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Relatorio1 Hig Industrial, cami, vanessa e valeria

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
 Campus Medianeira
 
Camila Ciello
Valéria Cristina Gonçalves
Vanessa Cristina Slongo
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DE CONTAMINAÇÃO DE MICROORGANISMOS EM DIFERENTES AMBIENTES
MEDIANEIRA – PARANÁ
2017
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO AGROINDUSTRIAL 
 Campus Medianeira
 
Camila Ciello
Valéria Cristina Gonçalves
Vanessa Cristina Slongo
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DE CONTAMINAÇÃO DE MICROORGANISMOS EM DIFERENTES AMBIENTES
Relatório apresentado à professora Dra. Carla Adriana Pizarro Schmidt como parte integrante da avaliação da disciplina de Higiene na Agroindústria do curso de Engenharia de Produção da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Medianeira.
MEDIANEIRA – PARANÁ
2017
SUMÁRIO
RESUMO	4
1 INTRODUÇÃO	5
2 OBJETIVOS	7
3 MATERIAIS E MÉTODOS	8
3.1 MATERIAIS	8
3.2 MÉTODOS	11
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO	15
5 CONCLUSÕES	24
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	25
RESUMO
A higiene industrial é fundamental para a garantia da qualidade e segurança do produto na indústria de alimentos. A análise microbiologia é uma importante ferramenta para a verificação das condições as quais os alimentos são expostos. O presente trabalho apresenta a análise de contaminação em mão, bancada, ambiente, fios de cabelo e unhas, sendo possível verificar a proliferação de microrganismos.
1 INTRODUÇÃO
Higiene é a ciência que tem como objetivo preservar a saúde e prevenir doenças através de práticas de limpeza ou higienização. Existem diversos tipos de higiene, mas as de importância relacionadas com os alimentos são a higiene pessoal, ambiental e, claro, dos alimentos (BRASIL). A higiene industrial deve ser garantida para que o produto final apresente boa condição higiênicosanitária, evitando assim que este ofereça quaisquer riscos à saúde do consumidor, uma vez que a falta de higiene pode acarretar na presença de microrganismos que podem levar à contaminação do produto.
Para atender à legislação em vigor (Brasil, 2001) e não colocar em risco a saúde dos usuários, com a veiculação de microrganismos patogênicos, devese controlar a contaminação, a multiplicação e a sobrevivência microbiana nos diversos ambientes como o setor ou área de processamento, o que contribuirá para a obtenção de alimentos com boa qualidade microbiológica ( JESUS apud EHAZELWOOD, 1994). 
 	O ar ambiente, as embalagens primárias, as mãos dos funcionários, bem como os equipamentos e os utensílios, constituem pontos importantes que devem ser ajustados às Boas Práticas de Fabricação (BPF) de forma a não representarem risco de contaminação para o produto (JESUS apud SILVA,  1995). Neste contexto faz-se importante análises laboratoriais para monitoramento e controle das condições as quais os alimentos estão expostos.		Inspeções periódicas auxiliam na manutenção do baixo o risco de multiplicação de microrganismos. As análises da proliferação de fungos e bactérias é feita através de técnicas de meios de cultura.
	Os meios de cultura são composições de substâncias que oferecem os nutrientes necessários para o desenvolvimento de microrganismos. Quando estes microrganismos se desenvolvem torna-se possível a identificação dos mesmos através das suas atividades bioquímica e metabólica. Além do meio de cultura adequado, é importante que existam condições ambientais favoráveis para o crescimento, como temperatura, umidade e pH. 
	A análise de superfícies de contato pode ser feita através do uso do swab, que é um instrumento que serve para coletar amostras clínicas. Já a análise da contaminação do ar neste relatório se dá por meio da exposição de placas de Petri contendo meios de cultura, método conhecido como sedimentação de placas que se baseia na deposição de partículas transportadas pelo ar na superfície de meio de cultura. Esta deposição é influenciada diretamente pelas dimensões da placa de Petri. Além disto, também deve-se levar em consideração a circulação de ar no local.
	
