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Sucessão ecológica Mudança em sistemas ecológicos complexos • Equilíbrio está<co não existe em sistemas complexos. • Equilíbrio pode ser alterado pela dinâmica interna e por externalidades, como as perturbações ambientais (previsíveis ou estocás<cas). O acaso e a necessidade: os ingredientes dos processos de mudança ecológica • Necessidade: – sistemas ecológicos evoluem para o<mizar uso recursos disponíveis. – Mudanças devem ter valor adapta<vo ou não serão preservadas e transmi<das • Acaso: – con<ngências históricas vividas pelos sistemas podem ser decisivas para suas mudanças • Sistemas ecológicos mudam ao longo do tempo, podendo ou não manter uma espécie de equilíbrio dinâmico, devido às interações entre as espécies componentes • Correspondem a mudanças na composição específica e na abundância rela<va dos membros de uma comunidade • Seqüência de mudanças iniciadas por perturbações ambientais, como parte natural da dinâmica das comunidades Sucessão Ecológica Sucessão Ecológica - Definição • É a subs<tuição seqüencial de espécies em uma comunidade; compreende todas as etapas desde a colonização das espécies pioneiras até o clímax. Sucessão Ecológica • Para cada ambiente há um <po de comunidade clímax possível. • Condições ambientais deserto é diferente de uma floresta. • Desenvolvimento máximo que as condições Usicas daquela região permitem. Sucessão primária • Desenvolvimento começa numa área que não tenha sido ocupada previamente por uma comunidade • Espécie pioneira • Exemplos: » Rocha » SuperUcie de areia de exposição recente » Corrente de lava Sucessão Primária 8 Sucessão secundária • Desenvolvimento da comunidade numa área onde foi removida outra comunidade • Exemplos: » Campo de cultura agrícola » Floresta destruída Sucessão Secundária 10 Os modelos que procuram descrever os processos sucessionais • O modelo clássico de F. E. Clements • O modelo alterna<vo de H. A. Gleason • São modelos teóricos e não princípios ecológicos ou teorias unificadoras . O modelo de Clements • Espécies pioneiras (oportunistas, que privilegiam a produção sobre a eficiência) são aquelas par<cularmente adaptadas para ocupar habitats perturbados, recém-formados • As modificações introduzidas pelas próprias espécies pioneiras inibem o seu sucesso con<nuado e possibilitam a chegada de espécies de equilíbrio (que privilegiam a eficiência sobre a produção) O modelo de Clements • Uma sere seria facilitadora ou preparadora da sere seguinte • A sere final seria o clímax (único estágio de equilíbrio ou único ponto de estabilidade possível para um determinado espaço geográfico) • Em geral, os clímaces seriam climá<cos (definidos pelos climas prevalecentes) ou edáficos (pelos solos) • Estágios clímax tenderiam a persis<r ao longo do tempo e do espaço, sendo mais resistentes às perturbações ambientais • A noção de história está incorporada ao modelo de forma linear e direcionada (determinista). Em outras palavras, a evolução destes sistemas seria direcionada ou mesmo pré- determinada, ou em outras palavras PREVISÍVEL O modelo de Clements O modelo de Clements • Visão tradicional - obje<vo da restauração a<ngir o estado Climax (focado no resultado) 15 O modelo de Gleason • Os processos de mudança são não-lineares (ou seja, não direcionados) • Estágios sucessionais podem ser facilitadores, inibidores ou indiferentes aos estágios subseqüentes O modelo de Gleason • O resultado final das mudanças depende de eventos históricos reconhecíveis, mas estocás<cos, ou seja, de baixa previsibilidade • A noção de tempo é incorporada de maneira muito mais dinâmica O modelo de Gleason • A noção de clímax é subs<tuída pela idéia de múl<plos pontos de estabilidade • É uma concepção menos sujeita a crí<cas, pois faz poucas previsões explícitas a respeito das configurações biológicas a serem alcançadas. A rigor, quaisquer variações temporais nas comunidades poderiam ser classificadas de sucessionais. O modelo de Gleason • Visão contemporânea - obje<vo da restauração é o processo 19 Mudança e estabilidade A idéia de mudança nos sistemas biológicos encontra sua imagem especular na idéia de estabilidade. • A estabilidade pode ser definida como o comportamento resultante de sistemas biológicos face a perturbações ambientais Resiliência • A capacidade de recuperação de um ambiente frente a um impacto • Apresenta duas componentes: – Estabilidade de Resistência – Estabilidade de Elas<cidade • Estabilidade de resistência (R): capacidade de um ecossistema de resis<r a perturbações e de manter intactos sua estrutura e seu funcionamento. • Estabilidade de elasticidade (E): capacidade de se recuperar quando o sistema é desequilibrado por uma perturbação. TEMPO (E) (R) F Perturbação
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