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Atividade Completa - 1º Estágio

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Atividade 1
Dados os quatro grupos de sofistas listados abaixo apresente um exemplo para cada um, discutindo-o:
a) Primeira geração > Dignos de Respeito > Morais
Os Sofistas Morais em compostos por grandes famosos da sociedade e buscavam de um todo ater-se as reservas morais buscando observá-las e reproduzi-las. Ensinando a arte e a destreza política. Podemos nos dias atuais comparar os grandes mestres religiosos com os Sofistas Morais, tendo neste momento como exemplo o Papa da Igreja Católica, que tem como ofício principal – após o ofício de transmitir os dogmas da religião – preparar a sociedade para lidar com as regras da lei e da moral que regem nossos tempos. 
b) Erísticos > que não se responsabilizam diante do discurso, pelos resultados;
Os erísticos passaram a levar os aspectos do sofismo à arte de batalhar com as palavras formulando respostas que levavam a uma resolução contraditória tanto no sentido positivo quanto no negativo. Deixaram de lado suas reservas morais que caracterizavam os mestres morais e perderam os interesses pelos conteúdos da reflexão filosófica. Podemos comparar os erísticos aos representantes religiosos de nossa geração que não se atém as necessidades da sociedade e no seu egoísmo buscam unicamente o crescimento de sua imagem e as batalhas argumentativas com outras religiões ou outras denominações. Crescem em cima dos fiéis e sem se preocupar com moral. 
c) Político - Sofistas > usam do poder ideológico para fins meramente individuais.
Os Político-Sofistas foram considerados imorais ao utilizar as ideias sofistas como fins ideológicos, com finalidades políticas que os levavam a cair em excessos de vários tipos. Se compararmos aos dias de hoje podemos ter como exemplo os Candidatos e Representantes políticos – corruptos - da nossa sociedade. Que atém seus discursos a batalhas partidárias, não se preocupando com o objetivo principal dos representantes políticos que é lutar pelas causas de interesse de todos os cidadãos. 
d) Naturalistas > Contraposição a lei positivada em função da contextualização do fenômeno em foco.
Os Naturalistas não se identificavam com os grandes mestres, eles contrapunham as leis positivas à natural, privilegiando a última e relativizando a primeira. Neste caso podemos claramente comparar aos ativistas do nosso século que buscam transformar a sociedade usando como principal argumento os direitos naturais. Como exemplo posso citar o movimento LGBT, o movimento feminista, o movimento da liberação da maconha, a movimento de proteção aos animais que são contra experiências com animais etc. 
Atividade 2 
Discorrer sobre a concepção socrática: o lema “Conhece-te a ti mesmo”, justificando a racionalidade da lei e a contribuição maior do método maiêutico para a conscientização dos acontecimentos para a pessoa e sua sociabilização.
Sócrates foi filósofo mais voltado para o conhecimento do indivíduo em si, por ele mesmo. Ele buscava a clareza no conhecimento, no pensamento, nas ideias, etc, que o ser tem sobre o mundo e sobre si. Para isto ele desenvolveu um método nomeado como maiêutica que significa “parto das ideias”. Onde o interlocutor se questiona acerca de todas as coisas obtendo respostas e voltando a se perguntar sobre sua resolução e o porquê de ter chegado aquele ponto, criando um looping de questões e respostas internos. 
Para ele a moral e a obediência às leis da cidade são virtudes que devem ser cultivadas não por arbitrariedade, mas por aperfeiçoamento humano. Sua ideia é que o justo não se esgota no legal, pois acima da justiça humana existe a justiça natural e divina; sendo assim existem leis escritas e não-escritas fundadas na vontade reta da divindade que se reflete na consciência humana. 
Sua postura de seguir as leis escritas e não-escritas é o fundamento da Ética. Pois o homem não pode viver fora do Estado (criador das leis escritas), sem viver fora da humanidade e da lei (não-escrita). Não é possível existir Estado se não houver o homem e sua observância às leis. 
Atividade 3
Discorrer sobre a academia platônica e a visão Dialética como método.
A Academia de Platão surgiu no ano de 387 a.C sendo o primeiro centro de ensino superior do Ocidente. Sua metodologia consistia na forma racional do saber em todos os aspectos e a Dialética foi uma das principais formas usadas. A Dialética é o momento onde se estabelece a reflexão do fato descrito pelo filósofo. Busca não interpretar, mas ampliar o conhecimento sobre o assunto proposto. 
É o aprimoramento do método do mestre de Platão, Sócrates, que se baseava no parto das ideias, nomeadamente "maiêutica". 
