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ProInter III Relatório Final

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA/UNIDERP
Curso Tecnológico em Gestão Financeira
RAMON DORNELLES SILVA
Projeto Interdisciplinar Aplicado ao Curso Superior em Gestão Financeira III - Final
Campo Redondo – RN
Maio / 2017
RAMON DORNELLES SILVA
Projeto Interdisciplinar Aplicado ao Curso Superior em Gestão Financeira III - Final
Atividade prática supervisionada apresentada como requisito de avaliação na disciplina do Prointer III, no Curso Tecnológico em Gestão Financeira da Universidade Anhanguera/Uniderp, sob a orientação da Prof.(a) Jorceli de Barros Chaparro.
Campo Redondo – RN
Maio / 2017
RESUMO
Campo Redondo / RN, cidade distante 142 Km da capital potiguar, abriga em seu lixão, pessoas que foram desamparadas socialmente e tratam da coleta de lixo, metodologia para buscarem seu sustento. Repara-se, contudo, uma forma indigna de vida, uma vez que as pessoas que lá trabalham apresentam-se sob condições inadequadas de higiene e precarização no trabalho.
Intencionaremos, assim, nesse trabalho elaborar um plano de ação que possa dar formalidade ao trabalho dessas pessoas, reconhecendo sua atividade como ato imprescindível da sociedade consciente.
Para isso realizaremos um estudo de caso na referida cidade, refletindo dentre as diversas maneiras de coleta de lixo, qual ou quais poderiam ser realizadas dentro da cidade e de como poderia ser estruturada uma Cooperativa de Recicladores que trouxesse capacitação e bem social ao conjunto de pessoas que tiram do lixo seu sustento. 
Destacamos, ainda, que nesse espaço mencionaremos o papel social de um Gestor Financeiro e de como ele pode contribuir para a execução do projeto, trazendo, paralelamente condição dessa iniciativa manter-se sustentável ao longo do tempo.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO............................................................................................................04
CONTEXTUALIZAÇÃO DA PESQUISA................................................................05
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...............................................................................07
ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS.........................................................12
DESENVOLVIMENTO E IMPLEMENTAÇÃO.....................................................16
RESULTADOS ............................................................................................................17
CONSIDERAÇÕES FINAIS	18
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....	19
�
INTRODUÇÃO
Mesmo desde épocas, ainda, de práticas rudimentares, a atividade humana tem provocado constantes mudanças no espaço que vive. Hoje, detemos como consequências dessas ações vários problemas que permeiam a natureza e toda sociedade em sua complexa rede de áreas – saúde, educação, economia, dentre outros.
Como adverte Joaquim Costa “Vivemos a barbárie que nós mesmo construímos” e não diferente, diariamente, nossos jornais emanam em suas publicações notícias de problemas ambientais cometidas pela própria ação do homem que age sem se precaver.
Dentro do atual cenário urbano que vivemos, um dos maiores problemas colhem seus efeitos do descarte irregular do lixo doméstico, como atenta a bióloga Elen Aquino, pesquisadora do Centro de Capacitação e Pesquisa em Meio Ambiente (Cepema) da Universidade de São Paulo, “Do total produzido nas casas, apenas 2% é destinado à coleta seletiva”. A situação se agrava, especialmente, por que em diversas cidades do Brasil, o lixo é coletado e jogado a céu aberto, sem qualquer tratamento, trazendo contaminação e doenças às comunidades que residem próximo.
Contudo, como recordo, durante as aulas do semestre passado, 2016.2, de Responsabilidade Social e Meio Ambiente, hoje as tecnologias necessitam de aprimoramentos sustentáveis que vertam-se, eficientemente, o aproveitamento de materiais que possam ser reutilizados, trazendo assim, não só força competitiva, mas, acima de tudo, responsabilidade social.
Somado a essa necessidade que se avança em todo território brasileiro, nesse trabalho, apresentaremos a cidade de Campo Redondo / RN, distante 142 Km da capital do Estado, Natal, que devido a fragilidade social de muitos moradores, há um conjunto significativo de pessoas que tiram da coleta de lixo sua renda complementar, ou, em alguns casos, seu sustento.
Intencionaremos, assim, nesse projeto, um estudo de caso na referida cidade, refletindo dentre as diversas maneiras de coleta de lixo, qual ou quais poderiam ser realizadas dentro da cidade e de como poderia ser estruturada uma Cooperativa de Recicladores que trouxesse capacitação e bem social ao conjunto de pessoas que tiram do lixo seu sustento. 