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVOS GERAIS
Avaliar a presença de microrganismos em mãos, ambientes e objetos;
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Verificar e comparar contaminação em mão suja e limpa;
Verificar a presença de microrganismo em unhas e fios de cabelo;
Verificar e quantificar a presença de microrganismo na bancada suja;
Verificar a contaminação do ar ambiente de um banheiro;
3 MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 MATERIAIS
	Para podermos o objetivo do estudo, foi necessário utilizarmos os seguintes materiais:
Alça de platina;
Bico de Bunsen; 
Alça de Drigalski em vidro;
Tubo de ensaio; 
Placa de Petri;
Pipeta;
Ponteira de 0,1mL;
Fósforo;
Caneta permanente;
Swab;
Estante para tubo de ensaio;
Banqueta de madeira;
Delimitador de área;
Alcool 70%;
Água destilada temporada peptonada (ADTP) 0,1%;
Potato Dextrose Agar (PDA);
Plate Count Agar (PCA);
E entre outros materiais.
	
3.2 MÉTODOS
	Inicialmente para a realização dos procedimentos, foi necessária uma preparação dos materiais e dos meios de cultura a ser utilizados, sendo efetuado por laboratorista
	A primeira coleta de material a ser analisado foi da mão suja de um aluno, sendo assim iniciou-se ligando o bico de Bunsen com o auxílio de um fosforo, após isso foi aberto a embalagem que contém o swab perto do bico de Bunsen evitando assim possíveis contaminações, na sequencia emergiu-se o swab em um tubo de ensaio com ADTP (agua destilada temporada peptonada) 0,1%, prosseguiu esfregando a ponta do swab lentamente em movimentos giratórios em toda a área da mão conforme a Figura 1 abaixo:
Figura 1: Coleta de amostra com o swab de uma mão.
	Os microrganismos coletados foram transferidos juntamente com o swab para tubo de ensaio contendo 5mL da solução ADTP (agua destilada temporada peptonada) 0,1% deixando-os em repouso por 5 minutos.
	Passados os 5 minutos, com as placas de Petri já identificadas e com seu respectivo meio de cultura, uma placa com PCA e a outra PDA receberam 0,1 mL da solução de ADTP 0,1% com microrganismos da mão suja cada, através de uma pipeta, utilizando uma ponteira descartável para cada injeção no tubo de ensaio, por fim foram espalhadas na placa com o auxílio de uma alça drigalski de vidro.
	A segunda amostra foi coletada da mesma forma e na mão do mesmo aluno, mas agora a mão foi devidamente higienizada com álcool 70%, para assim podermos comparar a contaminação da mão limpa com a mão suja. Na identificação das placas foi utilizado PDA-Mão Limpa e PCA- Mão limpa, respectivamente.
	Para coletar a amostra da bancada suja, utilizou-se um delimitador de superfície, com área de 100cm2 e novamente próximo ao bico de Bunsen aceso destacou-se o swab de sua embalagem, o emergiu em um tubo de ensaio com ADTP 0,1% e iniciou-se a coleta na área delimitada como mostra a Figura 2, com a mão em uma angulação de 30° esfregou-se a ponta do swab lentamente e em toda a área determinada realizando movimento conforme a Figura 3.
Figura 2: Coleta de amostra com o swab de uma superfície.
Figura 3: Sentido de esfrega a ser seguido para coleta do swab.
O swab coletado foi disposto em repouso por 5 minutos dentro de um tubo de ensaio com ADTP 0,1%, passado o tempo, com as placas de Petri já identificadas e com seu respectivo meio de cultura, uma placa com PCA e a outra PDA receberam 0,1 ml da solução desta ADTP 0,1% com os microrganismos da bancada suja cada através de uma pipeta, utilizando uma ponteira descartável para cada injeção no tubo de ensaio, por fim foram espalhadas na placa como auxílio de uma alça drigalski de vidro.
Para coletarmos uma amostra de contaminação do ambiente, primeiramente definimos um local, o qual foi o banheiro feminino do bloco H, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná do campus de Medianeira, feito isso utilizamos duas placas de petri com o meio de cultura já estabelecido, uma com PDA, e a outra PCA e disponibilizamos os mesmo no ambiente sob uma banqueta como mostra a Figura 4 por 15 minutos.
