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6 CONT. SOCIET RIA D.O.A.R

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Demonstração das Origens e Aplicações dos 
Recursos (DOAR).
A Demonstração das Origens e Aplicações de
Recursos deixou de ser uma demonstração
obrigatória nas publicações das Sociedades
Anônimas, isso ocorreu com a Lei 11.638 de
28 de dezembro de 2007, que alterou a Lei
6.404 de 15 de dezembro de 1976, no seu
artigo 188.
Porém, por se tratar de uma demonstração
que pode gerar várias informações, de
utilidade, por sua estrutura e objetivo.
Denominação e utilidade 
Conforme Iudícibus, Martins e Gelbcke
(2000), o objetivo da DOAR é
apresentar de forma ordenada e
sumarizada as alterações da posição
financeira da empresa, e gerando
informações principalmente quanto as
operações de financiamentos (Origens)
e investimentos (Aplicações) durante o
exercício.
Lembrando: Ativo Circulante pode ser
composto por: Disponível, Estoques,
Contas a Receber, Investimentos
Despesas Pagas Antecipadamente. Já
o Passivo Circulante: Fornecedores,
Contas a Pagar e entre outras
exigibilidades.
Origens e aplicações de recursos
Descrição das Origens
Entre os aumentos no Capital Circulante Líquido,
pode-se ter como as mais comuns, de acordo
com Iudícibus, Martins e Gelbcke (2000):
• Das próprias operações: quando as Receitas do
período são superiores as Despesas, desprezadas
as despesas ou receitas que não afetam o CCL.
Portanto, quando houver lucro será considerada
Origens de Recursos, caso tenha prejuízo, será
considerada Aplicações de Recursos.
• Dos acionistas: aumento de capital, realizados no
exercício pelos acionistas, visto que estes recursos
aumentam as disponibilidades da empresa.
• De terceiros: empréstimos pagáveis a Longo
Prazo, venda de bens do Ativo Permanente para
terceiros ou transferência por meio de
reclassificação de itens do Realizável a Longo
Prazo para circulante.
Descrição das Aplicações
É representado pelos itens que
diminuem o Capital Circulante Líquido,
onde as mais comuns são:
• Inversões de itens para Permanente:
-Aquisição de bens para o Ativo
Imobilizado;
-Aquisição de novos Investimentos
permanentes em outras sociedades e;
-Aplicação de recursos no Ativo
Diferido.
Descrição das Aplicações
• Pagamentos de empréstimos a Longo
Prazo, pois o pagamento de um passivo a
longo prazo irá diminuir o Ativo Circulante e
por conseqüência o CCL.
• Remuneração de acionistas, por meio de
dividendos distribuídos.
• Capital Circulante Líquido - CCL
De acordo com Marion (2002), o Capital
Circulante Líquido é obtido por meio do Ativo
Circulante diminuído do Passivo Circulante, e
irá evidenciar o quanto que o Ativo Circulante
está comprometido com o Passivo Circulante.
É representado pela fórmula CCL = AC - PC
 ATIVO PASSIVO 
 AC-PC 
 
 CCL 
 
 
 
 
 
 Circulante Circulante 
APLICAÇÕES DE RECURSOS
Aumentos do AP e ARLP
Reduções do PL e PELP
CCL = AC - PC
Aumento do CCL = ORIGENS
Redução do CCL = APLICAÇÕES
Pode-se identificar para cada tipo de contas no
Balanço Patrimonial, quando ocorre uma
modificação, com aumento ou diminuição,
poderá ser uma Aplicação de Recursos ou
Origens de Recursos:
Contas do Ativo Aumentos = Aplicações 
Diminuições= Origens 
Contas do Passivo Aumentos= Origens 
Diminuições= Aplicações 
Contas de Natureza Devedora Aumentos= Aplicações 
Diminuições=Origens 
Contas de Natureza Credora Aumentos= Origens 
Diminuições= Aplicações 
 
