Buscar

TRABALHO SOBRE OS TRÊS GRANDES ECONOMISTAS: KEYNES, MARX E ADAM SMITH

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

OS TRÊS GRANDES ECONOMISTAS: KEYNES, MARX E ADAM SMITH
John Maynard Keynes
O economista britânico John Maynard Keynes é uma das grandes figuras do século XX. Ele achava que o capitalismo era brilhante, mas que deixado à própria sorte, poderia dar muito errado. Portanto, defendia que o Estado deveria intervir na economia para garantir seu pleno emprego, principalmente em áreas que o capitalismo não seria capaz de alcançar.
As teorias de Keynes tiveram grande influência na renovação das teorias clássica e também da política de livre mercado. Ele acreditava que a economia iria seguir o caminho do pleno emprego, e que o desemprego era uma situação temporária que desapareceria graças às forças do mercado.
O objetivo de sua teoria (o Keynesianismo) era manter o crescimento da demanda juntamente com o aumento da capacidade produtiva da economia, sem excessos, garantindo assim o pleno emprego sem provocar aumento da inflação.
John participou ativamente dos trabalhos de criação do FMI – Fundo Monetário Internacional, e do Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento, ambos surgidos após o término da Segunda Guerra Mundial.
O Keynesianismo foi utilizado principalmente durante as crises ocorridas no século XX. Nos EUA, foi essa teoria que deu suporte ao plano New Deal, idealizado pelo presidente Roosevelt com o objetivo de tirar a economia norte-americana da profunda crise causada pela Grande Depressão de 1929.
A teoria de John Maynard Keynes, nas últimas décadas, deixou de desempenhar papel de grande importância, devido ao avanço do neoliberalismo. A globalização econômica mundial impôs, de certa maneira, a adoção de medidas voltadas a pouca interferência estatal e maior abertura econômica.
Karl Marx
Karl Marx foi um pensador revolucionário e filósofo que tentou explicar o funcionamento da sociedade capitalista. Seu livro, O Capital, propôs que o sistema econômico capitalista produz a relação de produção, ou a relação entre o trabalho e o capital.
A teoria marxista afirma que essa relação depende da exploração do trabalho. Há um sistema de classes, onde um grupo trabalha para outro grupo, ou seja, os trabalhadores trabalham para aqueles que possuem os meios de produção ou o capital.
Segundo a análise marxista, os donos do capital o utilizam para produzir mercadorias que irão torna-los mais ricos. Os trabalhadores vendem seu trabalho para os proprietários o que os ajuda a se tornarem mais rentáveis. Os trabalhadores, então, usam seu salário ganho para comprar mercadorias.
O fetichismo da mercadoria está diretamente ligado ao conceito de alienação. Os trabalhadores estão condicionados às mercadorias e, portanto, veem o dinheiro como uma maneira de obtê-las, ao invés de uma forma de construir capital. Por exemplo, o trabalhador, que produz um par de calçados e recebe X por esse trabalho, gasta seu salário justamente para adquirir o par de calçados.
A alienação faz com que o trabalhador não se reconheça como parte do produto que produziu e não consiga perceber sua ligação com seu próprio trabalho. Para Marx (1867, p.25), “O carácter misterioso da forma-mercadoria consiste, portanto, simplesmente em que ela apresenta aos homens as características sociais do seu próprio trabalho como se fossem características objectivas dos próprios produtos do trabalho, como se fossem propriedades sociais inerentes a essas coisas”.
Além disso, os trabalhadores se sujeitam a receber salários inferiores ao preço pelo qual pode ser vendido o produto que eles produzem. A mais-valia é o valor produzido pelo trabalhador e apropriado pelo capitalista.
Marx acreditava que essas relações sociais eram inteiramente benéficas para a classe capitalista (os detentores dos meios de produção), que às custas do trabalhador, fica cada vez mais rica.
Adam Smith
Adam Smith nasceu na Inglaterra em 1723. Ele é considerado o pai da economia política e é também o principal representante da Escola do Liberalismo Econômico Clássico, também conhecida como Escola Inglesa do Liberalismo Econômico. Sua principal obra foi o livro intitulado “A Riqueza das Nações”, escrito no ano de 1776.
Como um legítimo representante do liberalismo econômico, Adam Smith defendia a ideia de que deveria haver total liberdade econômica para que a iniciativa privada pudesse se desenvolver. Ou seja, Adam Smith era contra o mercantilismo, contra a intervenção do Estado na economia e contra o estabelecimento de monopólios comerciais.
Adam Smith utiliza a “mão invisível” do mercado para simbolizar as leis naturais que regem a economia. A mão invisível é uma alegoria, uma metáfora, criada para dizer que a economia em todo o mundo é organizada a partir de leis naturais e que não é necessária nenhuma intervenção do Estado para corrigi-la e equilibrá-la. A economia é autorregulada pelas suas próprias leis naturais.
Um exemplo dessas leis naturais da economia é a lei da oferta e da demanda. De acordo com ela, quando existe uma grande oferta de um produto no mercado, e a procura por ele é baixa, o seu preço cai. Já quando existe uma pequena oferta do produto no mercado, e a procura por ele é grande, o seu preço aumenta. A situação ideal seria o equilíbrio entre a oferta e a demanda, mantendo um mercado estável e em bom funcionamento.
Segundo Adam Smith, a “mão invisível”, ou seja, as leis naturais da economia, seria responsável por manter o equilíbrio entre oferta e demanda, evitando assim, que ocorressem crises econômicas de grandes proporções. O mercado seria autorregulado por suas leis naturais, não sendo necessário nenhuma intervenção do Estado para manter o equilíbrio da economia.
Ainda de acordo com Adam Smith, a livre concorrência entre os agentes econômicos, teria a função de regular o mercado, provocando a queda dos preços e inovações técnicas necessárias para melhorar a qualidade dos produtos. Em seu livro “A Riqueza das Nações”, Smith defende que o desenvolvimento e o bem-estar de uma nação, tem origem no seu crescimento econômico e na divisão do trabalho.
A divisão e a especialização do trabalho têm uma importância central no pensamento de Adam Smith, pois para ele, essas são consideradas fontes fundamentais da riqueza de uma nação.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Ricardo. Lições de Adam Smith. 2015. Disponível em: <http://aleconomico.org.br/licoes-de-adam-smith/>. Acesso em 15 mai. 2017.
BODART, Cristiano das Neves. Fetichismo da Mercadoria. Disponível em: <http://cafecomsociologia.com/2015/01/fetichismo-da-mercadoria.html>. Acesso em: 15 mai. 2017.
PADOVANI, Pedro. Keynesianismo. Disponível em:
< https://rachacuca.com.br/educacao/historia/keynesianismo/>. Acesso em: 15 mai. 2017.
SOCIEDADE, Canal Reflexões na. O que é Keynesianismo, economia e história. 2015. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=Rx6GUgRvQhk&t=158s>. Acesso em: 15 mai. 2017.
TV, Canal Univesp. D – 09 – Adam Smith. 2015. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=0WG5TeYx_cU>. Acesso em: 15 mai. 2017.

Outros materiais