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Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Transtornos psiquiátricos: o que a Análise do Comportamento tem a dizer? Roberto Alves Banaco Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Paradigma – Núcleo de Análise do Comportamento * nucleoparadigma@terra.com.br * Análise do Comportamento Ciência decorrente do behaviorismo radical (filosofia) Objeto de estudo: comportamento Interações entre organismo (intacto) e ambiente (físico e social) Método: das ciências naturais Grande peso da experimentação * nucleoparadigma@terra.com.br * Análise do comportamento Aparece em oposição a várias abordagens em psicologia As estruturalistas – forma não explica o comportamento As funcionalistas – mente não é objeto de estudo Introduz a noção de seleção por conseqüências no entendimento do comportamento * nucleoparadigma@terra.com.br * Análise do comportamento Seleção por conseqüências Noção de variação e seleção Filogenéticas Ontogenéticas Culturais Assim como as espécies que “sobreviveram” às mudanças ambientais, as respostas que “permanecem” nos repertórios comportamentais são adaptadas * nucleoparadigma@terra.com.br * Análise do comportamento Mais uma oposição: Cai por terra a noção de “normalidade” X “anormalidade” Leis do comportamento “normal” são as mesmas que explicariam o comportamento “anormal” * nucleoparadigma@terra.com.br * Transtornos psiquiátricos História da Medicina Necessidade de classificação das “doenças mentais” Divergências nas nomenclaturas c/ ênfases Fenomenologia (descrição) Etiologia (causa) Curso (desenvolvimento) * nucleoparadigma@terra.com.br * Análise do comportamento X Transtornos psiquiátricos * nucleoparadigma@terra.com.br * Análise do comportamento X Transtornos psiquiátricos * nucleoparadigma@terra.com.br * Transtornos psiquiátricos “Patologia comportamental” Déficit ou excesso comportamental Comportamento adaptado... Prevê reforçamento em um nível mais importante (o que justificaria a manutenção) Prevê também punição em nível menor ... que leva a sofrimento em algum grau... ... com manifestações emocionais bastante intensas * nucleoparadigma@terra.com.br * Sidman (1960): Normal sources of pathological behavior Na Medicina: clínica e experimentação vivem harmoniosamente Claude Bernard: “estados patológicos podem ser manifestações de processos normais” Normal =/= estatística Normal = natural = obedecem a leis naturais * nucleoparadigma@terra.com.br * Sidman (1960): Normal sources of pathological behavior Na Psicologia (Patologias do comportamento) clínica e experimentação de laboratório ainda não “se conversam” Ambas: anormal = desordenado “... quando um experimentador isola uma lei sobre um fenômeno comportamental, ele provavelmente considera que tal ‘legalidade’ retira tal fenômeno do reino de interesse da clínica. Similarmente, o clínico que se aventura no laboratório tentará, mais freqüentemente, demonstrar a ausência da legalidade em alguns fenômenos comportamentais” * nucleoparadigma@terra.com.br * Transtorno psiquiátrico Anormal enquanto um evento “desordenado” Desordenado = sem lei (científica) seria resquício do “espiritual” na história da loucura? Espiritual = não físico Não explicado pelas leis naturais Dualismo mente / corpo + uma diferença entre a Análise do Comportamento e a maioria das disciplinas “mentais” Behaviorismo radical: monista e fisicalista (portanto, reducionista) * nucleoparadigma@terra.com.br * Behaviorismo radical Função do comportamento é importante: estrutura não explica No entanto, o dualismo é questionado o não físico não pode explicar o físico A mente não pode explicar o comportamento Portanto, “Os conceitos em uma explicação devem estar ao mesmo nível que os fenômenos a serem explicados e devem ter as mesmas propriedades que tais