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relatório arroz sequeiro

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União do Ensino Superior de Nova Mutum – UNINOVA
Disciplina de Solos II
Curso de Engenharia Agronômica
RELATÓRIO DE PROJETO DESENVOLVIDO 
ARROZ SEQUEIRO
Relatório Apresentado pelos Acadêmicos
Bruno Ramazotti
Franciele Gonçalves de Oliveira
Jéssica Gawski Casagrande
Jorge Rai Cossetin
Rodrigo Gonçalves Oliveira
Nova Mutum/MT
2012
INTRODUÇÃO 
O solo necessita de adubação e correção de macro e micro nutrientes, pois é dali que as plantas retiram o seu sustento. O que chamamos de “alimentos da planta” são certos elementos fornecidos pelo solo como o nitrogênio (N), potássio (K) e o fósforo (P).
Nas condições naturais, como as das matas virgens, todos os elementos que as plantas retiram do solo são devolvidos quando elas morrem e se decompõem. Segundo PRIMAVESI (2002), a planta é o elo que existe entre a matéria morta, os minerais, os animais e o homem.
Nutrição mineral pode ser definida como fornecimento, a translocação, a absorção e a utilização de compostos químicos necessários para o crescimento da planta. São 16 os nutrientes essenciais para o crescimento normal das plantas e são divididos em macro e micronutrientes, também podendo ser moveis, pouco moveis ou imóveis.
Os macro nutrientes são aqueles elementos exigidos em maior quantidade pela planta, sendo eles: nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K), cálcio (Ca), magnésio (Mg) e enxofre (S). Os micronutrientes são aqueles elementos exigidos em menos quantidade pela planta, sendo eles: zinco (Zn), ferro (Fe), Cobre (Cu), manganês (Mn), boro (B), molibdênio (Mo) e cloro (Cl).
Os sintomas de deficiência de nutrientes nas plantas podem ser visuais, pela analise de solo e pela analise da planta. Esta deficiência pode ser suprida através de adubação mineral e adubação orgânica e também pela técnica de manejo usada na área. Na maioria das vezes é preciso investimento e tecnologia, que podem acarretar custos ao produtor, porem ele terá um aumento significativo na produtividade. MALAVOLTA (1989), afirma que os adubos são capazes muitas vezes de quadruplicar a produção. 
O arroz (Oryza sativa L) é uma cultivar de ciclo anual e é cultivado tanto em regiões tropicais como temperadas. É uma cultura que apresenta ampla adaptabilidade a diferentes condições de solo e clima, sendo a espécie com maior potencial de aumento de produção.
.
2- CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DA PLANTA RELACIONADAS À PRODUTIVIDADE
	O grande contraste entre dois ecossistemas, várzeas e terras altas, em que se cultiva o arroz no Brasil, tem ocasionado variações nas características da planta, conferindo adaptações nas cultivares. Desta forma, as cultivares de tipo de planta tradicional, do grupo Japonica tropical, foram amplamente utilizadas para abertura dos cerrados no Brasil. Com a migração da fronteira agrícola para regiões favorecidas quanto a distribuição pluvial, novas cultivares de tipo de planta melhorado, resultantes de cruzamento entre os grupos Japonica tropical e Indica foram adotadas com sucesso e tiveram grande impacto sobre a produtividade média do cultivo a partir de meados da década de 90.
	Segundo SANTOS (2006), a produção de arroz no Brasil provém tanto de várzeas sistematizadas e condições ótimas, quanto à disponibilidade de água, como de terras altas, em solos oxisolos bem drenados, onde a cultura depende exclusivamente das chuvas para o desenvolvimento dos processos fisiológicos determinantes da produção. O grande contraste entre esses dois ecossistemas faz com que ocorram variações nas características que vão conferir adaptações as cultivares. Apesar de que os processos fisiológicos não vão diferir de um ambiente para o outro, podendo ser otimizado no ecossistema várzea, sob o sistema de cultivo irrigado por inundação, levando a grandes diferenças de produtividade.
O Brasil é um dos maiores produtores de arroz no mundo, e tem potencial para se tornar um grande exportador de arroz. A tabela 01 ilustra os maiores produtores no Brasil.
	