Valemos destacar ainda que desenvolveremos esse trabalho salientando da função social de um Gestor Financeiro e de como, em suas competências, ele possa contribuir para a abertura da Cooperativa de Recicladores.
Contextualização da pesquisa
Localizado na microrregião da Borborema Potiguar, no Estado do Rio Grande do Norte, Campo Redondo que consta, segundo o último censo do IBGE, com 10.427 habitantes. Limita-se aos municípios de São Tomé e Lajes Pintadas, ao norte e Coronel Ezequiel, ao sul. A leste e oeste limita-se com duas principais cidades do estado, respectivamente, Santa Cruz e Currais Novos.
A principal fonte de renda da cidade é a agricultura com destaque para a produção de milho, feijão, maracujá, jaca e caju e estende-se com a criação de gados e caprinos. Contudo, frente a forte estiagem que atinge o município desde 2011, a produção local vem diminuindo e fazendo com que a mão de obra migre para outras cidades, especialmente, para construção civil, corte de cana na região do Centro Oeste brasileiro e serviços do terceiro setor, como recorda George Araújo, 2013: “É frequente a migração de nossos conterrâneos para cidades maiores. Em sua maioria, jovens que buscam inserção no mercado de trabalho.”.
Nesse cenário, por vez, em suma maioria, pessoas que não possuem propriedade de terra e não tem se inserido no mercado de trabalho, faz da coleta de lixo sua complementação de renda junto a programas assistenciais do Governo Federal. São, na maioria, pais que moram em diversos pontos da cidade, tais como a rua Cipriano Pacheco, o Conjunto Margarida Procópio, dentre outros.
A atividade concentra somente na coleta de lixo realizada na cidade, em que buscam, principalmente, garrafas e litros de bebidas para serem vendidos para um particular que vem buscar o acúmulo a cada 15 dias. Não há, na cidade, qualquer destinação do lixo para reciclagem, sendo que a grande massa é jogada a céu aberto no “Lixão” distante 2,5 Km da cidade, localizado no sítio Cugi.
Identificamos, assim, que pela exploração da coleta ser feita ainda de forma extremamente artesanal, sem nenhuma organização corporativa e do fato da reciclagem não ocorrer na cidade, detemos uma renda da atividade que, infelizmente, não é suficiente para trazer bem social para aqueles que a realizam.
A situação frágil da população camporedondense possa ser acompanhada pela figura abaixo em que mostra o mapa de Pobreza entre os municípios do Rio Grande do Norte realizado pelo IBGE, e coloca Campo Redondo como um dos municípios de maior participação de população pobre identificada através da faixa verde escura que varia de 64,39% a 74,75%.
Apesar dessa faixa percentual variar percentualmente em valores próximos ao de Campo Redondo na maioria de outros municípios, revelamos alguns que possuem taxas bem mais a baixo, como em São Gonçalo do Amarante e Ielmo Marinho que possuem respectivamente taxas de 34,22% e 39,27%.
Figura 01. IBGE, 2003
Assim, reconhecemos dessa pesquisa que Campo Redondo possuí fragilidade socioeconômica que perceba-se tanto na vista dos órgãos oficiais, como também sujeitas a paisagem urbana que contrasta moradores acumulando lixo para venderem paraempresas de reciclagem.
Desse modo, trataremos adiante de fazermos um plano de ação em que reúne aspectos indispensáveis a qualquer associação, e, acima de tudo, visa a construção de uma Cooperativa de Recicladores que através do lançamento de novas práticas possam atender à necessidade dessas pessoas.
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Fundamentação Teórica
Diante, assim, da necessidade apreciada durante a contextualização da pesquisa desse trabalho apontamos assim a solução de criar uma Cooperativa, que segundo Peixoto (2010) trata de uma associação humanitária constituída por recursos próprios de seus associados e que age em defesa de seus direitos.
Desenvolveremos, portanto, uma organização civil de direito privado, pois, apesar de haver possibilidade de ser patrocinada pelo poder público, não terá sua diretriz e gestão incorporada a esse instituto. Essa condição traz mais dinamicidade a Associação pois permite executar suas tarefas de modo mais eficiente sem burocracias que são necessárias no direito público, como a de licitar para contratar.
Definindo o nome e alguns aspectos internos...