Figura 4: Placas de Petri abertas coletando amostra do ambiente.
Para os experimentos que serão analisados apenas se teve ou não crescimento de microrganismos, foram utilizados fragmentos de unha e cabelos. As unhas foram depositadas em tubos de ensaio com os meios de cultivo PCA e PDA previamente preparados, próximos ao bico de Bunsen por causa da assepsia. Os fios de cabelos foram depositados nos tubos de ensaio, com o auxílio de uma alça de platina flambada no Bico de Bunsen para empurrar o fio de cabelo até os meios de cultivo PCA e PDA previamente preparados, também próximos ao Bico de Bunsen. Feito isso foram colocados na estante para tubos de ensaio e levados ao resfriamento.
Todas as amostras foram encaminhadas a estufa. As amostras com o meio de cultivo PCA ficaram na estufa por 48 horas e as placas de Petri foram posicionadas invertidas para que quando placa de Petri suar a agua não escoa sobre o meio de cultivo a uma temperatura de 36 +/- 1ºC. Já as amostras com o meio de cultivo PDA ficaram na estufa por 7 dias, posicionadas normalmente a uma temperatura de 25+/-1ºC. 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Segundo o Decreto-Lei n.º 79/2006 de 4 de Abril presente no Artigo 29.º que cita os requisitos de qualidade do ar, tem-se que para satisfação do disposto na respectiva alínea, as concentrações máximas de referência de poluentes no interior dos edifícios existentes abrangidos pelo regulamento são: 
b) Para microrganismos, 500 unidades formadoras de colónias (UFC), sendo detectados bactérias e fungos; 
c) 400 Bq/m3 de Radon, sendo a sua pesquisa obrigatória apenas em edifícios construídos em zonas graníticas, nomeadamente nos distritos de Braga, Vila Real, Porto, Guarda, Viseu e Castelo Branco. 
A amostragem por sedimentação não determina diretamente o número de microrganismos presentes num dado volume de ar, mas é possível transformar os resultados deste método (nº de UFC/unidade de área) em nº de UFC/unidade de volume. Para isso, é necessário conhecer a área da caixa de Petri exposta ao ar e a razão entre o número de células na superfície e número de células no ar.
 O número de UFC em cada metro cúbico de ar calcula-se de acordo com a equação da Figura 5, (Friberg et al., 1999a; Friberg et al., 1999b):
Figura 5: Fórmula para cálculo de UFC
Existem caixas de Petri de vários tamanhos. As caixas de Petri utilizadas no laboratório têm diâmetro de 9 cm, sendo sua área aproximadamente 63 cm.
Para calcular a área de uma caixa de Petri, deve-se medir o seu diâmetro (cm), dividir por 2 para obter o raio (R) e aplicar a fórmula para determinar a área (área = ×R). Para transformar o resultado obtido (cm) em m, dividir por 10000.
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária(ANVISA) diretoria colegiada resolução-re nº 9, de 16 de janeiro de 2003, deve-se seguir os seguintes Padrões Referenciais de Qualidade do Ar Interior em ambientes climatizados de uso público e coletivo.
 1 - O Valor Máximo Recomendável - VMR, para contaminação microbiológica deve ser ≤ 750 ufc/m de fungos, para a relação I/E ≤ 1,5, onde I é a quantidade de fungos no ambiente interior e E é a quantidade de fungos no ambiente exterior.
A resolução da Nasa e Apha determinam um limite de 30 UFC/ cm (semana). A OPAS determina um máximo de 100 UFC/ cm.
Para a contaminação de superfície a Apha determina até 2 UFC/ m, já no Brasil o indicado é de até 50 UFC/ m. 
Os valores de referência para contagem de total de microrganismos seguem os parâmetros microbiológicos estabelecidos por Visier(1986), sendo para mesas(bancadas) de 10 a 30 UFC/ cm e mãos < 2000 UFC/ mão.
Uma semana após realizar a prática, foi realizado a contagem de bactérias e fungos, os resultados obtidos foram expostos na tabela 1:
 
