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Movimentos Sociais

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AVISO: 
 
A leitura destes slides não 
dispensa a do livro texto 
adotado: Eva Maria Lakatos – 
Sociologia Geral. 
O QUE SÃO MOVIMENTOS SOCIAIS 
• Ações sociais coletivas de 
caráter socio-político e cultural 
que viabilizam distintas formas 
da população se organizar e 
expressar suas demandas. 
• Na atualidade, os principais 
movimentos sociais atuam por 
meio de redes sociais, locais, 
regionais, nacionais e 
internacionais, e utilizam-se 
muito dos novos meios de 
comunicação e informação, 
como a internet. 
Representam forças sociais organizadas 
que aglutinam as pessoas não como força-
tarefa, de ordem numérica, mas como 
campo de atividades e de experimentação 
social, e essas atividades são fontes 
geradoras de criatividade e inovações 
sócio-culturais. 
A experiência se recria cotidianamente, 
na adversidade de situações que 
enfrentam. 
Tipos de Movimentos Sociais 
• Migratórios 
•Progressistas 
•Conservadores 
•Regressivos 
•Expressivos 
•Utópicos 
•Reformistas 
•Revolucionários 
Migratórios 
 
Acentuado 
descontentamento com a 
situação na sociedade de 
origem, o que determina a 
tomada de decisão de se 
transferir para outro local. 
 
 
Movimentos sociais progressistas 
• Atuam em redes, segundo uma 
agenda emancipatória, realizam 
diagnósticos sobre a realidade social 
e constroem propostas. 
• Articulam ações coletivas que agem 
como resistência à exclusão e lutam 
pela inclusão social. 
• Redes: de sociabilidade (laços 
familiares, amizade), locais, virtuais, 
temáticas específicas (gênero), sócio-
culturais (etnia, religião), geracionais 
(jovens e idosos), históricas (um líder, 
ator ou cantor famoso), governança 
(Orçamento Participativo), entidades 
afins (ONGs). 
movimentos sociais conservadores 
• Não querem as mudanças sociais 
emancipatórias, mas impor as 
mudanças segundo seus 
interesses particularistas, pela 
força, utilizando a violência como 
estratégia principal de suas 
ações. 
• São movimentos construídos a 
partir de práticas sectárias e 
destrutivas, muitos deles 
fundamentados em xenofobias 
nacionalistas, religiosas, raciais 
etc. 
 
 
Reacionários. 
Nascem, geralmente, do descontentamento 
com a direção e as tendências de 
determinada mudança. 
 
Ex: Tradição, família e propriedade. 
Expressivos 
Não se propõem a realizar modificações na 
realidade exterior que se apresenta 
conflitante, desagradável e confinante; ao 
contrário seus componentes modificam sua 
própria percepção e suas reações à 
realidade através de alguma espécie de 
atividade. 
 
MTST - Movimento dos Trabalhadores Sem Teto 
http://www.mtst.org/ 
 
MNCR - Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis 
http://mncr.org.br/ 
 
MNPR - Movimento Nacional da População de Rua 
http://www.falarua.org/#toplink 
 
Utópicos 
 
Movimentos separatistas ou de 
fuga, consistem na tentativa de 
criar um contexto social ideal 
para um grupo de seguidores, 
geralmente pouco numeroso. 
 
Ex: Movimentos hippies. 
Reformistas 
 
Tentam introduzir melhoramentos em alguns 
aspectos da sociedade, sem transformar sua 
estrutura social básica. 
 
Ex: feminismo; homossexuais. 
Revolucionários 
Procuram alterar a totalidade do sistema 
social existente, substituindo-o por outro 
completamente diferente. 
Alguns exemplos: Júlio César (100-44 a.C.); 
Vladimir Lênin (1870-1924); Mahatma Gandhi 
(1869-1948); Mao tsé-tung (1893-1976); George 
Washington (1732-1799); Fidel Castro (1926-); 
Che Guevara... 
 
FASES DOS MOVIMENTOS SOCIAIS 
Agitação 
 
Excitação 
Formalização 
Institucionalização 
PRECONDIÇÕES ESTRUTURAIS 
 
Descontentamento social 
Bloqueio estrutural 
Contato 
Eficácia 
Ideologia 
 
Fatores propensores 
individuais 
 
•Mobilidade 
•Marginalidade 
•Isolamento e alienação 
•Mudança de status social 
•Ausência de laços 
familiares 
•Desajustamento pessoal 
 
Situações sociais 
propiciadoras 
Correntes culturais 
 
Desorganização social ou anomia 
 
Descontentamento social : 
{privação relativa - consumismo 
{percepção da injustiça – ong’s 
{incoerência de status – posição ocupada # 
conduta 
 