Frente a isso solidamos a Cooperativa de Catadores Sebastião Pereira Duque – COCASPED, assim denominada em homenagem ao catador de lixo Sebastião que há 24 anos puxa uma carroça pelas ruas de Olinda / PE. O senhor possui 72 anos fora reconhecido por toda sociedade daquela cidade devido a seu serviço prestado como catador e colaborador de diversos projetos sociais, como a construção de casas para pessoas carentes.
Seu Sebastião é um exemplo que trouxemos para nossos associados e diante da inspiração que sua história ascendia, coletivamente, decidimos homenagear seu Sebastião, estabelecendo assim seu nome em nossa cooperativa.
Adiante, refletimos acerca de nossas potencialidades e fragilidades para o início e sustento do negócio e constatamos:
	PONTOS FORTES
	PONTOS FRACOS
	Localização – o município dista da BR 226, apenas 3 Km e ainda faz fronteira com importantes cidades do RN – Santa Cruz e Currais Novos;
Visibilidade e Reconhecimento Popular – por conta das dimensões que atendam, o projeto é bem avaliado por toda sociedade e converta-se em doações, patrocínios e preferência por seus produtos;
	Financeiro - devido a Cooperativa contar, como colaboradores, pessoas que estão, inicialmente, em situação de fragilidade social (catadores), ela possui uma capacidade inicial muito baixa para custear projetos de maior ousadia;
Também destacamos as pessoas à frente desse negócio:
	João Honório da Silva
	Presidente
	Pedro Vital
	Secretário
	Ramon Dornelles Silva
	Tesoureiro
O que oferecemos e com quem concorremos.
 
A COCASPED terá uma forma de empreendimento dinâmica e que busca projetar ganhos tanto na venda de matérias reciclados, como em produtos confeccionados dentro da própria Cooperativa, especialmente, os de artesanato. 
Vejamos, também, que há ocasiões que nossos cooperados são chamados para fazer a coleta de entulhos de lixo que muitas vezes estão causando transtornos e assim complementamos a atividade com uma limpeza do local, ocasião essa que cobramos por esse serviço.
Abaixo segue alguns exemplos de produtos confeccionados pela COCASPED:
Figura 2. Bote feito com garrafa pet
Figura 3 Itens p/ de decoração de Casa feito por materiais reutilizados.
Figura 3 Pilha de Materiais Recicláveis prontas para serem transportadas por empresas interessadas.
Nossa relação com os concorrentes baseia-se na ética. Contudo, possuem poucas empresas interessadas na área, destacando-se apenas uma em Acari / RN, que vem tendo sua atividade interrompida, devido a uma crise dentro da própria empresa. A foto abaixo mostra a usina em situação de inatividade e abandono.
Figura 4 Antiga Usina de Lixo em Acari / RN.
Destacamos que apesar da aparente falta de concorrência, relembramos as grades dificuldades de manter atividade, devido aos seus ganhos, empresarialmente, não compensarem e por vezes a própria desvalorização e insegurança da qualidade dos produtos reciclados.
Espaço – Onde trabalhar?
A sede da cooperativa encontra-se na rua Cipriano Pacheco da Silva, n° 426, centro de Campo Redondo.
O local é estratégico e também conta com a colaboração do poder público municipal para a autorização de uso do local, já que hoje, o que antes era uma quadra, se encontra abandonado e com a estrutura em ruínas.
A CACASPED se endereça assim na saída da cidade para Coronel Ezequiel, em local de baixíssimo aglomerado urbano, e assim evita que acúmulos dos materiais reciclados provoquem algum incômodo à população local.
Fundamentos da Empresa.
Visão. Expandir o projeto para toda região Nordeste até 2025 e ser reconhecida internacionalmente como um dos maiores projetos em reciclagem do mundo.
Missão. Trazer dignidade e inclusão socioeconômica a pessoas fragilizadas socialmente, através do trabalho formalizado da coleta de lixo.
Valores. Nossos princípios estão em conduzir-se pelo que socialmente é reconhecido como moral e ético e, também, destacamos que a atividade evita ganhos empresariais, tendo os lucros da Cooperativa serem destinados aos trabalhadores fruta dessa inclusão. Assim, valorizamos os seguintes valores:
Igualdade;
Solidariedade;
 Ética e Cidadania;
Companheirismo;
Sustentabilidade e
Destinação de capital para o progresso social.
Princípios. Além dos citados anteriormente seguimos princípios que estão expressos na Constituição, bem como em outros documentos de nosso ordenamento jurídico. Assim apreciamos saber a respeito de Cooperativas:
Adesão livre e voluntária;
Controle democrático pelos sócios;
Participação dos sócios;
Autonomia e Independência;
Educação, treinamento e informação;
Cooperação entre as cooperativas;
Preocupação com a comunidade.
