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Segunda parte do PI arte 2

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FACULDADES OPET
CURSO DE PEDAGOGIA
PROJETO INTEGRADOR
CURITIBA
2017
X
X
x
PROJETO INTEGRADOR
Trabalho apresentado como parte da avaliação da disciplina de Libras II, do curso de Licenciatura em Pedagogia, realizado pelas Faculdades Opet.
Orientador: Profa. 
CURITIBA
2017
INTRODUÇÃO
TEMA
“Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental – Relação teoria e prática.” 
OBJETIVO GERAL
Utilizar os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental como estratégia para a elaboração de propostas pedagógicas inovadoras, considerando a metodologia de ensino por projetos e as questões que permeiam a Lei Federal 10.639/2003.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Elaborar um projeto com o tema transversal Pluralidade Cultural e no sub-tema História e Cultura Afro-Brasileira com atividades que envolverão três diferentes áreas do conhecimento: Arte, Educação Física e Língua Portuguesa e Literatura;
Explicitar como os Parâmetros Curriculares Nacionais devem ser envolvidos na composição curricular dos anos iniciais do Ensino Fundamental;
Destacar a importância do conhecimento de LIBRAS para a formação do professor de Ensino Fundamental e execução de projetos e desenvolver uma aula que promova o ensino e aprendizagem de Libras, além da difusão dos conhecimentos histórico-culturais sobre a surdez.
JUSTIFICATIVA
Estudar e analisar os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental e contextualizá-lo é muito importante para formação do pedagogo (a), pois este profissional atua diretamente nas escolas e conhece-los fará com que suas aulas ou instruções sejam planejadas atendendo todas as exigências educacionais. 
A elaboração dos Projetos, pautando-se nos PCN’s poderá fazer com que os futuros pedagogos contextualizem cada disciplina estudada neste semestre auxiliando a colocar os conteúdos estudados na prática.
DESENVOLVIMENTO
PROJETO EDUCACIONAL: A CULTURA NEGRA BRASILEIRA 
Os alunos escolheram esse tema por se tratar de um assunto que faz parte do currículo obrigatório no ensino fundamental, e deve ser estudado em sala de aula, com base na LDB Lei n° 10.639/2003 alterou a constituição de 1996 e adicionou o artigo 26-A:
Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira. (..) incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil. (BRASIL, 2003)
Este tema será tratado forma mais lúdica e por meio de trabalhos em grupo, integrado com as disciplinas de Arte, Educação Física e Língua Portuguesa e Literatura a fim de conscientizar os alunos e a comunidade sobre o tema. 
Objetivo Geral
O projeto A Cultura Negra Brasileira tem por objetivo a conscientização e a valorização cultural, possibilitando aos alunos a compreensão da cultura afrodescendente, fazendo com que o aluno enxergue as diferenças, sem discriminação ou qualquer forma de preconceito.
Os alunos envolvidos no projeto A Cultura Negra Brasileira, na disciplina de Língua Portuguesa e Literatura, terão a oportunidade de apresentar cartazes com palavras de origem africanas utilizadas na língua portuguesa e um texto produzido coletivamente que valorize a cultura negra do Brasil. Na disciplina de Educação física, aprender sobre a Capoeira, conhecida nacionalmente. Na disciplina de Arte os alunos terão a oportunidade de conhecer algumas danças da cultura negra que fazem parte da nossa cultura, em especial o frevo, produzindo assim o material artístico que compõe a fantasia usada na dança, e assim posteriormente, apresentar a coreografia do frevo no encerramento do projeto. O que possibilitará aos alunos a compreensão dos diferentes aspectos da cultura negra brasileira por meio de pesquisas e materiais de apoio utilizados pelos professores.
A educação é a única maneira de exterminar essa discriminação, esse preconceito e a exclusão social vivida hoje, mas que carrega dolorosas marcas do passado. O professor deve estar preparado para orientar e possibilitar que os alunos não vivam alienados ao preconceito, o conhecimento é libertador, e deve ser direcionado nesse sentido. O estudo do tema Pluralidade Cultural traz oportunidades pedagógicas interessantes, pois “ao valorizar as diversas culturas presentes no Brasil, propicia o aluno a compreensão do seu próprio valor”. (BRASIL, 2000, p. 51)
A cultura negra brasileira, é muito presente em nosso dia a dia e contribuiu muito para a construção do Brasil e sua cultura, entender sua importância e apreciar as diferentes peculiaridades dessa cultura é o principal objetivo do Projeto A Cultura Negra Brasileira.
Objetivos Específicos
Selecionar informações fragmentadas em jornais, revistas, sites que correspondem com o assunto trabalhado. 
Analisar os diversos aspectos da cultura negra brasileira.
Reconhecer e estudar palavras que tiveram origem na cultura afrodescendente utilizadas na língua portuguesa.
Reconhecer as diferenças e as contribuições que a cultura negra representa na cultura brasileira.
Apontar aspectos interessantes da cultura negra brasileira, os quais serão anexados ao texto coletivo. 
Participar da roda de conversa, considerando opiniões e respeitando os diferentes aspectos da cultura negra brasileira.
Produzir textos coesos e coerentes, que transmitam a mensagem que será exposta de uma forma clara.
Considerar as necessidades de várias versões que a produção que um texto escrito de forma coletiva requer.
 Conhecer a história e características da capoeira.
Vivenciar uma roda de capoeira.
Identificar seus artefatos culturais, musicais e instrumentos.
Descrever e executar movimentos da capoeira.
Conhecer diversos tipos de dança da cultura negra brasileira.
Compreender a influência no histórica do frevo no Brasil.
Desenvolver trabalho em grupo, estimulando a comunicação.
Trabalhar a criatividade e autonomia.
Justificativa
O Projeto A Cultura Negra Brasileira abordará alguns aspectos da cultura negra possibilitando ao educando a compreensão da diversidade de etnias existentes no Brasil. De acordo com os PCN´s:
Uma proposta curricular voltada para a cidadania deve preocupar-se necessariamente com as diversidades existentes na sociedade(...) É a ética que norteia e exige de todos, e da escola e de educadores em particular, propostas iniciativas que visem a superação do preconceito e da discriminação. (BRASIL, 2000, p. 35)
 
