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Página 1 
 
 
Hermenêuticas 
1. Qual a importância da hermenêutica para o Direito? 
Propõe uma análise de ideias relacionadas entre a hermenêutica, que é a técnica de 
compreensão e aplicabilidade de um texto. Sendo fundamental a interpretação e a aplicação do 
Direito, mostrando a importância da real compreensão do caso concreto. 
 
2. Qual a diferença entre a Teoria Essencialista e a Teoria Convencionista? 
A teoria essencialista, segundo a qual as palavras designam a essência das coisas, Sustenta, 
essa teoria, haver uma única definição válida para uma palavra, ou seja, é possível encontrar o 
núcleo e a essência de cada termo. Essa concepção sofre severas críticas, uma delas questiona a 
possibilidade de o homem conhecer verdadeiramente os objetos que o cercam. 
 
A teoria convencionalista, que define a língua como um sistema de signos, cuja relação com a 
realidade é estabelecida arbitrariamente pelo homem, assim, a teoria convencionalista leva em 
conta o uso social ou técnico dos conceitos, variável de comunidade para comunidade. Entende-
se, nessa teoria, que a descrição da realidade varia conforme os usos conceituais de cada termo 
Nesse ponto, toda definição é nominal, e não real. Ao descrever a realidade utilizam-se tais 
conceitos. Em consequência, a descrição da realidade depende da linguagem usada. Decorre daí 
a necessidade da investigação linguística para melhor compreender, por exemplo, o que é 
direito. 
 
 
3. “a interpretação constitucional busca combinar a multiplicidade de todos os métodos 
de interpretação, de maneira a realizar uma interpretação constitucional que possibilite 
a realização dos valores e fins contemplados pelo Estado Democrático de Direito”. Essa 
afirmação está certa ou errada 
 
O direito, enquanto sistema sintático11, pode ser definido como conjunto de normas que se 
relacionam entre si, formando um todo unitário e autônomo. O caráter constitutivo do sistema 
jurídico reside no relacionamento entre os elementos que o compõem (Constituição, Leis, 
Decretos, etc.), envolvendo dois aspectos: de uma parte, o formal, e, de outra, o material. 
 
 
4. Qual a importância da linguagem para o advogado? 
 
O advogado que não tiver o conhecimento da sua própria língua, fica prejudicado na carreira e 
dá maiores chances para os concorrentes. É muito claro que se não combinarmos advocacia 
com a língua portuguesa, o advogado não saberá se comunicar oralmente, não saberá 
interpretar a lei da melhor forma e, principalmente, não saberá elaborar peças, atividade 
fundamental da advocacia. 
 
 
5. “A Hermenêutica Jurídica tem por objeto o estudo e a sistematização dos processos 
aplicáveis para determinar o sentido e o alcance das expressões do Direito”. A 
hermenêutica oferece as regras de interpretação e interpretar um texto de lei consiste 
em buscar lhe o significado e o alcance. Está afirmação está certa ou errada? 
 
Com a atual dinamicidade do mundo moderno e a divulgação das normas jurídicas e o estudo 
da hermenêutica jurídica e da interpretação jurídica, revela-se de extrema importância, haja 
vista que nem sempre ao lermos um texto – e, em específico, um texto jurídico – conseguimos 
compreender o seu significado e sua extensão. Dessa forma, os métodos de interpretação se 
 
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fazem necessários para que possamos verificar qual o alcance da norma jurídica e qual a 
melhor interpretação diante do caso concreto. 
 
 
6. Um sério problema com o qual o advogado pode se deparar ao lidar com o 
ordenamento jurídico é o das antinomias. Segundo Norberto Bobbio, em seu livro Teoria 
do Ordenamento Jurídico, é necessárias duas condições para que uma antinomia ocorra. 
Quais são? 
 
As duas normas em devem pertencer ao mesmo ordenamento. 
As duas normas devem ter o mesmo âmbito de validade, seja temporal , espacial, pessoal, ou 
material. 
 
