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TRABALHO DIREITO CIVIL 1

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Pessoa Natural
Edina
A pessoa natural é a pessoa que possui personalidade jurídica e personalidade psíquica.
Art. 1º CC: “Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil.”
Introdução:
Teoria Naturalista: nascimento com vida.
Teoria Concepcionista: tem personalidade jurídica desde sua concepção, é considerado pessoa.
Teoria da personalidade condicional: o nascituro possui direitos sob condição suspensiva.
Teorias:
Aborto: art. 124 a127 Código Penal.
Pensão alimentícia- “alimentos gravídicos”: Lei nº 11.804, de  5 de novembro de 2008.   Art. 6o  Convencido da existência de indícios da paternidade, o juiz fixará alimentos gravídicos que perdurarão até o nascimento da criança, sopesando as necessidades da parte autora e as possibilidades da parte ré.   Parágrafo único.  Após o nascimento com vida, os alimentos gravídicos ficam convertidos em pensão alimentícia em favor do menor até que uma das partes solicite a sua revisão. 
Estabilidade trabalhista: Súmula 244 do TST, foi ratificado pela lei nº 12.812/2013, acrescentando o art. 391-A à CLT.
Direitos gravídicos:
O nascituro é titular de direitos personalíssimos (direito à vida, direito à proteção pré –natal, etc.)
Pode receber doação, sem prejuízo do recolhimento do imposto de transmissão inter vivos.
Pode ser beneficiado por legado e herança.
O Código Penal tipifica o crime de aborto.
Como decorrência da proteção conferida pelos direitos da personalidade, o nascituro tem direito à realização do exame de DNA,para efeito de aferição de paternidade.
Direitos do nascituro:
Lei nº 6.015/73, art. 50: “Todo nascimento que ocorrer no território nacional deverá ser dado a registro, no lugar em que tiver ocorrido o parto ou no lugar da residência dos pais, dentro do prazo de quinze dias, que será ampliado em até três meses para os lugares distantes mais de trinta quilômetros da sede do cartório.       (Redação dada pela Lei nº 9.053, de 1995)
§ 1º Quando for diverso o lugar da residência dos pais, observar-se-á a ordem contida nos itens 1º e 2º do art. 52.         (Incluído pela Lei nº 9.053, de 1995)
§ 2º Os índios, enquanto não integrados, não estão obrigados a inscrição do nascimento. Este poderá ser feito em livro próprio do órgão federal de assistência aos índios.       (Renumerado do § 1º, pela Lei nº 9.053, de 1995)
§ 3º Os menores de vinte e um (21) anos e maiores de dezoito (18) anos poderão, pessoalmente e isentos de multa, requerer o registro de seu nascimento.       (Renumerado do § 2º, pela Lei nº 9.053, de 1995)
§ 4° É facultado aos nascidos anteriormente à obrigatoriedade do registro civil requerer, isentos de multa, a inscrição de seu nascimento.        (Renumerado do § 3º, pela Lei nº 9.053, de 1995)
§ 5º Aos brasileiros nascidos no estrangeiro se aplicará o disposto neste artigo, ressalvadas as prescrições legais relativas aos consulados. ”
Lei dos registros públicos
Docimasia hidrostática de Galeno;
Docimasia pulmonar histológica;
Docimasia óptica de Icard;
Docimasia química de Icard;
Docimasia radiográfica de bordas;
Docimasia epimicroscópia pneumoarquitetônica;
Docimasia respiratórias indiretas: verificar outros órgãos.
Exames para detectar respiração em natimorto:
Capacidade de Direito e de Fato e Legitimidade
Giuliano
Adquirida a personalidade jurídica, toda pessoa passa a ser capaz de direitos e obrigações;
Atributo inerente a sua condição (ser humano);
Em razão de limitações orgânicas ou psicológicas (nem todos terão aptidão para exercer os direitos);
 Capacidade de direito = capacidade genérica
 Capacidade de fato (ou de exercício) = capacidade em sentido estrito (medida do exercício da personalidade);
 Capacidade especifica = legitimidade (ausência de impedimentos jurídicos circunstanciais para a prática de determinados atos);
 A incapacidade civil, pode ser absoluta ou relativa;
 Falta de aptidão para praticar pessoalmente atos da vida civil;
