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DIREITO E PROCESSO DO TRABALHO PARA CONCURSOS 
| Apostila 2016 – Profs. Cardoso Neto e Haroldo Guimarães 
 
 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 
1 
 
OS: 0107/11/16-Gil 
CONCURSO: DOBRADINHA TRIBUNAIS/TRE/TRT 
 
ASSUNTO: 
DIREITO DO TRABALHO...........................................................................................01 
– Prof. Cardoso Neto 
1 – Resumo da Aula 1............................................................................................................................01 
2 – Dos Contratos de Trabalho.............................................................................................................05 
3 – Jornada de Trabalho........................................................................................................................06 
4 – Greve: Lei 7.783...............................................................................................................................54 
5 – Exercícios.........................................................................................................................................58 
6 – Lei Complementar n
o
 150 ...............................................................................................................64 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO...........................................................97 
– Prof. Haroldo Guimarães 
1 – Assuntos correspondentes aos Pontos dos Editais de Referência – Pontos 1 a 3.........................97 
2 – Assuntos correspondentes aos Pontos dos Editais de Referência – Pontos 4 a 6.......................111 
3 – Assuntos correspondentes aos Pontos dos Editais de Referência – Pontos 7 a 12.....................154 
4 – Assuntos correspondentes aos Pontos dos Editais de Referência – Pontos 12 a 23...................172 
2 – CLT – Consolidação das Leis do Trabalho...................................................................................289 
 
1 – AULA 01 – DIREITO DO 
TRABALHO RELAÇÃO DE 
EMPREGO – REQUISITOS 
Já verificamos que existe diferença entre relação de 
trabalho e relação de emprego, além de termos identificado 
quais os requisitos de uma relação de emprego. Passemos 
agora a analisar cada um desses requisitos. 
a) trabalho prestado por pessoa física (empregado). 
Para que exista uma relação de emprego é necessário que o 
serviço seja prestado por uma pessoa física, não podendo 
ser prestado por um animal ou por pessoa jurídica. Já no 
outro polo da relação (empregador), este pode ser pessoa 
física ou jurídica. 
A realização de serviços por pessoa jurídica impede o 
reconhecimento de uma relação de emprego. No entanto, 
pode haver situações de fraude em se constituir uma 
pessoa jurídica para realizar serviços, com objetivo de 
burlar a legislação trabalhista. Nesse caso poderá ser 
desconstituída tal situação, por meio de ação judicial, para 
que se reconheça que de fato é uma relação de emprego. 
b) pessoalidade. 
Pessoalidade não se confunde com pessoa física. Está a 
indicar que o trabalho deve ser realizado é intuitu personae, 
isto é, que é o próprio empregado que deve realizar os 
serviços, sem poder mandar outro em seu lugar. 
Do lado do empregador não existe essa característica. O 
empregador, que de regra é pessoa jurídica, pode ter 
alterações subjetivas e isso não prejudicará a relação de 
emprego. Há alguns casos, contudo, como a morte de 
empregadores pessoas físicas ou profissionais liberais, em 
que a alteração pode prejudicar a relação de emprego, 
levando a sua extinção. 
c) não eventualidade. 
O eventual é o esporádico, momentâneo. Podemos dizer 
que o eventual é aquilo que não é contínuo, habitual e 
permanente. Ao se analisar uma relação de emprego 
devemos ter presente a continuidade, habitualidade e 
permanência deste vínculo que liga o empregado ao 
empregador, mesmo no caso de trabalhos determinados ou 
por obra certa. 
d) onerosidade. 
Na relação de emprego, espécie de relação de trabalho, o 
empregado realiza os serviços e recebe a contra-prestação 
através de um salário/remuneração. Podemos dizer que a 
onerosidade tem a ver com uma contra-prestação de fundo 
econômico, cuja retribuição pode ser em dinheiro ou mista. 
Neste caso, composta por dinheiro, vales-alimentação, 
vales–transporte ou auxílios diversos (moradia, 
alimentação), todos de conteúdo econômico. 
d) subordinação. 
A subordinação é a relação através da qual o empregado 
acata ordens, determinações do empregador. Não tem a 
ver com subordinação econômica, nem subordinação em 
relação a sua pessoa, nem com subordinação técnica (nesta, 
muitas vezes o empregado é bem mais qualificado para a 
realização das tarefas, como no caso de serviços 
profissionais de médicos, auditores, contadores, 
advogados). A relação de subordinação diz estritamente a 
realização das tarefas vinculadas com os serviços. Deste 
modo o empregado fica subordinado as ordens do 
empregador, bem como sujeito a sua fiscalização nos 
trabalhos realizados. 
DIREITO E PROCESSO DO TRABALHO PARA CONCURSOS 
| Apostila 2016 – Profs. Cardoso Neto e Haroldo Guimarães 
 
 
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OS: 0107/11/16-Gil 
e) alteridade. 
Não se trata de um requisito essencial nas relações de 
emprego, mas de um princípio que determina que os riscos 
da atividade do empregador correm por sua conta e risco, 
não sendo o empregado responsável por eventual sucesso 
ou insucesso do empreendimento. Independente de o 
empregador ter grande lucro ao final do mês ou um 
prejuízo, o salário do empregado será sempre devido. 
 NUIDADES DOS CONTRATOS 
Negócio Jurídico – é a declaração de vontade em que o 
agente persegue o efeito jurídico. No ato jurídico ocorre 
manifestação volitiva, mas os efeitos jurídicos são gerados 
independentemente de serem perseguidos pelo agente. Os 
negócios jurídicos são declarações de vontade perseguidas 
pelos agentes. 
- Representa o negócio jurídico espécie de ato jurídico licito, 
como um contrato. O CONTRATO DE TRABALHO É UM 
NEGÓCIO JURÍDICO. 
– Como qualquer negócio jurídico o contrato de trabalho 
para ter validade exige os elementos do art. 104, parágrafo 
único, do Código Civil. São os elementos essências usados 
no contrato de trabalho por força do art. 8o, da CLT. 
Art. 8.o, CLT - As autoridades administrativas e a Justiça do 
Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, 
decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por 
analogia, por eqüidade e outros princípios e normas gerais 
de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, 
de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, 
mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou 
particular prevaleça sobre o interesse público. 
Parágrafo único. O direito comum será fonte subsidiária do 
direito do trabalho, naquilo em que não for incompatível 
com os princípios fundamentais deste. 
Art. 104, CC -. A validade do negócio jurídico requer: 
I - agente capaz; 
II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável; III - 
forma prescrita ou não defesa em lei. 
3.1) Agente Capaz – Arts, 1o, 3o e 4o do Código Civil 
(usados subsidiariamente) e Art. 7o, XXXIII, da CF. 
Restrições aos relativamente incapazes – Arts. 408 
(responsável legal do menor pode pedir a extinção do 
contrato porque está trazendo prejuízos de ordem física ou 
moral) e 439 da CLT, p. ex. Trabalho do menor de 16 anos 
somente nas condições de aprendiz (acima dos 14 anos). 
OBS.: O contrato de trabalhocelebrado com o menor de 16 
anos é válido, pois a regra contida na legislação não pode 
ser interpretada contra o menor. 
Art. 1o, CC - Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na 
ordem civil. 
Art. 3o, CC - São absolutamente incapazes de exercer 
pessoalmente os atos da vida civil: 
I - os menores de dezesseis anos; 
II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não 
tiverem o necessário discernimento para a prática desses 
atos; 
III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem 
exprimir sua vontade. 
Art. 4o, CC - São incapazes, relativamente a certos atos, ou 
à maneira de os exercer: 
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; 
II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por 
deficiência mental, tenham o discernimento reduzido; 
III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental 
completo; 
IV - os pródigos. 
Parágrafo único. A capacidade dos índios será regulada por 
legislação especial. (Os contratos de trabalho celebrados 
com os índios dependerão de prévia aprovação do órgão de 
proteção ao índio – Lei n.o 6001/73, art. 16). 
Art. 408, CLT - Ao responsável legal do menor é facultado 
pleitear a extinção do contrato de trabalho, desde que o 
serviço possa acarretar para ele prejuízos de ordem física 
ou moral. 
Art. 439, CLT - É lícito ao menor firmar recibo pelo 
pagamento dos salários. Tratando-se, porém, de rescisão do 
contrato de trabalho, é vedado ao menor de 18 (dezoito) 
anos dar, sem assistência dos seus responsáveis legais, 
quitação ao empregador pelo recebimento da indenização 
que lhe for devida. 
OBS.: O artigo 5o, parágrafo único, V, do Código Civil, 
estabelece que o menor com 16 anos completos adquire 
capacidade plena quando proprietário de estabelecimento 
civil ou comercial, ou pela existência de relação de 
emprego, desde que, em função deles, tenha economia 
própria. 
Art. 5o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, 
quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos 
da vida civil. 
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade: 
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela 
existência de relação de emprego, desde que, em função 
deles, o menor com dezesseis anos completos tenha 
economia própria. 
Muito se discutiu se essa capacidade plena adquirida tirava 
do menor a proteção que a legislação trabalhista lhe dá, ou 
seja, uma vez o menor adquirindo economia própria capaz 
de sustentar a ele e a sua família, ele seria considerado 
absolutamente capaz, também para os efeitos trabalhistas, 
e então não se estenderiam a ele as regras protecionistas 
dirigidas aos menores em geral. 
Segundo entendimento majoritário a capacidade trabalhista 
está regulada na CLT, o fato dele passar a ter economia 
DIREITO E PROCESSO DO TRABALHO PARA CONCURSOS 
| Apostila 2016 – Profs. Cardoso Neto e Haroldo Guimarães 
 