Objetivos. Nosso objetivo é erradicar a pobreza e trazer formalização para os catadores de lixo e artesões que usam como insumos materiais descartáveis.
Fatores Chaves e/ou Críticos de Sucesso (FCS). Preliminarmente, o avanço do projeto está condicionado a decisão que conta na câmara municipal de Campo Redondo em pede autorização para uso do local. Depois dista da necessidade de capital social em quantidade suficiente para os investimentos iniciais e por fim a sustentabilidade da atividade, como também a quantidade de pessoas que se incluem socialmente, tendo empregos.
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Análise e Interpretação dos Dados / Informações
Como já avaliado e explanado pelos princípios e valores que cogitamos nesse trabalho, não interessemos por uma formação de lucro empresarial e, sim, abertura de oportunidades e integração social. Nesse sentido, observamos a tabela abaixo:
	
	Incidência da Pobreza
	64,92
	%
	Ver cartograma
	Comparar com outros municípios
	Incidência da Pobreza Subjetiva
	71,55
	%
	Ver cartograma
	Comparar com outros municípios
	Índice de Gini
	0,41
	 
	Ver cartograma
	Comparar com outros municípios
	Limite inferior da Incidência da Pobreza Subjetiva
	64,73
	%
	Ver cartograma
	Comparar com outros municípios
	Limite inferior da Incidência de Pobreza
	57,34
	%
	Ver cartograma
	Comparar com outros municípios
	Limite inferior do Índice de Gini
	0,37
	 
	Ver cartograma
	Comparar com outros municípios
	Limite superior da Incidência da Pobreza Subjetiva
	78,38
	%
	Ver cartograma
	Comparar com outros municípios
	Limite superior da Incidência de Pobreza
	72,49
	%
	Ver cartograma
	Comparar com outros municípios
	Limite superior do Índice de Gini
	0,45
	
	
	
Tabela 1Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2000 e Pesquisa de Orçamentos Familiares - POF 2002/2003.
Interpretando a tabela, percebemos um percentual muito alto de indicadores que indicam pobreza, daí, refletimos a necessidade de repensar a atividade sobre essa cidade e colaborar, produzindo serviços formalizado que integram pessoas a suas dimensões de cidadania e direitos.
Assim, seguimos nosso trabalho destacando alguns pontos chaves para a consolidaçãoda cooperativa.
Aspectos Técnicos (Análise Interna e Micro-Ambiental)
Antes de fazer uma descrição minuciosa das máquinas e equipamentos necessários para concretização do projeto, recordamos que mesmo os produtos confeccionados pela COCASPED tratam de mudança artesanal e por isso, em princípio, precisa-se de pouco recursos materiais para iniciar a atividade.
Essa ocasião é favorável ao cenário, já que, como indicado, ele possui limites orçamentários bem apertados para o início do projeto.
Desse modo no que diz referência à maquinas e equipamentos para serviços operacionais, teremos de contar:
8 mesas compridas para a separação de matéria coletada;
5 kits de ferramentas;
2 Furadeiras;
20 cadeiras;
Já para o escritório, apontamos como necessário:
3 computadores;
3 mesas para escritório;
1 mesa de reunião;
2 armários para escritório e
8 cadeiras.
Oferta e Demanda
Como já mencionado, a atividade da COCASPED apesar não ser a primeira da região, pretende ser pioneira em aspectos de atuação e organização, uma vez que busca fazer do exercício da atividade, uma ferramenta de tirar pessoas da pobreza extrema e integrá-las socialmente por meio de trabalho formal.
Diante disso, a COCASPED conta com uma demanda crescente, pois com a alta das matérias brutas, a reciclagem torna uma maneira de reduzir custos das empresas.
Por vez, muitos das matérias catadas como papelões, alumínio, garrafas pet entre outras são destinadas a empresas cujo solicitação vem progredindo.
Estratégias de marketing.
O serviço de publicidade será essencial para a venda de produtos artesanais. Esse, contudo, terá gasto bem modelados e limitados a canais de comunicação regionais.
Assim, utilizaremos emissoras de rádio comunitárias e “motos de som”, divulgando o serviço dos artesões nas principais ruas e avenidas da cidade, principalmente em dias de feira. Também trabalhemos durante a semana o “porta a porta”, divulgando o trabalho da COCASPED e oferecendo seus produtos.