	Estados
	(T)
	RS
	1.383.331
	MT
	819.456
	MG
	477.219
	SC
	253.570
	GO
	241.146
	PA
	225.910
	SP
	218.920
		Tabela 01: os maiores produtores de arroz do Brasil em Toneladas.
2.1. SISTEMAS DE CULTIVO. 
	No Brasil há dois grandes ecossistemas para a cultura do arroz, o várzeas, irrigado por inundação controlada, e o terras altas, englobando o de sequeiro e com irrigação suplementar por aspersão. Além do sistema tradicional de cultivo, são empregados o cultivo mínimo, o plantio direto e o pré-germinado. 
	O ecossistema terras altas é caracterizado pela condição aeróbica de desenvolvimento radicular da planta. Nesse ecossistema o arroz pode ser cultivado com irrigação suplementar por aspersão ou sem irrigação, ou seja, a disponibilidade de água para a cultura é totalmente dependente da precipitação pluvial. O desenvolvimento de cultivares de arroz mais produtivas e de melhor qualidade de grão, associado á utilização de técnicas adequadas de manejo, poderá permitir ao país atingir a auto-suficiência a até exportar arroz dentro de um prazo relativamente curto.
	O arroz Oryza sativa L, é uma espécie hidrófila, cujo processo evolutivo tem levado a sua adaptação às mais variadas condições ambientais.
	Aproximadamente 90% de todo o arroz do mundo é cultivado e consumido na Ásia, cujo o sistema básico de cultivo é o irrigado por inundação. 	O arroz de terras altas é encontrado predominantemente no Brasil e, em menor proporção, no continente africano.
	No Brasil a região centro-oeste é a mais importante no cultivo de arroz de terras altas. Nessa região, predomina os latossolos, que apresentam boas características físicas, mas de baixa fertilidade natural. A precipitação pluvial anual está ao redor dos 1.500 mm, distribuídos ao longo dos meses de outubro e maio.
	A instabilidade climática durante o período de cultivo e a ocorrência de doenças, especialmente brusone, e de pragas, como cupins, contribui para sua baixa produtividade e o rótulo de "cultura de alto risco". Por outro lado, quando manejada adequadamente é capaz de apresentar produtividade de grãos de até 5.000 kg ha-1 (Guimarães et al., 2001 citado por Santos, 2006).
2.2- CLIMA
	O arroz é plantado em praticamente todos os estados do país, em latitude que variam desde 5º Norte até 33º Sul, sendo uma das culturas mais afetadas por condições climáticas adversas.
2.3-FOTOPERÍODO
	A duração do dia , definida como o intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, é conhecida como fotoperíodo, a resposta da planta ao fotoperíodo é denominada fotoperiodismo. Sendo o arroz de uma planta de dias curtos, dias de curta duração, 10 horas, encurtam o seu ciclo, antecipando a floração.
Yoshida, 1981, citado por Santos, 2006, caracteriza bem os principais aspectos relacionados à sensibilidade da cultura do arroz ao fotoperíodo. Os pontos que merecem destaque são:
A fase de desenvolvimento vegetativo do arroz pode ser dividida em fase vegetativa básica (BVP) e fase sensível ao fotoperíodo (PSP). A PSP de cultivares insensíveis ao fotoperíodo é menor do que 30 dias; a das culturas sensíveis ao foto período é maior do que 31 dias;
O foto período ótimo é considerado o comprimento do dia no qual a duração da emergência até a floração é mínima. O fotoperíodo ótimo, para a maioria das cultivares, é entre 9 e 10 horas;
O foto período crítico é o maior fotoperíodo no qual a planta irá florescer ou o fotoperíodo além do qual a planta não irá florescer;
A reação das plantas de arroz ao fotoperíodo pode ser classificada em: insensível, quando o PSP é curta, inferior a 30 dias e a BVP varia de curta a longa; e em pouco sensível, aumento acentuado no ciclo da planta quando o fotoperíodo é maior do que 12 horas, a duração da PSP pode exceder 30 dias, mas a floração irá ocorrer em qualquer fotoperíodo longo; e também muito sensível, grande aumento no ciclo com o incremento no fotoperíodo, não há florescimento além do fotoperíodo crítico, a BVP é normalmente pequena não há maisdo que quarenta dias.
2.4 -TEMPERATURA
	A temperatura é um dos elementos climáticos de maior importância para o crescimento, o desenvolvimento e a produtividade da cultura do arroz. Cada fase fonológica tem a sua temperatura crítica ótima, mínima e máxima.
	A temperatura ótima para o desenvolvimento do arroz situa-se entre 20 e 30ºC. Em geral a cultura exige temperaturas relativamente elevadas da germinação à maturação, uniformemente crescente até a floração, antese, e decrescente, porém sem abaixamentos bruscos, após a floração. As faixas de temperaturas ótimas variam de 20 a 35ºC para a germinação, de 30 a 33ºC para a floração e de 20 a 25ºC para a maturação. O arroz não tolera temperaturas excessivamente baixas nem excessivamente altas .
	Existem poucas informações na literatura a respeito da influencia adversa da temperatura no crescimento, no desenvolvimento e na produtividade do arroz de terras altas no Brasil. 
	Para as épocas normais de semeadura, na região dos cerrados, em princípio, não ocorre influência negativa acentuada das baixas temperaturas, isso porque a temperatura média das mínimas dos meses de janeiro e fevereiro coincide com a fase reprodutiva da cultura e é superior a 17ºC. A influência das baixas temperaturas pode ser bastante acentuada para as semeaduras efetuadas fora de época recomendada.
	Nas semeaduras efetuadas entre fevereiro e setembro, a cultura do arroz apresentou alongamento do ciclo, diminuição do porte da planta, do índice de área foliar e da produtividade, devido à ocorrência de baixas temperaturas e a influência do fotoperíodo sobre o crescimento e o desenvolvimento das plantas.
2.4- CHUVA E NECESSIDADE DE ÁGUA
	A necessidade de água para o arroz irrigado, varia de 1.150 mm para cultivares de ciclo curto a 1.700 mm para cultivares de ciclo longo, sedo que a avapotranspiração representa cerca de 70% da necessidade de água para a irrigação, o que varia entretanto, com o solo utilizado. 
	Em geral a quantidade de chuva ocorrida durante o ano é suficiente para repor o volume dos mananciais de água de irrigação, lagoas, barragens e rios. 	Dependendo da severidade de dependência hídrica, há falta de água para irrigar as lavoura de arroz. O resultado é a quebra inevitável da safra, que pode atingir de 13 a 32% da produtividade.
3. SOLOS
	A palavra solo, tal como outras palavras de uso comum, apresenta vários significados. Em seu significado tradicional, expresso de maneira bastante simplista, é conceituado como um meio natural onde crescem as plantas terrestres. Tal conceito traz, em si, a idéia de que o solo é meio natural onde crescem as raízes e de onde a maioria das plantas retira água e nutrientes necessários ao seu crescimento e desenvolvimento. 
O solo é resultado da ação do clima (chuva, calor) que, através de milhares de anos, vai desgastando as rochas, reduzindo-as a pedacinhos cada vez menores até torná-las capazes de garantir a vida das plantas. (MALAVOLTA, 1989)