 
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OS: 0107/11/16-Gil 
própria não o torna maior para fins trabalhistas, pois aplica-
se a CLT, que não é omissa em relação a esse assunto. A lei 
geral civil não revoga a lei especial trabalhista. 
3.2) Objeto Lícito – Legalmente permitido. De acordo com a 
moral e os bons costumes. Em regra a ilicitude coincide com 
práticas tipificadas como delitos ou contravenções penais. 
OBJETO ILÍCITO X OBJETO PROIBIDO - o objeto ilícito não se 
confunde com o objeto proibido. Enquanto aquele envolve 
práticas intrinsecamente contrárias ao legalmente 
permitido, este é intrinsecamente lícito, mas tem vedada a 
sua prática por determinadas pessoas, ou em determinadas 
circunstâncias. Aqui (quando o objeto é proibido), a 
nulidade não retroage e a relação de emprego mostra-se 
apta a gerar efeitos, enquanto durar. 
(OBS.: - É absolutamente proibido o trabalho do menor de 
14 anos, não havendo porque nesta hipótese, cogitar de 
incapacidade absoluta. O contrato resultará nulo em face 
do objeto proibido, não da incapacidade absoluta do 
empregado). 
É proibido, ainda, pela lei o trabalho do estrangeiro que 
está no Brasil como turista, que não pode exercer atividade 
remunerada (art. 97, da Lei n.o 6.815/80 - Art. 97. O 
exercício de atividade remunerada e a matrícula em 
estabelecimento de ensino são permitidos ao estrangeiro 
com as restrições estabelecidas nesta Lei e no seu 
Regulamento. 
Art. 98. Ao estrangeiro que se encontra no Brasil ao amparo 
de visto de turista, de trânsito ou temporário de que trata o 
artigo 13, item IV(visto temporário para estudante), bem 
como aos dependentes de titulares de quaisquer vistos 
temporários é vedado o exercício de atividade remunerada. 
Ao titular de visto temporário de que trata o artigo 13, item 
VI (visto temporário para correspondente de jornal, revista, 
rádio, televisão ou agência noticiosa estrangeira), é vedado 
o exercício de atividade remunerada por fonte brasileira.). 
TEORIA TRABALHISTA DE NULIDADES – Nulidades – 
“Conseqüência jurídica prevista para o ato praticado em 
desconformidade com a lei que o rege, que consiste na 
supressão dos efeitos jurídicos que ele se destinava a 
produzir”. (GONÇALVES. 1993, p. 12) 
O Direito do Trabalho construiu uma teoria específica com 
relação às nulidades. No Direito Civil verificada a nulidade, o 
ato deve ser retirado do mundo jurídico, voltando as partes 
a situação fático-jurídica anterior. Assim, aquilo que for 
declarado como nulo nenhum efeito jurídico poderá ensejar 
(art. 182, CC). Declarada a nulidade esta gera efeitos ex 
tunc. Art. 182, Código Civil - Anulado o negócio jurídico, 
restituir-se-ão as partes ao estado em que antes dele se 
achavam, e, não sendo possível restituí-las, serão 
indenizadas com o equivalente. 
No Direito do Trabalho as coisas não funcionam desta 
maneira. Segundo Maurício Godinho Delgado no Direito do 
Trabalho “vigora, em contrapartida, como regra geral, o 
critério da irretroação da nulidade decretada, a regra do 
efeitoex nunc da decretação judicial da nulidade percebida. 
Verificada a nulidade comprometedora do conjunto do 
contrato, este, apenas a partir de então, é que deverá ser 
suprimido do mundo sócio-jurídico; respeita-se, portanto, a 
situação fático-jurídica já vivenciada. Segundo a diretriz 
trabalhista, o contrato tido como nulo ensejará todos os 
efeitos jurídicos até o instante de decretação de nulidade - 
que terá desse modo, o condão apenas de inviabilizar a 
produção de novas repercussões jurídicas, em face da 
anulação do pacto viciado.” (DELGADO. 2007, p. 510). 
Isso se dá, no Direito do Trabalho, porque uma vez prestado 
trabalho pelo empregado não há como as partes 
retornarem a situação que se encontravam quando da 
celebração do contrato, já que é impossível devolver força 
de trabalho ao obreiro, pensar diferente seria permitir o 
enriquecimento ilícito do tomador de serviços, pois não 
seria responsável pelos direitos trabalhistas do empregado 
mesmo tendo usado a sua força de trabalho. E ainda, há 
que ser ter em mente a proteção que a ordem jurídica 
trabalhista dispensa ao empregado. 
Assim podemos tomar como exemplo de aplicação plena da 
Teoria Trabalhista das Nulidades os seguintes casos: 
1) Súmula 386, TST – “POLICIAL MILITAR. 
RECONHECIMENTO DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO COM 
EMPRESA PRIVADA. Preenchidos os requisitos do art. 3o da 
CLT, é legítimo o reconhecimento de relação de emprego 
entre policial militar e empresa privada, 
independentemente do eventual cabimento de penalidade 
disciplinar prevista no Estatuto do Policial Militar.” 
2) Trabalho empregatício prestado por menor de 16 anos. 
3) Falta de lavratura de instrumento escrito em contrato de 
atleta profissional empregado - verificadaa relação de 
emprego, mesmo sem a observância da formalidade legal 
imperativa, todas as repercussões trabalhistas deverão ser 
reconhecidas ao contrato irregularmente celebrado, em 
virtude da Teoria Trabalhista das Nulidades. 
Porém a Teoria Trabalhista das Nulidades não será aplicada, 
segundo entendimento dominante da doutrina e da 
jurisprudência, em casos em que o objeto do contrato de 
trabalho for ilícito. Neste caso o tipo de nulidade inviabiliza 
de forma cabal aplicação da teoria especial trabalhista, 
prevalecendo a teoria clássica do Direito Civil. 
OBS.: 1) Não é ilícito, nem tampouco proibido o trabalho 
entre pai e filho, marido e mulher, deve haver, contudo, os 
requisitos da relação de emprego e a efetiva prestação de 
serviços, não havendo relação de emprego se ficar 
constatado que o trabalho era realizado sob regime de 
trabalho familiar onde todos concorrem para a subsistência. 
 JURISPRUDÊNCIA: 
1) VÍNCULO EMPREGATÍCIO. RELAÇÃO AFETIVA. 
Negada a prestação de serviços, é do reclamante o encargo 
de prova desse fato constitutivo do direito almejado - a 
relação de emprego. Hipótese em que desse ônus não se 
desonerou, indicando, os autos, ter havido entre o autor e o 
segundo réu relacionamento afetivo, de pai e filho e/ou de 
DIREITO E PROCESSO DO TRABALHO PARA CONCURSOS 
| Apostila 2016 – Profs. Cardoso Neto e Haroldo Guimarães 
 
 
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amizade, segundo suas declarações, e, nessa condição, 
houve prestação de serviços eventuais, sem subordinação e 
sem retribuição salarial. Relação de emprego não 
configurada. 
(Recurso Ordinário no 02710-2005-104-04-00-9, 7a Turma 
do TRT da 4a Região/RS, Rel. Maria Inês Cunha Dornelles. j. 
03.05.2006, unânime, Publ. 15.05.2006). 
2) TRABALHADORES QUE PRESTAM SEUS SERVIÇOS A 
PESSOAS QUE TEM POR OBJETO ATIVIDADE ILÍCITAS – 
(OBJETO DO TRABALHO PODE OU NÃO SER ILÍCITO) – EX.: 
jogo do bicho, casas de contrabando, casa de venda de 
entorpecentes – Por exemplo: 
1) Quem faz a limpeza desses locais não estaria 
desenvolvendo atividade ilícita (objeto do contrato não 
seria nulo), embora trabalhasse para pessoas que 
desenvolvem atividades ilícitas? 
2) O cambista do jogo do bicho, p. ex., ou o traficante de 
drogas, além de trabalharem para pessoas que 
desenvolvem atividades ilícitas, também estão 
desenvolvendo atividades ilícitas, isso tornaria o objeto do 
contrato ilícito? Orientação Jurisprudencial n.o 199, SDI – 1, 
TST - JOGO DO BICHO. CONTRATO DE TRABALHO. 
NULIDADE. OBJETO ILÍCITO. ARTS. 82 E 145 DO CÓDIGO 
CIVIL. (artigos referem-se ao Código Civil de 1916, 
correspondem aos artigos 104 e 166 do Código Civil 
vigente). Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando: 
I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz; 
II - for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto; 
III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for 
ilícito; 
IV - não revestir a forma prescrita em lei; 
V - for preterida alguma solenidade que a lei considere 
essencial para a sua validade; 
VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa; 
VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a 
prática, sem cominar sanção. 
3) Empregado age de boa-fé, ignorando o fim a que se 
destinava a prestação de trabalho ( a atividade do 
empregador era ilícita, mas o obreiro não sabia. 
- A pergunta que se faz é a seguinte: esses contratos serão 
nulos, pela ilicitude do objeto, não sendo devido aos 
empregados qualquer verba trabalhista? 
Temos, no mínimo, três correntes: 
1
a
 Corrente – “Para os que defendem a existência da 
relação de emprego, mesmo na prestação de serviços em 
atividades ilícitas, como jogo do bicho ou bingo, em 
prostíbulos, casas de contrabando ou que vendem 
entorpecentes, é impossível devolver ao trabalhador a 
energia gasta na prestação de serviços, devendo o obreiro 
ser indenizado com o equivalente, em face de as partes não 
poderem retornar ao estado anterior em que se 
encontravam (artigo 182, CC), mormente porque haveria 
enriquecimento do tomador de serviços , em detrimento do 
prestador do serviço. Assim, teria direito o obreiro às verbas 
de natureza trabalhista”. (MARTINS. 2008. p. 99) 
2
a
 Corrente – “Outra corrente entende que, sendo ilícita a 
atividade do empregador, a prestação de serviços a este 
não gera qualquer direito de natureza trabalhista, pois o ato 
jurídico é inválido”. (MARTINS. 2008. p. 99). Aqui a Teoria 
Trabalhista das Nulidades não seria aplicada. 
“Inexistiria contrato de trabalho entre trabalhador e 
cambista do jogo do bicho ou de outras atividades ilícitas 
previstas em lei, como contravenções penais, e é nulo de 
pleno direito o ato praticado que não produz nenhum efeito 
no mundo jurídico. O próprio trabalhador não poderá dizer 
que desconhecia a ilicitude da atividade do tomador dos 
serviços, pois ‘ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando 
que não a conhece’ (art. 3o da LICC)”. (NARTINS. 2008. p. 
100) 
3
a
 Corrente – a nulidade decorre da ilicitude do objeto do 
contrato, prestação de serviço ilícito, porém se o 
empregado age de boa-fé, ignorando o fim a que se destina 
a prestação de serviço, para ele o contrato seria válido. 
Assim, por exemplo, empregado que trabalha em uma 
clínica de abortos, mas não tem conhecimento dessa 
atividade da empresa, o fato de ser ilícita a atividade do 
empregador não contamina o empregado, que está de boa-
fé, cumprindo com suas obrigações contratuais. 
3.3) Forma – Regra geral – contrato sem forma específica 
(artigo 443, CLT). A ausência de formalidade na celebração 
do contrato de trabalho é uma prática predominante na 
legislação de diversos países. O comportamento tácito do 
empregado e do empregador é uma das formas pelas quais 
se constitui e se manifesta o contrato de trabalho. 
Em alguns casos a legislação determina forma especial para 
a celebração do contrato de trabalho – forma escrita - , 
como por exemplo, atleta profissional de futebol (artigo 3o 
da Lei n.o 6.354/76), artista profissional (Lei n.o 6.533/78, 
artigo 9o), empregado aprendiz (artigo 428 da CLT). 
OBS.: Contrato com a Administração Pública sem concurso 
público – Súmula 363, TST. (SÚMULA No 363 - CONTRATO 
NULO. EFEITOS. A contratação de servidor público, após a 
CF/1988, sem prévia aprovação em concurso público, 
encontra óbice no respectivo art. 37, II e § 2o, somente lhe 
conferindo direito ao pagamento da contraprestação 
pactuada, em relação ao número de horas trabalhadas, 
respeitado o valor da hora do salário mínimo, e dos valores 
referentes aos depósitos do FGTS). Aqui prevalece o 
interesse público protegido ao interesse laboral. No caso da 
Súmula acima não se aplica a Teoria Trabalhista das 
Nulidades. 
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DIREITO E PROCESSO DO TRABALHO PARA CONCURSOS 
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2 – DOS CONTRATOS DE TRABALHO 
 