Quanto a comercialização das dos grandes montantes de materiais descartados será realizado sua divulgação será realizado por meio de visitas a empresas que precisam dessa matéria como insumo para continuidade de suas tarefas. Mostraremos as empresas como o uso de materiais descartáveis, além de ser sustentavelmente correto é também viável financeiramente.
Oportunidades e ameaças (Análise Externa: Micro e Macro-Ambiental).
 Temos um cenário bem aberto e positivo uma vez que as práticas e uso consciente dos insumos tem tornado como um dos principais meios de manter qualquer atividade lucrativa.
Ainda contamos com a legislação de nosso país que em alguns casos colocam como dever das empresas reutilizarem embalagens provenientes de seus produtos. Citamos desse modo, uma filial da Nestlé na saída de Natal que já adota essa prática.
O fortalecimento e previsão da economia gera essencialmente maior consumo pelas famílias, e assim a necessidade por caixas de papelões também aumenta, solidando, assim, maior necessidade de reutilização desse material.
Temos assim um cenário crescente e positivo no viés de mercado que precisa do atendimento da COCASPED, contudo, infelizmente, contamos com uma capacidade de investimento ainda baixa o que limita a expansão da atividade.
Essa dimensão junto com o momento instável no cenário econômico e político que vivemos surge como uma ameaça que conturba os planos estratégicos de nossa cooperativa e limita sua capacidade de investimento na expansão da atividade.
 Principais e Maiores consumidores do produto (Análise Externa/Macro-Ambiental)
Apesar da dificuldade financeira de dar prosseguimento ao projeto, a COCASPED conta com um cenário positivo diante de sua viabilidade mercadológica. O produto principal da cooperativa é insumo nas indústrias alimentícias, de borracha, entre outras, consolidando, assim, um mercado em expansão, principalmente, por causa da política de consciência sustentável que a sociedade tem despertado recentemente, como afirma Lobato (2010), o uso das tecnologias sustentáveis aumenta, conforme a consciência de se produzir respeitando o meio ambiente. Também atingiremos o pequeno consumidor, vendendo artesanatos feito de materiais descartáveis.
Dessa maneira contaremos com produtos em alto volume, separados por sua natureza, tais como papéis, papelões, garrafas pet, plásticos, tecidos de roupa, dentre outros e os produtos provenientes de artesanato que possuem uma diversidade grande que vai desde de uma simples decoração feita de garrafa pet a uma balsa ou móvel para casa.
Quanto a infraestrutura, a sede da COCASPED apresenta espaço adequado para confecção e separação dos materiais, devendo, contudo recompor a cobertura e as instalações elétricas e hidráulicas, uma vez que devido à falta de manutenção no prédio e sua estrutura está completamente descomposta.
Tecnologias e outras formas de aprimoramento da atividade por enquanto não desenvolvemos, devido ao limite orçamentário emposto pela condição econômica de nossos colaboradores. Assim, preliminarmente contaremos com ferramentas simples, mais depois planejaremos obter máquinas e outras tecnologias que permitam trazer os produtos diretos provenientes da reciclagem, tais como papel e caixas de papelão.
Por fim nosso corpo administrativo conta com um Gestor Financeiro que gere atividade e colaboradores capacitados pelo SEBRAE / RN e que dentro da COCASPED tornam-se facilitadores do saber dos demais associados.
Por fim a captação financeira para o início da atividade dar-se-á por linha de crédito incentivada que é oferecida pelo Banco do Nordeste. Conseguinte, os demais investimentos serão realizados através da geração de lucro da atividade.
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Desenvolvimento e Implementação 
Para a completude do projeto apresentado, teremos, antes, fazer conversar com os futuros colaboradores e convencê-los, mantendo-os seguros diante da execução da atividade. Adiante, teremos que conseguir simpatia popular para consonante as necessidades dos catadores de lixo, conseguir mobilizar interesse público satisfatório para inserir um pedido à Prefeitura que conste autorização para usar a antiga quadra de esportes situada na rua Cipriano Pacheco da Silva. Desse modo, conhecimento sobre a área da economia será imprescindível, uma vez que precisa se conhecer muito bem o cenário histórico financeira para extrair a tomada de decisões da empresa, assim como argumento que, mesmo na crise que vivemos, conseguimos convencer autoridades e pessoas para colaborarem com o projeto.