	Os solos como encontramos hoje na paisagem, com seus atributos próprios, refletem e remontam a história de sua evolução. Através do tempo, a rocha seu principal material de origem, é decomposta pela ação combinada do clima, precipitação pluvial e temperatura, e organismos vivos, promovendo adições, perdas transportes e transformações de matéria mineral e orgânica ao longo de sua evolução, originando os solos na paisagem em diversas formas de relevo. Como existem diversos tipos de rocha, e formas de relevo, os quais estão sujeitos à ação das mais variadas condições climáticas e atuação diferenciadas de organismos vivos, é fácil entender a existência de tipos diversos do solos.
3.1. CHERNOSSOLOS
	Compreende solos constituídos por material mineral que tem como características diferenciais: alta saturação por bases e horizonte A chernozêmico sobrejacente a horizonte B textural ou B incipiente com argila de atividade alta. São solos normalmente pouco coloridos (escuros ou com tonalidades pouco cromadas e de matrizes pouco avermelhadas), bem imperfeitamente drenados e podem ser moderadamente ácidos a fortemente alcalinos.
3.2. LATOSSOLOS
	São solos em avançado estagio de intemperização, muito evoluídos, como resultado de enérgicas transformações do material constitutivo. Variam de fortemente a bem drenados, embora ocorram solos que tem cores pálidas, de drenagem moderada ou ate mesmo imperfeitamente drenada. São normalmente muito profundos com coloração que varia desde amarelas ou bruno-acinzentadas até vermelho-escuro-acinzentadas. São em geral solos fortemente ácidos, com baixa saturação por bases, distróficos ou alumínicos. 
	Segundo a EMBRAPA 2004, os latossolos são solos muito intemperizados, com pequena reserva de nutrientes para as plantas, representados normalmente por sua baixa a media capacidade de troca de cátions. Mais de 95% dos latossolos são distróficos e ácidos, com pH entre 4,0 e 5,5 e teores de fósforo disponível extremamente baixos, quase sempre inferiores a 1 mg/dm3.
	Os latossolos são passíveis de utilização com culturas anuais, perenes, pastagens e reflorestamento (Ramalho et al., 1994, citado pela EMBRAPA, 2004). Normalmente, estão situados em relevo plano a suave-ondulado, com declividade que raramente ultrapassa 7%, o que facilita a mecanização. São profundos, porosos, bem permeáveis mesmo quando muito argilosos, friáveis e de fácil preparo (Oliveira et al., 1992, citado pela EMBRAPA, 2004). Apesar do alto potencial para agropecuária, parte de sua área deve ser mantida como reserva para proteção da biodiversidade desses ambientes.
3.3. ARGISSOLOS (PV) E (PVA)
	São solos minerais, não-hidromórficos, com horizonte A ou E (horizonte de perda de argila, ferro ou matéria orgânica, de coloração clara) seguido de horizonte B textural, com nítida diferença entre os horizontes. Apresentam horizonte B de cor avermelhada até amarelada e teores de óxidos de ferro inferiores à 15%. Podem ser eutróficos, distróficos ou àlicos na região de cerrado, as classes mais comuns de podzólicos são os vermelho-amarelo (PV) e os vermelho-escuro (PE).
	Nesses solos, constata-se grande diversidade nas propriedades de interesse para a fertilidade e uso agrícola (teor variável de nutrientes, textura, profundidade, presença ou ausência de cascalhos). Dessa forma torna-se difícil generalizar suas qualidades.
	Os solos distróficos e àlicos, além da fertilidade, podem ainda apresentar problemas com a eficiência da adubação e calagem se estiverem localizados em relevos de ondulados a forte-ondulados.
	Nos solos eutróficos, são existe limitação quanto à fertilidade. Entretanto, a retirada constante de nutrientes pelas plantas cultivadas, e a erosão nas áreas mais declivosas podem reduzir a disponibilidade de nutrientes.
	Quando a fertilidade natural é elevada e não há pedregosidade, sua aptidão é boa para agricultura. São particularmente indicados para situações em que não é possível grandes aplicações de capital para o melhoramento e conservação das lavouras.
4. NUTRIÇÃO MINERAL
	A nutrição mineral refere-se ao suprimento, à absorção e a utilização de nutrientes essenciais pela planta. A produtividade das culturas é influenciada por vários fatores e a disponibilidade de nutrientes, na quantidade e na proporção adequadas, constitui um dos principais. Em solos de cerrados, a deficiência de P é a mais limitada a produtividade da cultura de arroz, enquanto em solos de várzea, é a deficiência de N, seguida das de P e K. Os principais métodos de avaliação da deficiência nutricional são a observação dos sintomas visuais e a realização das análises químicas da planta e do solo. Para o crescimento normal das culturas são considerados 16 nutrientes essenciais: nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K), cálcio (Ca), magnésio (Mg), enxofre (S), zinco (Zn), ferro (Fe), Cobre (Cu), manganês (Mn), boro (B), molibdênio (Mo) e cloro (Cl).
	Cada nutriente desempenha funções definidas dentro da planta e todos devem atuar conjuntamentepara produzir melhores resultados.
	Para o desenvolvimento normal das plantas, é necessário o transporte contínuo de nutrientes do sistema solo para o sistema planta. Nesse processo quatro fases são importantes:
a constante liberação de nutrientes da fase sólida para a solução do solo;
a sua movimentação na forma solúvel para a superfície das raízes;
a absorção pelas raízes;
e a translocação para a parte aérea.
4.1. NITROGÊNIO
	A deficiência de nitrogênio na cultura é causada por perda deste nutriente no sistema solo planta por lixiviação, volatilização, erosão do solo, desnitrificação e baixo teor de matéria orgânica no solo. Os sintomas de deficiência de nitrogênio são caracterizados por amarelecimento das folhas mais velhas, e a lâmina da folha mais baixa morre, ficando o tecido com coloração marrom-chocolate, e essa deficiência também diminui o perfilhamento e consequentemente o número de panículas.
4.2. FÓSFORO
	O fósforo é também um elemento móvel na planta, e a deficiência aparece primeiramente nas folhas mais velhas. E na falta do fósforo reduz o perfilhamento e prolonga a maturação dos grãos. As folhas mais velhas apresentam coloração bronze, principalmente na margem. O sintoma progride da ponta para a base da folha, e as folhas novas adquirem uma coloração verde-escura. O fósforo promove o desenvolvimento radicular que está ligado com a absorção de água e nutrientes.
4.3. POTÁSSIO
	A deficiência de potássio na cultura de arroz não é tão comum como a de N e a de P. A maior parte do potássio extraído pela planta fica na palhada. A falte do potássio resulta na redução do crescimento da planta, os sintomas aparecem primeiro como clorose branca nas pontas das folhas mais velhas, a medida que o grau de deficiência se intensifica o tecido torna-se marrom e necrótico na ponta da folha e o sintoma progride pela margem da mesma, desenvolvendo-se mais na metade da folha.
4.4. CÁLCIO
	O cálcio é um nutriente imóvel na planta, portanto os sintomas de deficiência aparecem nas folhas mais novas. As folhas terminais morrem conforme a deficiência se acentua, causando severo atrofiamento das plantas.À medida que a deficiência persiste, as folhas mais velhas desenvolvem uma necrose marrom-avermelhada nas nervuras.
4.5. MAGNÉSIO
 
