REFUGIADOS AFRICA

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POLO: FACULDADE ANHANGUERA- UNIDERP
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
ACADEMICA: 
DESAFIO PROFISSIONAL – 5º SEMESTRE
Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social do Centro de Educação a Distância-CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito parcial para obtenção de nota nas disciplinas de: Planejamento e Gestão em Serviço Social, Política da Seguridade Social (Previdência, Saúde e Assistência), Gestão do Sistema Único de Assistência Social – SUAS, Instrumentos e Técnicas de Atuação Profissional, Desenvolvimento Econômico. 
Orientador: Luciana F. Nakamura Zacarin
SANTO ANDRÉ/SP
JUNHO / 2016
SUMÁRIO
1 – INTRODUÇÃO ...........................................................................3
2 - ESTUDO SOCIAL (Passo 1) .......................................................4
3 - Situação Econômica (Passo 2) ..................................................5
4 - Condições de Moradia (Passo 3) ................................................6
5 - Realização de Reunião (Passo 4) ...............................................7
6 – RELATÓRIO E PARECER (PASSO 5) ...........................................8
7 – CONSIDERAÇÕES FINAIS ..........................................................9
REFERÊNCIAS ...............................................................................10
1 - INTRODUÇÃO
FAMÍLIA BATISTA REFUGIADOS DA ÁFRICA
	Entrevista realizada pela Assistente Social Priscila que atua na Unidade de Saúde da Vila Gilda em Santo André/SP, há mais de quatro meses, onde tem sob supervisão um total de 700 famílias.
	No primeiro contato com as famílias constatou que despõem de poucos recursos de equipamentos sociais, e que o principal problema entre as famílias são de ordem social e econômica, com questões relacionadas à convivência familiar, a inserção no mercado de trabalho e na escola, principalmente famílias refugiadas de outros países. Onde tem dificuldades a se sentirem pertencentes ao local ondem vivem, desencadeando problemas de saúde na região.
	
2 - ESTUDO SOCIAL (Passo 1)
Composição Familiar:
	Número de pessoas: 3
	Adultos: 2
	Crianças: 1
	Idade:
	18 a 24 ( ) 25 a 36 (1)
37 a 49 ( ) 50 a …( )
	0 a 5 ( 1 ) 6 a 11 ( )
12 a 14 ( ) 15 a 17 ( )
	Documento: certidão de nascimento ( 1 ) RG ( 0 ) CPF ( 0 ) carteira de trabalho (0)
Cartão do SUS ( 0) passaporte ( 0 ) título de eleitor (0 ) NIS ( 0)
	Quantos estão matriculados no CEINF 0 No ensino fundamental 0	
Ensino médio 1 Educação superior 1 Analfabeto 1	
	
