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Crianças e Adolescentes Vitimizados

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Professora Carolina
Crianças e Adolescentes Vitimizados
Crianças e Adolescentes Vitimizados
As crianças e adolescentes maltratados apresentam sinais e sintomas característicos representativos em termos de amostra. São casos que muitas vezes dependem de observação atenta e aprofundada pelo processo de avaliação psicológica, pois a violência tende a ser encoberta, principalmente quando a criança ou o adolescente são vitimas dos próprios pais ou parentes mais próximos.
Azevedo e Guerra, relatam sobre o complô do silêncio que envolve o contexto da violência, no qual os familiares, o agressor e a própria vitima passam a compactuar para a perpetuação das respostas agressivas.
Este silêncio cria um segredo em vitima e agressor, que deve ser desvendado no momento certo e com as devidas precauções. Fase denominada REVELAÇÃO.
É preciso nesse momento uma investigação minuciosa principalmente do que não é dito ( não verbal);
Outro importante dado é que a maioria dos agressores já foram vitima e que a maioria deles fazem uso de álcool e de drogas;
Definição de Violência Doméstica contra a criança e adolescente
São maltratadas as crianças vitimas por parte de seus pais ou responsáveis, seja de brutalidades voluntárias seja de uma ausência voluntaria de cuidados, acarretando lesões físicas ou problemas em geral. (Straus, 1985)
Entende-se por sevícias toda agressão física ou mental, abuso sexual, negligência ou maus-tratos perpetrados por seus pais ou responsáveis (Cortecuisse,1984)
A violência doméstica é um fato constatado em crianças e adolescentes com uma freqüência significativa e se reporta à agressão física, à agressão verbal, ao abuso sexual, à negligência e maus tratos causados por pais ou responsáveis, bem como por pessoas da convivência da vitima.
A Entrevista
Durante as entrevistas, as crianças e adolescentes vitimizados precisam ser esclarecidos e orientados da melhor forma possível quanto as suas reações, seus sentimentos,muitas vezes ambíguos.
Nas entrevistas é possível verificar que as crianças e adolescentes vitimizados, ao contarem para o profissional as circunstâncias que envolveram o contexto de maus tratos e/ou abuso sexual estão dizendo a verdade quando as evidências apontam para relatos coerentes.
Os desenhos, os testes projetivos e o material lúdico podem facilitar a aproximação da criança com o profissional, favorecendo o clima para a revelação e verificação da veracidade dos fatos.
O técnico que está realizando o trabalho não deve levar em conta suas emoções na hora de acompanhar e avaliar a criança para que o dado não fique comprometido. 
As entrevistas devem ser bem elaboradas e sempre que possível feitas em um ambiente interdisciplinar.
A vítima e a sombra
No trabalho do psicólogo jurídico é importante ressaltarmos que o atendimento é para avaliação da criança vitima de mau trato e não para realização de psicoterapia essa deve ser realizada através de encaminhamento.
O agressor,muitas vezes tem que ser atendido também pelo psicólogo jurídico.
Esse muitas vezes não reconhece a sua ação e tenta torná-la como comum e socialmente compreensível.
A sombra refere-se aos desejos reprimidos, às fantasias infantis

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