O artigo 442 da CLT define o conceito de contrato de 
trabalho: -" contrato individual de trabalho é o acordo 
tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego". 
Objeto - o objeto do contrato de trabalho é a prestação de 
serviço subordinado e não eventual do empregado ao 
empregador,mediante o pagamento de salário. 
O contrato de trabalho tem como características principais 
ser: 
De Direito Privado: as partes são livres para estipular as 
cláusula do contrato, desde que respeitem as normas de 
proteção mínima ao trabalhador inscritas na CF/88 e no 
diploma consolidado; 
Informal: a regra é a informalidade nos contratos de 
trabalho, admitindo-se, inclusive, que seja celebrado de 
forma verbal ou tácita (CLT, art. 443); 
Bilateral: gera direitos e obrigações para ambas as partes 
(empregado e empregador); 
Intuitu personae em relação ao empregado: o empregado 
tem que prestar o trabalho pessoalmente; 
Comutativo: deve existir uma equipolência, equivalência 
entre o serviço prestado e a contraprestação; 
Sinalagmático: as partes se obrigam a prestações 
recíprocas e antagônicas; 
Consensual: nasce do livre consentimento das partes; 
De trato sucessivo ou de débito permanente: a relação 
mantida entre obreiro e respectivo empregador é de 
débito permanente, contínuo, duradouro, em que os 
direitos e obrigações se renovam a cada período; 
Oneroso: a prestação de trabalho corresponde a uma 
prestação de salário. Não há relação de emprego se o 
serviço for prestado a título gratuito. 
 CLASSIFICAÇÃO DO CONTRATO 
Há duas classificações: quanto à vontade das partes e 
quanto ao prazo. Esta última acabamos de discorrer em 
detalhes. Vamos somente sintetizar. Quanto ao prazo, o 
contrato pode ser por prazo indeterminado ou por prazo 
determinado. 
Por prazo indeterminado: é o que as partes, ao celebrarem, 
não estipulam sua duração, não havendo termo extintivo. É 
a regra geral, pois o contrato de trabalho é de trato 
sucessivo. 
Por prazo determinado: são aqueles em que as partes 
manifestam vontade de não se ligarem indefinidamente, 
sabendo, desde seu início, que não permanecerão 
vinculadas após certo prazo ou acontecimento. 
Quanto à vontade das partes, o contrato pode ser expresso 
ou tácito. 
Por prazo indeterminado é a forma mais utilizada pelas 
empresas, pois nele as partes, ao celebrá-lo, não estipulam 
a sua duração e nem prefixam o seu termo extintivo. A 
indeterminação da duração é uma característica peculiar do 
princípio da continuidade. 
Ademais o artigo 443, § 2°, da CLT estabelece as hipóteses 
admitidas do contrato de trabalho por tempo determinado: 
- Transitoriedade do serviço do empregado. Exemplo: 
implantação de sistema de informática. 
- Transitoriedade da atividade do empregador. Exemplo: 
época da Páscoa, vender panetone no Natal. 
- Contrato de experiência. 
O contrato de trabalho por prazo determinado será 
convertido em prazo indeterminado de acordo com as 
hipóteses abaixo: 
a) Estipulação de prazo maior do que o previsto em lei (2 
anos) - (Lei no 9.601/98) ou 90 dias; 
b) Estipulação do contrato por prazo determinado fora das 
hipóteses previstas no § 2o, do artigo 443, CLT: 
I - Serviços de natureza ou transitoriedade justifiquem a 
predeterminação de prazo; 
II - Atividades empresariais de caráter transitório; e 
III - contrato de experiência; 
c) Se houver mais de uma prorrogação, o contrato vigorará 
sem prazo. O contrato de trabalho por prazo determinado 
que for prorrogado mais de uma vez passará a vigorar sem 
determinação de prazo (artigo 451, CLT); 
d) Sucessão - para celebrar um novo contrato por prazo 
determinado com um mesmo empregado, é necessário 
respeitar o interregno de 6 meses para o novo pacto 
contratual. 
e) Cláusula de rescisão contratual antecipada - uma vez 
ocorrida a rescisão antecipada do contrato, vigorará as 
normas concernentes ao contrato de trabalho por prazo 
indeterminado. 
 CIRCUNSTÂNCIAS POSSIBILITADORAS DO CONTRATO 
POR TEMPO DETERMINADO 
O contrato de trabalho por tempo determinado é aquele 
cuja vigência se dará por tempo certo. Este prazo poderá 
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OS: 0107/11/16-Gil 
ser uma data determinada, a realização de certos serviços 
ou um fato futuro que tenha uma duração aproximada 
(artigo 443, § 1°, CLT). 
O artigo 443, § 2°, da CLT estabelece as hipóteses admitidas 
do contrato de trabalho por tempo determinado. 
Cita-se como exemplo de transitoriedade do serviço do 
empregado, os serviços, cuja natureza ou transitoriedade, 
justifiquem a predeterminação do prazo, e a safra agrícola 
que não justifica o trabalho do empregado fora dessas 
épocas. 
A atividade transitória pode ser da própria empresa e estará 
ligada a um serviço específico, como no caso do Comitê 
Eleitoral. Nesta hipótese, não existe nenhum propósito em 
dar continuidade ao trabalho fora daquele período. 
Os contratos de experiência poderão ser fixados no máximo 
por 90 dias (artigo 445, CLT), sendo permitida uma única 
prorrogação (artigo 451, CLT). Havendo prorrogação, esta 
não poderá exceder de 2 anos, e para os contrato de 
experiência não poderá exceder a 90 dias, sob pena de se 
tornarem indeterminado. 
O contrato de experiência é um contrato por prazo 
determinado cuja duração é reduzida, possibilitando ao 
empregador, verificar as aptidões técnicas do empregado, e 
a este avaliar a conveniência das condições de trabalho. 
Determina o artigo 445 da CLT que o prazo de duração do 
contrato de trabalho por tempo determinado não poderá 
ser superior a 2 anos, podendo ser prorrogado apenas uma 
vez, se firmado por prazo inferior, e desde que a soma dos 
dois períodos não ultrapasse o limite de 2 anos (artigo 451 
da CLT). Exige a lei que este contrato seja expresso e 
devidamente anotado na CTPS. 
Somente será permitido um novo contrato após seis meses 
da data de conclusão do pacto anterior (artigo 452, CLT), 
salvo nas hipóteses em que a expiração do contrato 
dependeu da execução de serviços especializados ou da 
realização de certos acontecimentos. 
É proibida a contratação de empregados por prazo 
determinado visando substituir pessoal regular, e 
permanente contratados por prazo indeterminado. 
Havendo cláusula que permita a rescisão imotivada antes 
do prazo determinado, este será regido pelas mesmas 
regras do contrato por tempo indeterminado (artigo 481, 
CLT), cabendo aviso prévio. 
São exemplos de contratos por prazo determinado: obra 
certa; safra (Lei n° 5.889/73); atletas profissionais (Lei n° 
9.615/98); aprendizagem (CLT, artigo 428). 
 
