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* AULA – Noções gerais sobre o Direito Administrativo * * 1 – O Estado 1. 1 - Funções clássicas: * * 1 – O Estado 1. 1 - Funções clássicas: 1 As funções do Estado são típicas, porém, não exclusivas aos Poderes. Assim, todos os Poderes, além do Executivo, podem produzir atos administrativos. *** ADOTA-SE, PORTANTO, O CRITÉRIO DE PRECIPUIDADE (NÃO EXCLUSIVIDADE), NO EXERCÍCIO DAS FUNÇOES **** * * 1 – O Estado 1.2 – Elementos Clássicos POVO: + TERRITÓRIO: + GOVERNO SOBERANO: * * 1 – O Estado * OBS: O Brasil adota a forma FEDERATIVA de ESTADO. (há uma repartição política interna de poder entre diferentes centros políticos). * * 1 – O Estado * OBS: Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição * * 1 – O Estado 1.3 – Conceito de Estado pessoa jurídica de direito público, formada pela união indissociável dos elementos povo, território e governo soberano, com as missões principais de legislar; julgar e administrar. * * 2 – O Direito 2.1 – A Divisão do Direito em “Ramos” * * 2 – O Direito 2.2 - Origens e Fontes e Conceito Origem: Fontes: Lei É fonte primária A Lei, enquanto fonte do Direito Administrativo, deve ser tomada em seu sentido amplo A Lei é fonte escrita. * * 2 – O Direito 2.2 - Origens e Fontes e Conceito Fontes: II) Jurisprudência reiteradas decisões a respeito de um assunto, num só sentido. É fonte NÃO ESCRITA (impõe-se pela força moral que possui) Em regra, não vincula a atuação dos magistrados e da Administração Pública. * * 2 – O Direito 2.2 - Origens e Fontes e Conceito Fontes: III) Doutrina a) Estudos/opiniões a respeito de uma matéria ou ramo jurídico b) é fonte escrita e mediata do Direito Administrativo (não cria direitos imediatos) * * 2 – O Direito 2.2 - Origens e Fontes e Conceito Fontes: IV) Costumes São práticas adotadas administrativamente. No Brasil, perdem força como fonte, em razão do princípio da legalidade. É fonte não escrita * * 2 – O Direito 2.2 - Origens e Fontes e Conceito * OBS: O Direito Administrativo não conta com um código que reúna as principais normas a respeito da matéria. * * 2 – O Direito 2.2 - Origens e Fontes e Conceito * Conceito de Direito Administrativo: É O RAMO DO DIREITO PÚBLICO QUE DISCIPLINA A FUNÇÃO ADMINISTRATIVA E OS ÓRGÃOS/ENTIDADES QUE A EXERCEM. Critério atualmente predominante para classificação do Direito Administrativo: da Administração Pública * * 3 – Conceitos Básicos 3.1 – Administração Pública - Sentidos * * 3 – Conceitos Básicos SENTIDO OBJETIVO – TAREFAS: FOMENTO: Serviço Público: Polícia Administrativa: Intervenção Administrativa * * 4 – O regime jurídico da Administração Pública REGIME JURÍDICO: conjunto de normas a respeito de um assunto. REGIME JUR. DA Admin. Púb. é reservada tão-somente para abranger o conjunto de traços, de conotações, que tipificam o direito administrativo colocando a Administração Pública numa posição privilegiada, vertical, na relação jurídico-administrativa” * * 4 – O regime jurídico da Administração Pública OBS. DETERMINAÇÃO DO REGIME JURÍDICO APLICÁVEL À ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM UMA SITUAÇÃO: Definido pela Constituição ou pela Lei. EX: 175, CF: Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos. * * 5 – Princípios da Adm. Pública são verdadeiros vetores orientadores das atividades de Administração Pública, tomada em sentido amplo (aplicam-se a todos os poderes, independente da atividade exercida. Vide caput do art. 37 da Constituição Federal) Não há hierarquia CONCEITUAL entre princípios: * * 5 – Princípios da Adm. Pública pode-se falar em princípios constitucionais expressos da Administração Pública (aqueles contidos no art. 37 da Constituição Federal) e outros princípios de Administração Pública, implícitos ou reconhecidos doutrinariamente. * * 5 – Princípios da Adm. Pública PRINCÍPIOS EXPLÍCITOS DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: I) LEGALIDADE A Adm. Pub. tem sua ação pautada pela lei. Representa garantia dos administrados (Reserva Legal: Inc. II, Art. 5º/Cf). A Lei determina a vontade da Adm. Púb. :“A Administração só pode fazer o que a lei lhe Permite/Determina” – Hely Lopes Meirelles. * * 5 – Princípios da Adm. Pública II) IMPESSOALIDADE A Adm. Pub. deve agir de forma objetiva: buscar o interesse público (finalidade); Veda-se a valoração de condições subjetivas desarrazoadas como fator de decisão administrativa; Desdobramentos do princípio: licitação, concursos públicos, vedação ao atrelamento de obras às pessoas dos governantes, atuação do agente é imputada ao órgão, etc. * * 5 – Princípios da Adm. Pública III) MORALIDADE Princípio não aceito por todos os doutrinadores, em especial, pela dificuldade em se fazer distinção de moralidade X legalidade. Ademais, é difícil fazer distinção entre a moral administrativa e a comum: * * 5 – Princípios da Adm. Pública IV) PUBLICIDADE Regra geral, os atos produzidos pela Adm. Pub. devem ser publicizados (tornados públicos), de forma a lhes garantir EFICÁCIA (não é validade!); a publicidade não é elemento (requisito) formador do ato, mas pressuposto de sua eficácia. * * 5 – Princípios da Adm. Pública V) EFICIÊNCIA O agente e a Administração devem executar suas atribuições com presteza, rendimento e perfeição funcional. O Administrador deve procurar a solução que melhor atenda ao interesse público A eficiência implica a busca constante pelo aumento quantitativo e qualitativo das atividades administrativas (dever de boa administração – administração gerencial). * * 5 – Princípios da Adm. Pública * OBS: além dos princípios explícitos, existem outros princípios de reconhecimento doutrinário. Exemplo: Supremacia do Interesse Público; Indisponibilidade do Interesse Público; Motivação; Razoabilidade e proporcionalidade; Autotutela, etc. *
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