	Inicia-se nas folhas mais velhas com coloração amarelada e mais tarde, entre as nervuras da folha torna-se alaranjada. Quando a deficiência se espalha por toda a folha, esta fica completamente seca.
4.6. ENXOFRE
	Os sintomas de deficiência de enxofre assemelham-se aos de nitrogênio. A diferença básica é que a deficiência de enxofre começa nas folhas mais novas. Inicialmente, as folhas com esta deficiência torna-se amarelo-esverdeadas, com a intensificação da mesma quase todas ficam secas.
4.7. FERRO
	O primeiro sintoma de deficiência de ferro pode ser identificado por uma clorose internervural das folhas mais novas, com o tempo toda a planta torna-se amarelada em tom de palha.
4.8. ZINCO
	O primeiro sintoma de deficiência de zinco observado em arroz é uma coloração verde esbranquiçada que se desenvolve no tecido na base da folha de cada lado da nervura central, a lâmina da folha tem um alargamento proeminente na zona da clorose, a medida que a folha se torna mais velha o tecido clorótico adquire coloração ferruginosa. As margens da folha na área de coloração ferruginosa são geralmente verdes.
	As folhas mais novas em desenvolvimento tem tecido clorótico branco, com a progressão torna-se marrom-ferrugem, e o crescimento da planta é atrofiado.
4.9. COBRE
	As folhas mais novas apresentam coloração azul-esverdeada, tornando-se clorótica junto as pontas. A clorose desenvolve para baixo ao longo da nervura principal de ambos os lados, seguida de necrose marrom-escuro das pontas. As folhas enrolam-se, mantendo a aparência de agulhas em toda a sua extensão ou ocasionalmente, na metade da folha com a base final se desenvolvendo normalmente.
4.10. BORO
	A deficiência de boro ocorre de forma localizada, nas folhas novas ou brotos. As pontas das folhas emergente torna-se brancas e dobram-se, como no caso de deficiência de cálcio. Em casos severos os pontos em crescimento podem morrer.
4.11.MOLIBDÊNIO
	Observa-se clorose internervural nas folhas mais novas com enrolamento da lâmina para cima com o avanço da deficiência.
5. FAUNA PREJUDICIAL
	Alguns Animais que podem causar sérios danos ao arroz, pertencem a essas classes: 
Mammalia, como por exemplo, o rato; 
Aves, como por exemplo o pássaro Preto;
Secernentea, como por exemplo os nematóides;
Oligochaeta, com por exemplo as minhocas;
Gastropoda, como por exemplo os caramujos;
Arachnida, como por exemplo os ácaros;
Crustacea, como por exemplo os caranguejos;
Symphyla, como por exemplo a centopéia do jardim;
Insecta, como por exemplo os insetos podem infestar e causar danos aos arrozais, em geral os da classe Insecta são os mais frequentes e prejudiciais.
	Os principais insetos que atacam no campo podem ser agrupados quanto às suas fases daninhas em:
Adultos mastigadores, representado por cupins rizófagos e formigas cortadeiras;
Larvas mastigadoras, representadas pela broca-do-colo, broca-do-colmo, lagarta-dos-arrozais, lagarta-dos-caoinzais, e lagrata-das-panículas;
Adultos e larvas mastigadoras como o cascudo-preto ou bicho-bolo, gorgulho-aquático ou bicheira de raiz;
Adultos e larvas sugadoras como presevejo-do-colmo, persevejo-das-panículas, cigarrinha-das-pastagens, pulgão-da-raiz.
	E no armazenamento do arroz destacam-se, as traças-dos-cereais, gorgulho, e furador-pequeno-dos-grãos.
6. DOENÇAS
	O arroz em toda fase de desenvolvimento está sujeito ao ataque de doenças que reduzem a produtividade e a qualidade de grãos. A prevalência e a severidade das doenças dependem da presença de patógeno virulento, de ambiente favorável a incidência e da suscetibilidade da cultivar.
6.1 BRUSONE
	A brusone é causada pelo fungo Pyricularia grisea, é a doença do arroz mais expressiva no Brasil, os prejuízos são variáveis. A brusone ocorre desde o estágio de plântula até a fase de maturação da cultura.
	Os sintomas nas folhas iniciam-se com a formação de pequenas lesões necróticas, de coloração marrom, que evoluem aumentando de tamanho, tornando-se elíptica com margens marrom e centro cinza ou esbranquiçado, conforme condições causam morte das folhas e muitas vezes da planta.
6.2 MANCHA-PARDA
	A mancha-parda, é causada pelo fungo Drechslera oryzae (Breda de Haan) Subramaniam Et Jain, é uma doença comum no Brasil e assume grande importância econômica em arroz irrigado, principalmente nas regiões Norte e Nordeste.
	Essa doença é a principal causa das manchas dos grãos, tanto em arroz irrigados como em terras altas, afeta a emergência das plântulas nas lavouras semeadas mais cedo, em outubro, e as plantas adultas próximo da maturação, porem não causa danos significativo na produção das grandes lavouras no Rio Grande do Sul (Ribeiro, 1984, citado por Santos, 2006). 
	A doença afeta o coleoptilo, as folhas, bainhas, ramificações das panículas, glumelas e os grãos. O fungo causa lesões marrons, circulares ou ovais no coleoptilo, durante a emergência das plântulas. Os sintomas manifesta-se geralmente nas folhas logo após a floração, e mais tarde, nas glumelas e nos grãos, sendo que as lesões nas folhas são circulares ou ovais de cor marrom com centro acinzentado ou esbranquiçado, rodeado de margem parda ou avermelhada. Algumas lesões atípicas apresentam coloração púrpura, formato alongado e são restritas entre as nervuras. A infecção das espiguetas provoca a esterilidade, quando se manifesta logo após a emissão das panículas.
 