Espera-se que na escola aconteça uma aprendizagem abordando os diferentes tipos de culturas e etnias, para que se possa construir um país que seja mais livre dos pré-conceitos decorrentes de diferenças raciais, étnicas e culturais. Pois o que é ensinado nas escolas possui grande impacto naqueles que recebem o ensinamento, qualquer que seja ele.
 Para conhecer os diferentes povos que vivem hoje no Brasil, deve-se estudar sua cultura de maneira individual, trabalhar aspectos relacionados diretamente as origens, entender de onde elas surgiram, como se instalaram no Brasil e qual foi a contribuição de cada cultura para construir a história do País. 
 A linguagem faz uma ponte que media o conhecimento cultural e social para a criança, a partir do momento que a criança se apropria do conhecimento e entende seu papel no contexto social que está inserido e se liberta de preconceitos que são passados de geração em geração. Atividades em grupo são de grande importância nesse contexto, pois os alunos aprendem a lidar com diferentes opiniões.
Segundo os PCN´s de Língua Portuguesa:
É possível aprender, tanto sobre a linguagem verbal quanto sobre as práticas sociais nas quais elas se realizam, por meio da troca interpessoal. Por isso as atividades de aprendizagem de língua portuguesa ganham muitoquando se realizam num contexto de cooperação. (BRASIL, 2000, p. 101)
Entre os objetivos do ensino da Língua Portuguesa estão o de produzir textos “coesos e coerentes”, considerar a necessidade das várias versões que a produção de um texto requer (PCN´s, 2000, p. 104). Por isso os alunos devem ser solicitados a participar de atividades que envolvam a escuta da leitura de textos e de atividades que envolvam tanto a leitura quanto a produção de textos. Por isso é necessário organizar situações reflexivas e discursivas, assim como o Projeto A Cultura Negra Brasileira propõe.
O território Brasileiro é muito rico em sua diversidade étnica e cultural, e para vivermos democraticamente em uma sociedade relativamente organizada, devemos respeitar as diferentes culturas aqui existentes. E o grande desafio da educação é lutar na superação da discriminação e mostrar a riqueza da diversidade que compõe o patrimônio sociocultural brasileiro.
O presente projeto tem como objetivo apresentar e valorizar as características étnicas e sociais da Cultura Negra Brasileira, apresentar os documentos norteadores da prática educativa e as contribuições da Arte, da Educação Física e do ensino da Libras no âmbito da escola. 
Ressaltar a valorização da pluralidade cultural e demostrar que respeitar e valorizar as diferenças étnicas e culturais não significa aderir aos valores do outro, mas, sim respeitar sua dignidade intrínseca, sem qualquer discriminação.
Metodologia
 O projeto A Cultura Negra Brasileira terá a duração de aproximadamente 3 (três) semanas e integrará três diferentes disciplinas, sendo elas: Língua Portuguesa, Educação Física e Arte. Será realizado com os alunos do 4° ano do ensino fundamental, com idades entre 8 a 9 anos.
Na disciplina de Língua Portuguesa, o projeto será realizado no período de 5 (cinco) aulas com a duração de 50 (cinquenta) minutos cada. Na primeira aula, o professor fará uma breve introdução utilizando como material de apoio o texto de Hebe Matos, Martha Abreu e Carolina Vianna Dantas “O negro na história do Brasil” o texto reflete sobre a participação efetiva do negro na História do Brasil, na construção política da nação e na estruturação da cultura e da sociedade brasileira. A partir da leitura do texto, o professor fará uma roda de conversa, aonde problematizarão aspectos da cultura que passam despercebidos no dia a dia. Na segunda aula, o professor encaminhará os alunos até o laboratório de informática onde serão divididos em grupos de três, e solicitará que realizem uma pesquisa sobre palavras de origem africanas que utilizamos em nosso idioma e tomem nota sobre peculiaridades da cultura negra brasileira. Na terceira aula, o professor levará os alunos na biblioteca onde continuarão a pesquisa em jornais, revistas e livros. Os alunos devem discutir com seu grupo o conteúdo pesquisado, com a finalidade de preparar uma apresentação para a próxima aula. Na quarta aula os grupos irão apresentar para a turma os conteúdos pesquisados, e o professor relacionará com os alunos as influências que a cultura negra exerce na cultura brasileira e as palavras de origem africanas mais utilizadas em nosso dia a dia. Partindo dos conhecimentos adquiridos por meio das pesquisas, da roda de conversa e das apresentações os alunos irão na quinta aula construir um texto coletivo com o auxílio do professor no quadro negro, e após concluírem, passarão o texto para uma cartolina, passaram também para a cartolina a lista com as palavras de origem africana mais utilizadas em nosso cotidiano. No final os alunos irão fixar o texto coletivo no mural da escola para a exposição do Projeto A Cultura Negra Brasileira.
Na disciplina de Arte o projeto terá igualmente a duração de 5 aulas de 50 minutos cada. Na primeira aula a professora iniciará explicando sobre a imensa contribuição folclórica que homens e mulheres vindos da África trouxeram para o Brasil. Nesse contexto abordará a dança, enfatizando e dando como exemplo o frevo, o Moçambique, maracatu, e bambelô, apresentando então, vídeos das danças, selecionados previamente pelo professor. Após os vídeos o professor seguirá destacando as vestimentas, cores, instrumentos utilizados e ritmo musical, perguntando a turma oque acharam das danças, abrindo espaço para a comunicação entre os alunos.