7. Quais os critérios utilizados pelo jurista para resolver as antinomias normativas 
aparentes? 
Os critérios clássicos de resolução de antinomias jurídicas (hierárquico, cronológico e 
especialidade) possuem âmbitos próprios de aplicação, notadamente visando à máxima 
efetividade do texto constitucional e à preservação de seu núcleo duro, notadamente atinente 
às cláusulas pétreas. Disto decorre a importância quanto ao conhecimento das especificidades 
de cada um destes critérios, bem como o âmbito de sua respectiva aplicação. 
 
8. Qual o nome do Método de interpretação das normas constitucionais segundo o qual 
se procura identificar a finalidade da norma, levando-se em consideração o seu 
fundamento racional? 
É o método teleológico, o método teleológico é a busca da finalidade da norma nelas podem ser 
entendidas como sinônimos. 
 
 
9. A respeito dos Tipos de Interpretação Jurídica ( extensiva, restritiva e especificadora) 
, temos aquela em que o intérprete se limita a declarar o sentido da norma jurídica 
interpretada, sem amplia-la nem restringi-la. Parte do pressuposto de que o sentido da 
norma cabe na letra de seu enunciado. Que tipo a afirmação se refere? 
 
Interpretação restritiva ocorre toda vez que o interprete se limita no sentido da norma, 
mesmo havendo amplitude da sua expressão literal, através do uso de considerações 
teleológicas e axiológicas. A interpretação restritiva, portanto, leva em consideração o critério 
da mens legis (vontade da lei), levando em consideração a norma jurídica como algo 
independente da vontade do legislador, assumindo significado próprio, uma vez expressado. 
 
 
10. Explique os três tipos de costumes jurídicos. 
 
 Os costumes para o Direito se classificam em três tipos: secudum legem, praeter legem e contra 
legem. Os primeiros são os que estão mencionados nas próprias leis, ou seja, os artigos 
determinam que em certas matérias se decida de acordo com os costumes. 
 
Já os secundos são os utlizados como fonte de integração do ordenamento jurídico sendo 
estipulados pelo artigo 4 da LICC. 
 
 
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Já os contra legem são aqueles contrários a lei. Exemplo o jogo do bicho. É uma contravenção 
penal, mas muitas pessoas jogam já que isso faz parte dos costumes da sociedade. Parte da 
doutrina não considera a existências desses últimos. 
É importante salientar que costume não revoga lei! Só uma lei pode revogar outra. 
 
 
 11. Em relação à classificação dos costumes jurídicos, podemos afirmar que o costume 
que está previsto na lei, a qual reconhece sua eficácia obrigatória. Qual o nome desse 
tipo de costume? 
 
A principal fonte formal imediata do direito é a legislação, derivada do poder legislativo. 
Quando um cidadão precisa encontrar uma norma jurídica para nortear sua conduta, ou um 
julgador, para elaborar uma sentença, suas buscas iniciam-se pela legislação. Em alguns casos, 
todavia, as próprias leis determinam que seja utilizada outra fonte formal imediata: o costume. 
 
 
12. Ao estudarmos a interpretação jurisdicional, reconhecemos que as leis são 
elaboradas de forma genérica e abstrata. Portanto, os problemas jurídicos não podem 
ser resolvidos apenas como uma operação dedutiva. Diante de tal situação caberia aos 
magistrados a função de interpretar, conferir sentido à norma, para, então, aplicá-la ao 
caso concreto. Esta afirmação está certa ou errada? 
 
Sim. Tem por objetivo explicar as fontes do direito adotadas pelo ordenamento jurídico 
brasileiro e interpretar a sua aplicação às circunstâncias em que há ausência de norma para o 
caso concreto. 
 
 
13. Complete a afirmação A retórica pode ser dividida em cinco partes que 
correspondem às fases pelas quais passa quem constrói um discurso. Na fase em que o 
orador procura descobrir e conceber os argumentos mais apropriados à tese que 
pretende defender chamamos de. 
 
A retórica clássica prescreve que o discurso seja dividido em seis partes. 
Exordium (Introdução): Na primeira parte a audiênciaé informada sobre o que o discurso se 
trata. Este momento é crucial para captar a atenção da audiência. Deve-se mostrar a ela o que o 
assunto é relevante ou interessante. Também é o momento de estabelecer seu ethos. 
 
