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Graduação em Engenharia Civil ELETROTÉCNICA (ENE078) PROF. RICARDO MOTA HENRIQUES E-mail: ricardo.henriques@ufjf.edu.br Aula Número: 03 UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA Curso de “Eletrotécnica” – Aula Número: 03 – PROF. RICARDO MOTA HENRIQUES Revisão Aula Anterior... • Revisão da aula 2: Fundamentos dos Sistemas de Energia Os Sistemas Elétricos de Potência (SEP) são os responsáveis pela produção, transmissão e distribuição de energia elétrica. Estes sistemas normalmente são divididos em Geração Transmissão Distribuição Cargas Na atualidade todos os SEP são CA, isto é, corrente alternada, em frequencia 50 ou 60 Hz 2 Curso de “Eletrotécnica” – Aula Número: 03 – PROF. RICARDO MOTA HENRIQUES Revisão Aula Anterior... • Revisão da aula 2: Fundamentos dos Sistemas de Energia A tipos mais comuns na geração são as usinas termoelétricas (UTE) e as usinas hidroelétricas (UHE) A transmissão é feita sempre em valores elevados de tensão (a partir de 34,5 kV), por razões econômicas, minimizando as perdas elétricas Os geradores não podem operar nos níveis de tensão da transmissão em função de limitações físicas e de isolamento Na ligação entre a geração, transmissão e distribuição há a presença dos transformadores, equipamento que permite elevar ou abaixar o nível de tensão, mantendo-se o valor da potência transmitida (P = V x I) A facilidade de alterar os níveis de tensão através de transformadores é possivelmente o maior atrativo dos sistemas em corrente alternada, e isso justifica a sua ampla utilização 3 Curso de “Eletrotécnica” – Aula Número: 03 – PROF. RICARDO MOTA HENRIQUES Revisão Aula Anterior... • Revisão da aula 2: Fundamentos dos Sistemas de Energia TRANSFORMADORES: transformar a potência gerada (P) dos níveis de tensão (V) de geração para os níveis de tensão de transmissão, com a consequente redução dos níveis de corrente (I) e, portanto, das perdas de transmissão (perdas ôhmicas) – transformadores elevadores Por razões práticas, a potência entregue aos centros de carga (distribuição) não pode ser consumida nos níveis de tensão da transmissão. São utilizados os transformadores abaixadores DISTRIBUIÇÃO: São as redes com nível de tensão abaixo da transmissão (< 34 kV) e que podem ser subdividas basicamente em duas redes: primária e secundária. Na distribuição é que está conectado a parcela da carga referente aos consumidores residenciais e comerciais. Este curso: inserido no contexto dos projetos elétricos, presentes na carga 4 Curso de “Eletrotécnica” – Aula Número: 03 – PROF. RICARDO MOTA HENRIQUES Revisão Básica de Eletrostática • Definição de Eletrostática É o ramo da eletricidade que estuda as propriedades e o comportamento de cargas elétricas em repouso, ou que estuda os fenômenos do equilíbrio da eletricidade nos corpos que de alguma forma se tornam carregados de carga elétrica, ou eletrizados. • A partir do estudo dos fenômenos elétricos nos corpos com carga elétrica em repouso, podemos obter uma série de conceitos fundamentais para a compreensão dos circuitos elétricos. 5 Curso de “Eletrotécnica” – Aula Número: 03 – PROF. RICARDO MOTA HENRIQUES Revisão Básica de Eletrostática • Estrutura da Matéria Matéria: designação do que constitui todos os corpos e ocupa lugar no espaço. Substância: cada tipo particular de matéria. Classificados em dois grupos: Elementos: carbono, silício, cobre, etc. (todos os átomos são iguais) Compostos: mais de um elemento presente (água) Molécula: menor porção da matéria que ainda conserva as características originais da substância. Átomos: partículas resultantes da divisão posterior da molécula. Partículas principais dos átomos: prótons, nêutrons e elétrons. 