 Pessoas impossibilitadas de manifestar real e juridicamente a sua vontade, (não é excludente absoluta de responsabilização patrimonial, art. 928 do cc/2002);
INCAPACIDADE ABSOLUTA
INCAPAZES
De acordo com o CC de 1916, ART. 5º, 
Os menores de dezesseis anos;
os loucos de todo o gênero;
Os surdos-mudos, que não puderem exprimir a sua vontade;
Os ausentes, declarados tais por ato do Juiz
De acordo com o CC 2002.
Os menores de dezesseis anos;
Os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos;
Os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.
Obs: Foi retirado o do “loucos de todo o gênero”, excluindo os surdos-mudos
LEI nº 13.146, estatuto da pessoa com deficiência
Revolução com a Lei n. 13.146, de 6 junho de 2015;
Com o efeito imediato da lei, foram retira as pessoas com deficiência da categoria de incapaz;
Impedimento de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, nos termos do Art. 02.º, 06.º E 84.º
De acordo com o artigo 6º E 84.º deixam claro que a deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa.
“Art. 84. A pessoa com deficiência tem assegurado o direito ao exercício de sua capacidade legal em igualdade de condições com as demais pessoas”.
Incapacidade relativa
Trata-se dos relativamente incapazes
O CC de 1916, em seu art. 6.º considerava incapazes, relativamente e certos atos ou à maneira de os excercer:
Os maiores de dezesseis e menores de vinte e um ano;
Os pródigos;
Os silvícolas;
O CC de 2002 Considerou Incapazes:
Os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
Os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido.
Os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;
Os pródigos
Suprimento da incapacidade (REPRESENTAÇÃO E ASSISTÊNCIA)
Representação (suprimento da incapacidade);
O incapaz praticar ato sozinho, sem representação, a hipótese é de nulidade;
O CC no art. 08.º afastou da proteção conferida aos incapazes o beneficio de restituição (restituição in integrum);
O Negócio Celebrado Sem Representação Ou Assistência Deverá Ser Nula A Luz Da Teoria Geral Das Nulidades.
Emancipação
Alcilene
Antecipação da capacidade civil plena.
Art. 5o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:
I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;
II - pelo casamento;
III - pelo exercício de emprego público efetivo;
IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.
Introdução Emancipação
Emancipação Voluntaria (ocorre com o consentimento dos pais).Caso um dois pais não concorde com a emancipação sem motivo aparente o juiz poderá por via Suprimento judicial realizar a emancipação.
Emancipação Judicial ( ocorre quando pais estão destituídos do poder familiar é levado a julgamento e o tutor do jovem é ouvido.
Emancipação Voluntaria e Judicial
Emancipação é irrevogável ( ex. Casamento caso ele (A) venha e se divorciar não retornará ao etatus de Incapaz). 
Não vale para casos penais.
A realização da emancipação sede ser feita em um cartório com os documentos dos pais e do menor o documento é entregue no mesmo dia do atendimento.
Observações
Nome Civil
Mayla
Para Maria Helena Diniz, o nome íntegra a personalidade por ser o sinal exterior pelo qual se designa, se individualiza e reconhece a pessoa no seio dá família e dá sociedade: daí ser inalienável, imprescindível é protegido juridicamente. ( Art. 16, 17, 18 e 18 CC)
Possibilidades de Alteração do Nome Civil
No direito brasileiro, a regra predominante
é dá imutabilidade do nome civil, composto pelo prenome e nome dá família.As possibilidades de alteração do nome classificam-se, tomando como parâmetro a motivação dá iniciativa, em causas necessárias e voluntárias.
Estado da Personalidade Natural: Individual, Familiar e Político
Fernando Castro
Estão da personalidade natural: individual, familiar e político. 
Estado individual, ou físico, é o modo de ser da pessoa sob o aspecto de sua constituição orgânica. No seu estudo são equacionados diversos elementos objetivos, como idade e saúde, os quais exercem decisiva influência sobre a capacidade civil, consoante já tivemos oportunidade de sublinhar anteriormente.
 