Para Platão não era suficiente apenas parir a ideia sem discuti-la, sem aprofundar o conhecimento acerca daquela hipótese. E neste momento Platão utiliza da dialética para chegar ao objetivo inteligível tão desejado que é a descoberta sólida sobre uma determinada hipótese / objeto de estudo. 
Segundo Platão a dialética se decompõe em dois momentos: O primeiro é intuição, a ideia, a hipótese. E o segundo é o esforço crítico, os questionamentos e diálogos sobre o tema que leva ao mergulho no objeto em conhecimento e leva à afirmações e negações acerca do mesmo. E este era o método transmitido e ensinado na academia platônica. 
Atividade 4
Discorra (in Platão) sobre:
1. A teoria da alma humana (racional, irascível, concupiscente).
Platão concebeu a ideia de que a alma humana se subdivide em três parte: Racional, Irascível e Concupiscente. Sendo cada uma delas responsável por uma conduta humana. Ambas concentram-se na alma de cada indivíduo, mutuamente, com momentos onde uma se sobrepõe à outra. 
A parte Racional gere o campo das ideias, ordenando os fatores e criando uma concepção lógica das situações. Avaliando os valores de cada situação, aprofundando-se nos fatos em busca da verdade.
A Irascível gere o campo das emoções, ligando-se aos sentimentos e impulsos que movem o ser humano, ligando-os ao mundo afetivo. Sendo este, então, o oposto da parte Racional. 
A Concupiscente é ligada às necessidades e bens materiais, levando o indivíduo a balancear suas ações e avaliar os prós e contras de suas ações, chegando ao fator decisivo para alcançar seus objetivos. Esta parte está ligada as ambições. 
2. A teoria da cidade: governantes, guardiões e artesãos / agricultores.
O ideal de cidade de Platão consistia em subdividir a estrutura da cidade pelas funções exercidas por cada grupo social. Sendo estes os Governantes, os Guardiões e os Artesãos e Agricultores. 
Os Governantes, que para eles deviam ser os filósofos, regem a pólis através da sabedoria adquirida pro seus longos e profundos estudos sobre a sociedade e o indivíduo em si. 
Os Guardiões são os que cultivam a coragem e seriam responsáveis pela segurança e ordem da pólis. 
O terceiro e último grupo é responsável pela economia e produção dos recursos necessários para suprir as necessidades da pólis, os Artesãos e Agricultores.
Porém, na concepção platônica de justiça, cada grupo deveria exercer apenas suas funções sem intromissão nas demais. Pois cada um tem o seu ofício e a cada um cabe apenas ele. Sendo assim impossível a evolução social dos grupos. Para Platão intrometer-se nas funções que não lhe competem é o princípio da injustiça e rompe a ordem da cidade.
3. Formas de Governo - justas e injustas.
No livro O Político, Platão apresenta as formas legítimas e ilegítimas de governo. Sendo as legítimas justas e as ilegítimas injustas. Cada grupo é composto por três formas, que apresentaremos agora. 
Formas legítimas: Monarquia, Aristocracia e Democracia moderada. A Monarquia, no ponto de vista de Platão, é a forma mais justa de governo. Onde os sábios – os filósofos – assumiriam o controle da pólis conduzindo-a sem ideais egoístas por seu conhecimento da sociedade e das virtudes verdadeiras. A Aristocracia é o governo dos bons, uma forma de governo elitista que escolhe os melhoresem detrimento de suas conquistas pessoais, tanto intelectualmente quanto socialmente, para exercer o poder. A Democracia moderada é o governo do povo de forma mais contida e organizada.
Formas ilegítimas: Democracia turbulenta, Oligarquia e a Tirania. Onde a Tirania, para Platão, é a forma de governo mais injusta. Pois é imbuída de interesses individuais, sem o menor comprometimento com a pólis. A Democracia turbulenta é o governo do povo desordenado, de onde surge o tirano com prazeres e apetites egoístas e impõe-se no poder. A Oligarquia é o governo restrito a poucos, por classes e méritos familiares. Exercido preponderadamente pela nobreza. 
Atividade 5
Pesquise a influência platônica hoje.
Platão influenciou todos os tempos após ele. Teve influência na religião com sua concepção de alma e o conhecimento que ela carrega consigo, onde apenas relembramos as virtudes, como expõe no Mito da Caverna. Nas artes como fundador do idealismo que é expressado até os dias de hoje na poesia, nas literaturas fantásticas, e também no idealismo social, sendo contraposto pela tirania. Esteve também exercendo forte influência no Renascimento, que não podemos deixar de citar. 
Vemos pensamentos platônicos nos discursos sobre educação até os dias de hoje, bem como na legislação atual, como, por exemplo, a Lei Darcy Ribeiro.

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