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11 NEOPLASIAS PULMONARES

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NEOPLASIAS PULMONARES
Causas comuns de morte por neoplasia maligna.
Carcinoma: 95%.
40 a 70 anos.
Sobrevida de 5 anos: 15%. 
Fator de risco: TABAGISMO (20% dos fumantes desenvolvem CA de pulmão).
CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS (EPIDERMÓIDE)
Mais associado ao tabagismo.
Mais comum em homens.
Localização em região central (brônquios principais).
É um dos tumores com melhor prognóstico.
Epitélio displásico (com núcleo aumentado, irregular, hipercromático). Carcinoma in situ (displasia acentuada) não é invasiva (não é benigno, mas não forma metástase).
Morfologia: células poligonais, citoplasma amplo e eosinofílico; escamoso (pontes intercelulares e pérolas córneas); nucléolos ausentes (não confundir adenocarcinoma), células agrupadas (pontes mantém o epitélio coeso), graduação histológica (bem, moderado ou pouco diferenciado).
Pesquisa citológica ajuda a saber a linhagem do tumor. 
Célula minhoquinha.
ADENOCARCINOMA
Mais comum em mulheres.
Incidência tem aumentado.
Lesões mais periféricas, muitas vezes comprometendo as pleuras.
Crescem mais lentamente, porém forma metástases mais cedo.
Tabagismo como fator de risco.
Morfologia: padrão acinar, papilífero, micropapilifero, solido, predominantemente lepidico (tumor reveste todo o alvéolo)
Diferenciação glandular (produção de muco, mucina).
Carcinoma bronquíoloalveolar = termo em desuso (substitui por vários tipos de adeno). Referia-se a um adenocarcinoma bem diferenciado com crescimento ao longo de septos alveolares.
Lesão precursora, com hiperplasia adenomatosa atípica, com alvéolos comprometidos, septos acometidos, pneumócitos aumentados (mais salientes para o lúmem). 
Adenocarcinoma in situ: várias células proliferadas, com ou sem mucina.
Citologia pode observar citoplasma amplo, com vacúolos de secreção, grupamentos de células atípicas (núcleos irregulares, coloração forte).
CARCINOMA DE PEQUENAS CÉLULAS
Cerca de 20% dos tumores malignos do pulmão.
Predomínio em homens.
Prognóstico sombrio: sobrevida em 1 ano.
Inicialmente responde à quimioterapia, depois não.
Alterações pareneoplásicas (manifestações extrapulmonares não relacionadas a metástases; tumor produz hormônios). Alterações como hiponatremia (ADH), hipercalcemia (PTH) ou hipocalemia, alterações hematológicas (predisposição para trombose), Síndrome de Cushing (cortisol).
Morfologia: localização central. Células pequenas e uniformes, com citoplasma escasso e nucléolos evidentes. Muita mitose e áreas de necrose. Fenômeno de Azzopard (dispersão de cromatina, fazendo um estirão).
Citologia – grupamentos de células pequenas.
TUMOR CARCINOIDE
São mais incomuns (cerca de 5%).
Não tem predileção por sexo ou por localização.
Pacientes mais jovens que 40 anos.
Típico ou atípico (com necrose e mais de 2 mitoses/10 campos de grande aumento).
Células mais redondas e uniformes.
CARCINOMA DE GRANDES CÉLULAS
Menos freqüente.
Tumor indiferenciado (podem apresentar características de um carcinoma escamoso, adenocarcinoma ou ter fenótipo misto) com comportamento muito agressivo.
Diagnóstico de exclusão: espécimes de ressecção cirúrgica.
Morfologia variável (células grandes, de forma variável, com nucléolos evidentes).
Lesão geralmente periférica.
Grandes massas com hemorragia e necrose.
TUMORES METASTÁTICOS
Pulmão é sítio comum de metástase.
Estômago, cólon, mama, próstata, tumores ósseos (sarcomas), melanomas.
Múltiplos nódulos de tamanhos variados.
Sinais e sintomas: tosse, dispnéia, perda ponderal, dor torácica, derrame pleural, hemoptise.
Tratamento: avaliar a extensão da lesão (tamanho, invasão de estruturas adjacentes), prognóstico e sobrevida.
Estadiamento: Sistema TNM (T= tamanho, invasão; N= avaliação de linfonodos; M= metástase a distância, é raro).
Tipo histológico e estadiamento orientam o tratamento e prognóstico.
Ocorre recorrência dos tumores em até 50% dos casos pós ressecção cirúrgica.
Carcinoma de pequenas células = sobrevida média de 1 ano.

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