6 Curso de “Eletrotécnica” – Aula Número: 03 – PROF. RICARDO MOTA HENRIQUES Revisão Básica de Eletrostática • Estrutura do átomo Núcleo (Prótons e Nêutrons) Elétrons Número igual de prótons, nêutrons e elétrons 7 Curso de “Eletrotécnica” – Aula Número: 03 – PROF. RICARDO MOTA HENRIQUES Revisão Básica de Eletrostática • Em seu estado natural, os átomos são eletricamente neutros • Elétrons: dispostos em camadas, com diferentes níveis de energia (Bohr) Elétrons da última camada são chamados de elétrons de valência 8 Curso de “Eletrotécnica” – Aula Número: 03 – PROF. RICARDO MOTA HENRIQUES Revisão Básica de Eletrostática • Quando se aplica energia externa como calor, luz ou energia elétrica, elétrons adquirem energia e podem se deslocar para um nível mais alto de energia. Ao se deslocar, a força de atração do núcleo se reduz. Se for aplicada energia suficiente, os elétrons de valência ou da camada mais externa abandonarão o átomo e serão elétrons livres. São estes que produzirão corrente elétrica • Cada camada sucessiva pode conter um certo número de elétrons (cota), sendo cada uma delas mais afastada do núcleo. Na camada mais externa o número máximo é 8 9 Curso de “Eletrotécnica” – Aula Número: 03 – PROF. RICARDO MOTA HENRIQUES Revisão Básica de Eletrostática • Quando a camada mais externa tem um déficit na sua cota de elétrons, o átomo pode ganhar ou perder elétrons. • Se o átomo perde um ou mais elétrons, o número de prótons supera o de elétrons e o átomo passa a ter uma carga positiva Íon positivo • Se o átomo ganha um ou mais elétrons, o número de elétrons supera o de prótons e o átomo passa a ter uma carga negativa Íon positivo • IONIZAÇÃO 10 Curso de “Eletrotécnica” – Aula Número: 03 – PROF. RICARDO MOTA HENRIQUES Revisão Básica de Eletrostática • CARGA ELÉTRICA Propriedade física associada ao fenômeno de atração e repulsão entre as partículas do átomo. Entre próton e próton ocorre repulsão; Entre elétron e elétron ocorre repulsão; Próton e elétron se atraem. Convenção: Carga do próton: positiva. Carga do elétron: negativa. Carga do nêutron: não tem. • Certos átomos são capazes de ceder ou receber elétrons. Portanto é possível produzir uma transferência de elétrons de um corpo para outro. Um corpo com déficit de elétrons tem carga positiva (+) e um corpo com excesso de elétrons tem carga negativa (-) Corpo com carga positiva Corpo com carga negativa 11 Curso de “Eletrotécnica” – Aula Número: 03 – PROF. RICARDO MOTA HENRIQUES Revisão Básica de Eletrostática • Eletricidade estática: fenômenos produzidos por cargas que não estão em movimento. • ELETRIZAÇÃO É o ato de fazer com que um corpo adquira carga elétrica. Corpos neutros têm o mesmo número de prótons e elétrons e não têm carga elétrica. Eletrização por atrito: quando dois corpos neutros são atritados entre si, há movimento de elétrons. O material que ocupar a posição superior da série triboelétrica é o que perderá elétrons, eletrizando-se positivamente: 12 Curso de “Eletrotécnica” – Aula Número: 03 – PROF. RICARDO MOTA HENRIQUES Revisão Básica de Eletrostática Exemplo: atritando-se vidro com algodão, o vidro perde elétrons, que são recebidos pelo algodão. Então, o vidro fica com carga positiva e o algodão, com carga negativa. Pele de coelho Vidro Mica Lã Pele de gato Seda Algodão Madeira Âmbar Ebonite Cobre Enxofre Celulóide Positiva Tendência de eletrização Negativa • Eletrizaçãopor atrito 13 Curso de “Eletrotécnica” – Aula Número: 03 – PROF. RICARDO MOTA HENRIQUES Revisão Básica de Eletrostática • Eletrização por contato: quando dois corpos com cargas elétricas diferentes são colocados em contato, eles trocam cargas elétricas: 14 Curso de “Eletrotécnica” – Aula Número: 03 – PROF. RICARDO MOTA HENRIQUES Revisão Básica de Eletrostática • Eletrização por indução: um corpo que contém carga elétrica, ao ser aproximado de um corpo neutro, sem tocar, separa as cargas deste último. • A barra A, com carga positiva, ao ser aproximada da barra B, neutra, atrai as cargas negativas de B. Uma parte de B fica carregada negativamente e a outra parte, mais afastada de A, com carga positiva. 