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Como a estética pode auxiliar no pensar a noção de beleza no contexto da arquitetura

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Faculdade Avantis 
Disciplina: Estética e História da Arte 
Professor: Fabio Hasegawa 
Acadêmicos: Bruno Vinholi e Leandro Benthien 
 
Questão sobre Estética com base no livro (Iniciação a Estética). 
 
1) Como a estética pode auxiliar no pensar a noção de beleza no contexto da 
arquitetura? 
 
Os estetas podem compreender a arquitetura com uma estética mais ao estilo 
de Kains, onde cada projeto em desenvolvimento, sem em micro ou macro escala 
busca questões sensitivas para o núcleo que vivenciará a experiência interna ou 
externa a obra de arte em questão, trazendo uma satisfação plena no quesito 
estético. 
Em contra partida muitos projetos arquitetônicos desenvolvidos no passado 
que hoje expressam uma riqueza cultural ou uma expressão artística diferenciada, 
traz a tona o que Jacques Maritain exemplifica como uma estética mais 
tradicionalista, onde se inclui o conceito de feio a arte. Muitos projetos brutalistas, 
maçantes e com aspecto sem vida, traz uma reflexão do belo feio, onde há 
coerência, mas ao mesmo tempo diverge nos padrões de beleza. 
A compreensão de obras com forte apelo artístico traz também à tona o 
aspecto de irrealismo, quando alguns arquitetos extrapolam nas linhas de expressão 
de um projeto com formas contemporâneas, com fundamentação em obras 
clássicas, fazendo um questionamento popular sobre os conceitos de beleza em 
cima deste. 
Fazendo uma analise geral dos conceitos de beleza na arquitetura, ela pode se 
estabelecer por uma opinião vinda de Platão que diz que beleza é divina, superior. A 
arquitetura primaria teve origem nas formas de engrandecer deuses, reis e rainhas 
com construções monumentais, que conectassem o homem ao divino, aos céus. 
Porém voltamos a atualidade e vemos que Kant traz um conceito simples do 
que se entende a arquitetura contemporânea, onde o juízo de gosto expressa a 
representação de estética em cima da monumentalidade que encontramos nos 
projetos arquitetônicos da atualidade. 
A estética tomista traz outro elemento que se enquadra fortemente a 
arquitetura, quando menciona que beleza é aquilo que agrada a visão. A harmonia 
que encontramos na beleza edificada com a beleza natural é que resulta na visão 
bela que se tem. 
Segundo Santo Agostinho, a beleza se encontra na harmonia das partes. 
Contrapóndo-se a conceitos aristotelicos, em que a beleza está ligada a grandeza e 
proporção. Indiferente ao tamanho do objeto, sua beleza está na harmonia. Outra 
contribuição de Santo Agostinho é a de trazer a tona o mal e o feio nos conceitos de 
beleza, algo que não existia com os gregos, que associavam o Belo a beleza. 
Munindo-se da formula da unidade na variedade, Santo Agostinho prega que a 
variedade deve abranger todas as partes de um todo, e não somente as belas. 
Para Tomás de Aquino, a beleza é mais objetiva e realista, buscando a 
essencia da beleza no objeto. Não considera os padrõres de medida e proporção, 
como defendido na beleza aristotelica. Tem importancia o intuito do criador e da 
imaginação para o melhor usufruto da Beleza, assim como Kant. Portanto, o belo é 
aquilo que agrada a visão.

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