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PATOLOGIAS DO ESTÔMAGO TUMORES GÁSTRICOS PÓLIPOS (hiperplásico, glândulas fúndicas, adenomatoso) Lesões originadas na mucosa, que faz protusão na luz. Pouco comuns no estômago (mais comuns no intestino). Geralmente assintomáticos. 90% são lesões hiperplásicas. 5-19% ADENOMAS: potencial de malignidade. PÓLIPO HIPERPLÁSICO Pólipo inflamatório ou regenerativo. Esporádico, associado a anastomoses ou refluxo gastroesofágico (cárdia). Sem potencial de malignização – embora 1-3% displasia ou carcinoma Podem recidivar. Células vão aumentando e superfície fica com aspecto irregular (franjado). Infiltrado inflamatório. GLÂNDULAS FÚNDICAS Considerados hamartomas ou variantes de um pólipo hiperplásico. Podem ser relacionados ao uso de inibidor de bomba de (omeoprazol). Glândulas dilatadas, com células oxíndicas. ADENOMATOSO Adenoma gástrico: neoplasia benigna, circunscrita, revestida por epitélio displásico. Condição pré-cancerosa. Risco de malignização de acordo com tamanho da lesão – 2 cm ou mais. Displasia de baixo ou alto grau, de acordo com o grau de atipia celular. ADENOCARCINOMA Mais comum. Prognóstico ruim. Etiopatogenese – fatores ambientais e fatores individuais. Dieta: alimentos salgados (gastrite – atrofia), defumados, conservantes, carência de oxidantes - mutações no DNA. H. pylori: induz proliferação celular, neutrófilos liberam compostos nitrosos mutagênicos, indução de gastrite atrófica (aumento de apoptose). Lesões e condições pré-cancerosas: gastrite crônica atrófica multifatorial, metaplasia intestinal incompleta, displasia epitelial, úlcera péptica gástrica, adenomas, gastrectomia parcial. Maioria tem localização em antro, principalmente pequena curvatura. MACROSCOPIA: Iniciais localizam-se na mucosa ou submucosa (não ultrapassa). Os avançados (mais comuns) invadem camada muscular e podem chegar na camada serosa. I – Vegetante ou polipóide; II – Ulcerada; III- Ulcerada e infiltrativa; IV – Infiltrativo. MICROSCOPIA Classificação de Láuren Tipo intestinal: populações de alto risco (gastrite crônica atrófica e metaplásica intestinal), homens, 60 anos, crescimento expansivo, melhor prognóstico, metástase hepática. Tipo difuso: homens e mulheres, 50 anos, epitélio normal, crescimento infiltrativo, pior prognóstico, tende a se disseminar para peritônio (Tumor de Krukemberg), ovário. Células pequenas e “em anel de sinete”. Confunde-se com infiltrado inflamatório. Classificação da OMS Papilar e tubular – grau de diferenciação. Mucinoso (análogo ao intestinal). Fica branca na microscopia. Carcinoma pouco coeso (análogo ao difuso). Estadiamento depende da profundidade de invasão, linfonodo comprometido, tipo histológico, grau de diferenciação - fatores prognósticos. LINFOMAS GASTROINTESTINAIS Linfomas GI primários são raros (1-4% doenças malignas TGI). Correspondem a 1/3 de todos linfomas não Hodgkin. Principalmente no estômago. Sexo masculino, 50 anos. LINFOMA MALT (zona marginal extranodal) H. pylori estão associados. Linfoma de baixo grau, menos agressivo. Tratamento: antibioticoterapia. Microscopia: Infiltrado linfocitário, destruição glandular (lesão linfoepitelial), marcadores de linfócitos B (expansão clonal em imunohistoquímica). LINFOMA DE GRANDES CÉLULAS B Mais agressivos. Infiltrado com acúmulo de células B. GIST Tumores mesenquimais que apresentam diferenciação a partir de células de Cajal. Média de 30 anos. Estômago é o local mais comum. Pode se comportar de forma benigna ou maligna (tamanho e quantidade de mitoses). Metástases ocorrem na maioria das lesões maiores que 10 cm. Células fusiformes (alongadas), geralmente na submucosa. NEOPLASIAS METASTÁTICAS Melanoma, pulmão e mama (Carcinoma lobular – dificuldade diagnóstica).
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