	Ambiente 
	UFC BACTÉRIAS
	UFC FUNGOS
	Bancada suja
	17
	20
	Banheiro
	3
	20
	Mão suja
	1
	4
	Mão limpa
	2
	34
 Tabela 1 – Quantidade de UFC por ambiente
4.2 BACTÉRIAS
 Bancada suja
Na bancada suja foi contabilizado 17 UFC (unidade formadora de colônia) de bactérias. Para obter o número de UFC por metro cúbico utilizou-se os valores obtidos substituindo-os na equação da Figura1.1:
Logo obteve-se um total de 117,32 UFC/m³, como encontrou-se 17 UFC/ cm em o,1 ml, em 5 ml tem-se 850 UFC e em c tem-se 8,5 UFC/ cm, o que está acima do limite da norma Apha, porém dentro das especificações brasileiras. A Figura 6 mostra a Placa de Petri na qual foi realizada a contagem. 
Figura 6. Contagem de bactérias bancada suja
Banheiro 
No banheiro foi contabilizado 3 UFC (unidade formadora de colônia) de bactérias. Assim como na bancada, utilizou-se para obter o número de UFC por metro cúbico a equação da Figura 5:
Por tanto, o resultado foi de 20,7 UFC/m³. Como o Decreto-Lei n.º 79/2006 de 4 de Abril presente no Artigo 29 determina para microrganismos um limite de 500 unidades formadoras de colónias (UFC) o valor obtido está dentro da norma. A Figura 1.3 mostra a Placa de Petri na qual foi realizada a contagem.
Visto que foram obtidas 3 UFC na placa, sendo que a mesma ficou exposta por 15 minutos tem-se uma produção de 0,047 UFC/ cm²/15min, para obter o valor semanal deve-se multiplicar por 10.080 minutos e dividir por 15 minutos, logo, o resultado obtido foi de 3,3 UFC/ cm²/semana. 
Figura 7. Contagem de bactérias banheiro
Mão suja 
A contagem de UFC (unidade formadora de colônia) de bactérias na mão suja foi de 9 UFC. O número de UFC por metro cúbico foi obtido com a substituição na equação da Figura 4:
O resultado foi de 62,11 UFC/m³, sendo que teve-se um total de 9 UFC em o,1ml, logo em 5ml teríamos 450 UFC/mão, estando assim dentro das limitações de Visier(1986) para contaminação de mãos que é < 2000 UFC/ mão. A Figura 8 mostra a Placa de Petri na qual foi realizada a contagem.
Figura 8. Contagem de bactérias mão suja
Mão limpa
Na mão suja observou-se 2 UFC (unidade formadora de colônia) de bactérias. Para obter o número de de UFC por metro cúbico utilizou-se os valores substituindo-os na equação da Figura1.1:
Logo, nota-se que teve um crescimento de 13,8 UFC/m³, sendo que em o,1ml, teve-se um total de 2 UFC, ou seja, em 5ml teríamos 100 UFC/mão, estando assim dentro das limitações de Visier(1986) para contaminação de mãos que é < 2000 UFC/ mão. A Figura 9 mostra a Placa de Petri na qual foi realizada a contagem. 
Figura 9: Contagem de bactérias mão suja
4.3 FUNGOS
Banheiro
A contagem de UFC (unidade formadora de colônia) de fungos do banheiro totalizou 34 UFC. Para obter o número de UFC por metro cúbico utilizou-se a equação da Figura 5 dada anteriormente:
Sendo assim, tem-se 234,64 UFC/m³. A Figura 1.6 mostra a Placa de Petri na qual foi realizada a contagem. Como o Decreto-Lei n.º 79/2006 de 4 de Abril presente no Artigo 29 determina para microrganismos um limite de 500 unidades formadoras de colónias (UFC) o valor obtido está dentro da norma. Como foram obtidas 34 UFC na placa, sendo que a mesma ficou exposta por 15 minutos tem-se uma produção de 0,53 UFC/ cm²/15min, para obter o valor semanal deve-se multiplicar por 10.080 minutos e dividir por 15 minutos, logo, o resultado obtido foi de 359,13 UFC/ cm²/semana.
