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13 PATOLOGIAS DO ESÔFAGO

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PATOLOGIAS DO ESÔFAGO
ESOFAGITES
Agudas (mais relacionadas a processos infecciosos) ou crônicas (mais relacionadas ao refluxo).
Sintomáticas ou assintomáticas:
Causas: agentes físicos ou químicos (medicamentos, álcool, alimentos quentes e tabagismo exagerado), agentes infecciosos (infecção bacteriana, viral ou fúngica), doenças sistêmicas (doença de Crohn e lesões bolhosas).
ESOFAGITE INFECIOSA – CÂNDIDA
Comuns em pacientes imunodeprimidos.
Placas esbranquiçadas aderidas à mucosa do esôfago.
Infiltrado inflamatório (neutrófilos).
Erosão, deposição de fibrina.
Coloração por PAS (patógeno fica mais rosa escuro, evidenciando sua cápsula).
ESOFAGITE VIRAL
Citomegalovirus (células aumentadas e multinucleadas) – lembra olho de coruja.
Herpes.
MACROSCOPIA: áreas de ulceração, com bordas elevadas e hiperemiadas.
MICROSCOPIA: células multinucleadas, com núcleo aumentado e irregular (inclusão viral).
Comuns em pacientes imunodeprimidos.
ESOSAGITE CORROSIVA/QUÍMICA
Soda cáustica (acidental ou tentativa de suicídio) ou álcool de maneira excessiva.
Ulceração, com muita formação de fibrina, infiltrado inflamatório e angiogênese.
Pode evoluir com estenose.
Predispor a neoplasia.
ESOFAGITE EOSINOFÍLICA
Diagnóstico diferencial: esofagite de refluxo.
Contar eosinófilos (15/ 2 campos ou >25/1 campo). Aspecto róseo e granuloso.
Pode ser associada à intolerância alimantar (mais em crianças).
No adulto, pode estar ligada a infecção parasitária ou inflamação.
Quadro atópico, podendo ter dermatite atópica, rinite alérgica, asma.
DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO (DRGE)
Ocorro quando o ácido estomacal ou a bile irritam a parede do esôfago.
Hérnia de hiato (disfunção do esfíncter inferior do estômago), aumento da pressão intra-abdominal ou retardo no esvaziamento gástrico. 
Alterações no epitélio (hiperplasia) que é cronicamente agredido pelo pH ácido.
Grau de esofagite, inflamação (pode conter eosinófilos, mas com número reduzido).
Pode causar o ESÔFAGO DE BARRETT = Pode haver METAPLASIA INTESTINAL (epitélio escamoso se transforma em um epitélio intestinal que suporta o conteúdo ácido, com células caliciformes produtoras de muco, por exemplo). Nessas áreas, mesmo sendo raro, há maior chance de neoplasia (adenocarcinoma de esôfago).
Esôfago de Barrett com displasia = núcleos atípicos, glândulas alteradas, células caliciformes (vacúolos de muco).
NEOPLASIAS
2.1 BENIGNAS
PAPILOMA ESCAMOSO
Lesão de forma papilar (aspecto verrucoso, escamoso, em forma de couve-flor).
Pode estar associada a infecção viral (HPV, por exemplo).
LEIOMIOMA
Tumor bem delimitado, formado por músculo liso.
Lesão submucosa.
2.2 MALIGNAS
CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS (EPIDERMÓIDE)
Ocorre mais no terço médio ou superior do esôfago.
Fatores de risco: álcool, tabagismo, injúria esofágica cáustica, alimentos quentes (chimarrão), infecção pelo HPV.
Lesão ulcerativa, com borda elevada.
Emagrecimento rápido (disfagia).
Cuidados paliativos (sonda para alimentação), cirurgia para desobstrução.
Microscopia: células grandes, com atipia (pétalas córneas e pontes). Classificação de acordo com a diferenciação.
Pior prognóstico.
ADENOCARCINOMA
Associa-se ao Esôfago de Barrett e DRGE de longa duração.
Outros fatores de risco: tabagismo, radiação prévia.
Principalmente em terço distal (proximidade do estômago).
Incidência com grande aumento nas últimas décadas.
Lesão polipóide (projeção de mucosa), ulceração, aspecto infiltrativo.
Formação de glândulas, com conteúdo mucoide. Células atípicas e desorganizadas.
Emagrecimento, disfagia, náuseas.
Prognóstico depende da graduação histológica. Tem que fazer um estadiamento.
Tratamento cirúrgico, com radio/quimio associadas.

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