6.3. ESCALDADURA
	Entre as principais doenças de arroz, a escaldadura é causada pelo fungo Monognaphella albescens (Thume) Parkinson et. al., citado por Santos 2006, vem se manifestando em níveis significativos em todas as regiões brasileiras, principalmentenas Regiões Norte e Centro Oeste tanto em ambientes de várzeas como de terral altas.
	O sintomas típicos da doença iniciam-se pelas extremidades apical das folhas ou pelas bordas das lâminas foliares. As manchas não apresentam margens bem definidas e são inicialmente de coloração verde-oliva. As lesões coalescem, causando secamento e morte da folha afetada. As lavouras afetadas apresentam amarelecimento geral, com as pontas das folhas secas.
	O patógeno infecta os grãos, causando pequenas manchas do tamanha da cabeça de alfinete e em casos severos provoca descoloração das glumelas tornando-as marrom-avermelhada, geralmente são confundidas com outras doenças, (Santos 2006).
6.4. MANCHAS-NOS-GRÃOS
	As manchas-nos-grãos estão associadas com mais de um patógeno fúngico ou bacteriano e podem ser consideradas como um dos principais problemas da cultura do arroz, tanto no sistema de várzea como no sistema de terras altas.
	Segundo Santos 2006, em arroz de terras altas a queima das glumelas é um dos principais componentes das manchas-nos-grãos e, além de depreciar a aparência nos grãos, reduz também sua qualidade, e em arroz irrigado os grãos manchados causaram redução no rendimento dos grãos inteiros.
	As manchas aparecem desde o início da emissão das panículas até o seu amadurecimento, os sintomas são muito variáveis, dependendo do patógeno predominante, do estágio de infecção e das condições climáticas.
6.5. QUEIMA-DA-BAINHA E MANCHA-DA-BAINHA
	A queima-da-bainha e mancha-da-bainha são componentes importantes do complexo de doenças fúngicas do colmo e da bainha em arroz irrigado em diferentes países, tanto em climas temperados como tropicais (Webster Et Gunell, 1992, citado por Santos, 2006).
	A doença ocorre geralmente nas bainhas e nos colmo e é caracterizada por manchas ovaladas, elípticas ou arredondadas, de coloração branco-acinzentada e bordas marrom bem definidas.
	Em contraste aos sintomas da queima-da-bainha, os sintomas da mancha-da-bainha são caracterizados por manchas por manchas ovais, levemente verdes,creme ou brancas, com bordas marrom-avermelhadas nos colmos.
6.6. MAL-DO-PÉ
	A ocorrência da doença do arroz denominada mal-do-pé é cauda por Gaeumannomyces graminis (Sacc), é uma nova doença que tem grande potencial de causar danos, tanto em arroz de terras altas como em irrigação suplementar, como em irrigado.
	Segundo Santos 2006, o sintoma característico da doença é uma coloração marrom escura ou preta na bainha, na base do colmo, no primeiro e segundo nós e entre nós, a doença pode causar morte de folhas e dos colmos infectados. Os sintomas são muitas vezes confundidos com podridão-do-colmo.
6.7. MANCHA-ESTREITA
	A ocorrência de Sphaerulina oryzina em plantas de arroz atualmente, tem sido registrada em diversos países, inclusive no Brasil. Nas condições brasileiras a doença tem pouca importância, porque a mancha-estreita geralmente ocorre na fase final do ciclo da planta.
	As manchas típicas aparecem frequentemente nas folhas, as lesões características nas cultivares suscetíveis são estreitas, finas, necróticas, alongadas no sentido das nervuras, apresentando coloração marrom-avermelhadas de tamanho 210 x 11,5 mm, nas cultivares resistentes, as lesões tendem a ser mais curtas, estreitas e escuras, sintomas semelhantes podem ocorrer nas bainhas, pedicelos e glumelas.
6.8. PODRIDÃO-DA-BAINHA
 