fenômenos” (Reese, 1996, pág. 62) * nucleoparadigma@terra.com.br * O que são, então os transtornos psiquiátricos para a Análise do Comportamento? “... O comportamento mal adaptado pode ser resultado de combinações quantitativas e qualitativas de processos que são, eles próprios, intrinsecamente ordenados, absolutamente determinados, e normais em sua origem” Sidman, 1960 * nucleoparadigma@terra.com.br * O caso mais simples: condicionamento respondente S aversivo Resposta incondicionada de medo “âmbito” da normalidade S “neutro” Resposta irrelevante para esta análise PAREAMENTO “âmbito” da psicopatologia Resposta condicionada, semelhante ao medo * nucleoparadigma@terra.com.br * O caso mais simples: condicionamento respondente Tido como modelo de Fobias específicas (Pequeno Albert – Watson & Jones) Fobia social Ansiedade generalizada Alguns casos de transtorno do pânico * nucleoparadigma@terra.com.br * Outro caso simples, operante: fuga e esquiva Se uma resposta operante em presença de um estímulo aversivo Retira, posterga ou diminui intensidade do estímulo = fuga Se uma resposta operante, em presença de um estímulo sinalizador de estímulo aversivo Pospõe ou elimina a apresentação do estímulo = esquiva * nucleoparadigma@terra.com.br * Outro caso simples, operante : fuga e esquiva Onde está a patologia? Imagine a seguinte situação: Choque apresentado a cada minuto Resposta na barra pospõe o choque por mais um minuto Não há estimulação exteroceptiva (do ambiente) * nucleoparadigma@terra.com.br * Outro caso simples, operante : fuga e esquiva Gradualmente: resposta = ausência de choques Ausência da resposta + passagem do tempo = choque Estimulação interoceptiva (do corpo) passa a controlar a resposta O que ocorreria na extinção (suspensão dos choques)? * nucleoparadigma@terra.com.br * Outro caso simples, operante : fuga e esquiva Como a ausência de resposta + passagem do tempo adquiriram propriedades aversivas, as respostas que anteriormente pospunham os choques não extinguem Modelo de que? Rituais no “Transtorno obsessivo-compulsivo” Algumas respostas de esquiva no Transtorno do Pânico * nucleoparadigma@terra.com.br * Levis, D.J. (1979). The infrahuman avoidance model of symptom maintenance and implosive therapy. In J.D. Keehn (Ed.). Psychopathology in animals: research and clinical implications. Chapter 11, 257-277. New York: Academic Press. Sintomas e manobras refletidos na psicopatologia vistos como comportamento de esquiva (do estado emocional resultante de esquemas aversivos). No entanto, medo e comportamento de esquiva não são em si sinais de psicopatologia Sobrevivência humana depende em grande parte da aprendizagem da esquiva de fontes potenciais de dor e danos físicos. * nucleoparadigma@terra.com.br * Levis, D.J. (1979). The infrahuman avoidance model of symptom maintenance and implosive therapy. In J.D. Keehn (Ed.). Psychopathology in animals: research and clinical implications. Chapter 11, 257-277. New York: Academic Press. Psicopatologia: Pequena correlação entre a ocorrência das classes de respostas de esquiva e a efetiva (real) presença de perigo físico ao organismo. “mal adaptado”: não é protetor biologicamente e freqüentemente interfere com a função de respostas socialmente desejadas e adaptativas. * nucleoparadigma@terra.com.br * Um caso mais complexo: interações operante-respondente Sobre um desempenho operante (um esquema de reforçamento qualquer), que produza um desempenho estável Sobreponha uma relação de condicionamento respondente um estímulo originalmente neutro Ao final de um tempo, a liberação de um estímulo aversivo, com o término do estímulo “neutro” * nucleoparadigma@terra.com.br * * nucleoparadigma@terra.com.br * Um caso mais complexo: interações operante-respondente Modelo de supressão condicionada Explica alguns comportamentos