 
3 – JORNADA DE TRABALHO 
 
Jornada de trabalho é "o tempo em que o empregado 
permanece, mesmo sem trabalhar, à disposição do 
empregador e quando, em casos especiais, manda 
computar como de jornada de trabalho o tempo em que o 
empregado se locomove para atingir o local de trabalho". 
(NASCIMENTO: 2003). 
A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) traz em seu 
artigo 4o a seguinte orientação sobre jornada de trabalho: 
"Considera-se como de serviço efetivo o período em que o 
empregado esteja à disposição do empregador, aguardando 
ou executando ordens, salvo disposição especial 
expressamente consignada". 
Pode-se extrair dos conceitos acima que a jornada de 
trabalho é uma medida do tempo de trabalho. Este trabalho 
poderá ser interpretado em sentido amplo ou restrito: 
amplo poder-se-ia dizer aquele em que o empregado se 
coloca à disposição desde o momento em que sai de seu 
domicílio, até o momento em que retorna; restrito, 
somente aquele em que o empregado permanece à 
disposição do empregador. 
No Brasil, admite-se o conceito no sentido restrito, 
considerando que o artigo 58, § 2o da CLT, menciona que o 
tempo despendido pelo empregado entre o momento em 
que sai do seu domicílio atéo local de trabalho somente 
será computado na jornada de trabalho, nos casos do 
empregado residir em local onde não é servido o serviço 
público de transporte. Essas horas são denominadas pela 
doutrina e jurisprudência como horas in itinere. 
 A INDISPONIBILIDADE DA JORNADA DE TRABALHO 
A limitação da jornada de trabalho decorre do direito à vida, 
na medida em que o excesso de horas de trabalho poderá 
acarretar a perda da própria vida ou, na melhor das 
hipóteses, uma restrição à sua qualidade. 
Por ser um direito que tutela a vida, é indisponível. 
Entenda-se como um direito indisponível o seguinte: 
"A impossibilidade jurídica de privar-se voluntariamente de 
uma ou mais vantagens concedidas pelo direito trabalhista 
em benefício próprio". (PLÁ RODRIGUES: 2000) 
Assim, é um direito de interesse social, onde a vontade 
coletiva se impõe à vontade individual. 
 LEGISLAÇÃO DE JORNADA DE TRABALHO 
As limitações da jornada de trabalho estão estabelecidas na 
Constituição Federal (CF), na CLT e em outras legislações 
ordinárias. A jornada de trabalho tem seu limite 
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OS: 0107/11/16-Gil 
estabelecido pela CF de 1988. O artigo 7o, inciso XIII da CF, 
estabelece o seguinte limite: 
"duração do trabalho normal não superior a oito horas 
diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a 
compensação de horários e redução da jornada, mediante 
acordo ou convenção coletiva de trabalho". Além dos 
limites diário e semanal, outros também são encontrados 
no artigo 7o da CF. Vejamos: 
"XIV- jornada de seis horas para o trabalho realizado em 
turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação 
coletiva; 
XV- repouso semanal remunerado, preferencialmente aos 
domingos" 
As demais limitações quanto à jornada de trabalho poderão 
ser encontradas na CLT e em legislação específicas. 
 TRABALHO EM REGIME PARCIAL 
O artigo 58-A da CLT estabelece que jornadas em tempo 
parcial são aquelas que não ultrapassem vinte e cinco horas 
semanais. Neste caso, os empregados em tempo parcial 
receberão salários proporcionais à jornada realizada. 
Poderão adotar o regime parcial aqueles empregados que 
assim desejarem, mediante acordo ou convenção coletiva 
de trabalho. 
Art. 2º da CLT - Empregador 
Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou 
coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, 
admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. 
§ 1º - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos 
exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, 
as instituições de beneficência, as associações recreativas 
ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem 
trabalhadores como empregados. 
§ 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, 
cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem 
sob a direção, controle ou administração de outra, 
constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer 
outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação 
de emprego, solidariamente responsáveis a empresa 
principal e cada uma das subordinadas. 
 JURISPRUDÊNCIA RELACIONADA: 
Súmula nº 129 do TST 
CONTRATO DE TRABALHO. GRUPO ECONÔMICO (mantida) 
- Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
A prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo 
grupo econômico, durante a mesma jornada de trabalho, 
não caracteriza a coexistência de mais de um contrato de 
trabalho, salvo ajuste em contrário. 
Súmula nº 331 do TST 
CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LEGALIDADE 
(nova redação do item IV e inseridos os itens V e VI à 
redação) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 
31.05.2011 
I - A contratação de trabalhadores por empresa interposta é 
ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador 
dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário (Lei nº 
6.019, de 03.01.1974). 
II - A contratação irregular de trabalhador, mediante 
empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os 
órgãos da Administração Pública direta, indireta ou 
fundacional (art. 37, II, da CF/1988). 
III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a 
contratação de serviços de vigilância (Lei nº 7.102, de 
20.06.1983) e de conservação e limpeza, bem como a de 
serviços especializados ligados à atividade-meio do 
tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a 
subordinação direta. 
IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por 
parte do empregador, implica a responsabilidade 
subsidiária do tomador dos serviços quanto àquelas 
obrigações, desde que haja participado da relação 
processual e conste também do título executivo judicial. 
V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e 
indireta respondem subsidiariamente, nas mesmas 
condições do item IV, caso evidenciada a sua conduta 
culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.º 8.666, de 
21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento 
das obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço 
como empregadora. A aludida responsabilidade não 
decorre de mero inadimplemento das obrigações 
trabalhistas assumidas pela empresa regularmente 
contratada. 
VI – A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços 
abrange todas as verbas decorrentes da condenação 
referentes ao período da prestação laboral. 
- OJ nº 92 da SDI-1 do TST 
92. DESMEMBRAMENTO DE MUNICÍPIOS. 
RESPONSABILIDADE TRABALHISTA (inserida em 
30.05.1997) 
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OS: 0107/11/16-Gil 
Em caso de criação de novo município, por 
desmembramento, cada uma das novas entidades 
responsabiliza-se pelos direitos trabalhistas do empregado 
no período em que figurarem como real empregador. 
- OJ nº 185 da SDI-1 do TST 
185. CONTRATO DE TRABALHO COM A ASSOCIAÇÃO DE 
PAIS E MESTRES - APM. INEXISTÊNCIA DE 
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA OU SUBSIDIÁRIA DO 
ESTADO (inserido dispositivo) - DJ 20.04.2005 
O Estado-Membro não é responsável subsidiária ou 
solidariamente com a Associação de Pais e Mestres pelos 
encargos trabalhistas dos empregados contratados por esta 
última, que deverão ser suportados integral e 
exclusivamente pelo real empregador. 
- OJ nº 191 da SDI-1 do TST 
191. CONTRATO DE EMPREITADA. DONO DA OBRA DE 
CONSTRUÇÃO CIVIL. RESPONSABILIDADE. (nova redação) - 
Res. 175/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011 
Diante da inexistência de previsão legal específica, o 
contrato de empreitada de construção civil entre o dono da 
obra e o empreiteiro não enseja responsabilidade solidária 
ou subsidiária nas obrigações trabalhistas contraídas pelo 
empreiteiro, salvo sendo o dono da obra uma empresa 
construtora ou incorporadora. 
- OJ nº 199 da SDI-1 do TST 
199. JOGO DO BICHO. CONTRATO DE TRABALHO. 
NULIDADE. OBJETO ILÍCITO (título alterado e inserido 
dispositivo) - DEJT divulgado em 16, 17 e 18.11.2010 
É nulo o contrato de trabalho celebrado para o 
desempenho de atividade inerente à prática do jogo do 
bicho, ante a ilicitude de seu objeto, o que subtrai o 
requisito de validade para a formação do ato jurídico. 
- OJ nº 247 da SDI-1 do TST 
247. SERVIDOR PÚBLICO. CELETISTA CONCURSADO. 
DESPEDIDA IMOTIVADA. EMPRESA PÚBLICA OU 
SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. POSSIBILIDADE 
(alterada – Res. nº 143/2007) - DJ 13.11.2007 
I - A despedida de empregadosde empresa pública e de 
sociedade de economia mista, mesmo admitidos por 
concurso público, independe de ato motivado para sua 
validade; 
II - A validade do ato de despedida do empregado da 
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) está 
condicionada à motivação, por gozar a empresa do mesmo 
tratamento destinado à Fazenda Pública em relação à 
imunidade tributária e à execução por precatório, além das 
prerrogativas de foro, prazos e custas processuais. 
- OJ nº 261 da SDI-1 do TST 
261. BANCOS. SUCESSÃO TRABALHISTA (inserida em 
27.09.2002) 
As obrigações trabalhistas, inclusive as contraídas à época 
em que os empregados trabalhavam para o banco sucedido, 
são de responsabilidade do sucessor, uma vez que a este 
foram transferidos os ativos, as agências, os direitos e 
deveres contratuais, caracterizando típica sucessão 
trabalhista. 
- OJ nº 315 da SDI-1 do TST 
315. MOTORISTA. EMPRESA. ATIVIDADE 
PREDOMINANTEMENTE RURAL. ENQUADRAMENTO 
COMO TRABALHADOR RURAL ( DJ 11.08.2003) 
É considerado trabalhador rural o motorista que trabalha 
no âmbito de empresa cuja atividade é 
preponderantemente rural, considerando que, de modo 
geral, não enfrenta o trânsito das estradas e cidades. 
- OJ nº 353 da SDI-1 do TST 
353. EQUIPARAÇÃO SALARIAL. SOCIEDADE DE ECONOMIA 
MISTA. ART. 37, XIII, DA CF/1988. POSSIBILIDADE(DJ 
14.03.2008) 
À sociedade de economia mista não se aplica a vedação à 
equiparação prevista no art. 37, XIII, da CF/1988, pois, ao 
contratar empregados sob o regime da CLT, equipara-se a 
empregador privado, conforme disposto no art. 173, § 1º, II, 
da CF/1988. 
- OJ nº 364 da SDI-1 do TST 
364. ESTABILIDADE. ART. 19 DO ADCT. SERVIDOR PÚBLICO 
DE FUNDAÇÃO REGIDO PELA CLT (DJ 20, 21 e 23.05.2008) 
Fundação instituída por lei e que recebe dotação ou 
subvenção do Poder Público para realizar atividades de 
interesse do Estado, ainda que tenha personalidade jurídica 
de direito privado, ostenta natureza de fundação pública. 
Assim, seus servidores regidos pela CLT são beneficiários da 
estabilidade excepcional prevista no art. 19 do ADCT. 
- OJ nº 366 da SDI-1 do TST 
366. ESTAGIÁRIO. DESVIRTUAMENTO DO CONTRATO DE 
ESTÁGIO. RECONHECIMENTO DO VÍNCULO EMPREGATÍCIO 
COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA ou INDIRETA. 
DIREITO E PROCESSO DO TRABALHO PARA CONCURSOS 
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OS: 0107/11/16-Gil 
PERÍODO POSTERIOR À CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988. 
IMPOSSIBILIDADE (DJ 20, 21 e 23.05.2008) 
Ainda que desvirtuada a finalidade do contrato de estágio 
celebrado na vigência da Constituição Federal de 1988, é 
inviável o reconhecimento do vínculo empregatício com 
ente da Administração Pública direta ou indireta, por força 
do art. 37, II, da CF/1988, bem como o deferimento de 
indenização pecuniária, exceto em relação às parcelas 
previstas na Súmula nº 363 do TST, se requeridas. 
- OJ nº 383 da SDI-1 do TST 
383. TERCEIRIZAÇÃO. EMPREGADOS DA EMPRESA 
PRESTADORA DE SERVIÇOS E DA TOMADORA. ISONOMIA. 
ART. 12, “A”, DA LEI Nº 6.019, DE 03.01.1974. (mantida) - 
Res. 175/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011 
A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa 
interposta, não gera vínculo de emprego com ente da 
Administração Pública, não afastando, contudo, pelo 
princípio da isonomia, o direito dos empregados 
terceirizados às mesmas verbas trabalhistas legais e 
normativas asseguradas àqueles contratados pelo tomador 
dos serviços, desde que presente a igualdade de funções. 
Aplicação analógica do art. 12, “a”, da Lei nº 6.019, de 
03.01.1974. 
- OJ nº 411 da SDI-1 do TST 
411. SUCESSÃO TRABALHISTA. AQUISIÇÃO DE EMPRESA 
PERTENCENTE A GRUPO ECONÔMICO. RESPONSABILIDADE 
SOLIDÁRIA DO SUCESSOR POR DÉBITOS TRABALHISTAS DE 
EMPRESA NÃO ADQUIRIDA. INEXISTÊNCIA. (DEJT 
divulgado em 22, 25 e 26.10.2010) 
O sucessor não responde solidariamente por débitos 
trabalhistas de empresa não adquirida, integrante do 
mesmo grupo econômico da empresa sucedida, quando, à 
época, a empresa devedora direta era solvente ou idônea 
economicamente, ressalvada a hipótese de má-fé ou fraude 
na sucessão. 
Art. 3º da CLT - Empregado 
Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que 
prestar serviços de natureza não eventual a empregador, 
sob a dependência deste e mediante salário. 
Parágrafo único - Não haverá distinções relativas à espécie 
de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o 
trabalho intelectual, técnico e manual. 
 JURISPRUDÊNCIA RELACIONADA: 
- Súmula nº 386 do TST 
Súmula nº 386 do TST 
POLICIAL MILITAR. RECONHECIMENTO DE VÍNCULO 
EMPREGATÍCIO COM EMPRESA PRIVADA (conversão da 
Orientação Jurisprudencial nº 167 da SBDI-1) - Res. 
129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 