15 Curso de “Eletrotécnica” – Aula Número: 03 – PROF. RICARDO MOTA HENRIQUES Revisão Básica de Eletrostática • Descarga de cargas elétricas: quando dois corpos com cargas elétricas elevadas forem aproximados, elétrons “pulam” do corpo com carga negativa para o carregado positivamente, antes mesmo dos dois entrarem em contato, observando-se uma centelha ou arco: 16 Curso de “Eletrotécnica” – Aula Número: 03 – PROF. RICARDO MOTA HENRIQUES Revisão Básica de Eletrostática • ATRAÇÃO E REPULSÃO ENTRE CORPOS CARREGADOS • Corpos carregados se comportam como as partículas do átomo: Corpos com cargas de mesmo sinal se repelem; Corpos com cargas de sinais contrários se atraem. • Força elétrica: A força elétrica que uma carga puntiforme exerce sobre outra foi objeto da investigação de Charles Coulomb (1736-1806), que usou uma balança de torção para definir a seguinte lei: • A unidade pela qual a carga elétrica é medida é o Coulomb (C) • A carga do elétron é igual a e = -1,6 x 10-19 C 17 Curso de “Eletrotécnica” – Aula Número: 03 – PROF. RICARDO MOTA HENRIQUES • Lei de Coulomb a força elétrica aplicada por um corpo carregado em outro, depende diretamente do produto das intensidades das duas cargas e inversamente do quadrado de suas distâncias, ou ainda, Onde k é chamada de constante de Coulomb. Esta equação é aplicada para objetos carregados cujo tamanho é muito menor que a distância entre estes, ou seja, somente para cargas pontuais. A constante k é dada por • onde ε0 é chamada de constante elétrica ou constante de permissividade no vácuo, sendo seu valor, no SI (Sistema Internacional), igual a Revisão Básica de Eletrostática 18 Curso de “Eletrotécnica” – Aula Número: 03 – PROF. RICARDO MOTA HENRIQUES Revisão Básica de Eletrostática • Lei de Coulomb Para podermos representar o vetor força da lei de Coulomb, precisamos saber se a força que atua sobre as cargas é de repulsão ou atração. Pois, como é sabido, cargas de mesmos sinais se repelem e cargas de sinais contrários se atraem. A forma vetorial da lei de Coulomb é 19 Curso de “Eletrotécnica” – Aula Número: 03 – PROF. RICARDO MOTA HENRIQUES Revisão Básica de Eletrostática • Força Elétrica Análoga a Força Gravitacional A Força Gravitacional age a distância: as duas massas não precisam estar em contato direto para que cada um “sinta” a força de atração do outro. Esse fenômeno de ação direta à distância possibilitou a criação do conceito de campos. Um objeto de massa m1 induz um campo gravitacional Ψ1 que não provem fisicamente do objeto, mas sua influência existe em todos os pontos do espaço, de forma que se um outro objeto m2 existisse a uma distância R12 do objeto m1, então o segundo objeto de massa sentiria uma força agindo nele com uma intensidade F12 20 Curso de “Eletrotécnica” – Aula Número: 03 – PROF. RICARDO MOTA HENRIQUES Revisão Básica de Eletrostática • Força Elétrica A força elétrica é similar à força gravitacional. A diferença está na fonte: ao invés da massa, a fonte é a carga. No caso da força elétrica, em função do sinal da carga, temos atração ou repulsão • Campo Elétrico Os corpos de carga possuem campos de força responsável pelo efeito de atração e repulsão entre eles. Esse campo é conhecido como campo elétrico. O campo elétrico pode ser definido como: 21 Curso de “Eletrotécnica” – Aula Número: 03 – PROF. RICARDO MOTA HENRIQUES Revisão Básica de Eletrostática • Campo Elétrico • Campo de força responsável pelos efeitos de atração e repulsão entre os corpos carregados. • Representado por linhas imaginárias em torno do corpo carregado, conhecidas como linhas de força eletrostáticas. Onde: F = Força elétrica E = Campo elétrico (N/C ou V/m) q = carga submetida a força F 22 Curso de “Eletrotécnica” – Aula Número: 