	A ocorrência de podridrão-da-bainha tem sido resaltada em diversos países, inclusive no Brasil. Esta enfermidade tem alto potencial de causa de perdas em produtividade e qualidade de grãos. 
	Os sintomas típicos aparecem na última bainha, abaixo de folha bandeira, as lesões são alongadas, com centro cinza ou levemente marrom, com margens de coloração vermelho a marrom, em sua fase avançada as lesões coalecem e cobrem a bainha inteira, dificultando a emissão de panículas.
6.9. PODRIDÃO-DO-COLMO
	A podridão-do-colmo é uma das doenças mais importantes e causa prejuízos na produtividade e qualidade de grãos. Segundo Santos 2006, não existe informações quanto aos danos causados.
	Os sintomas primários são observados no campo após o estádio de perfilhamento. Inicialmente as lesões manifestam-se na bainha, como lesões escuras, na altura da lâmina de água; posteriormente, a lesão atinge o colmo, circuncidando-o e provocando o acamamento da planta e o chochamento das espiguetas, nos colmo afetados, o fungo desenvolve numerosos escleródios negros.
6.10. CARVÃO-DA-FOLHA
	É uma doença fúngica prevalecente no sul dos E.U.A.. É uma das doença que ocorre nas folhas, na fase inicial da lavoura e raramente causa prejuízos significativos na produtividade.
	Os sintomas característicos são pequenas lesões lineares ou retangulares em forma de pústulas entre as nervuras nas folhas superiores, os mesmos tipos de lesões podem ser encontradas nas bainhas e nos colmos. 	Nas infecções severas, as folhas apresentam coloração amarela e secamento nas extremidades das folhas.
7. ARROZ CAMBARA
Cultivar de ampla adaptabilidade, boa rusticidade, responde bem à adubação e aos tratos culturais, arquitetura de planta moderna, porte médio, resistente ao acamamento, com ciclo de 105 dias, bom “stay-green”, alto rendimento de inteiros, grãos translúcidos, ficando soltinho e macio logo após a colheita. Boa tolerância à brusone foliar, escaldadura, complexo de manchas foliares e manchas de grãos. Pode ser plantada em abertura de áreas, renovação de pastagens e terras velhas em rotação de culturas com soja.
Classe de grãos: Longo-fino
Porte: médio
Época de plantio no MT: 10/10 a 20/12
Ciclo: 105 dias
Peso de 1000 grãos: 24.5 g
Gasto de semeadura: 65 kg/ha
Espaçamento de plantio: 17 a 25 cm
Florescimento:  75 dias
População:  1.800.000 
Rendimentos de inteiros: 56%
Potencial produtivo: 4.500 Kg/ha
Tolerante ao acamamento
Brusone foliar: moderadamente tolerante
Brusone de pescoço: moderadamente susceptível
Escaldadura: moderadamente tolerante
Complexo de manchas foliares: moderadamente tolerante
Mancha de grãos: moderadamente tolerante.
7.1. NA A 9001
Dupla Aptidão: Híbrido, sequeiro e Irrigado e Alta Produtividade
Classe de grãos: longo-fino
Porte: baixo
Época de plantio no MT: 01/11 a 10/12
Ciclo: 110 dias
Peso de 1000 grãos: 23,50 g
Gasto de semeadura: 40 kg/ha
Espaçamento de plantio: 17 a 25 cm
Florescimento: 83 dias
População: 1.200.000
Rendimentos de inteiros: 56%
Potencial produtivo	: 9000 Kg/ha
Tolerante ao acamamento 
Brusone foliar: tolerante
Brusone de pescoço: moderadamente tolerante
Escaldadura: moderadamente tolerante 
Complexo de manchas foliares: moderadamente tolerante
Mancha de grãos: moderadamente susceptível
7.2. FASE VEGETATIVA (45 a 55 dias)
 