Estado familiar é a posição ocupada pela pessoa no seio da família. Todo indivíduo se enquadra em determinada família por algum tipo de relação: o vínculo conjugal, a união estável, o parentesco por consanguinidade e a afinidade.
Sob esse aspecto, o estado familiar distingue as pessoas casadas, conviventes, solteiras, viúvas, separadas judicialmente e divorciadas, parentes (consanguíneos e afins) ou não. O próprio Código Civil de 2002, no art. 1.525, IV, emprega tal expressão, e desse estado se ocupa o direito de família de modo particular.
Finalmente, Estado Político é a qualidade jurídica que advém da posição do indivíduo como parcela de uma sociedade politicamente organizada e chamada nação.
O Registro civil
 
É a instituição administrativa que tem por objetivo imediato a publicidade dos fatos jurídicos de interesse das pessoas e da sociedade. Sua função é dar autenticidade, Segurança e eficácia aos fatos jurídicos de maior relevância para a vida e os interesses dos sujeitos de direito.
O sistema de registros públicos visa, principalmente, a conferir publicidade aos atos jurídicos em geral, mas não apenas isso. 
Dispõem sobre registro de nascimentos, casamentos, óbitos, emancipações, interdições, de sentenças declaratórias de ausência, de opções de nacionalidade, e das sentenças que deferirem a legitimação adotiva, bem como o registro civil de das sociedades, fundações, partidos políticos, de jornais, oficinas impressoras, empresas de radiodifusão e de agências de notícias.
EX: O objeto do presente estudo é a questão do registro civil das pessoas transexuais – direito de alteração do nome e/ou sexo – na doutrina e jurisprudência brasileiras. Cabe destacar que o nome civil, atributo dos direitos da personalidade, é o que individualiza cada pessoa perante o seu âmbito social e familiar, sobretudo porque é através do nome que todo e qualquer indivíduo identifica-se com as características que este nome representa para si.
Extinção da Pessoa Natural
Aloisio Fernando
A personalidade se dá com o nascimento com vida, acompanhando o indivíduo durante toda a sua vida. E termina com o fim da existência da pessoa natural, ou seja, com a morte (art. 6º, CC).
Verificada a morte de uma pessoa, desaparecem, como regra, os direitos e as obrigações de natureza personalíssima (ex.: dissolução do vínculo matrimonial, relação de parentesco, etc.). Já os direitos não personalíssimos (em especial os de natureza patrimonial) são transmitidos aos seus sucessores.
Em um sentido genérico podemos dizer que há três espécies de morte:
1 - Real;
2 - Civil;
3 - Presumida.
A doutrina acrescenta também a hipótese da Lei nº 9.140/95 que reconheceu como mortos, para todos os efeitos legais (morte legal), os “desaparecidos políticos”.
1 - Morte Real
A personalidade civil termina com a morte física, deixando o indivíduo de ser sujeito de direitos e obrigações.
A morte, portanto, é o momento extintivo dos direitos da personalidade. A morte real se dá com o óbito comprovado da pessoa natural e o critério jurídico de morte no Brasil é a morte encefálica (Lei 9.434/97 – Lei de Transplantes).
2 - Morte Civil
A morte civil era a perda da personalidade em vida. A pessoa estava viva, mas era tratada como se estivesse morta. Geralmente era uma pena aplicada a pessoas condenadas criminalmente, em situações especiais.
Atualmente, pode-se dizer ela não existe mais. No entanto, há resquícios de morte civil. Ex.: exclusão de herança por indignidade do filho, “como se ele morto fosse” (vejam esta expressão no art. 1.816, CC); embora viva, a pessoa é ignorada para efeitos de herança.
3 - Morte Presumida
Ocorre quando não se consegue provar que houve a morte real. O tema é tratado inicialmente pelos arts. 6º e 7º, CC.
A pessoa que deixa de dar notícias de seu paradeiro por um longo período de tempo, sem deixar um representante (procurador) para administrar seus bens (art. 22, CC). Os efeitos da morte presumida são patrimoniais (protege-se o patrimônio do ausente) e alguns pessoais (ex.: o estado de viuvez do cônjuge do ausente).
A ausência só pode ser reconhecida por meio de um processo judicial composto de três fases:
1 - Curadoria de Ausentes; Art. 25, CC
2 – Sucessão Provisória; Art. 28, CC
3 - Sucessão Definitiva. Art. 37, CC
Retorno do Ausente
Se é certo que a ausência é uma morte presumida, o fato é que não se pode descartar a possibilidade de eventual retorno do ausente.
Se este aparece na fase de arrecadação de bens, não há qualquer prejuízo ao seu patrimônio, continuando ele a gozar plenamente de todos os seus bens.
Trabalho de Direito Civil I
Profº Diogo Ramos
Equipe:
Alcilene Jordão
Aloisio Fernando
Edina de Oliveira
Fernando Castro
Giuliano Pereira
Mayla Santos
GAGLIANO, Pablo Stolze; FILHO,Rodolfo Pamplona. Novo Curso de Direito Civil. 18º edição. Editora: Saraiva. 2016.
LEI Nº 11.804, de  5 de novembro de 2008. Acessado:< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11804.htm >Visto em: 24/03/17.
LEI Nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973. Acessado:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6015consolidado.htm >Visto em: 24/03/17.
https://bernardocesarcoura.jusbrasil.com.br/noticias/191229276/o-que-e-emancipacao
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406.htm
 
Bibliografia:

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