	Composta por três pessoas, dois adultos e uma criança. O Pedro Batista de 36 anos, e a esposa a Maria Imaculada Batista de 32 e o seu filho João Batista de 5 anos. Todos com documentação pendente perante o Governo Federal do Brasil, pois eles não conseguiram a inclusão. Pedindo um breve levantamento familiar de uma família de refugiados que vieram Congo, África fugindo da guerra em 2013. 	Deixando mais três filhos mais velhos na África sem saber notícias deles. No inicio viviam nas ruas vendendo acessórios para celular e pedindo esmolas, até que foram acolhidos pelo CRAS coma ajuda da assistente Priscila que atua na Unidade Básica de Saúde da Vila Gilda em Santo André.
3 - Situação Econômica ( Passo 2)
	Hoje marido e mulher trabalham catando lixo reciclável, para vender as empresas de reciclagem ganhando em média R$20,00 o dia trabalhado por material reciclado. Onde a formação escolar do Sr. Pedro Batista era de professor de matemática. E a sua esposa com o ensino médio, e sempre atuou como do lar, ajudando nos trabalhos domésticos. Agora atualmente além de trabalhar em casa nos afazeres domésticos ajuda o marido a cata matérias recicláveis. O seu filho Pedro fica com os amigos que residem no mesmo imóvel invadido.
4 - Condições de Moradia (Passo 3 )
	Moram hoje em uma quitinete de 04 cômodos onde dividem com mais duas famílias de refugiados também africanos. O imóvel é bastante precário instalações elétricas improvisadas, onde foi invadido pelos outros refugiados, usando água e ligações clandestinas e esgoto precários morando no local por um ano.
5 - Realização de Reunião (Passo 4)
	O relatório feito com a ajuda da assistente social Priscila, com a participação dos técnicos do CRAS e PAIF, RASP E CONARE, todos foram convidados para analisar situação da família tratando de concessão de refugiados conforme a Lei nº 9.474/1997, que define mecanismo para implantação da convenção de 1951, relativa ao Estatuto dos Refugiados.
	 A assistente social Priscila que atua na periferia de Santo André em São Paulo, onde mensalmente realiza reuniões intersetorias para discutir os casos mais graves.
	Com a equipe da Unidade de saúde básica da cidade, mais com a ajuda do CRAS e a PAIF, ao resolver uma situação de uma família que esta passando por um momento grave. 
	Os programas e projetos de preparação para o trabalho e inclusão produtiva constituem uma das maiores demandas do público usuário do PAIF, nesse sentido, é fundamental que o órgão gestor, municipal ou do DF, de assistência social busque o estabelecimento de articulações com programas e projetos de preparação para o trabalho e inclusão produtiva, e que o CRAS identifique potenciais usuários e os encaminhe para estas iniciativas.
	
Setor de Serviço Social
RELATÓRIO SOCIAL
Santo André, 23 de Maio de 2016.
Referente: Inclusão na Sociedade
Identificação: Refugiados da África
Nome: Família Batista
Endereço: Rua da constituição s/n – Santo André/SP
DESCRIÇÃO
	A coordenadora Priscila observou que os principais problemas enfrentados pelos usuários teriam a ver com as questões sócio-econômicas, que seria à fome, a autoestima e desemprego. Karoline percebeu a dificuldade da equipe técnica em relação ao elaborar um relatório e a concessão de benefícios, dentre outros que surgem, pois as grandes maiorias das famílias procuram a equipe técnica para pedir ajuda.	Com isso a coordenadora Priscila organizou um grupo, e propôs com equipe e os usuários fazer um plano de estudo com instrumento de intervenção pedagógica entre eles que foi ensinado na época de faculdade, para romper estereótipo de ajuda presente na profissão com auxilio de estagiários.
	Que ficou acertado que seria feito o estudo uma vez por semana, com um tempo estipulado e no final apresentar um relatório conclusivo. Não há um período máximo de permanência das famílias no serviço. No entanto, é necessário avaliar os casos em que as equipes têm dificuldades para desligar as famílias, partindo do critério do cumprimento dos objetivos das ações propostas no CRAS ou em sua rede socioassistencial. O desligamento deve ser planejado e realizado de maneira progressiva, com acompanhamento familiar por período determinado para verificar a permanência dos efeitos positivos das ações, tendo como referência os resultados esperados.
	