CARACTERÍSTICAS DE 
APOIO À EFICÁCIA 
•Dedicação e apoio dos membros 
•Liderança carismática e administrativa 
•Liderança efetiva 
Início do novo milênio 
Retorno dos movimentos sociais à cena e à mídia 
• As lutas em defesa das culturas locais, contra os 
efeitos da globalização. 
• Reivindicação da ética na política (vigilância sobre a 
atuação estatal/governamental e orientação à 
população de seus direitos). 
• Áreas do cotidiano como sexo, crenças, valores etc. 
(aspectos da subjetividade das pessoas). Aqui 
também está presente a intolerância nos 
movimentos fanáticos-religiosos, nacionalistas, 
entre outros). 
• São movimentos que tem projetos, planejamento 
estratégico e pensam os interesses de grupos 
envolvidos, priorizam a cidadania e agem com 
autonomia. 
Movimentos Sociais no Brasil 
• Nos anos 1970/1980 contribuíram decisivamente para a 
conquista de direitos sociais (Movimentos populares de 
oposição ao regime militar, muitos com influência da teologia 
da libertação). 
• A partir de 1990 as organizações têm características são mais 
institucionalizadas (Fóruns Nacionais de Luta pela Moradia, 
Reforma Urbana, Participação Popular etc.). Ocorre casos de 
parceria entre a sociedade civil organizada e o poder público. 
Surge uma Central de Movimentos Populares. 
• Outros movimentos emergiram, a saber: a Ética na Política, 
Ação da Cidadania contra a Fome, desempregados, 
aposentados e pensionistas, contra as reformas estatais, 
categorias profissionais na informalidade, manifestações pela 
paz e contra a violência, grupo de mulheres, homossexuais, 
afro-brasileiro, jovens etc.). Outros destaques foram os 
movimentos dos indígenas, dos funcionários públicos e dos 
ecologistas. 
Movimentos Populares 
• Nos anos 1990 diminuíram as formas de protestos nas ruas 
e sua visibilidade na mídia. As ONGs tomaram esse 
espaço. 
• Passaram para um nível de organização mais operacional, 
propositivo e menos reivindicativo. Muitos de seus líderes 
assumiram cargos públicos. Mudaram os discursos para a 
participação e parcerias com o Estado. Neste sentido, 
contribuíram para a criação de Conselhos nas esferas 
municipais, estaduais e nacional. 
• Projeto político que contempla questões do modelo de 
desenvolvimento do país às questões do meio ambiente e 
do desenvolvimento humano. 
• No movimentos social urbano a luta pela moradia continuou 
a ter a centralidade como luta popular mais organizada 
(uma parte com lutas institucionalizadas e conquistas como 
o Estatuto da Cidade). 
Outros temas dos Movimentos Populares 
• “Moradores de Rua” 
• Movimento Popular de Saúde: fragmentado, participa dos 
Conselhos de Saúde e entra na luta da questão de preços dos 
remédios, convênios, serviços de saúde etc. 
• Transportes. 
• Movimento dos Sem-creche. 
• Movimento popular pela educação. 
• A questão ambiental nos setores populares de bairros. 
• Movimento de bairro a partir dos centros comunitários. 
• Movimentos dos idosos. 
• Violência Urbana. 
Movimentos Sociais Rurais 
• O MST é o mais famoso dentre os cerca de 20 
movimentos sociais populares rurais no Brasil na 
atualidade. 
• Os movimentos rurais tiveram, nos anos 1990, mais 
visibilidade e importância política que os urbanos. 
• Tem como eixo temático central a luta pelo acesso à 
terrae pelo fim do latifúndio, todavia, atuam também 
com eixos temáticos articulados com as cidades via 
participação dos desempregados, moradores de rua, 
mobilização contra o modelo econômico e as políticas 
neoliberais, articulação com outros movimentos etc. 
MOVIMENTOS SOCIAIS ANTIGLOBALIZAÇÃO 
• Na virada do milênio, apresenta-se como 
novidade e com características 
completamente diferente de outros 
movimentos. 
• Na maioria, são movimentos que negam a 
como a ordem capitalista vigente se 
reproduz e não a ordem em si. 
• Move-se pela busca de soluções alternativas 
aos problemas sociais e à preservação do 
meio ambiente. 
Atores, atuação e demanda dos 
movimentos antiglobalização 
 
• Articulação e atuação em redes com extensão 
global. 
• Fazem emergir discussão sobre o modo de 
vida capitalista ocidental moderno e seus 
efeitos destrutivos sobre a natureza. 
• Denuncia as contradições existentes entre a 
voracidade da globalização econômica no 
plano das nações e seus mercados e os efeitos 
dessa destruição no plano local. 
• Defende um outro tipo de globalização, com 
solidariedade e respeito à diversidade cultural 
e desenvolvimento econômico com justiça e 
igualdade social. 
Atores, atuação e demanda dos 
movimentos antiglobalização 
• Sua composição social é heterogênea e 
tem origens, ideologias e trajetórias 
históricas diferenciadas. É composto 
por uma rede de movimentos e 
organizações sociais de espectro 
variado: direitos humanos, estudantes, 
anarquistas, ONGs, movimentos 
sociais rurais, centrais sindicais, alas 
de partidos políticos, entre outros. 
 