Na segunda aula o professor levará imagens impressas da dança “frevo’’, explicando a sua história. Solicitará que os alunos formem grupos de 6 ou 7 integrantes, dividirá uma folha de cartolina branca em 4 quadrados iguais, e distribuirá 1 quadrado para cada aluno onde, os alunos farão pequenas sombrinhas de frevo, desenhando um grande círculo no papel e dividindo como uma “pizza” formando triângulos mesmo tamanho, então irão pintar da cor que preferirem, mas tem que ser bem colorido, podendo fazer detalhes, usando a imaginação. Com a explicação e ajuda do professor irão montar seu guarda-chuva, furando o centro do círculo com um palito de churrasco, prendendo-o no centro do papel com fita crepe de modo a formar o Cabo. Após todos os alunos concluírem a construção do guarda-chuva o professor distribuirá aos grupos tiras de papel crepom colorido para os alunos colarem na lateral do círculo, deixando o guarda-chuva ainda mais bonito.
Na terceira aula os alunos assistiram novamente um vídeo de curta duração sobre alguns passos simples do frevo, onde com a ajuda do professor irão reproduzir os passos ao som da música típica “vassourinhas” instrumental (Matias da Rocha e Joana Batistas Ramos – 6 de janeiro de 1909). Cada grupo inventará sua sequência de passos.
Na quarta aula será ensaiado novamente a dança. Para concluir o projeto, cada grupo irá se apresentar durante 3 minutos, ao som da música vassourinhas, utilizando o guarda-chuva, explorando a desenvoltura expressão corporal e a criatividade.
Na disciplina de Educação Física, A primeira aula terá início com a professora comentando rapidamente sobre a capoeira e questionando os alunos se conhecem a capoeira e o que sabem a seu respeito. Em seguida os alunos assistirão a um pequeno vídeo contando a história da capoeira (https://www.youtube.com/watch?v=UjpggUQz6uY). Com base no vídeo será estimulada uma discussão quanto as características da capoeira, seu surgimento, período de proibição e as influencias que ela trouxe para a nossa cultura. Na segunda aula a professora irá falar sobre os instrumentos mais usados nas rodas de capoeira, para ilustrar levará alguns mais usados. Os alunos serão questionados sobre qual desses instrumentos já conheciam e a qual deles já tiveram acesso. A professora disponibilizará um pandeiro, que é, dentre os instrumentos apresentados, o mais conhecido e popular. Cada um dos alunos poderá tocar o pandeiro e perceber sua forma, textura, sons e todas as suas características. Em seguida novamente será proposto um debate para que todos possam contar falar sobre o que aprenderam e como foi à experiência de tocar um pandeiro. Na terceira aula a o assunto será as músicas da capoeira. Nesse dia a professora colocará algumas músicas de capoeira próprias para crianças em seguida músicas tradicionais das rodas de capoeira como “Paranauê Paraná” e “Zum Zum Zum Capoeira Mata Um”. No quadro será exposto um cartaz com as letras das duas músicas citadas acima e a professora cantará com os alunos para que todos aprendam. Na quarta aula a professora levará um professor de capoeira com seu grupo para conversar com os alunos, contar e reforçar como se deu o seu surgimento no Brasil e respondera as perguntas que os alunos queiram lhe fazer. Em seguida a turma irá para o pátio da escola onde todos formarão uma roda de capoeira e, com a orientação do professor de capoeira e de seu grupo, os alunos poderão em um primeiro momento cantar as músicas aprender o ritmo e os movimentos para em seguida jogar ou dançar a capoeira em roda. Nesse dia os alunos terão acesso aos demais instrumentos comentados nas aulas anteriores. Na quinta aula os alunos deverão ensaiar a roda de capoeira, na qual irão apresentarna conclusão do projeto, após a apresentação da dança de arte.
No dia determinado para a conclusão do projeto A Cultura Negra Brasileira, a escola será aberta para a visitação de pais e familiares previamente convidados por meio de bilhete na agenda escolar. E as apresentações se darão com a leitura das palavras de origem africana e do texto coletivo elaborado pelos alunos com auxílio do professor na disciplina de língua portuguesa. 
Logo depois, os pais e familiares serão convidados pelo professor da disciplina de Arte para apreciar a dança do frevo, onde o professor dará uma breve explicação histórica sobre a dança, que será realizada com todos os alunos na quadra de esportes da escola, divididos em grupos, mas dançando simultaneamente. E o fechamento do projeto será realizado por meio da apresentação. Na disciplina de Educação Física o professor fará uma breve introdução sobre a capoeira, e os alunos formaram a roda e irão cantar a música zum zum e Paranauê, batendo palmas e executando passos simples com o auxílio do professor.
Recursos Materiais
Para o desenvolvimento do projeto serão necessários os seguintes recursos:
Texto: Hebe Matos, Martha Abreu e Carolina Vianna Dantas “O negro na história do Brasil”
Computadores no laboratório de informática.
Folhas impressas com o material pesquisado.
Revistas, jornais e livros da biblioteca da escola.
Quadro negro.
Giz.
Cartolinas.
Papel crepom
Retroprojetor.
Lápis de cor, giz de cera.
Palitos de madeira (tipo de churrasco)
Fita adesiva
Fita crepe
Tesoura
Rádio 
Pandeiro
Cd com músicas de capoeira selecionadas.
	