03 – PROF. RICARDO MOTA HENRIQUES Revisão Básica de Eletrostática • Propriedades das linhas de força do campo elétrico: “saem” da carga positiva: “entram” na carga negativa Estas linhas são a representação geométrica convencionada para indicar a presença de campos elétricos, sendo representadas por linhas que tangenciam os vetores campo elétrico resultante em cada ponto, logo, jamais se cruzam. Por convenção, as linhas de força têm a mesma orientação do vetor campo elétrico, de modo que para campos gerados por cargas positivas as linhas de força são divergentes (sentido de afastamento) e campos gerados por cargas elétricas negativas são representados por linhas de força convergentes (sentido de aproximação). 23 Curso de “Eletrotécnica” – Aula Número: 03 – PROF. RICARDO MOTA HENRIQUES Revisão Básica de Eletrostática • não se cruzam, mas se deformam, quando aproximadas de outras linhas de força: • são invisíveis e só podem ser percebidas pelos efeitos que produzem. 24 Curso de “Eletrotécnica” – Aula Número: 03 – PROF. RICARDO MOTA HENRIQUES Revisão Básica de Eletrostática • Campo elétrico uniforme: Dizemos que um campo elétrico é uniforme em uma região quando suas linhas de força são paralelas e igualmente espaçadas umas das outras, o que implica que seu vetor campo elétrico nesta região têm, em todos os pontos, mesma intensidade, direção e sentido. Uma forma comum de se obter um campo elétrico uniforme é utilizando duas placas condutoras planas e iguais. Se as placas forem postas paralelamente, tendo cargas de mesma intensidade, mas de sinal oposto, o campo elétrico gerado entre elas será uniforme. 25 Curso de “Eletrotécnica” – Aula Número: 03 – PROF. RICARDO MOTA HENRIQUES Revisão Básica de Eletrostática • Potencial Elétrico Vamos considerar uma carga positiva q em um campo elétrico uniforme E O Campo E exerce uma força Fe na carga no sentido negativo do eixo y Se tentarmos mover esta carga q no sentido positivo de y, será necessário uma força externa Fext para se contrapor a Fe. Para mover q sem aceleração, a força resultante será nula. Logo: Qual é o trabalho realizado para deslocar a carga q em uma distância vetorial dl com a força Fext? 26 Curso de “Eletrotécnica” – Aula Número: 03 – PROF. RICARDO MOTA HENRIQUES Revisão Básica de Eletrostática • Potencial Elétrico – Definição A energia potencial elétrica diferencial dW por unidade de carga é denominada potencial elétrico diferencial (ou tensão diferencial) dV Em um campo elétrico uniforme, temos que: W12 = q x V12 A unidade de V é o volt, sendo que 1 V corresponde a 1 J/C A diferença entre dois pontos quaisquer em um campo elétrico é dada por: Em um campo uniforme, para uma distância d entre 1 e 2: V21 = E x d = V2 – V1 Se considerarmos V1=0 quando P1 está no infinito (terra-tensão de referência) Este potencial é então definido como ddp (diferença de potencial) ou simplesmente tensão 27 Curso de “Eletrotécnica” – Aula Número: 03 – PROF. RICARDO MOTA HENRIQUES Revisão Básica de Eletrostática • TENSÃO ou DDP (volt) Um volt é quando se gasta 1 joule (j) para deslocar uma carga de 1 coulomb (C), de uma posição x para uma posição y. Se a energia gasta para deslocar uma carga 1 C aumentar para 12 J por causa de uma força externa adicional, então a diferença de potencial será de 12V. Relações básicas 28 Curso de “Eletrotécnica” – Aula Número: 03 – PROF. RICARDO MOTA HENRIQUES Revisão Básica de Eletrostática • Energia potencial (Ep) devido a uma carga Q Imagine um campo elétrico gerado por uma carga Q, ao ser colocada um carga de prova q em seu espaço de atuação podemos perceber que, conforme a combinação de sinais entre as duas cargas, esta carga q, será atraída ou repelida, adquirindo movimento, e consequentemente Energia Cinética. Lembrando da energia cinética estudada em mecânica, sabemos que para que um corpo adquira energia cinética é