Preenchidos os requisitos do art. 3º da CLT, é legítimo o 
reconhecimento de relação de emprego entre policial 
militar e empresa privada, independentemente do eventual 
cabimento de penalidade disciplinar prevista no Estatuto do 
Policial Militar. (ex-OJ nº 167 da SBDI-1 - inserida em 
26.03.1999) 
- OJ nº 225 da SDI-1 do TST 
225. CONTRATO DE CONCESSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO. 
RESPONSABILIDADE TRABALHISTA (nova redação) - DJ 
20.04.2005 
Celebrado contrato de concessão de serviço público em que 
uma empresa (primeira concessionária) outorga a outra 
(segunda concessionária), no todo ou em parte, mediante 
arrendamento, ou qualquer outra forma contratual, a título 
transitório, bens de sua propriedade: 
I - em caso de rescisão do contrato de trabalho após a 
entrada em vigor da concessão, a segunda concessionária, 
na condição de sucessora, responde pelos direitos 
decorrentes do contrato de trabalho, sem prejuízo da 
responsabilidade subsidiária da primeira concessionária 
pelos débitos trabalhistas contraídos até a concessão; 
II - no tocante ao contrato de trabalho extinto antes da 
vigência da concessão, a responsabilidade pelos direitos dos 
trabalhadores será exclusivamente da antecessora. 
- OJ nº 315 da SDI-1 do TST 
315. MOTORISTA. EMPRESA. ATIVIDADE 
PREDOMINANTEMENTE RURAL. ENQUADRAMENTO 
COMO TRABALHADOR RURAL ( DJ 11.08.2003) 
É considerado trabalhador rural o motorista que trabalha 
no âmbito de empresa cuja atividade é 
preponderantemente rural, considerando que, de modo 
geral, não enfrenta o trânsito das estradas e cidades. 
Art. 4º da CLT - Tempo de serviço - suspensão do CT 
Art. 4º - Considera-se como de serviço efetivo o período em 
que o empregado esteja à disposição do empregador, 
aguardando ou executando ordens, salvo disposição 
especial expressamente consignada. 
Parágrafo único - Computar-se-ão, na contagem de tempo 
de serviço, para efeito de indenização e estabilidade, os 
DIREITO E PROCESSO DO TRABALHO PARA CONCURSOS 
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OS: 0107/11/16-Gil 
períodos em que o empregado estiver afastado do trabalho 
prestando serviço militar ... (VETADO) ... e por motivo de 
acidente do trabalho. (Incluído pela Lei nº 4.072, de 
16.6.1962) 
 JURISPRUDÊNCIA RELACIONADA: 
- Súmula nº 46 do TST 
Súmula nº 46 do TST 
ACIDENTE DE TRABALHO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 
20 e 21.11.2003 
As faltas ou ausências decorrentes de acidente do trabalho 
não são consideradas para os efeitos de duração de férias e 
cálculo da gratificação natalina. 
- Súmula nº 429 do TST 
Súmula nº 429 do TST 
TEMPO À DISPOSIÇÃO DO EMPREGADOR.ART. 4º DA CLT. 
PERÍODO DE DESLOCAMENTO ENTRE A PORTARIA E O 
LOCAL DE TRABALHO - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 
27, 30 e 31.05.2011 
Considera-se à disposição do empregador, na forma do art. 
4º da CLT, o tempo necessário ao deslocamento do 
trabalhador entre a portaria da empresa e o local de 
trabalho, desde que supere o limite de 10 (dez) minutos 
diários. 
Art. 5º da CLT - Isonomia salarial (equiparação salarial) 
Art. 5º - A todo trabalho de igual valor corresponderá 
salário igual, sem distinção de sexo. 
 JURISPRUDÊNCIA RELACIONADA 
- Súmula nº 683 do STF 
O LIMITE DE IDADE PARA A INSCRIÇÃO EM CONCURSO 
PÚBLICO SÓ SE LEGITIMA EM FACE DO ART. 7º, XXX, DA 
CONSTITUIÇÃO, QUANDO POSSA SER JUSTIFICADO PELA 
NATUREZA DAS ATRIBUIÇÕES DO CARGO A SER 
PREENCHIDO. 
- Súmula nº 6 do TST 
EQUIPARAÇÃO SALARIAL. ART. 461 DA CLT (redação do 
item VI alterada na sessão do Tribunal Pleno realizada em 
14.09.2012) Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 
27.09.2012 
I - Para os fins previstos no § 2º do art. 461 da CLT, só é 
válido o quadro de pessoal organizado em carreira quando 
homologado pelo Ministério do Trabalho, excluindo-se, 
apenas, dessa exigência o quadro de carreira das entidades 
de direito público da administração direta, autárquica e 
fundacional aprovado por ato administrativo da autoridade 
competente. (ex-Súmula nº 06 – alterada pela Res. 
104/2000, DJ 20.12.2000) 
II - Para efeito de equiparação de salários em caso de 
trabalho igual, conta-se o tempo de serviço na função e não 
no emprego. (ex-Súmula nº 135 - RA 102/1982, DJ 
11.10.1982 e DJ 15.10.1982) 
III - A equiparação salarial só é possível se o empregado e o 
paradigma exercerem a mesma função, desempenhando as 
mesmas tarefas, não importando se os cargos têm, ou não, 
a mesma denominação. (ex-OJ da SBDI-1 nº 328 - DJ 
09.12.2003) 
IV - É desnecessário que, ao tempo da reclamação sobre 
equiparação salarial, reclamante e paradigma estejam a 
serviço do estabelecimento, desde que o pedido se 
relacione com situação pretérita. (ex-Súmula nº 22 - RA 
57/1970, DO-GB 27.11.1970) 
V - A cessão de empregados não exclui a equiparação 
salarial, embora exercida a função em órgão governamental 
estranho à cedente, se esta responde pelos salários do 
paradigma e do reclamante. (ex-Súmula nº 111 - RA 
102/1980, DJ 25.09.1980) 
VI - Presentes os pressupostos do art. 461 da CLT, é 
irrelevante a circunstância de que o desnível salarial tenha 
origem em decisão judicial que beneficiou o paradigma, 
exceto se decorrente de vantagem pessoal, de tese jurídica 
superada pela jurisprudência de Corte Superior ou, na 
hipótese de equiparação salarial em cadeia, suscitada em 
defesa, se o empregador produzir prova do alegado fato 
modificativo, impeditivo ou extintivo do direito à 
equiparação salarial em relação ao paradigma remoto. 
VII - Desde que atendidos os requisitos do art. 461 da CLT, é 
possível a equiparação salarial de trabalho intelectual, que 
pode ser avaliado por sua perfeição técnica, cuja aferição 
terá critérios objetivos. (ex-OJ da SBDI-1 nº 298 - DJ 
11.08.2003) 
VIII - É do empregador o ônus da prova do fato impeditivo, 
modificativo ou extintivo da equiparação salarial. (ex-
Súmula nº 68 - RA 9/1977, DJ 11.02.1977) 
IX - Na ação de equiparação salarial, a prescrição é parcial e 
só alcança as diferenças salariais vencidas no período de 5 
(cinco) anos que precedeu o ajuizamento. (ex-Súmula nº 
274 - alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003) 
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X - O conceito de "mesma localidade" de que trata o art. 
461 da CLT refere-se, em princípio, ao mesmo município, ou 
a municípios distintos que, comprovadamente, pertençam à 
mesma região metropolitana. (ex-OJ da SBDI-1 nº 252 - 
inserida em 13.03.2002) 
- Súmula nº 159 do TST 
SUBSTITUIÇÃO DE CARÁTER NÃO EVENTUAL E VACÂNCIA 
DO CARGO (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 
112 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 
I - Enquanto perdurar a substituição que não tenha caráter 
meramente eventual, inclusive nas férias, o empregado 
substituto fará jus ao salário contratual do substituído. (ex-
Súmula nº 159 - alterada pela Res. 121/2003, DJ 
21.11.2003) 
II - Vago o cargo em definitivo, o empregado que passa a 
ocupá-lo não tem direito a salário igual ao do antecessor. 
(ex-OJ nº 112 da SBDI-1 - inserida em 01.10.1997) 
- Súmula nº 274 do TST 
PRESCRIÇÃO PARCIAL. EQUIPARAÇÃO SALARIAL 
(cancelada em decorrência da sua incorporação à nova 
redação da Súmula nº 6) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 
25.04.2005 
Na ação de equiparação salarial, a prescrição só alcança as 
diferenças salariais vencidas no período de 5 (cinco) anos 
que precedeu o ajuizamento. 
- Súmula nº 275 do TST 
PRESCRIÇÃO. DESVIO DE FUNÇÃO E REENQUADRAMENTO 
(incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 144 da SBDI-
1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 
I - Na ação que objetive corrigir desvio funcional, a 
prescrição só alcança as diferenças salariais vencidas no 
período de 5 (cinco) anos que precedeu o ajuizamento. (ex-
Súmula nº 275 – alterada pela Res. 121/2003, DJ 
21.11.2003) 
II - Em se tratando de pedido de reenquadramento, a 
prescrição é total, contada da data do enquadramento do 
empregado. (ex-OJ nº 144 da SBDI-1 - inserida em 
27.11.1998) 
- OJ nº 125 da SDI1 do TST 
125. DESVIO DE FUNÇÃO. QUADRO DE CARREIRA (alterado 
em 13.03.2002) 
O simples desvio funcional do empregado não gera direito a 
novo enquadramento, mas apenas às diferenças salariais 
respectivas, mesmo que o desvio de função haja iniciado 
antes da vigência da CF/1988. 
- OJ nº 296 da SDI1 do TST 
296. EQUIPARAÇÃO SALARIAL. ATENDENTE E AUXILIAR DE 
ENFERMAGEM. IMPOSSIBILIDADE (DJ 11.08.2003) 
Sendo regulamentada a profissão de auxiliar de 
enfermagem, cujo exercício pressupõe habilitação técnica, 
realizada pelo Conselho Regional de Enfermagem, 
impossível a equiparação salarial do simples atendente com 
o auxiliar de enfermagem. 
- OJ nº 297 da SDI1 do TST 
297. EQUIPARAÇÃO SALARIAL. SERVIDOR PÚBLICO DA 
ADMINISTRAÇÃO DIRETA, AUTÁRQUICA E FUNDACIONAL. 
ART. 37, XIII, DA CF/1988 (DJ 11.08.2003) 
O art. 37, inciso XIII, da CF/1988, veda a equiparação de 
qualquer natureza para o efeito de remuneração do pessoal 
do serviço público, sendo juridicamente impossível a 
aplicação da norma infraconstitucional prevista no art. 461 
da CLT quando se pleiteia equiparação salarial entre 
servidores públicos, independentemente de terem sido 
contratados pela CLT. 
Art. 6º da CLT - Trabalho a domicílio e teletrabalho 
Art. 6º Não se distingue entre o trabalho realizado no 
estabelecimento do empregador, o executado no domicílio 
do empregado e o realizado a distância, desde que estejam 
caracterizados os pressupostos da relação de 
emprego. (Redação dada pela Lei nº 12.551, de 2011) 
Parágrafo único. Os meios telemáticos e informatizados de 
comando, controle e supervisão se equiparam, para fins de 
subordinação jurídica, aos meios pessoais e diretos de 
comando, controle e supervisão do trabalho 
alheio. (Incluído pela Lei nº 12.551, de 2011) 
 LEGISLAÇÃO RELACIONADA: 
- Art. 83 da CLT 
Art. 83 – É devido o salário mínimo ao trabalhador em 
domicílio, considerado este como o executado na habitação 
do empregado ou em oficina de família, por conta de 
empregador que o remunere. 
Art. 7º da CLT - Categorias não abrangidas pela CLT 
Art. 7º Os preceitos constantes da presente Consolidação 
salvo quando fôr em cada caso, expressamente 
determinadoem contrário, não se aplicam : (Redação dada 
pelo Decreto-lei nº 8.079, 11.10.1945) 
a) aos empregados domésticos, assim considerados, de um 
modo geral, os que prestam serviços de natureza não-
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econômica à pessoa ou à família, no âmbito residencial 
destas; 
b) aos trabalhadores rurais, assim considerados aqueles 
que, exercendo funções diretamente ligadas à agricultura e 
à pecuária, não sejam empregados em atividades que, pelos 
métodos de execução dos respectivos trabalhos ou pela 
finalidade de suas operações, se classifiquem como 
industriais ou comerciais (*Nota: A CF/88, em seu art. 7o. 
igualou os direitos dos trabalhadores urbanos e rurais); 
c) aos funcionários públicos da União, dos Estados e dos 
Municípios e aos respectivos extranumerários em serviço 
nas próprias repartições; (Redação dada pelo Decreto-lei nº 
8.079, 11.10.1945) 
d) aos servidores de autarquias paraestatais, desde que 
sujeitos a regime próprio de proteção ao trabalho que lhes 
assegure situação análoga à dos funcionários públicos. 
(Redação dada pelo Decreto-lei nº 8.079, 11.10.1945) 
 JURISPRUDÊNCIA VINCULADA: 
- Súmula nº 58 do TST 
Súmula nº 58 do TST 
PESSOAL DE OBRAS (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 
21.11.2003 
Ao empregado admitido como pessoal de obras, em caráter 
permanente e não amparado pelo regime estatutário, 
aplica-se a legislação trabalhista. 
- Súmula nº 243 do TST 
Súmula nº 243 do TST 
OPÇÃO PELO REGIME TRABALHISTA. SUPRESSÃO DAS 
VANTAGENS ESTATUTÁRIAS (mantida) - Res. 121/2003, DJ 
19, 20 e 21.11.2003 
Exceto na hipótese de previsão contratual ou legal expressa, 
a opção do funcionário público pelo regime trabalhista 
implica a renúncia dos direitos inerentes ao regime 
estatutário. 
- Súmula nº 363 do TST 
Súmula nº 363 do TST 
CONTRATO NULO. EFEITOS (nova redação) - Res. 
121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
A contratação de servidor público, após a CF/1988, sem 
prévia aprovação em concurso público, encontra óbice no 
respectivo art. 37, II e § 2º, somente lhe conferindo direito 
ao pagamento da contraprestação pactuada, em relação ao 
número de horas trabalhadas, respeitado o valor da hora do 
salário mínimo, e dos valores referentes aos depósitos do 
FGTS. 
- Súmula nº 386 do TST 
Súmula nº 386 do TST 
POLICIAL MILITAR. RECONHECIMENTO DE VÍNCULO 
EMPREGATÍCIO COM EMPRESA PRIVADA (conversão da 
Orientação Jurisprudencial nº 167 da SBDI-1) - Res. 
129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 
Preenchidos os requisitos do art. 3º da CLT, é legítimo o 
reconhecimento de relação de emprego entre policial 
militar e empresa privada, independentemente do eventual 
cabimento de penalidade disciplinar prevista no Estatuto do 
Policial Militar. (ex-OJ nº 167 da SBDI-1 - inserida em 
26.03.1999) 
- OJ nº 38 da SDI1 do TST 
38. EMPREGADO QUE EXERCE ATIVIDADE RURAL. 
EMPRESA DE REFLORESTAMENTO. PRESCRIÇÃO PRÓPRIA 
DO RURÍCOLA. (LEI Nº 5.889, DE 08.06.1973, ART. 10, E 
DECRETO Nº 73.626, DE 12.02.19/74, ART. 2º, § 4º) 
(inserido dispositivo) - DEJT divulgado em 16, 17 e 
18.11.2010 
O empregado que trabalha em empresa de 
