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AD2 de História da Educação 2014.2

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB
Curso de Licenciatura em Pedagogia – modalidade EAD
AVALIAÇÃO À DISTÂNCIA 2 – AD2 2014.2
Disciplina: História
Coordenador (a): Helena Araújo
Aluno (a): Mary Rose Milato dos Santos Costa da Silva
Matr.:13212080258
Polo: Belford Roxo 
1ª Questão: Organize a Ficha de Identificação do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, completando os itens a seguir: (2,0 p.)
Contexto do surgimento do Manifesto: 
Nas décadas iniciais do século XX, o ensino público no Brasil, apontava alguns problemas, tais como: alto índice de analfabetismo, desistência escolar, e a inexistência de uma educação básica comum. No âmbito social, político e econômico, o Brasil passava por importantes mudanças, como a industrialização, a urbanização juntamente com a migração para as cidades.Um movimento de ideias, resultado de uma prática social-pedagógica.
Dois de seus objetivos: 
Manifesto dos Pioneiros da Educação cujo objetivo foi renovar a escola em um movimento conhecido por “Escola Nova” ou “Escola Ativa”.
O objetivo do manifesto era de ter uma educação voltada para todos sem discriminação de classe social.
Além de constatar a desorganização do aparelho escolar, propunha que o Estado organizasse um plano geral de educação e defendia a bandeira de uma escola única, pública, laica, obrigatória e gratuita.
Um de seus fundamentos principais:
[...] esse manifesto propunha-se a realizar a reconstrução social pela reconstrução educacional. Partindo do pressuposto de que a educação é uma função essencialmente pública, e baseado nos princípios da laicidade, gratuidade, obrigatoriedade, co-educação e unicidade da escola, o manifesto esboça as diretrizes de um sistema nacional de educação, abrangendo, de forma articulada, os diferentes níveis de ensino, desde a educação infantil até a universidade (SAVIANI, 2006, p.33). baseava-se nos progressos mais recentes da psicologia infantil, que reivindicava uma maior liberdade para a criança, o respeito às características da personalidade de cada uma, nas várias fases de seu desenvolvimento, colocando o “interesse” como o principal motor de aprendizagem. Cunha (1980) destaca que para os senhores das oligarquias rurais, grupo social hegemônico da época, interessava a educação moral dos trabalhadores ao invés da difusão do ensino primário. Contudo, devido as mudanças no arranjo político foi possível o aparecimento dos profissionais da educação, no início da década de 20, que pretendiam remodelar o sistema de ensino, bem como acreditavam que o remédio para os males da nação era acabar com o analfabetismo por meio da instrução pública. O autor acrescenta que em 1924 foi fundada, por esses profissionais, a Associação Brasileira de Educação – ABE, que funcionou como um instrumento de difusão de suas ideias.
A referência paradigmática adotada pela ABE advinha dos Estados Unidos, em detrimento da influência francesa presente até então, sendo que um dos fatores que colaborou para essa influência foi os colégios secundários norte americanos instalados no Brasil e que gozavam de grande fama.
1.4. Dois pensadores brasileiros signatários no Manifesto: 
Anísio Teixeira, Lourenço Filho.
2ª Questão: Responda a entrevista imaginária a seguir, colocando-se na posição de Paulo Freire, utilizando como base para suas respostas a leitura do texto da Aula 11. (8,0 p.)
2.1. REPÓRTER: - O Sr tem pretensões de transformar as estruturas da Educação no Brasil. Qual ou quais as medidas educacionais que o Sr gostaria de implementar para alcançar esse objetivo?
PAULO FREIRE: - Eu pretendo romper com o ensino livresco e enciclopédico de decorar e memorizar, o professor não deve ser o detentor do conhecimento como na educação bancária. O aluno tem uma bagagem própria e que isto deve ser utilizado em sala de aula, utilizando a leitura de mundo, através da consciência critica e do dialogo entre aluno e professor.
2.2. REPÓRTER: - O Sr é conhecido, assim como outros pensadores brasileiros, por suas posições “revolucionárias”, principalmente no campo da Educação. Explique por que, durante a época do regime militar, o Sr. foi considerado um opositor aos governos militares? 
 PAULO FREIRE: - Por meu empenho em ensinar os mais pobres, tornou-me uma inspiração para gerações de professores, especialmente na América Latina e na África. Pelo mesmo motivo, sofri a perseguição do regime militar no Brasil (1964-1985), sendo preso e forçado ao exílio.O governo considerou o meu método perigoso e o proibiu.
2.3. REPÓRTER: - Explique para nós, quatro características de sua pedagogia, denominada Pedagogia do Oprimido. 
PAULO FREIRE: - A minha pedagogia está relacionada a todo esse contexto de opressão social e de falta de democracia que estamos apontando, proponho-me a libertação da opressão que predomina na sociedade. Uma característica oposta de educação: a concepção “bancária” e a concepção “problematizadora”. Na primeira, o educador sabe tudo e o educando pouco sabe ou nada sabe; o saber é uma doação dos que julgam sábios aos que nada sabem que se tornam, afinal meros objetos. “A educação tornou-se um ato de depositar, como nos bancos”. Já na educação problematizadora, educador e educando integram um mesmo processo, estabelecendo-se uma relação dialógico-dialética, na qual ambos aprendem juntos.
Referência
www.projetomemoria.art.br
www.mda.gov.br
www.pedagogiaaopedaletra.com.br
eduacaçao.uol.com.br
LEMME, Paschoal. 1ª parte. Rio de Janeiro. 1904-1997.

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