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Aula 06 Teoria do Orbital Molecular Propriedades magnéticas do oxigênio • A molécula de O2 descrito pela TLV e pela teoria de Lewis involve uma ligação dupla. • A molécula de O2 seria diamagnética (Não possui elétrons desemparelhados). Pares isolados nos orbitais 2py Propriedades magnéticas do nitrogênio • O experimento mostra que o N2 é diamagnético; Propriedades magnéticas do oxigênio • O experimento mostra que o O2 é paramagnético; • A teoria LV prevê o comportamento para o O2. • Aplica-se a equação de Schrödinger na molécula para calcular um conjunto de orbitais moleculares; • Os elétrons estão deslocalizados pela molécula pois os orbitais gerados pertencem à molécula; • Na teoria LV os orbitais atômicos coexistiam na molécula; A teoria do orbital molecular • Combinações Construtiva: Quando a função de onda resultante da combinação é um orbital molecular, com energia mais baixa do que os orbitais atômicos, chamado de orbital molecular ligantes (σ e π). ✓Os elétrons neste orbital gastam maior parte do seu tempo na região entre os núcleos, mantendo os átomos ligados. A teoria do orbital molecular • Combinações destrutivas: Quando a função de onda resultante da combinação é um orbital com energia mais alta do que os orbitais atômicos chamado de orbital molecular anti- ligante (σ*, π* e δ*). ✓Os elétrons nestes orbitais não podem ocupar a região internuclear e não contribuem para a ligação; ✓Apresentam uma região nodal entre os núcleos; A teoria do orbital molecular CLOA: Combinação Linear de Orbitais Atômicos. A teoria do orbital molecular Orbital molecular ligante Orbital molecular antiligante Combinação construtiva Combinação destrutiva Orbitais 1s de dois átomos de hidrogênio, a e b, separados. Orbitais moleculares da molécula de H2 Plano nodal anti-ligante ligante Densidade eletrônica (probabilidade) ao longo da linha que une os dois núcleos: a e b. Diagrama de níveis de energia Densidade eletrônica (probabilidade) fora da linha que une os dois núcleos: a e b. A teoria do orbital molecular A estabilidade molecular • A molécula é estabilizada ao se adicionar elétrons ao orbital molecular ligante; • A molécula é desestabilizada ao se adicionar elétrons ao orbital molecular antiligante; • Quanto mais estável é o orbital molecular ligante, menos estável é o correspondente orbital molecular anti-ligante; Configuração dos orbitais moleculares • O preenchimento dos orbitais moleculares é sempre de menor para maior energia (princípio de Aufbau); • Cada orbital molecular comporta um máximo de dois elétrons com spins opostos; • Use a regra de Hund ao adicionar elétrons aos orbitais moleculares de mesma energia; • O número de elétrons nos orbitais moleculares é igual a soma de todos os elétrons dos átomos que se ligam. Propriedades dos orbitais moleculares • A diferença entre o número de elétrons povoando os orbitais ligantes (n) e orbitais antiligantes (n*) é chamada de ordem de ligação (OL) • Quanto maior OL mais fortes e mais curtas são as ligações; • Maior estabilidade • Se OL = 0, a ligação é instável comparada aos átomos individuais; • Não formação de ligação. • Moléculas diatômicas do 1o. período combinam seus orbitais 1s e os elétrons se espalham sobre ambos os átomos, em combinações construtivas e destrutivas. Moléculas diatômicas homonucleares Moléculas diatômicas homonucleares Orbitais moleculares Orbitais atômicos σ*1s(antiligante) σ1sligante) Sobreposição fora de fase (destrutiva) Orbitais atômicos Sobreposição em fase (construtiva) E Diagrama de níveis de energia OL = (2-0)/2 = 1 H2 1s 1s σ∗ σ Orbitais Moleculares H2 Orbital Atômico hidrogênio Orbital Atômico hidrogênio LUMO: Orbital molecular vazio de menor energia HOMO: Orbital molecular p reench ido de ma io r energia Diagrama de níveis de energia 1s 1s σ∗ σ Orbital Atômico hélio Orbitais Moleculares He2 Orbital Atômico hélio OL = (2-2)/2 = 0 He2 E Interação de Orbitais p Orbitais molecularesOrbitais Atômicos Mistura de Orbitais Moleculares “Quando dois orbitais moleculares com a mesma simetria têm energias muito próximas, eles podem interagir de modo a baixar a energia do menos energético e elevar a energia do mais energético.” E Mistura de Orbitais Moleculares Sem mistura σ2p + σ2p e σ2s* + π2p σ2p π2p σ2s 2s 2s 2p 2p σ2s∗ σ2p∗ π2p∗ Moléculas O2 ao Ne2 Com mistura σ2p + σ2s e σ2s* + π2p E Mistura de Orbitais Moleculares σ2s σ2p π2p 2s 2s 2p 2p σ2s∗ σ2p∗ π2p∗ Moléculas Li2 ao N2 • Dados experimentais mostram que a molécula de N2 é estável, diamagnético, e tem alta energia de ligação 946 kJ/mol. • Estes dados são consistentes com a teoria do orbital molecular; • Cada átomo de nitrogênio tem 7 elétrons, assim a molécula tem 14 