reflorestamento, cuja atividade está diretamente ligada ao 
manuseio da terra e de matéria-prima, é rurícola e não 
industriário, nos termos do Decreto n.º 73.626, de 
12.02.1974, art. 2º, § 4º, pouco importando que o fruto de 
seu trabalho seja destinado à indústria. Assim, aplica-se a 
prescrição própria dos rurícolas aos direitos desses 
empregados. 
- OJ nº 216 da SDI1 do TST 
216. VALE-TRANSPORTE. SERVIDOR PÚBLICO CELETISTA. 
LEI Nº 7.418/85. DEVIDO (inserido dispositivo) - DJ 
20.04.2005 
Aos servidores públicos celetistas é devido o vale-
transporte, instituído pela Lei nº 7.418/85, de 16 de 
dezembro de 1985. 
- OJ nº 308 da SDI1 do TST 
308. JORNADA DE TRABALHO. ALTERAÇÃO. RETORNO À 
JORNADA INICIALMENTE CONTRATADA. SERVIDOR 
PÚBLICO ( DJ 11.08.2003) 
O retorno do servidor público (administração direta, 
autárquica e fundacional) à jornada inicialmente contratada 
não se insere nas vedações do art. 468 da CLT, sendo a sua 
jornada definida em lei e no contrato de trabalho firmado 
entre as partes. 
- OJ nº 321 da SDI1 do TST 
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321. VÍNCULO EMPREGATÍCIO COM A ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA. PERÍODO ANTERIOR À CF/1988 (nova redação) - 
DJ 20.04.2005 
Salvo os casos de trabalho temporário e de serviço de 
vigilância, previstos nas Leis nºs 6.019, de 03.01.1974, e 
7.102, de 20.06.1983, é ilegal a contratação de 
trabalhadores por empresa interposta, formando-se o 
vínculo empregatício diretamente com o tomador dos 
serviços, inclusive ente público, em relação ao período 
anterior à vigência da CF/1988. 
- OJ nº 364 da SDI1 do TST 
364. ESTABILIDADE. ART. 19 DO ADCT. SERVIDOR PÚBLICO 
DE FUNDAÇÃO REGIDO PELA CLT (DJ 20, 21 e 23.05.2008) 
Fundação instituída por lei e que recebe dotação ou 
subvenção do Poder Público para realizar atividades de 
interesse do Estado, ainda que tenha personalidade jurídica 
de direito privado, ostenta natureza de fundação pública. 
Assim, seus servidores regidos pela CLT são beneficiários da 
estabilidade excepcional prevista no art. 19 do ADCT. 
- OJ nº 381 da SDI1 do TST 
381. INTERVALO INTRAJORNADA. RURÍCOLA. LEI N.º 5.889, 
DE 08.06.1973. SUPRESSÃO TOTAL OU PARCIAL. DECRETO 
N.º 73.626, DE 12.02.1974. APLICAÇÃO DO ART. 71, § 4º, 
DA CLT. (cancelada em decorrência da aglutinação ao item 
I da Súmula nº 437) – Res. 186/2012, DEJT divulgado em 
25, 26 e 27.09.2012 
A não concessão total ou parcial do intervalo mínimo 
intrajornada de uma hora ao trabalhador rural, fixado no 
Decreto n.º 73.626, de 12.02.1974, que regulamentou a Lei 
n.º 5.889, de 08.06.1973, acarreta o pagamento do período 
total, acrescido do respectivo adicional, por aplicação 
subsidiária do art. 71, § 4º, da CLT. 
Art. 8º da CLT - Integração das normas jurídicas 
trabalhistas 
Art. 8º - As autoridades administrativas e a Justiça do 
Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, 
decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por 
analogia, por eqüidade e outros princípios e normas gerais 
de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, 
de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, 
mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou 
particular prevaleça sobre o interesse público. 
Parágrafo único - O direito comum será fonte subsidiária do 
direito do trabalho, naquilo em que não for incompatível 
com os princípios fundamentais deste. 
Art. 9º da CLT - Nulidade 
Art. 9º - Serão nulos de pleno direito os atos praticados com 
o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos 
preceitos contidos na presente Consolidação. 
Art. 104, CC – 
Art. 104. A validade do negócio jurídico requer: 
I - agente capaz; (trabalho proibido) 
II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável; 
(trabalho ilícito) 
III - forma prescrita ou não defesa em lei. (trabalho 
proibido) 
Efeito das Nulidades: 
 trabalho proibido – “ex nunc” 
 trabalho ilícito – “ex tunc” 
Art. 10 da CLT - Sucessão de empregadores 
Art. 10 - Qualquer alteração na estrutura jurídica da 
empresa não afetará os direitos adquiridospor seus 
empregados. LEGISLAÇÃO RELACIONADA: 
- Art. 448 da CLT 
Art. 448 - A mudança na propriedade ou na estrutura 
jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho 
dos respectivos empregados. 
 JURISPRUDÊNCIA RELACIONADA: 
- OJ nº 261 da SDI1 do TST 
261. BANCOS. SUCESSÃO TRABALHISTA (inserida em 
27.09.2002) 
As obrigações trabalhistas, inclusive as contraídas à época 
em que os empregados trabalhavam para o banco sucedido, 
são de responsabilidade do sucessor, uma vez que a este 
foram transferidos os ativos, as agências, os direitos e 
deveres contratuais, caracterizando típica sucessão 
trabalhista. 
- OJ nº 411 da SDI1 do TST 
411. SUCESSÃO TRABALHISTA. AQUISIÇÃO DE EMPRESA 
PERTENCENTE A GRUPO ECONÔMICO. RESPONSABILIDADE 
SOLIDÁRIA DO SUCESSOR POR DÉBITOS TRABALHISTAS DE 
EMPRESA NÃO ADQUIRIDA. INEXISTÊNCIA. (DEJT 
divulgado em 22, 25 e 26.10.2010) 
O sucessor não responde solidariamente por débitos 
trabalhistas de empresa não adquirida, integrante do 
mesmo grupo econômico da empresa sucedida, quando, à 
época, a empresa devedora direta era solvente ou idônea 
economicamente, ressalvada a hipótese de má-fé ou fraude 
na sucessão. Art. 11 da CLT - Prescrição 
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Art. 11 - O direito de ação quanto a créditos resultantes das 
relações de trabalho prescreve: (Redação dada pela Lei nº 
9.658, de 5.6.1998) 
I - em cinco anos para o trabalhador urbano, até o limite de 
dois anos após a extinção do contrato; (Incluído pela Lei nº 
9.658, de 5.6.1998) Vide Emenda Constitucional nº 28 de 
25.5.2000) 
II - em dois anos, após a extinção do contrato de trabalho, 
para o trabalhador rural.(Incluído pela Lei nº 9.658, de 
5.6.1998) (Vide Emenda Constitucional nº 28 de 25.5.2000) 
§ 1º O disposto neste artigo não se aplica às ações que 
tenham por objeto anotações para fins de prova junto à 
Previdência Social. (Incluído pela Lei nº 9.658, de 5.6.1998) 
 JURISPRUDÊNCIA RELACIONADA: 
- Súmula nº 114 do TST 
PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE (mantida) - Res. 121/2003, 
DJ 19, 20 e 21.11.2003 
É inaplicável na Justiça do Trabalho a prescrição 
intercorrente. 
- Súmula nº 153 do TST 
PRESCRIÇÃO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 
21.11.2003 
Não se conhece de prescrição não argüida na instância 
ordinária (ex-Prejulgado nº 27). 
- Súmula nº 156 do TST 
PRESCRIÇÃO. PRAZO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 
21.11.2003 
Da extinção do último contrato começa a fluir o prazo 
prescricional do direito de ação em que se objetiva a soma 
de períodos descontínuos de trabalho (ex-Prejulgado nº 31). 
- Súmula nº 199 do TST 
BANCÁRIO. PRÉ-CONTRATAÇÃO DE HORAS EXTRAS 
(incorporadas as Orientações Jurisprudenciais nºs 48 e 63 
da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 
I - A contratação do serviço suplementar, quando da 
admissão do trabalhador bancário, é nula. Os valores assim 
ajustados apenas remuneram a jornada normal, sendo 
devidas as horas extras com o adicional de, no mínimo, 50% 
(cinqüenta por cento), as quais não configuram pré-
contratação, se pactuadas após a admissão do bancário. 
(ex-Súmula nº 199 – alterada pela Res. 41/1995, DJ 
21.02.1995 - e ex-OJ nº 48 da SBDI-1 - inserida em 
25.11.1996) 
II - Em se tratando de horas extras pré-contratadas, opera-
se a prescrição total se a ação não for ajuizada no prazo de 
cinco anos, a partir da data em que foram suprimidas. (ex-
OJ nº 63 da SBDI-1 - inserida em 14.03.1994) 
- Súmula nº 206 do TST 
FGTS. INCIDÊNCIA SOBRE PARCELAS PRESCRITAS (nova 
redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
A prescrição da pretensão relativa às parcelas 
remuneratórias alcança o respectivo recolhimento da 
contribuição para o FGTS. 
- Súmula nº 268 do TST 
PRESCRIÇÃO. INTERRUPÇÃO. AÇÃO TRABALHISTA 
ARQUIVADA (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 
21.11.2003 
A ação trabalhista, ainda que arquivada, interrompe a 
prescrição somente em relação aos pedidos idênticos. 
 - Súmula nº 275 do TST 
PRESCRIÇÃO. DESVIO DE FUNÇÃO E REENQUADRAMENTO 
(incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 144 da SBDI-
1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 
I - Na ação que objetive corrigir desvio funcional, a 
prescrição só alcança as diferenças salariais vencidas no 
período de 5 (cinco) anos que precedeu o ajuizamento. (ex-
Súmula nº 275 – alterada pela Res. 121/2003, DJ 
21.11.2003) 
II - Em se tratando de pedido de reenquadramento, a 
prescrição é total, contada da data do enquadramento do 
empregado. (ex-OJ nº 144 da SBDI-1 - inserida em 
27.11.1998) 
- Súmula nº 294 do TST 
PRESCRIÇÃO. ALTERAÇÃO CONTRATUAL. TRABALHADOR 
URBANO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
Tratando-se de ação que envolva pedido de prestações 
sucessivas decorrente de alteração do pactuado, a 
prescrição é total, exceto quando o direito à parcela esteja 
também assegurado por preceito de lei. 
- Súmula nº 308 do TST 
PRESCRIÇÃO QÜINQÜENAL (incorporada a Orientação 
Jurisprudencial nº 204 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 
22 e 25.04.2005 
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I. Respeitado o biênio subseqüente à cessação contratual, a 
prescrição da ação trabalhista concerne às pretensões 
imediatamente anteriores a cinco anos, contados da data 
do ajuizamento da reclamação e, não, às anteriores ao 
qüinqüênio da data da extinção do contrato. (ex-OJ nº 204 
da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000) 
II. A norma constitucional que ampliou o prazo de 
prescrição da ação trabalhista para 5 (cinco) anos é de 
aplicação imediata e não atinge pretensões já alcançadas 
pela prescrição bienal quando da promulgação da CF/1988. 
(ex-Súmula nº 308 - Res. 6/1992, DJ 05.11.1992) 
- Súmula nº 326 do TST 
COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA. PRESCRIÇÃO 
TOTAL (nova redação) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 
27, 30 e 31.05.2011 
A pretensão à complementação de aposentadoria jamais 
recebida prescreve em 2 (dois) anos contados da cessação 
do contrato de trabalho. 
- Súmula nº 327 do TST 
COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA. DIFERENÇAS. 
PRESCRIÇÃO PARCIAL (nova redação) - Res. 174/2011, 
DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011 
A pretensão a diferenças de complementação de 
aposentadoria sujeita-se à prescrição parcial e quinquenal, 
salvo se o pretenso direito decorrer de verbas não 
recebidas no curso da relação de emprego e já alcançadas 
pela prescrição, à época da propositura da ação. 
- Súmula nº 350 do TST 
PRESCRIÇÃO. TERMO INICIAL. AÇÃO DE CUMPRIMENTO. 
SENTENÇA NORMATIVA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 
20 e 21.11.2003 
O prazo de prescrição com relação à ação de cumprimento 
de decisão normativa flui apenas da data de seu trânsito em 
julgado. 
- Súmula nº 362 do TST 
FGTS. PRESCRIÇÃO (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 
20 e 21.11.2003 
É trintenária a prescrição do direito de reclamar contra o 
não-recolhimento da contribuição para o FGTS, observado o 
prazo de 2 (dois) anos após o término do contrato de 
trabalho. 
- Súmula nº 373 do TST 
súmula nº 373 do TST 
GRATIFICAÇÃO SEMESTRAL. CONGELAMENTO. 
PRESCRIÇÃO PARCIAL (conversão da Orientação 
Jurisprudencial nº 46 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 
e 25.04.2005 
Tratando-se de pedido de diferença degratificação 
semestral que teve seu valor congelado, a prescrição 
aplicável é a parcial. (ex-OJ nº 46 da SBDI-1 - inserida em 
29.03.1996) 
- Súmula nº 382 do TST 
MUDANÇA DE REGIME CELETISTA PARA ESTATUTÁRIO. 
EXTINÇÃO DO CONTRATO. PRESCRIÇÃO BIENAL (conversão 
da Orientação Jurisprudencial nº 128 da SBDI-1) - Res. 
129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 
A transferência do regime jurídico de celetista para 
estatutário implica extinção do contrato de trabalho, 
fluindo o prazo da prescrição bienal a partir da mudança de 
regime. (ex-OJ nº 128 da SBDI-1 - inserida em 20.04.1998) 
- OJ 417 SDI – 1 do TST 
417. PRESCRIÇÃO. RURÍCOLA. EMENDA CONSTITUCIONAL 
Nº 28, DE 26.05.2000. CONTRATO DE TRABALHO EM 
CURSO. (DEJT divulgado em 14, 15 e 16.02.2012) 
Não há prescrição total ou parcial da pretensão do 
trabalhador rural que reclama direitos relativos a contrato 
de trabalho que se encontrava em curso à época da 
promulgação da Emenda Constitucional nº 28, de 
26.05.2000, desde que ajuizada a demanda no prazo de 
cinco anos de sua publicação, observada a prescrição 
bienal. 
 LEGISLAÇÃO RELACIONADA: 
CF/88. 
Art. 7º. XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das 
relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos 
para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois 
anos após a extinção do contrato de trabalho (Nova 
redação dada ao inciso pela Emenda Constitucional nº 
28/2000). 
Art. 58 - Duração normal do trabalho 
Art. 58 - A duração normal do trabalho, para os empregados 
em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) 
horas diárias, desde que não seja fixado expressamente 
outro limite.§ 1o Não serão descontadas nem computadas 
como jornada extraordinária as variações de horário no 
registro de ponto não excedentes de cinco minutos, 
DIREITO E PROCESSO DO TRABALHO PARA CONCURSOS 
| Apostila 2016 – Profs. Cardoso Neto e Haroldo Guimarães 
 