2.2 A Formação do Currículo dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e os PCNs
O currículo escolar é um documento norteador da organização pedagógica da escola, auxilia no direcionamento do corpo docente e dos educandos que estão inseridos no sistema educacional de ensino, trazendo concepções que orientam e auxiliam na prática educativa. 
Conforme afirma Moreira: 
O currículo constitui instrumentos utilizados por diferentes sociedades, tanto para desenvolver os processos de conservação, transformação e renovação dos conhecimentos historicamente acumulados, como para socializar as crianças e jovens segundo valores tidos como desejáveis”. Podemos dizer que o currículo é um guia de experiência e que devemos levar em conta alguns princípios básicos da sua construção, visa privilegiar determinada cultura e, por isso, há a necessidade de uma criteriosa análise e reflexão. (Moreira, 1997, p. 11)
O currículo escolar é a ferramenta de uma circunstância historicamente acumulado, será alterado quando o cenário socioeconômico e político culturais se transformarem, acompanhando dessa forma a sociedade, a economia, a política e a cultura, ou seja, não é algo estático e imutável, mas é necessário alguma tendência a alterações conforme o contexto. (Apple, 2008)
Ao longo da história da configuração do currículo educacional, houve muitas disputas e debates em torno do assunto, onde a escola era vista apenas como instituição responsável pela compensação dos problemas da sociedade. 
Atualmente podemos informar que a construção do currículo está pautado em lei e a elaboração curricular conforme a Constituição Federal, Lei nº 9.394/96, Art. 9º, deve: 
Estabelecer, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, competências e diretrizes para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar formação básica comum; assegurando, dessa forma, ao sistema de ensino (União, Estados e Municípios) a elaboração de diretrizes, como o Parâmetro Curricular Nacional (PCN), para que as mesmas indiquem uma direção para a elaboração do currículo, seja da escola pública ou privada. (BRASIL, 1966)
E conforme o Ministério da Educação, os Parâmetros Curriculares Nacionais estabelecem um referencial de qualidade para o Ensino Fundamental em todo o território brasileiro. Ficando com a função de orientar e garantir a coerência dos investimentos no sistema educacional, socializando discussões, pesquisas e recomendações, dando subsídios a participação de técnicos e professores brasileiros, principalmente aqueles que se encontram mais isolados da produção pedagógica atual. (BRASIL, 1997) 
Os Parâmetros Curriculares Nacionais ou PCN´s, são documentos oficiais elaborados em 1997, pelo Ministério da Educação, com o objetivo de “apontar metas de qualidade que ajudem o aluno a enfrentar o mundo atual como cidadão participativo, reflexivo e autônomo, conhecedor de seus direitos e deveres” (BRASIL, 1997, p13). Documentos norteadores que servem de base para as práticas educativas e orientam no cumprimento das metodologias aplicada pelos professores. 
O objetivo desses documentos é padronizar o ensino no país, guiando a educação pública, sendo dividida em Ensino Fundamental e Médio, contemplando dentro de cada nível, as disciplinas do currículo nacional e os temas necessários (ética, saúde, meio ambiente, orientação sexual e pluralidade sexual).
Podemos dizer que o PCN da pluralidade cultural é dividido em duas partes, a primeira parte contém os aspectos que envolvem o tema e especifica os objetivos a serem alcançados no decorrer de todo o ensino fundamental. Na segunda parte encontram-se os conteúdos, os critérios de avaliação e as orientações didáticas que nortearam o trabalho dos cinco anos do ensino fundamental.
Baseando-se no que é exigido na Lei, os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino fundamental são compostos por 10 volumes, abrangendo em cada um as matérias referidas como obrigatórias.
Apesar do respaldo legal e teórico acerca da elaboração do currículo, a escola precisa interessar-se mais pelos processos educacionais do que pelos resultados obtidos, tornar seus alunos protagonistas de sua aprendizagem e o professor protagonista do seu plano de trabalho. 
Trazer ao currículo de seus educandos a identidade sociocultural em que o ambiente escolar está introduzido, formando assim cidadãos representantes daquele local, protagonistas da educação e não apenas expectadores acumuladores de conhecimento. (MESQUITA,2009)
Libras II
 