Nesse aspecto, percorremos um estudo direcionado sobre a área que atuaremos, identificando quais pessoas seriam atingidas pelo projeto e como as beneficiariam. Desse modo será preciso avaliar como se encontra especificamente o perfil socioeconômico dos envolvidos, tendo a disciplina de Estatística aplicada dado esse suporte.
Em seguida perfazemos atividades minuciosamente planejadas. Isso por que denotamos conhecimentos de matemática financeira para poder avaliar dentre quais operações financeiras oferecidas no mercado, qual poderia gerar menos custo para a cooperativa.
Continuando estabelecemos o valor de nossos produtos com base no que pretendíamos lucrar e os encargos financeiros gerado pela atividade. Assim retomamos saberes de análise de custo para tomar essa importante decisão e pôr ao público um preço justo.
E por fim, para finalizar exemplificações que necessitaram do conhecimento integrado das disciplinas estudadas nesse semestre, recordemos do quanto será necessário conhecer as ferramentas contábeis para que possamos manter ciência sobre o patrimônio financeiro da cooperativa.
Resultados
Planejemos, dessa forma, com a execução do projeto alcançar nosso maior objetivo que é trazer dignidade e inclusão social a famílias catadoras de lixo de Campo Redondo que hoje vivem em situação de vulnerabilidade econômica.
Destaquemos que faremos isso por meio da formalização do que eles já fazem que é contribuir coma consciência e o desenvolvimento sustentável da sociedade. Por esse viés, objetivamos manter, também, concreto a lucratividade da COCASPED para que assim possamos expandir seus horizontes, mantendo-a viva dentro de um mercado concorrido, e abrindo oportunidade para aqueles que, infelizmente, foram excluídos do desenvolvimento social que o Brasil tem apreciado durante os últimos anos.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Consideremos assim ter extraído um saldo bastante positivo na conclusão desse trabalho, pois desenvolvemos habilidades vistas em interação com o ambiente e a sociedade de saberes que vimos e reunimos de disciplinas que estudamos durante esse semestre.
Refletimos sobre contrastes sociais que vivemos desde as grandes até as pequenas cidades, em que em uma delas, Campo Redondo, desenvolvemos nossa atividade, conhecendo por perto a comunidade e ações, muito delas criativas, que elas fazem para conseguir, honestamente, sustentar suas famílias.
Acompanhamos rotinas e averiguamos como se davam o fluxo dos materiais reciclados de Campo Redondo. Seguindo, observamos que poderíamos sugerir a sociedade um projeto que viabilizasse o fortalecimento da economia local e ao mesmo tempo incluísse vários personagens que foram em outrora esquecidos e não dado oportunidades claras.
Por fim, terminamos esse trabalhando, concluindo, fundamentalmente, destacando sua importância de ter sido desenvolvido na intenção de ajudar as pessoas e excluir o lucro compensatório e concentrado em uma única mão. Trazemos, assim, uma adoção de fazer uma atividade ser lucrativa afim disso trazer paz social e expectativa de expansão da atividade para que possa aumentar o público de pessoas beneficiadas pela inclusão que esse trabalho propôs.
Detenho, dessa maneira, nossos agradecimentos aos professores orientandos e a instituição educadora Anhanguera Uniderp por ter havido provocado essa sensibilização com a sociedade que foi detida em todo esse trabalho.
 
REFERÊNCIAS
BARROS, Aidil J. P. de & LEHFELD, Neide A de Souza. Fundamentos de Metodologia: Um guia para a iniciação científica. São Paulo: Makron Books, 1986.
CAVINATO, V.M., RODRIGUES, F.L. Lixo: De onde vem? Para onde vai? Coleção Desafios. Moderna. São Paulo: 1997.
 IBGE indica que o Brasil ainda cuida mal do lixo. A boa notícia que aumenta a demanda por coleta seletiva. v61. jan -fev 2002. Disponível em http://www.cempre.org.br. Acesso em: 10/04/2017.
CALDERONIS. Os bilhões perdidos no lixo. 2 ed.,São Paulo, Humanitas Editora/FFLCH/USP. 19 98. ORSO, E., NICOLAU L.A., FELÍCIO M.G. Reciclar, educar e conscientizar: tarefas complementares. Disponível em: www.unoeste.br/site/cursos/32/documentos/ReciclarEducare Acesso em: 10/04/2017. 
Em Pernambuco, Catador de Lixo dá exemplo de solidariedade. Disponível em: http://www.feac.org.br/em-pernambuco-catador-de-lixo-da-exemplo-de-solidariedade/. Acesso em: 27 de maio de 2017.

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