Narratio (Narrativa): Esta parte consiste em descrever os fatos relevantes ao discurso, os 
quais podem cativar ainda mais a audiência e servir de premissas para a argumentação. 
Algumas figuras bastante utilizadas nesta parte 
são apodixe, martírio, enargia, paradeigma, digressio e dialogismo. 
 
Divisio (Divisão): Nesta parte, o autor ou orador explica à audiência quais pontos abordará em 
seus discurso. Isto ajuda a audiência a acompanhar os passos da argumentação. Podem ser de 
ajuda neste quesito as figuras de estilo eutrepismo, diálise, merismus e distributio. 
 
Confirmatio (Prova): Finalmente, nesta parte, o autor ou orador passa a apresentar 
argumentos em favor da sua posição. Figuras úteis nesta fase 
são: aetiologia, homoiotes, diálise, entimeme, a fortiori, prosapodosis e apófase. 
 
Refutatio (Refutação): Nesta fase do discurso, o autor ou orador deve objetar ou refutar o 
posicionamento dos adversários, responder à criticas e objeções ao seu posicionamento, ou 
mesmo antecipar tais críticas. Figuras úteis neste momento 
são aphorismus, apodioxe, diasirmo, disanalogia, paromologia. 
 
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admitir os pontos fracos de seu posicionamento e as questões em aberto deixadas por este. Por 
mais contraprodutivo que isto pareça, honestidade intelectual ajuda em muito a construir o 
ethos. Ademais, a audiência pode ficar ainda mais interessada em um assunto ao saber que ele 
não está completamente resolvido e ainda tem problemas em aberto a serem trabalhados. 
 
Peroratio (Conclusão): Este é o momento de, além de reiterar seu posicionamento e razões, 
utilizar de apelos emocionais (pathopoeia) para que o discurso fique marcado em sua 
audiência. 
 
14. “a relação entre o Direito e a linguagem é de vinculação essencial. Não existe o 
Direito sem a linguagem, da mesma maneira que não existe o pensamento fora da 
linguagem. Trata-se, pois, de uma relação mais intensa que a - de mera sustentação.” 
jurista espanhol Sainz Moreno. Disserte sobre dois Problemas Relativos à Linguagem no 
Direito. 
 
Á análise, uma reflexão sobre a linguagem, em sua origem remota, desde o tempo da Grécia 
antiga, e ainda apresenta uma discussão doutrinária acerca do seu conteúdo. A linguagem como 
forma de comunicação é imperiosa para o direito, que acabou por especializá-la, dentro dos 
seus moldes, criando uma linguagem jurídica. Existe ainda um estudo sobre seus aspectos 
relevantes, quais sejam: 
Sua abstração, generalidade, imprecisão. Noutra temática faz se uma análise da linguagem 
sob o ponto de vista sintático, semântico e pragmático, e sua aplicabilidade dentro do direito. A 
reflexão do tema leva o presente trabalho a abordar a semiótica jurídica e sua relação com a 
linguagem jurídica, bem como a relação desta com o discurso, e sua importância para a 
compreensão e interpretação das normas. A nossa Língua Portuguesa é uma língua muito rica 
em recursos, talvez resida aí toda a dificuldade em utilizá-la, senão em toda a sua 
potencialidade, pelo menos no que se fizer necessário em cada caso. Para o Direito, 
especialmente, isso se faz indispensável - “O Direito é, por excelência, entre as que mais o 
sejam, a ciência da palavra. Mais precisamente: do uso dinâmico da palavra”. 
 