Podem ocorrer vários outros tipos de
operações que não afetarão o Capital
Circulante Líquido, porém são considerados
Origens e Aplicações de Recursos, pois eles
ocorrem simultaneamente, mas não
entrarão na DOAR.
Pode-se ter como exemplos:
• aquisição de bens do Ativo Permanente,
pagáveis a longo prazo;
• conversão de Empréstimos de Longo
Prazo em Capital, como se houvesse uma
origem pelo aumento do capital e uma
aplicação pela redução do Exigível a longo
prazo;
• integralização de Capital em bens do Ativo
Imobilizados, mesmo com origem de
recurso, com o aumento de Capital; e
aplicação, com o aumento de bens no Ativo
Permanente não tem efeito sobre o Capital
Circulante Líquido;
• alienação de bens do Ativo Imobilizado 
recebíveis a Longo Prazo.
A DOAR foi substituída da exigência de
publicação, pela Demonstração do Fluxo de
Caixa (DFC); porém pode gerar informações
relevantes para os usuários.
NEVES, Silvério das; VICECONTI, Paulo
Eduardo. Contabilidade avançada e análise
das demonstrações financeira.São Paulo:
Frase, 2002. (capítulo 10).
Trabalho de Fixação 
A Cia. Rédea1 foi constituída em 2000 e 
encerra seus exercícios sociais a cada 31 de
dezembro. Situa-se em um país sem
inflação e onde não há qualquer tributação.
A empresa negocia artigos para equitação e 
adota o regime de inventário periódico 
para controle de suas mercadorias.
No Balanço Patrimonial de 31/dez/01 ela
apresentou um Ativo Circulante de R$
2.826,00 e um Passivo Circulante de R$
1.185,00. A seguir são fornecidos os
Balancetes de Verificação preparados no
final dos exercícios de 2002 e 2003,
imediatamente antes dos lançamentos de
apuração e de destinação do Resultado.
Quando ocorre lucro, são destinados 5%
para a Reserva Legal e 25% para
dividendos, incidindo diretamente sobre o
lucro líquido, e são pagos no exercício
seguinte.
 31/DEZ/02 31/DEZ/03 
CONTAS Saldos 
devedores 
Saldos 
credores 
Saldos 
devedores 
Saldos 
credores 
Duplicatas a Receber (AC) 1.020,00 1.631,00 
Mercadorias (AC) 1.700,00 430,00 
Móveis (AI/AP) 2.520,00 2.520,00 
Deprec. Acumulada de Móveis (AI/AP) 567,00 819,00 
Vendas de Mercadorias 17.453,00 18.203,00 
Despesas com Propaganda 610,00 815,00 
Despesas com Brindes 170,00 120,00 
Custos das Mercadorias Vendidas 7.480,00 9.430,00 
Veículos (AI/AP) 1.020,00 1.020,00 
Deprec. Acumulada de Veículos (AI/AP) 255,00 459,00 
Fornecedores (PC) 627,00 727,00 
Títulos a Receber (AC) ----- 
Títulos a Receber (ARLP) 5.180,00 
Empréstimos a Pagar (PC) ----- ----- 
Empréstimos a Pagar (PELP) 1.251,00 
Despesa com Salários e Encargos Sociais 4.410,00 6.450,00 
Despesa com deprec. de Móveis 252,00 252,00 
Despesa com deprec. de Veículos 204,00 204,00 
Despesa com Aluguel 1.327,00 1.832,00 
Capital Social (PL) 5.200,00 7.600,00 
Capital a Integralizar (PL) Zero Zero 
Reserva Legal (PL) 100,00 250,00 
Lucros/Prejuízos Acumulados (PL) 35,00 135,00 
Salários e Encargos a Pagar (PC) 405,00 440,00 
 
TOTAIS 25.893,00 25.893,00 
 
Observação.: Veja que no balancete do ano
de 2002 o total de “títulos a receber a longo
prazo” (ARLP) foi de R$ 5.180,00
(3.120,+2.060).
Isto por que está escrito no primeiro
parágrafo, após esse balancete o enunciado
que justifique tal resposta.
Vale ressaltar também que na coluna
“saldos credores” desse mesmo período
encontra-se o valor “empréstimos a pagar a
longo prazo” (PELP) de R$ 1.251,00 (434,00
+ 817,00), valores também justificados no
parágrafo citado anteriormente.
Contudo, conforme frisado no texto
anteriormente, e mencionado na Lei
6.404/76, existe a obrigatoriedade da
destinação quando se tratar de Sociedades
Anônimas.
Preencha agora o balancete do ano de 2003.
Operações de 2002 e 2003
Durante 2002, a Companhia Rédea
emprestou em moeda corrente, R$ 3.120,00
para receber em 2004 e R$ 2.060,00 para
receber em 2005.
Ainda em 2002, a empresa obteve dois
empréstimos, recebendo-os em moeda
corrente, o primeiro de R$ 434,00 para pagar
em 2004 e o segundo deR$ 817,00 para
pagar em 2005.
Com relação aos empréstimos concedidos e
obtidos, os Balancetes de Verificação
anteriormente fornecidos, devem ser
completados nas contas Títulos a Receber
(AC e ARLP) e Empréstimos a Pagar (PC e
PELP). Os demais valores estão todos
corretos.
As reclassificações (do Ativo Realizável a
Longo Prazo para o Ativo Circulante, e vice-
versa, bem como do Passivo Exigível a
Longo Prazo para o Passivo Circulante, e
vice-versa) ocorrem apenas nos finais de
cada exercício social.
Os Móveis (do AI/AP) são depreciados com
a taxa de 10% ao ano, mensalmente
registrada a despesa, a partir do mês de
aquisição. Os veículos do (AI/AP) são
depreciados com a taxa de 20% ao ano,
mensalmente registrada a despesa, a partir
do mês de aquisição.
No Balanço Patrimonial de 31/dez/01, o
Capital Social valia R$ 5.000,00 e o Capital a
Integralizar valia R$ 520,00. Durante 2002,
os acionistas integralizaram em moeda
corrente o que deviam para a empresa.
Ainda durante este ano, R$ 115,00 da
Reserva Legal e R$ 85,00 dos Lucros
Acumulados foram incorporados ao Capital
Social.
Durante 2003, os acionistas da Cia. Rédea
resolveram pelo aumento do Capital Social
em R$ 400,00 e integralizaram todo o
aumento em moeda corrente. Também
durante 2003, ocorreu a incorporação de R$
2.000,00 dos Lucros Acumulados ao Capital
Social.
Pede-se:
a) estruturar os Balanços patrimoniais da
Cia. Exemplo dos exercícios de 2002 e 2003
(elaborados conforme a lei 6.404/76);
b) estruturar a Demonstração do Resultado
do Exercício (DRE) dos anos de 2002 e
2003;
c) estruturar as Demonstrações de Origens
e Aplicações de Recursos (DOAR) dos
exercícios de 2002 e 2003.
Observação: o ano de 2002 já está
solucionado.
CIA EXEMPLO – BALANÇOS 
PATRIMONAIS
ATIVO 31/DEZ/02 31/DEZ/03 
ATIVO CIRCULANTE 
 Duplicatas a Receber.............................................. 
 Títulos a Receber.................................................... 
 Mercadorias............................................................ 
 
ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 
 Títulos a Receber.................................................... 
 
ATIVO PERMANENTE 
ATIVO IMOBILIZADO 
 Móveis.................................................................... 
 (-) Depreciação Acumulada de Móveis................. 
 Veículos................................................................. 
 (-) Depreciação Acumulada de Veículos............... 
 
1.020,00 
 
1.700,00 
 
 
5.180,00 
 
 
 
2.520,00 
(567,00) 
1.020,00 
(255,00) 
 
TOTAL DO ATIVO 10.618,00 
 
CIA RÉDEA – BALANÇOS PATRIMONAIS
PASSIVO 31/DEZ/02 31/DEZ/03 
PASSIVO CIRCULANTE 
 Fornecedores......................................,................... 
 Salários e encargos Sociais a Pagar....................... 
 Empréstimos a Pagar............................................. 
 Dividendos a Pagar............................................... 
 
PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 
 Empréstimos a Pagar............................................... 
 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
Capital Social 
(-) Capital a Integralizar 
Reserva Legal 
Lucros/Prejuízos Acumulados 
 
627,00 
405,00 
 
 
 
 
1.251,00 
 
 
5.200,00 
 
100,00 
3.035,00 
 
TOTAL DO ATIVO 10.618,00 
 
CIA RÉDEA – DEMONSTRAÇÃO DO 
RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE)
 31/DEZ/02 31/DEZ/03 
Receitas de Vendas de Mercadorias 
(-) Custos das Mercadorias Vendidas (CMV) 
Lucro Operacional Bruto 
(-) Despesas Operacionais 
Despesas com propaganda 
Despesas com brindes 
Despesas com salários e encargos sociais 
Despesas com depreciação de móveis 
Despesas com depreciação de veículos 
Despesas com aluguéis 
Lucro Líquido 
17.453,00 
(7.480,00) 
9.973,00 
 
610,00 
170,00 
4.410,00 
252,00 
204,00 
1.327,00 
3.000,00 
 
 
 
CIA EXEMPLO – DEMONSTRAÇÃO DAS 
ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS 
(DOAR)
I) ORIGENS DE RECURSOS 
Aumento do PELP –Obtenção 
Empréstimo 1.251,00 Balancete. 
Aumento do PL 
Integralização do Capital Social em moeda 520,00 
Lucro Líquido ajustado 
Lucro Líquido do Exercício 3.000,00 DRE 
(+) Despesa c/Depreciação –Veículo 204,00 
(+) Despesa c/Depreciação – Móveis 252,00 
Lucro Líquido do Exercício - ajustado 3.456,00 
Total das origens de recursos 5.227,00 
Obs.: A depreciação não é desembolso, por isso deve ser somada 
 
II) APLICAÇÕES DE RECURSOS 
Aumento do ARLP 
Concessão de Empréstimo 5.180,00 Balancete. 
Redução do PL 
Dividendos distribuídos 750,00 
Total das aplicações de recursos 5.930,00 
 
III) DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO (I - II) (703,00) 
 
IV) MODIFICAÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO 
 
 31/dez/01 31/dez/02 Variação 
 
Ativo Circulante 2.826,00 2.720,00 (106,00) 
Passivo Exigível – Curto Prazo 1.185,00 1.782,00 597,00 
Capital Circulante Líquido 1.641,00 938,00 (703,00) 
 
FIM

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