  
Vo  - Germinação e Emergência :
-Absorção de água pelas sementes e intumescimento;
- Emissão da radícula e do coleóptilo;
- Emergência da plântula;
-Duração de 4 a 6 dias;
 
V1 - Inicio do desenvolvimento da plântula:
 
-Reservas do endosperma sendo utilizadas;
-Desenvolvimento de 3 folhas;
-Duração de 6 a 8 dias; 
 
V2 - Inicio do perfiflamento:
 
-Planta com 4 a 5 folhas;
-Início do perfilhamento;
-Colmo principal e 2 perfilhos;
-Colmo principal e 5 perfilhos;
-Duração de 11 a 19 dias; 
 
V3-Perfilhamento pleno:
 
-Numero máximo de perfilhos;
-Ocorre de 26 a 35 dias após o plantio (Dependendo da variedade); 
 
V4 – Elongação do Colmo:
 
-Formação do colar na folha do ultimo entrenó alongado;
-Ocorre de 35 a 45 dias após o plantio (Dependendo da variedade); 
7.3 FASE REPRODUTIVA (30 a 35 dias)  
  
 
R1-Diferenciação Floral:
 
- Final da fase vegetativa da planta;
-Os entrenós do colmo começam a se alongar rapidamente e a planta cresce a taxas muito elevadas;
-Diferenciação do primórdio floral (inicio da panícula);
-Ocorre de 45 a 55 dias após o plantio (Dependendo da variedade);  
 
R2 - Emborrachamento:
 
-A panícula cresce a taxas elevadas estando envolvida pelas bainhas dasfolhas;
-Formação do número potencial de óvulos na panícula;
-Ocorre de 64 a 75 dias após o plantio (Dependendo da variedade);
 
*Nessa faze as temperaturas baixas (<17ºC) e a deficiência de nitrogênio são muito prejudiciais a produtividade da lavoura de arroz. 
 
R3 - Emissão da Panícula: 
-O arroz atinge sua máxima estatura e área foliar;
-Emissão da panícula;
-Fecundação e Polinização;
-Ocorre de 75 a 90 dias após o plantio (Dependendo da variedade); 
 
7.4 FASE DE MATURAÇÃO (30 a 35 dias) 
 
 
M1 - Grãos Leitosos:
 
-Grão ligeiramente verde;
- Preenchimento do volume do grão com aspecto leitoso;
-Ocorre de 82 a 97 dias após o plantio (Dependendo da variedade); 
 
M2 - Grão Pastoso:
 
-Casca variando entre a cor verde e grão maduro característico da variedade;
-Perca de umidade e aumento do amido do grão;
-Aspecto pastoso;
-Ocorre de 92 a 107 dias após o plantio (Dependendo da variedade); 
 
M3 – Final da Maturação;
 
- Grãos em massa dura;
-Maturação fisiológica;
- Ocorre de 105 a 120 dias após o plantio (Dependendo da variedade);   
8. OBJETIVOS
Proporcionar aulas práticas aos acadêmicos do 4º semestre.
Demonstrar na prática a dificuldade de manusear um cultivo.
Proporcionar dinâmica de trabalho em equipe.
Aprender a identificar através de sintomas visuais na planta, que tipo de nutriente está em falta no solo.
E saber diferenciar os tipos de solos.
identificar a fertilidade do solo.
9. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
	Foram utilizados 4 vasos pretos com solos diferente em cada um deles, estes solos foram coletados com 20 cm de profundidade com a retirada da matéria orgânica superficial.
	O vaso 01 contém maior presença de argila podendo ser um latossolo, já os vasos 02 e 03 contem maior presença de areia sendo que suas cores são diferentes, e o vaso 04 tem maior presença de matéria orgânica podendo ser um chernossolo.
Foram coletados diversos tipos de solos, em diferentes pontos da região, coletados pelos próprios acadêmicos do 4° Semestre de Eng. Agronômica. As porções de solos foram trazidas em sacos de adubos de 50 Kg e foram depositados em pequenos vasos de plástico. Cada vaso com um solo diferente do outro.
10. METODOLOGIA
	A maioria dos solos usados nos experimentos já estava guardado em pequenos vasos de plástico desde o ano passado, onde foram usados pela outra turma do professor Valdenir. Foram usados 4 tipos de solos, sendo eles: Chernossolo, latossolo, latossolo-amarelo e argissolo.
	Em cada vaso foi feito um pequeno buraco onde foram plantadas as sementes das cultivares, em seguida as mesmas foram irrigadas e colocadas em um local onde pegasse sol (fonte de energia para planta realizar seu metabolismo).
	As observações foram realizadas em um intervalo de 7 em 7 dias, intercalando os componentes do grupo, cada semana um vinha fazer as observações e as anotações.
11. RELATÓRIO DAS OBSERVAÇÕES
No dia 18 de agosto foi plantado o arroz em 4 vasos cada um continha um tipo de solo.A partir do dia 19 ao dia 24 de agosto, o arroz começou a germinar com exceção do vaso 2 que obteve crescimento a partir do dia: 25 de agosto de 2012.
	Todos os vasos apresentaram germinação da semente, incluindo o vaso 2 embora haja diferenças de tamanhos entre si. O arroz do vaso 4 apresentou maior tamanho, enquanto que o arroz do vaso 2 apresentou menor tamanho, o arroz dos vasos 1 e 3 estavam com tamanhos semelhantes. Nem todas as sementes plantadas germinaram, foi fotografado.
1 2 3 4
1 2 3 4 
 