A educação está em constante atualização, seja no Brasil ou no mundo. Um tema está na maioria dos debates educacionais é a Inclusão, pois se por um lado, compreende se a educação inclusiva como um direito de todos por outro lado acaba gerando um rompimento de segregações e preconceitos.
Vemos que a educação tem passado por um grande desafio que é a inserção do aluno surdo no ensino regular, e com isso vemos que ainda tem muitos fatores a serem melhorados. Quando nos referimos a educação de crianças surdas, expande uma preocupação muito grande com relação a aprendizagem e aos recursos que estão inadequados a comunidade surda, isso não ocorre apenas nas escolas mais também em toda sociedade, recursos que auxiliam no processo de comunicação um com o outro seja ele ouvinte ou não.
No processo de inclusão de alunos surdos, o professor pode e deve ser o principal facilitador. Apesar de todos os esforços, a inclusão ainda está em processo de desenvolvimento; e um dos problemas que impedem a sua eficácia é a falta de profissional preparado para atuar e atender a essa nova exigência da educação.
Nesse contexto, é muito importante o aprendizado das Libras por todos os professores do Ensino Fundamental regular, em especial os que atendem diretamente alunos surdos.
 
O professor é um profissional do humano que: ajuda o desenvolvimento pessoal, intersubjetivo do aluno; um facilitador ao acesso do aluno ao conhecimento / um ser de cultura que domina de forma profunda sua área de especialidade e seus aportes para compreender o mundo. Um analista crítico da sociedade, por tanto que nela intervém com sua atividade profissional. (LIBANEO 1999, p.262).
 