observados em transtornos de ansiedade em geral Parada do comportamento mantido por reforço operante, mesmo com reforço disponível Aumento de respostas autonômicas (tremores, taquicardia, eriçamento de pelos, etc.) * nucleoparadigma@terra.com.br * Um caso mais complexo: interações operante-respondente “A pequena perturbação [observada] na Figura ... pode não corresponder à definição favorita vigente de ansiedade. “Como Schoenfeld (1950) apontou, “... ansiedade em seus significados não operacionais múltiplos, é uma palavra perfeitamente ruim [para denominar essa perturbação]). * nucleoparadigma@terra.com.br * Um caso mais complexo: interações operante-respondente Mas não é essa a questão aqui. O fato que permanece é que temos uma técnica simples para a produção de uma mudança profunda no comportamento do organismo, uma mudança que parece ser característica de uma condição patológica” Sidman, 1960 * nucleoparadigma@terra.com.br * Como lidar, então com a “psicopatologia”? Levis, D.J. (1979). The infrahuman avoidance model of symptom maintenance and implosive therapy. In J.D. Keehn (Ed.). Psychopathology in animals: research and clinical implications. Chapter 11, 257-277. New York: Academic Press. Comportamentos psicopatológicos: diversidade e complexidade impedem a possibilidade de construir um modelo geral de desenvolvimento e manutenção de tais comportamentos Dúvidas sobre etiologia comum para as várias psicopatologias Mas, aprendizagem tem um papel importante em cptos normais e anormais Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * As várias “etiologias” comportamentais da psicopatologia O caso da depressão * nucleoparadigma@terra.com.br * Depressão (Ferster, 1973) Aflige a todos em freqüência e graus variados Deste ponto de vista, um comportamento como qualquer outro (Sidman, 1995) Primeiro passo para promover o alívio: Análise de suas causas (relações organismo & ambiente) Descrição de suas dimensões * nucleoparadigma@terra.com.br * Para onde olhar inicialmente Categorias específicas do comportamento (cujas freqüências devem ser analisadas) Encontradas na literatura clínica Deduzidas da experiência comum * nucleoparadigma@terra.com.br * Problemas de comportamento Ausência pronunciada de certos itens no comportamento Déficit comportamental Aumentos na freqüência de outros comportamentos Excessos comportamentais * nucleoparadigma@terra.com.br * Depressão enquanto redução na freqüência de certos comportamentos Inatividade Pessoa deprimida é capaz de ficar sentada em silêncio, ou na cama por longos períodos Latência de resposta a perguntas é aumentada Andar e atuação em tarefas rotineiras mais lentos Fala (ainda que ocorra) lentificada Contar histórias divertidas Escrever cartas Fazer relatórios Falar livremente Antes, ocorriam freqüentemente e agora ocorrem raramente * nucleoparadigma@terra.com.br * Depressão (o que deve ser observado) Beck: Representativa redução na gratificação Ferster: Estreita relação entre a freqüência das atuações de uma pessoa e a perda de reforçadores (extinção) Redução nas atividades levaria a baixa taxa de reforçamento Baixa freqüência de respostas Baixa taxa de reforçamento * nucleoparadigma@terra.com.br * Skinner, 1987 What is wrong with Daily life in the Western World? Coisas reforçadoras são relatadas como prazerosas Reforçam porque são gostosas ou São gostosas porque reforçam No entanto, são reforçadoras e são gostosas por causa da evolução da espécie Deve ser feita uma distinção entre agradar e reforçar * nucleoparadigma@terra.com.br * What is wrong with Daily life in the Western World? Quando nos sentimos agradados não estamos necessariamente sentindo um aumento na probabilidade de repetirmos a resposta que produziu o “agrado” Um evento reforçador é aquele que aumenta a probabilidade da resposta que o