 
15. Explique a importância da interpretação no direito. 
 
“A norma jurídica sempre necessita de interpretação”. A clareza de um texto legal é coisa 
relativa. Uma mesma disposição pode ser clara em sua aplicação aos casos mais imediatos e 
pode ser duvidosa quando se aplica a outras relações que nela possam enquadrar e às quais 
não se refere diretamente, e a outras questões que, na prática, em sua atuação, podem sempre 
surgir. Uma disposição poderá parecer clara a quem a examinar superficialmente, ao passo que 
se revelará tal a quem a considerar nos seus fins, nos seus precedentes históricos, nas suas 
conexões com todos os elementos sociais que agem sobre a vida do direito na sua aplicação a 
relações que, como produto de novas exigências e condições, não poderia ser considerado, ao 
tempo da formação da lei, na sua conexão com o sistema geral do direito positivo vigente. 
 
 
16. Que tipo de método de intepretação ou momento interpretativo, se aplica quando 
uma pessoa busca fixar o sentido literal do diploma normativo? 
 
A interpretação da Constituição também considera os clássicos critérios hermenêuticos, 
utilizados, sobretudo, noutros ramos do direito. Alguns doutrinadores chamam-lhes elementos 
tradicionais de interpretação jurídica, que nos países de Direito codificado, inclusive no Brasil, 
remonta à contribuição de Savigny. Com pequena variação entre autores, os elementos 
clássicos da interpretação jurídica são: gramatical, histórico, sistemático e teleológico. 
 
 
 
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17. A respeito dos tipos de interpretação (restritiva, especificadora e extensiva), qual 
delas é aplicado quando o interprete limita o sentido da norma, não obstante a 
amplitude da sua expressão literal? 
 
Os chamados métodos de interpretação são, na verdade, regras técnicas que visam á obtenção 
de um resultado. Com elas procuram-se orientações para os problemas de decibilidade dos 
conflitos, são eles: 
 
A) Coerência (Busca Do Sentido Correto): Sistema Hierárquico De Normas; Conteúdos 
Normativos. 
 
B) Consenso (Busca Do Sentido Funcional): Respaldo Social. 
 
C) Justiça (Busca Do Sentido Justo): 
 
 
18. Caracterize as cinco partes da retórica. 
 
A retórica clássica prescreve que o discurso seja dividido em seis partes. Exordium 
(Introdução): Na primeira parte a audiência é informada sobre o que o discurso se trata. Este 
momento é crucial para captar a atenção da audiência. Deve-se mostrar a ela o que o assunto é 
relevante ou interessante. Também é o momento de estabelecer seu ethos. 
 
Narratio (Narrativa): Esta parte consiste em descrever os fatos relevantes ao discurso, os 
quais podem cativar ainda mais a audiência e servir de premissas para a argumentação. 
Algumas figuras bastante utilizadas nesta parte 
são apodixe, martírio, enargia, paradeigma, digressio e dialogismo. 
 
Divisio (Divisão): Nesta parte, o autor ou orador explica à audiência quais pontos abordará em 
seus discursos. Isto ajuda a audiência a acompanhar os passos da argumentação. Podem ser de 
ajuda neste quesito as figuras de estilo eutrepismo, diálise, merismus e distributio. 
 
Confirmatio (Prova): Finalmente, nesta parte, o autor ou orador passa a apresentar 
argumentos em favor da sua posição. Figuras úteis nesta fase 
são: aetiologia, homoiotes, diálise, entimeme, a fortiori, prosapodosis e apófase. 
 
Refutatio (Refutação): Nesta fase do discurso, o autor ou orador deve 
Objetar ou refutar o posicionamento dos adversários, responder à criticas e objeções ao seu 
posicionamento, ou mesmo antecipar tais críticas. Figuras úteis neste momento 
são aphorismus, apodioxe, diasirmo, disanalogia, paromologia. 
Admitir os pontos fracos de seu posicionamento e as questões em aberto deixadas por este. Por 
mais contraprodutivo que isto pareça, honestidade intelectual ajuda em muito a construir o 
ethos. Ademais, a audiência pode ficar ainda mais interessada em um assunto ao saber que ele 
não está completamente resolvido e ainda tem problemas em aberto a serem trabalhados. 
 
Peroratio (Conclusão): Este é o momento de, além de reiterar seu posicionamento e razões, 
utilizar de apelos emocionais (pathopoeia) para que o discurso fique marcado em sua 
audiência.

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