O aluno surdo como toda criança e adolescente no decorrer de seu desenvolvimento passa por diversas fases que muitas vezes são difíceis.Essas mudanças, conflitos e desejos, o aluno surdo sofre também a discriminação que ocorre muitas vezes por causa de sua surdez. Considerando esse quadro, esses alunos podem e devem ser auxiliados por profissionais de diversas áreas, incluindo também o professor.
Com a implantação da LIBRAS nos cursos de formação de professor, em especial o de pedagogia, espera-se que o processo de inclusão seja praticado com mais eficiência.
Esse profissional começa a se inserir na cultura surda e a conhecer um mundo diferente do que está acostumado. Os educadores devem estimular relações de cooperação, auto-estima, confiança, diálogos entre todos os alunos da classe, ouvintes e surdos, tirando o foco que existe e que é criado sobre a discriminação.
Fica claro que a educação inclusiva não se configura pela exclusão de uns sobre os outros, trata- se de um modelo de sociedade acessível que não se faz apenas com infraestrutura e quebra de barreiras físicas, emocionais e comunicacionais, mas de constrói , principalmente, com investimentos de recursos humanos, com mudanças de atitudes e valores. 
Com esse propósito, segue uma sugestão de plano de intervenção onde alunos ouvintes ou não podem trabalhar juntos e desenvolver suas habilidades.
 