necessário que haja uma energia potencial armazenada de alguma forma. Quando esta energia está ligada à atuação de um campo elétrico, é chamada Energia Potencial Elétrica ou Eletrostática, simbolizada por 29 São diferentes... Deduzido de... Curso de “Eletrotécnica” – Aula Número: 03 – PROF. RICARDO MOTA HENRIQUES Revisão Básica de Eletrostática • Potencial Elétrico – Superfície Equipotencial Para o caso de uma carga pontual geradora do campo elétrico, a superfície equipotencial corresponde a um circulo concêntrico com a carga Nesta equipotencial, a distância a carga que gera o campo permanece a mesma. Portanto a intensidade a intensidade da energia potencial é mesma: 30 Curso de “Eletrotécnica” – Aula Número: 03 – PROF. RICARDO MOTA HENRIQUES Revisão Básica de Eletrostática • Campo Elétrico – Sentido do campo E e da força F Quando a carga de prova tem sinal negativo (q<0), os vetores força e campo elétrico têm mesma direção, mas sentidos opostos, e quando a carga de prova tem sinal positivo (q>0), ambos os vetores têm mesma direção e sentido. Já quando a carga geradora do campo tem sinal positivo (Q>0), o vetor campo elétrico tem sentido de afastamento das cargas e quando tem sinal negativo (Q<0), tem sentido de aproximação, sendo que isto não varia com a mudança do sinal das cargas de provas. 31 Curso de “Eletrotécnica” – Aula Número: 03 – PROF. RICARDO MOTA HENRIQUES Revisão Básica de Eletrostática • Exemplo 1: Em um átomo de hidrogênio a separação média entre o próton e o elétron é cerca de 5,3x10-11m. Calcular o módulo da força eletrostática de atração do próton sobre o elétron (e = -1,6 x 10-19 C). • Exemplo 2: Três cargas puntiformes estão sobre o eixo dos x. A carga q1 = 25nC está na origem, q2 = -10nC está em x = 2m e q0 = 20nC está em x = 3,5m. Calcular a força resultante em q0 provocada por q1 e q2 . n = 10-9 Resposta: F = ... N Resposta: Fres = ... N î Onde: î = vetor unitário em x 32 Curso de “Eletrotécnica” – Aula Número: 03 – PROF. RICARDO MOTA HENRIQUES Revisão Básica de Eletrostática • Exemplo 3: Quando uma carga de 5nC é colocada num certo ponto do espaço, sofre uma força de 2x10-4N na direção de x. Qual o campo elétrico E neste ponto? Resposta: E = ... N/C î Onde: î = vetor unitário em x 33 Curso de “Eletrotécnica” – Aula Número: 03 – PROF. RICARDO MOTA HENRIQUES Revisão Básica de Eletrostática • Exemplo 4: Dado um campo elétrico uniforme, calcule: Respostas: a) E = ... V/m ou J/C b) Vc = ... V c) WAC = ... J 34 A B C E 100V 80V E=? Vc=? Trabalho WAC para deslocar uma carga q=1μC do ponto A para o ponto C 0,1m 0,2m Curso de “Eletrotécnica” – Aula Número: 03 – PROF. RICARDO MOTA HENRIQUES Revisão Básica de Eletrostática • Introdução ao conceito de Corrente O movimento ou o fluxo de elétrons é chamado de corrente. Para se produzir a corrente, os elétrons devem se deslocar pelo efeito de uma diferença de potencial. A corrente é representada pela letra I. A unidade fundamental com que se mede a corrente é o Ampère (A). Um ampère de corrente é definido como o deslocamento de um coulomb através de um ponto qualquer de um condutor durante um intervalo de tempo de um segundo (s). Exemplo: se uma corrente de 2 A passar por um medidor por 1 minuto, quantos coulombs passam pelo medidor? 1 A = 1 C/s 2 A = 2 C/s Em 60 seg (1 min): 60 s x 2 C/s = 120 C 35 Curso de “Eletrotécnica” – Aula Número: 03 – PROF. RICARDO MOTA HENRIQUES Revisão Básica de Eletrostática • Corrente – Definição • A carga difere da corrente, pois Q representa o acumulo de carga e I mede a intensidade das cargas em movimento. 36 Curso de “Eletrotécnica” – Aula Número: 03 – PROF. RICARDO MOTA HENRIQUES Revisão Básica de Eletrostática • Alguma dúvida? E-mail: ricardo.henriques@ufjf.edu.br Sala: 4272, ao lado do R.U. Horário preferencial: 2ª e 4ª Feira pela manhã 37
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