Eixos de Protestos 
• A maioria reconhece que a globalização é 
um dado momento do processo histórico, 
mas são contrários a legitimidade de uma 
ordem socioeconômica e moral de injustiças 
que criam exclusão social e grandes 
distâncias entre ricos e pobres. 
• Não aceitam as imposições de um mercado 
global, uno e voraz. 
• Contestam valores alicerçados no lucro e no 
consumo de mercadorias supérfluas. 
• No período de 1998/2001, a bandeira 
central do movimento expressava-se em 
demandas relativas à questão das relações 
comerciais entre os países. 
A mídia de um modo geral é 
um fator de grande 
relevância nas ações do 
movimento antiglobalização. 
É ela que lhe dá visibilidade 
mundial e o legitima por 
acompanhar todas as suas 
agendas. 
Cronologia e pontos que chamam a atenção 
• Até setembro de 2001 os protestos e as manifestações ocorreram 
por ocasião das grandes reuniões de cúpula de dirigentes 
governamentais, como o G-8, encontros de dirigentes do Bird, 
Banco Mundial e FMI, entre outros. 
• No início, o alvo predileto das ações dos protestos foram as lanchonetes 
da rede McDonald’s. Com o tempo, viraram alvo do movimento os ícones 
do capitalismo, ou de um estilo de vida: bancos, embaixadas, cadeias de 
lojas de roupas e calçados de grifes internacionais, etc. 
Chama a atenção as cifras envolvidas em termos 
de número de participantes nas manifestações e 
recursos financeiros na organização dos eventos. 
Tanto nas reuniões da agenda oficial como as 
manifestações e os eventos da agenda alternativa 
envolvem uma longa preparação e vultuosos 
recursos financeiros. 
De Seattle a Gênova 
• A gênesis de articulação do movimento 
antiglobalização localiza-se em 1996, em Chiapas, 
durante o primeiro Encontro Internacional pela 
Humanidade e contra o Neoliberalismo, 
organizado pelos zapatistas. 
• Nos anos seguintes, ocorreram encontros e 
manifestações nos EUA e Europa. 
• A cidade de Seattle, nos Estados Unidos, foi palco, 
entre os dias 30/11/99 e 04/12/99, do inicio de 
grandes manifestações de protesto do movimento, 
durante a III Conferência Ministerial da OMC. Cem 
mil manifestantes se reuniram para questionar a 
globalização econômica e seus efeitos. Apesar do 
forte aparato de segurança, os protestos geraram 
prisões, feridos e imóveis danificados. 
Seguiram-se protestos em: Davos/Suíça 
(2000); Washington (2000); 
Colônia/Alemanha; Bancoq/Japão 
(2000); Melborne/Austrália (2000); 
entre outros. 
Em 2000 o movimento teve uma 
primeira vitória: anunciou-se um 
esquema para o perdão da dívida de 
23 países pobres altamente 
endividados. 
O ano de 2001: um novo ciclo no movimento antiglobalização 
• Depois das ações do ano 2000, o movimento ganhou 
força política. 
• Em janeiro ocorreu o Fórum Social Mundial, em Porto 
Alegre, com o lema “um outro mundo é possível”. 
Embora se trate de um evento de natureza diferente, 
ele deve ser visto como parte desse movimento, num 
sentido mais amplo. 
• Em Gênova, na Itália, as manifestações durante a 
reunião de cúpula do G-8 reuniram cerca de 100 mil 
pessoas. A violência se sobrepôs aos protestos, um 
manifestante morreu baleado pela polícia. 
11 de setembro nos Estados Unidos: 
alteraram completamente a agenda do 
movimento antiglobalização e os atos 
terroristas passaram a ser um problema. 
A partir de 2002, o movimento passa a 
discutir suas ações e seus objetivos. A 
proposta de retomada do movimento é 
atuar em outro estilo: propositivo e com 
bandeiras pela paz mundial. 
FÓRUM SOCIAL MUNDIAL 
• O I FSM foi realizado em Porto Alegre, em janeiro de 
2001 (quase 20 mil pessoas). Um evento internacional 
criado a partir de ONGs, sindicatos e movimentos 
sociais como contraponto à agenda do Fórum 
Econômico Mundial, realizado mundialmente em 
Davos. 
• O FSM é diverso e plural quanto as correntes político-
partidárias, ideologias, programas políticos, matrizes 
religiosas e culturas locais e nacionais. Os elementos que 
os unem são: posição contrária ou diferente das 
políticas econômicas implementadas, combate à 
miséria e a proposta de “um outro mundo possível”. 
Fórum Social Mundial 
• Não é um evento acadêmico, mas de mobilização, de 
protesto e propositivo. Segundo Gilson Schwartz: 
“espelham um estilo de organização social que não se 
encaixa nos modelos habituais de representação e de 
mobilização”. 
• O FSM, ao protestar contra a atual globalização 
econômica, fortaleceu a rede de um outro tipo de 
globalização: a sociocultural, tecida por alguns valores 
universais, como a solidariedade e a justiça social e 
pela troca de experiências culturais nacionais gerando 
novas articulações no plano da cultura, de caráter 
transnacional.

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