VEM GINGAR COM LIBRAS
 
1 INTRODUÇÃO
O presente plano de aula visa incorporar conhecimento sobre a história e a prática da Capoeira de forma Bilíngue.
TURMA: 4º ano
2 OBJETIVO GERAL 
Reconhecer a importância da LIBRAS, bem como, conhecer sobre a cultura Afro- Brasileira.
 
3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
Conhecer a história da Capoeira
Identificar os instrumentos musicais utilizados
Aprender o movimento inicial da Capoeira
 
4 PROBLEMATIZAÇÕES 
Como desenvolver na criança a curiosidade para aprender a LIBRAS de uma forma diferente e aplicando conteúdo da cultura Afro-Brasileira?
 
5 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICO 
No primeiro momento a professora explicará o tema e as atividades que serão realizadas, fará a explicação também em LIBRAS, explicará para os alunos a importância desse conhecimento bilíngue e sobre a cultura Afro-Brasileira.
A professora conduzirá a turma para a quadra, onde os alunos verão os instrumentos utilizados na capoeira: é o movimento básico da capoeira. Consiste num movimento repetitivo de colocar a mão direita para frente e a perna direita para trás, e em seguida fazer o mesmo com o lado esquerdo do corpo, sincronizando o movimento com o ritmo do berimbau. A partir deste movimento básico, se desferem todos os demais golpes da capoeira. É um jogo com regras não escritas, mas que, assim mesmo, estão presentes e regem seu desenrolar. 
A professora mostrará como se faz a Ginga que é o movimento básico da capoeira. Consiste num movimento repetitivo de colocar a mão direita para frente e a perna direita para trás, e em seguida fazer o mesmo com o lado esquerdo do corpo, sincronizando o movimento com o ritmo do berimbau. A partir deste movimento básico, se desferem todos os demais golpes da capoeira. Todos os alunos farão em seguida. 
Para encerrar a aula a professora falara dos diversos projetos que existem hoje de capoeira para alunos surdos, esse esporte mostra-se a cada dia mais adaptado e acessível a todos que quiserem praticar.
 
6 RECURSOS DIDÁTICOS 
 Instrumentos musicais de Capoeira
 
7 AVALIAÇÃO 
A avaliação ocorrerá por meio de envolvimento e participação dos (as) alunos (as). 
 
8. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A cada dia que passa a capoeira vem crescendo muito, tendo seu início na época dos escravos e evoluindo até os dias de hoje.
Atualmente existe uma procura da comunidade surda pela pratica corporal proporcionada também pela capoeira. Sabe-se que a pessoa surda exige métodos específicos que considerem suas dificuldades de aprendizagem, como o saber do profissional em libras, tendo também habilidades motoras diferenciadas, por parte da ausência de audição.
“A despeito de os surdos não terem dúvidas quanto a suas identidades culturalmente distintas, as pessoas não surdas têm muita dificuldade em admitir que os surdos têm processos culturais específicos, então, muitos continuam a tratar os surdos apenas como um grupo de deficientes ou incapacitados”.( Sá, 2006).
 
