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HEMATOLOGIA

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HEMATOLOGIA
ANEMIA DE DOENÇAS CRÔNICAS
 Grupo: Byanca Luciana Ferreira
 Daiane Vieira
 Fernanda Florentino
 Gislaine Soares
 Ludmila Gonçalves Finamore
 Reynaldo Assis
 Simone da Silva Melo
 Wânia Brito Peixoto
ANEMIA DE DOENÇAS CRÔNICAS
 Anemia por reutilização de ferro
Anemia resultante de doença ou infecção prolongadas.
 Algumas doenças ou infecções crônicas causam várias alterações na produção do sangue (hematopoiese). Essas alterações incluem: uma pequena redução da sobrevida do glóbulo vermelho, a diminuição na quantidade de ferro disponível na parte fluida do sangue e a diminuição da atividade da medula óssea. Na presença dessas três alterações, desenvolve-se uma anemia moderada cujos sintomas são geralmente imperceptíveis em face da doença primária.
Há uma variedade de doenças que podem estar associadas com a anemia por doença crônica ou infecção, como: endocardite bacteriana crônica, osteomielite, artrite reumatóide juvenil, febre reumática, doença de Crohn e colite ulcerativa.
ETIOLOGIA E PATOGÊNESE
 Metabolismo anormal do ferro com redução da absorção de ferro pelo trato gastrintestinal e retenção de ferro nos macrófagos.
As citocinas liberadas por inflamação apresentam um papel cada vez mais conhecido nestes casos;
Hepcidina: Esta proteína tem um papel importante no metabolismo do ferro, inibindo sua absorção pelos enterócitos e interrompendo sua liberação pelos macrófagos.
Para ocorrer anemia, é necessário cerca de 1 a 2 meses de infecção sustentada
anemia da doença crônica = leve diminuição da vida das hemácias
forma aguda da anemia da doença crônica, ocorre após algum evento agudo, como infarto do miocárdio, trauma ou sepse grave.
 EXEMPLO DE UM INFARTO DO MIOCÁRDIO
AVALIAÇÃO LABORATORIAL
Tipicamente: normocítica, normocrômica e hipoproliferativa
Leve a moderada (valores de Hb entre 10 e 8 g/dl)
Reticulócitos baixos
Ferro e transferrina baixos
Ferritina normal ou alta (>30 ng/mm)
Receptor solúvel da transferrina: normal na ADC
ACHADOS CLÍNICOS E LABORATORIAIS
Os pacientes podem apresentar anemia de doença crônica concomitantemente à anemia ferropriva; neste caso, a microcitose observada costuma ser maior que a normalmente observada na anemia ferropriva.
 A avaliação da medula óssea pode ser de grande ajuda 
Classicamente, os macrófagos da medula óssea contêm quantidades normais ou aumentadas dos depósitos de ferro, refletindo redução da exportação de ferro pelos macrófagos. Além disso, os precursores eritroides apresentam diminuição ou ausência de coloração para ferro (ou seja, diminuição do número de sideroblastos), refletindo a menor disponibilidade de ferro para a produção de glóbulos vermelhos.
SINTOMAS:
* Presença de doença crônica ou infecção
* Palor (palidez da pele)
* Fadiga
* Cansaço
* Dor de cabeça
* Letargia
* Falta de ar ao esforço
* Tontura
SINAIS E EXAMES:
* Hematócrito (no limite inferior da normalidade ou diminuído)
* Hemoglobina (diminuída)
* Contagem de reticulócitos (diminuída ou normal)
* Ferritina sérica (normal ou elevada)
* Ferro sérico (diminuído)
* Capacidade de ligação do ferro total (normal)
 TRATAMENTO
O tratamento de escolha é o da doença de base, seja cirurgia ou quimioterapia para neoplasias ou antibioticoterapia para doenças infecciosas ou qualquer outra modalidade de tratamento cabível para as doenças associadas. A anemia nestes pacientes costuma ser moderada e compatível com as limitações funcionais das doenças de base. Deve-se avaliar a possibilidade de outros fatores complicadores associados, como deficiência de vitamina B12, ácido fólico ou ferro.
Pode haver alguma melhora dos sintomas com o uso da eritropoietina. Caso se decida pelo seu uso, é importante ter em mente a necessidade de repor o ferro para manter a saturação de transferrina acima de 20% e ferritina sérica acima de 100 ng/mL.
TRATAMENTOS MAIS COMUNS
Reposição de ferro 
Administração da eritropoetina
Transfusão de hemácias
 
 Tais tratamentos devem ser considerados caso a caso.
ATENÇÃO !!!
A administração da Eritropoetina (EPO) deve ser considerada nas doenças inflamatórias agudas ou crônicas, cuja atividade da doença é prolongada e a intensidade da anemia compromete a qualidade de vida do paciente.
COMO PRESCREVO?
Dose inicial de eritropoetina de 100 U/kg, administrada por via subcutânea, três doses semanais por um período de pelo menos, 8 a 12 semanas.
Aumentar a dose de EPO para 150 até 300 U/kg caso não houver resposta terapêutica desejada ou esperada.

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