vaso 1 vaso 2
 
vaso 3 vaso 4
A partir do dia 26 até o dia 30 de agosto todas as plantas começaram a apresentar um desenvolvimento maior, com algumas irregularidade de tamanho, devido a composição de cada solo, sem a presença de doenças e pragas. Por enquanto não se percebe se há falta de algum nutriente. conforme figura abaixo
Vaso 1: 3 cm, vaso 2: 4,5 cm, vaso 3: 6 cm e vaso 4: 8 cm. 
A partir do dia 01 ao dia 07 de setembro, pode-se notar a diferença no crescimento de cada vaso de arroz e ainda não se percebe a falta de nutriente, notou-se também que no solo com mais matéria orgânica obteve maior número de pés de arroz.
Nos dias 8 até o dia 30 de setembro o arroz ficou uma semana e meia com escassez de água, mas mesmo assim ele cresceu, e apresentou falta de nitrogênio pois as folhas mais velhas estavam amareladas,já as folhas novas estavam finas e verdes, conforme figuras abaixo. 
 
vaso 1 vaso 2
 
vaso 3 vaso 4
Nos dia 01 de outubro até o dia 31, pode ser observada que a falta dos nutrientes começou a crescer bem rápido, principalmente do nitrogênio, fósforo e potássio. A falta desses nutrientes fez com que o crescimento do arroz diminuísse e começasse a amarelar as folhas, a afinar, e não ter o aparecimento de perfilho. A falta do potássio impediu o crescimento da planta, a falta de fósforo impediu o perfilhamento, e o desenvolvimento radicular, . Os sintomas de deficiência de nitrogênio são caracterizados por amarelecimento das folhas mais velhas,e também diminui o perfilhamento e consequentemente o número de panículas.
 
vaso 1 vaso 2
 
vaso 3 vaso 4
	A partir deste relatório pode-se observar que no início da germinação os vasos 3 e 4 tiveram um desempenho melhor que os demais vaso. Agora nos últimos dias os vasos 3 e o 4 parou de crescer e os vasos 1 e 2 obteve maior crescimento. Em ambos os vasos há uma falta de Nitrogênio bem aparente, e de vários outros nutrientes. Segundo Santos 2006, quando a falta dos nutrientes é grande se torna bem aparente nas plantas. Desde o início da germinação pode-se notar que o solo não continha um pH ácido e que estava com falta de nutrientes, ao qual é a base para um crescimento e desenvolvimento ideal do arroz.
CONCLUSÃO 
	O presente relatório demonstra a importância dos nutrientes, microorganismos, água e os componentes do solo para a boa produção das cultivares. O relatório realizado se refere a cultivar do arroz, que precisa de uma boa quantidade de acidez do solo como também boa quantidade de nitrogênio para um bom desenvolvimento e uma boa produção. O arroz necessita ainda, de uma grande quantidade de água. 
	O objetivo do experimento foi identificar a fertilidade do solo cultivando culturas, sem acrescentar nenhum outro nutriente, agrotóxico ou algo que modificasse o perfil e as propriedades iniciais do solo. Através do desenvolvimento da cultivar do arroz sequeiro, foi possível notar que o solo possui uma baixa acidez além de pouco nitrogênio, o que tornou o arroz pouco desenvolvido, com presença de bruzone que seca as folhas velhas além das folhas adquirirem um tom amarelado devido a falta de nitrogênio. 
BIBLIOGRAFIA
PRIMAVESI, Ana. Manejo Ecológico do Solo: a agricultura em regiões tropicais. São Paulo: Nobel, 2002.
MALAVOLTA, Eurípedes. ABC da adubação. 5.ed. São Paulo: Ed. Agronomica Ceres, 1989
Sistema brasileiro de classificação de solos / [editores técnicos, Humberto Gonsalves dos santos... et al.] – 2.ed. – Rio de Janeiro : Embrapa Solos, 2006. 306p.
Solos e Fertilidade do Solo. Frederick R. Troeh, Louis M. Thompson 6.ed. traduçao prof. Durval Dourado Neto e Manuella Nóbrega Dourado.Editora Andreiltda. 2007.
Cerrado: correção do solo e adubação / editores técnicos Djalma Martinhão Gomes de Sousa, Edson Lobato. – 2.ed. – Brasília, DF : Embrapa informação tecnológica, 2004. 416p
Produtor de arroz / Instituto Centro de Ensino Tecnológico. – 2. ed. rev. – Fortaleza: Edições Demócrito Rocha;Ministério da Ciência e Tecnologia, 2004.
56p.: Il. color. – (Cadernos tecnológicos). 
SANTOS. Alberto Baêta, A CULTURA DO ARROZ NO BRASIL, Editores,Alberto Baêta Santos, Luís Fernando Stone, Noris Regina de Almeida vieira, - 2 edição. revista e ampliada, - Santos Antônio de Goiás : Embrapa Arroz e Feijão, 2006

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