 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
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OS: 0107/11/16-Gil 
observado o limite máximo de dez minutos diários. 
(Parágrafo incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001) 
§ 2o O tempo despendido pelo empregado até o local de 
trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio de 
transporte, não será computado na jornada de trabalho, 
salvo quando, tratando-se de local de difícil acesso ou não 
servido por transporte público, o empregador fornecer a 
condução. (Parágrafo incluído pela Lei nº 10.243, de 
19.6.2001) 
§ 3o Poderão ser fixados, para as microempresas e 
empresas de pequeno porte, por meio de acordo ou 
convenção coletiva, em caso de transporte fornecido pelo 
empregador, em local de difícil acesso ou não servido por 
transporte público, o tempo médio despendido pelo 
empregado, bem como a forma e a natureza da 
remuneração. (Incluído pela Lei Complementar nº 123, de 
2006) 
 LEGISLAÇÃO VINCULADA: 
- Art. 7º, XIII e XIV da CF/88 
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas 
diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a 
compensação de horários e a redução da jornada, mediante 
acordo ou convenção coletiva de trabalho; (vide Decreto-Lei 
nº 5.452, de 1943) 
XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em 
turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação 
coletiva; 
 JURISPRUDÊNCIA VINCULADA: 
- Súmula 85 do TST 
Súmula nº 85 do TST 
COMPENSAÇÃO DE JORNADA (inserido o item V) - Res. 
174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011 
I. A compensação de jornada de trabalho deve ser ajustada 
por acordo individual escrito, acordo coletivo ou convenção 
coletiva. (ex-Súmula nº 85 - primeira parte - alterada pela 
Res. 121/2003, DJ 21.11.2003) 
II. O acordo individual para compensação de horas é válido, 
salvo se houver norma coletiva em sentido contrário. (ex-OJ 
nº 182 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000) 
III. O mero não atendimento das exigências legais para a 
compensação de jornada, inclusive quando encetada 
mediante acordo tácito, não implica a repetição do 
pagamento das horas excedentes à jornada normal diária, 
se não dilatada a jornada máxima semanal, sendo devido 
apenas o respectivo adicional. (ex-Súmula nº 85 - segunda 
parte - alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003) 
IV. A prestação de horas extras habituais descaracteriza o 
acordo de compensação de jornada. Nesta hipótese, as 
horas que ultrapassarem a jornada semanal normal deverão 
ser pagas como horas extraordinárias e, quanto àquelas 
destinadas à compensação, deverá ser pago a mais apenas 
o adicional por trabalho extraordinário. (ex-OJ nº 220 da 
SBDI-1 - inserida em 20.06.2001) 
V. As disposições contidas nesta súmula não se aplicam ao 
regime compensatório na modalidade “banco de horas”, 
que somente pode ser instituído por negociação coletiva. 
✓ Importante – SEMANA INGLESA (SÚMULA 85 do TST). 
III – não obedece a forma prescrita, ainda que de 
forma tácita. Há acordo, mas não obedece a forma. 
Acordo verbal 
 