A atividade física vem buscar o maior equilíbrio pessoal do educando, conseguir hábitos de comportamento que assegurem certa autonomia e independência em desenvolver atitudes que facilitem na sua interação social
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A realização deste trabalho foi de extrema importância para a formação das acadêmicas do curso de Pedagogia, tendo em vista que abordou aspectos importantes do Ensino Fundamental, realizando a ponte de interdisciplinaridade das disciplinas apresentadas. 
O presente trabalho procura mostrar a importância do respeito ao próximo, trabalhar os valores que por muitas vezes são esquecidos ao longo de nossa trajetória e salientar que para compreender a pluralidade cultural existente, devemos reportar-se no tempo e no espaço, ou seja, colocar-se naquele momento, naquela situação para então, entender e aceitar outras culturas que não sejam a nossa.
Ao tratar do tema pluralidade cultural na educação, levamos a criança e o adolescente ao conhecimento da sua própria identidade, mostrando a importância do respeito as diferenças e as diversidades. 
O sistema educacional de ensino além de abordar a pluralidade, devem promover um ambiente educacional que promova a colaboração e a interação entre todos, desenvolvendo indivíduos participantes, críticos e que sejam capazes de refletir sobre a sociedade e transforma-la.
O grande desafio da escola é reconhecer a diversidade como parte inseparável da identidade nacional e dar a conhecer a riqueza representada por essa diversidade etnocultural que compõe o patrimônio sociocultural brasileiro, investindo na superação de qualquer tipo de discriminação e valorizando a trajetória particular dos grupos que compõe a sociedade. (BRASIL, 1998)
 Portanto, relacionar a teoria com a prática foi de extrema importância para nós acadêmicas de Pedagogia, pois através desse trabalho verificamos inúmeras possibilidades e necessidade de conhecer os conteúdos abordados, as práticas educativas e os Parâmetros Curriculares que regem o nosso sistema educacional de ensino.
	
REFERÊNCIAS
ABREU, Martha; DANTAS, Carolina Vianna; Mattos, Hebe. O negro na história do Brasil. Disponível em: http://www.uff.br/penesb/images/publicacoes/LIVRO%20PENES B%2012.pdf. Acesso em: 26/04/2017.
APPLE, Michael W. e col. Currículo, Poder e Lutas Educacionais. Porto Alegre: Artmed, 2008.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: arte secretária de educação fundamental Brasília: MEC/SEF, 1997
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997
BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: língua portuguesa. Secretaria da Educação Fundamental. 2. Ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: pluralidade cultural: orientação sexual. Secretaria da Educação Fundamental. 2. Ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental.  Parâmetros Curriculares Nacionais. Ética e Pluralidade Cultural, 1998.
- Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 96: estabelece as Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional. Brasília: [s.n.], 1996.
FACULDADES OPET. Manual para apresentação de trabalhos acadêmicos das Faculdades Opet. Curitiba: Editora Opet, 2009.
LIBÂNEO, José Carlos. PIMENTA, Selma Garrido: Formação de profissionais da Educação. Visão crítica e perspectiva de mudança. Disponível em <http://www.scielo.br> Acesso em 09 de Abril de 2017
LOPES, Annelys; AGUIAR, Márcia Letícia. Fundamentos teórico-metodológicos do ensino de Língua Portuguesa e Literatura. Curitiba: Opet, 2011.
MESQUITA, Adriano de. A Formação do Currículo Escolar nas Séries Iniciais. 2009. Disponível em: < http://www.webartigos.com/artigos/a-formacao-do-curriculo-escolar-nas-series-iniciais/13479/#ixzz49mpgVr7q>Acesso em: 11 mai. 2017.
MOREIRA, A. F. B. Currículo: questões atuais. Campinas: Papirus,1997.
Orquestra de frevo, música tema. https://m.palcomp3.com/orquetradefrevopassaorodo/#player
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