A Resolução número 9 de 16/01/2003 traz um limite recomendável ≤ 750 ufc/m de fungos, para a relação I/E ≤ 1,5, onde I é a quantidade de fungos no ambiente interior, no caso 234,64 UFC/m³ e E é a quantidade de fungos no ambiente exterior, 293,39 UFC/m³, tem-se então uma relação de 0,8 por tanto está dentrodas recomendações.
 Figura 10: Contagem de fungos banheiro
Bancada suja
Na bancada suja foi contabilizado 20 UFC (unidade formadora de colônia) de fungos. Para obter o número de UFC por metro cúbico utilizou-se substituindo na equação da Figura 5 :
Logo obteve-se um total de 138,03 UFC/m³, como obteve-se 20 UFC/ cm em o,1 ml, em 5 ml tem-se 1000 UFC e em c tem-se 10 UFC/ cm, o que está acima do limite da norma Apha, porém dentro das especificações brasileiras. A Figura 11 mostra a Placa de Petri na qual foi realizada a contagem. 
 Figura 11: Contagem de fungos bancada suja 
Mão limpa
A contagem de UFC (unidade formadora de colônia) de fungos na mão limpa foi de 4 UFC. Para obter o número de UFC por metro cúbico substituiu-se na equação da Figura 5:
O resultado foi de 27,6 UFC/m³, sendo que teve-se um total de 4 UFC em o,1ml, logo em 5ml teríamos 200 UFC/mão, estando assim dentro das limitações de Visier(1986) para contaminação de mãos que é < 2000 UFC/ mão. A Figura 12 mostra a Placa de Petri na qual foi realizada a contagem. 
Figura 12. Contagem de fungos mão limpa
Mão suja
Foi observado 20 UFC (unidade formadora de colônia) de fungos na mão suja. Para obter o número de UFC por metro cúbico utilizou-se a equação da Figura 5 :
Sendo assim teve-se um crescimento de 138,03 UFC/m³, sendo que o total de 20 UFC em foi obtido em o,1ml, logo em 5ml teríamos 1000 UFC/mão, estando assim dentro das limitações de Visier(1986) para contaminação de mãos que é < 2000 UFC/ mão. A Figura 13 mostra a Placa de Petri na qual foi realizada a contagem. 
 Figura 13: Contagem de fungos mão suja
4.4 CABELO E UNHA 
Uma semana após a unha e o cabelo serem colocados nos tubos de ensaio, sendo que estes estavam preenchidos com o meio de cultura específico, notou-se uma turvação nos tubos, característico da presença de fungos e bactérias. A Figura 14 ilustra os tubos de ensaio analisados.
 
Figura 14: Observação da reação dos fungos e bactérias
	
5 CONCLUSÕES
	Com a realização destes experimentos podemos observar que os resultados obtidos foram os esperados, sendo que o número de UFC (unidade formadora de colônia) tanto de fungos quanto de bactérias foi maior nos ambientes propícios a sua proliferação, como na bancada e no banheiro, principalmente devido a contaminação do ar. Além disso, foi verificado que a maioria dos ambientes analisados estão dentro dos limites de contaminação regulamentados.
Este trabalho foi extremamente impactante para nosso conhecimento pois através do mesmo criamos concepções prévias sobre os microrganismos e suas correlações com a saúde humana e ambiente sejam identificadas, podendo também possuir replicações dos experimentos para outros locais, até mesmo para a área de higiene industrial.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANVISA - Qualidade do ar - INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 2, DE 16 DE JANEIRO DE 2003. Disponível em < http://portal.anvisa.gov.br/documents/33880/2568070/RE_09_2003.pdf/f4af80d4-8516-4f9c-a745-cc8b4dc15727> Acesso em 01 de outubro, 2017.

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