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo 
8h 8h 8h 8h 8h 4h rsr 
10h 10h 8h 8h 8h x rsr 
2h 2h 
 
O acordo não é válido, mas, se não ultrapassada a 
jornada semanal, deve ser pago apenas o 
respectivo adicional, porque a hora trabalhada já 
foi remunerada. 
Paga – se apenas o adicional (jornada máxima 
semanal de 44 horas já foi remunerada) 
 
IV – as prestações de horas habituais 
descaracterizam o acordo de compensação. 
O acordo obedece à forma, mas será 
descaracterizado pela prestação de horas extras 
habituais. 
 O acordo de compensação nasce válido, mas a 
hora extra prestada com habitualidade invalida o 
acordo de compensação. 
 
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo 
8h 8h 8h 8h 8h 4h rsr 
10h 10h 9h 9h 8h X rsr 
2h 2h 1h 1h 2h 
 
Até o limite de 44 horas, paga – se apenas o 
adicional, mas ultrapassado o limite máximo 
semanal, paga – se a hora mais o adicional (hora + 
adicional). 
 
- Súmula 90 do TST 
HORAS "IN ITINERE". TEMPO DE SERVIÇO (incorporadas as 
Súmulas nºs 324 e 325 e as Orientações Jurisprudenciais 
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OS: 0107/11/16-Gil 
nºs 50 e 236 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 
25.04.2005 
I - O tempo despendido pelo empregado, em condução 
fornecida pelo empregador, até o local de trabalho de difícil 
acesso, ou não servido por transporte público regular, e 
para o seu retorno é computável na jornada de trabalho. 
(ex-Súmula nº 90 - RA 80/1978, DJ 10.11.1978) 
II - A incompatibilidade entre os horários de início e término 
da jornada do empregado e os do transporte público 
regular é circunstância que também gera o direito às horas 
"in itinere". (ex-OJ nº 50 da SBDI-1 - inserida em 
01.02.1995) 
III - A mera insuficiência de transporte público não enseja o 
pagamento de horas "in itinere". (ex-Súmula nº 324 – Res. 
16/1993, DJ 21.12.1993) 
IV - Se houver transporte público regular em parte do 
trajeto percorrido em condução da empresa, as horas "in 
itinere" remuneradas limitam-se ao trecho não alcançado 
pelo transporte público. (ex-Súmula nº 325 – Res. 17/1993, 
DJ 21.12.1993) 
V - Considerando que as horas "in itinere" são computáveis 
na jornada de trabalho, o tempo que extrapola a jornada 
legal é considerado como extraordinário e sobre ele deve 
incidir o adicional respectivo. (ex-OJ nº 236 da SBDI-1 - 
inserida em 20.06.2001) 
- Súmula nº 320 do TST 
HORAS "IN ITINERE". OBRIGATORIEDADE

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