Setor de Serviço Social
PARECER SOCIAL
	Em seguida, foi concluído no relatório que a família Batista com apoio das Instituições citadas acima, que foram analisadas informações inseridas pelas visitas domiciliar à família, que eles serão incluídos ao Cadastro Único ( Direito a documentações como registro e CPF), pelo Governo Federal do Brasil. 
	Para orientar as equipes técnicas dos CRAS e CREAS na operacionalização dos benefícios eventuais, apresentamos aos Estrangeiros poderão ser atendidos desde que apresentem o Registro Nacional de Estrangeiro (RNE), documento que no Brasil atesta a identidade de indivíduos não brasileiros com residência temporária ou permanente no território da federação (expedido pelo Ministério da Justiça, através das unidades da Polícia Federal) ou ainda o Cadastro de Pessoas Físicas – CPF e a acesso a benefícios, e a acompanhar e participar de atendimentos para solucionar problemas do cotidiano, podendo falar de seus relacionamentos e de seus projetos de vida, podendo contribuir o fortalecimento da autoestima e autoconfiançapara maior inclusão social e participação na vida comunitária em sociedade.
	Perante a este tema a equipe da coordenadora Priscila podemos ter uma concepção e que realidade institucional e prática profissional. Priscila observou que os principais problemas enfrentados pelos usuários teriam a ver com as questões sócio-econômicas, que seria à fome, a autoestima e desemprego. E para organizar nossa prática desvinculando-a da institucionalizada entendemos delimitar como referência à categoria  mediação em Serviço Social como instrumento teórico-metodológico da prática, apreendendo, decodificando e intervindo com e nas imbricações que permeiam a rede institucional e o contexto de sobrevivência dos usuários. As desigualdades econômicas e sociais entre países “ricos” e “pobres” se agudizam nesse momento de crise. Serviço Social tem na questão social a base de sua fundação, como especialização do desenvolvimento do seu trabalho e os Assistentes Sociais atua no campo das políticas sociais. Tendo como foco principal a defesa dos direitos humanos e a eliminação de todas as formas de desigualdades e injustiças sociais. 
Com relação a pagamento de concessionárias de água e luz, as empresas Semasa e Eletropaulo possuem programas sociais próprios destinados a famílias em situação de vulnerabilidade social. A concessão desse benefício deverá ser recendida de encaminhamento do usuário a essas concessionárias para negociação e parcelamento da dívida e inclusão da família na tarifa social. Poderá ser realizado até três vezes ao ano, no limite de até um salário mínimo por família.
7 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Através desta pesquisa buscamos contribuir com reflexões para a intervenção dos profissionais que trabalham com famílias, principalmente no âmbito do CRAS, e em relação ao trabalho em equipe com áreas de trabalhos diversas.
Tal contribuição é relevante na medida em que cresce o número de entidades e instituições públicas e privadas que estão trabalhando com equipe tanto multiprofissional quanto interdisciplinar e a preocupação em compreender as demandas das famílias usuárias de seus serviços.
Observamos durante as visitas a dificuldade de entendimento sobre as funções de cada profissional no contexto da equipe multiprofissional. Através desta pesquisa buscamos conhecer a intervenção profissional da equipe do CRAS.
Tendo como foco principal a defesa dos direitos humanos e a eliminação de todas as formas de desigualdades e injustiças sociais.
No entanto, não está definido como os operadores/agentes desta política devem agir diante de tais situações, Os instrumentais fornecidos pelo Estado tem sido o de cadastramento e acompanhamento do mesmo, no que diz respeito a informações sobre o perfil do usuário/família. Mas não define que estratégias nem com que instrumentos e técnicas esse agente deve interagir junto aos usuários. Os instrumentos básicos de utilização dos técnicos/agentes gestores e executores desses programas certamente devem passar pelo diagnóstico situacional das famílias, pelo conhecimento dos laços, redes e equipamentos sociais existentes no território, pelo monitoramento e avaliação dos programas para além da renda.
A identificação do público alvo dos programas é essencial com base na identificação do usuário no serviço, ou seja, o serviço indo a busca de melhoria das condições de vida do cidadão, o que requer a utilização adequada de ferramentas de monitoramento e avaliação.
REFERENCIAS (Conforme Norma da ABNT 6023)
NORMA TÉCNICA DOS SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA CADERNO DE INSTRUMENTAIS São Paulo, agosto de 2012;
www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/.../norma_tecnica_instrumentais.pdf;
mds.gov.br/.../servico-de-protecao-e-atendimento-integral-a-familia-2013-paif;
revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fass/article/download/9551/8057
de P Cardoso - ‎2012 - ‎Artigos relacionados;
www.cfess.org.br/arquivos/SEMINARIO_SS_no_SUAS(2009).pdf
IAMAMOTO, Marilda Vilela. Renovação e Conservadorismo no Serviço Social: ensaios críticos. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2004.
MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço Social: identidade e alienação. 16ªed. São Paulo: Cortez, 2011. 
http://www.uniesp.edu.br/revista/revista7/pdf/2_servico_em_debate.pdf