elétrons. Moléculas diatômicas homonucleares :N≡N: σ2p π2p σ2s 2s 2s 2p 2p E Moléculas diatômicas homonucleares OM N2 OA - N OA - N O N2 é diamagnético Não há elétrons desemparelhados; OL = ½( 8 – 2) = 3 σ2s∗ σ2p∗ π2p∗ • Configuração eletrônica para a molécula de N2: σ1s2 σ*1s2 σ2s2 σ*2s2 σ2px2 π2pz2 π2py2 • Seis elétrons a mais em orbitais ligantes do que em orbitais antiligantes, • ordem de ligação 3; • O N2 tem o menor comprimento de ligação, com exceção ao H2, apenas 1,09 Å. • O N2 é diamagnético pois não há elétrons desemparelhados; Moléculas diatômicas homonucleares σ2p π2p σ2s 2s 2s 2p 2p E Moléculas diatômicas homonucleares OM O2 OA - O OA - O O O2 é paramagnético Há dois elétrons desemparelhados; OL = ½( 8 – 4) = 2 σ2s∗ σ2p∗ π2p∗ • A teoria do orbital molecular mostra que o O2 é paramagnético, com dois elétrons desemparelhados. • A configuração eletrônica para a molécula de O2 é: σ1s2σ*1s2σ2s2 σ*2s2 σ2px2 π2pz2 π2py2 π*2pz1π*2py1 Moléculas diatômicas homonucleares Moléculas diatômicas homonucleares Tabela 10.1 - Orbitais moleculares para moléculas diatômicas do primeiro e segundo períodoa • Orbitais atômicos correspondentes de dois elementos diferentes, tais como os orbitais 2s de átomos de nitrogênio e oxigênio, têm energias diferentes. • Orbitais atômicos de elementos mais eletronegativos tem energia mais baixa do que o correspondente orbital de elementos menos eletronegativo. • Assim, o diagrama dos orbitais moleculares sofre modificações quando comparado aos das moléculas homonucleares. Moléculas diatômicas heteronucleares • Se os elementos são semelhantes (moléculas de NO ou CO), o diagrama de orbitais moleculares modifica-se inclinando o diagrama; • Os orbitais ligantes terão maior caráter do elemento mais eletronegativo • Os orbitais antiligantes terão maior caráter do elemento menos eletronegativo. Moléculas diatômicas heteronucleares σ3 π2p σ1 2s 2s 2p 2pE OM NO OA - N OA - O OL = ½( 8 – 3) =2,5 σ2 σ4 πg∗ ΔE2 ΔE1 Moléculas diatômicas heteronucleares σ3 π2p σ1 2s 2s 2p 2pE OM CO OA - C OA - O OL = ½( 8 – 2) = 3 σ2 σ4 πg∗ ΔE2 ΔE1 Moléculas diatômicas heteronucleares Moléculas diatômicas heteronucleares Moléculas diatômicas heteronucleares • Os valores de ΔE1, ΔE2, dependem da diferença de eletronegatividade entre os dois átomos; • Quanto maior ΔEN, mais polar será a ligação que une os dois átomos e maior será o seu caráter iônico. • ΔE reflete o grau de sobreposição entre os orbitais atômicos; • Quanto menor a ΔE, maior a sobreposição e maior o caráter covalente da ligação.σ1 2py 2pz 2s 1s 2p E OM HCl OA - H OA - Cl OL = ½( 2 – 0) =1 σ2 ΔE1 Moléculas diatômicas heteronucleares 2s ΔE grande ligação covalente polar OM não-ligantes • A ligação HF envolve um elétron 1s do H e um elétron desempelhado do orbital 2p do F; • Os dois orbitais 2p restantes do F não se sobrepõem com orbitais do H e são chamados orbitais não ligantes; • O mesmo ocorre para os orbitais 1s e 2s os quais mantém as características dos orbitais atômicos dos quais foram formados. Moléculas diatômicas heteronucleares Moléculas poliatômicas • O modelo LV descreve os pares de elétrons ligantes de modo localizado. • A teoria OM descreve como orbitais moleculares ligantes e antiligantes deslocalizados. • Quando muitos átomos se combinam, todos os orbitais atômicos dos átomos se combinam para formar um conjunto de orbitais moleculares que se encontram deslocalizados por toda a molécula. Moléculas poliatômicas Ozônio, O3 Teoria de Lewis Modelo de ligação de valência Moléculas poliatômicas Ozônio, O3• Todos os átomos do ozônio tem hibridação sp2 formando ligações σ; • A ligação π do ozônio resulta dos dois pares de elétrons restantes através da combinação dos 3 orbitais 2p não hibridizados; • A CLOA deste orbitais resulta em: - 1 OM ligante em fase ao longo da molécula preenchido com um par de elétrons e deslocalizado pela molécula; - 1 OM anti-ligante fora de fase, - 1 OM não-ligante, no átomo central, ocupado mais tem sua densidade eletrônica concentrada nos dois átomos terminais. Moléculas poliatômicas • Os elétrons ficam espalhados ao longo de duas ligações O - O; • A ordem da ligação σ é 1 e a ordem da ligação π é 0,5 <=> OL = 1,5 p/O3. Moléculas poliatômicas • Uma importante consequência do modelo de orbitais para o O3 é que os orbitais podem se estender além de dois átomos; • Podemos fazer o mesmo tratamento para o caso do benzeno; • A TLV afirma que os elétrons π do benzeno estão espalhados pelos 6 átomos de carbono; • Seis orbitais 2p não hibridizados contribuem para formar seis orbitais moleculares π, três ligantes e três anti- ligantes; Moléculas poliatômicas Benzeno, C6H6 Moléculas poliatômicas Benzeno, C6H6
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