produziu Práticas culturais corroeram ou destruíram certas relações entre organismo e ambiente * nucleoparadigma@terra.com.br * What is wrong with Daily life in the Western World? Práticas culturais Evoluíram primeiramente por causa do efeito agradável do reforçamento Mas muito do efeito reforçador foi perdido * nucleoparadigma@terra.com.br * 5 práticas culturais que corroeram a relação entre organismo e ambiente A alienação do trabalhador do produto do seu trabalho Pessoas trabalham por salário, mas a grande parte do que produzem não reforça seu comportamento (operário produz carro que não vai usar, por exemplo) Empregadores têm que usar sanções aversivas para que os trabalhadores façam seus trabalhos * nucleoparadigma@terra.com.br * 5 práticas culturais que corroeram a relação entre organismo e ambiente Pessoas pagam outras pessoas para produzirem o que elas consomem Evitam a parte aversiva do trabalho Perdem a parte reforçadora dele * nucleoparadigma@terra.com.br * 5 práticas culturais que corroeram a relação entre organismo e ambiente Pessoas fazem muitas coisas por conselhos mas somente porque conseqüências reforçadoras seguiram-se quando elas obedeceram outros conselhos Evitam o custo de explorar novas contingências Perdem os reforçadores da descoberta * nucleoparadigma@terra.com.br * 5 práticas culturais que corroeram a relação entre organismo e ambiente Observando regras e obedecendo leis, as pessoas evitam punição tanto pelos seus conhecimentos, pelo governo ou pela religião As conseqüências pessoais que justificam as regras ou leis são indiretas e usualmente adiadas longamente (ir para o céu, por exemplo) * nucleoparadigma@terra.com.br * 5 práticas culturais que corroeram a relação entre organismo e ambiente As pessoas olham para coisas bonitas, ouvem músicas bonitas, e assistem a entretenimentos excitantes Mas os únicos comportamentos reforçados são Olhar, Ouvir e Assistir * nucleoparadigma@terra.com.br * 5 práticas culturais que corroeram a relação entre organismo e ambiente Resultados dessas práticas: A despeito dos privilégios da cultura ocidental, as pessoas tornam-se Entediadas Indiferentes Deprimidas (distímicas) * nucleoparadigma@terra.com.br * Depressão enquanto aumento na freqüência de respostas de fuga /esquiva Queixas (não consigo dormir, sinto-me péssimo) Pedidos de ajuda Cansaço Doença Reforçadas pela retirada de alguma atividade indesejada * nucleoparadigma@terra.com.br * Depressão enquanto aumento na freqüência de respostas de fuga /esquiva Esquiva impede o comportamento positivamente reforçado Queixar-se remove Ida a festa Contato social Atenção Diversão Afetos (esquiva) * nucleoparadigma@terra.com.br * Depressão (o que mais deve ser observado) Repertório da pessoa deprimida é passivo Falta de iniciativa Seguimento de ordens Ausência de sugestões Silêncio Indicam preponderância de controle aversivo sobre o comportamento * nucleoparadigma@terra.com.br * Depressão (o que mais deve ser observado) “Interpretação distorcida, incompleta e confusa e imutável da vida” Distorcida e confusa: Contingências que levam a comportamento supersticioso Reforçamento ou punição “acidental” de algumas respostas Incompleta Baixo valor reforçador + Alta aversividade = “vida ruim” Imutável Ausência de repertório + baixa variabilidade = taxa de reforço baixa Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Algumas contingências que poderiam levar à depressão: * nucleoparadigma@terra.com.br * Ferster Baixa taxa de reforço (ou extinção) produz baixa taxa de respostas Extinção Início do processo – ataques (que podem ser paralelos à irritabilidade) Meio do processo – desempenho inconstante Final do processo – desistência do responder (depressão) (já falamos sobre isso...) Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * A relação de contingência entre resposta e conseqüência alterada: Desamparo Aprendido * nucleoparadigma@terra.com.br * Desamparo: Experimento de Seligman Cães em gaiolas acopladas – choque de tempos em tempos Sujeito 1: pode emitir uma resposta que elimina o choque Empurrar uma placa lateral com a cabeça Sujeito 2: não pode fazer nada Só o Sujeito 1 pode desligar o choque do Sujeito 2 Sujeito 3: só é colocado na caixa experimental, sem choque * nucleoparadigma@terra.com.br * Desamparo: Experimento de Seligman Caixa 1: controlabilidade sobre o choque (cabeça do cachorro desliga o choque) Caixa 2: quem controla o desligamento do choque é o movimento do cachorro da caixa 1 (incontrolabilidade) Caixa 3: sem choque (Grupo controle) MESMA QUANTIDADE DE CHOQUES MESMO AMBIENTE * nucleoparadigma@terra.com.br * Teste: Choque elétrico escapável numa caixa com barreira: saltos para o outro lado desligam o choque elétrico * nucleoparadigma@terra.com.br * Resultados na caixa com barreira (situação nova): Grupo 1 (controlabilidade): aprendem a desligar o choque rapidamente Grupo 3 (controle): aprendem a desligar o choque rapidamente Grupo 2 (incontrolabilidade): não aprendem a desligar o choque, ou aprendem muito mais tarde em relação aos outros dois grupos * nucleoparadigma@terra.com.br * Desamparo: Experimento de Seligman sujeitos que tinham um história anterior de choques inescapáveis Em um situação nova, na qual eles poderiam controlar o choque (por exemplo, saltando uma barreira) Assim que choque é apresentado Param de se mexer; Deitam-se e gemem mansamente. Após um minuto o choque é desligado; o cão não consegue saltar a barreira e não escapa do choque. Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * A perda da sensibilidade a reforçadores Anedonia resultante de Condições aversivas constantes e moderadas (Chronic Mild Stress) * nucleoparadigma@terra.com.br * Willner, Towell, Sampson, Sophokleus e Muscat (1987) Chronic Mild Stress (CMS) investiga um possível efeito da exposição a estressores suaves e crônicos (isoladamente, não produzem efeito a longo prazo) produziram, em ratos, decréscimo no consumo de líquido e na preferência por água com sacarose após submissão a um protocolo de estressores suaves por seis semanas Resultado interpretado como anedonia - insensibilidade à recompensa * nucleoparadigma@terra.com.br * “estresse” = “alterações ambientais aversivas” O Chronic Mild Stress interessante para a Análise do Comportamento investiga o efeito da submissão a alterações ambientais aversivas sobre o comportamento. Anedonia psicofarmacologistas = perda da sensibilidade à recompensa analistas do comportamento = mudança na relação do sujeito com o ambiente, em que há uma alteração no valor reforçador de determinados estímulos devida à exposição do sujeito a alterações ambientais aversivas. * nucleoparadigma@terra.com.br * Thomaz, 2001 FR15 FR15 Água pura Água + sacarose FR15 FR15 Água pura Água + sacarose * nucleoparadigma@terra.com.br * testes semanais de consumo de líquido durante todo o experimento. com duas garrafas (água e água com sacarose) Protocolo de alterações ambientais (CMS): inclinação da gaiola; luz estroboscópica; gaiola suja; barulho intermitente; iluminação contínua; garrafa de água vazia após privação; objeto estranho na gaiola; agrupamento de dois sujeitos; acesso restrito a comida após período de privação; odor na sala e privação de comida. Plan1 Distribuição semanal dos estressores e teste de consumo de líquido HORA 5ª FEIRA 6ª FEIRA SÁBADO DOMINGO 2ª FEIRA 3ª FEIRA 4ª FEIRA 0:00 1:00 2:00 3:00 4:00 5:00 6:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 19:00 20:00 21:00 22:00 23:00 INCLINAÇÃO DA GAIOLA OBJETO ESTRANHO: LUZ ESTROBOSCÓPICA: AGRUPAMENTO DE DOIS SUJEITOS: GAIOLA SUJA: ACESSO RESTRITO A COMIDA: BARULHO INTERMITENTE: CHEIRO: LUZ CONTÍNUA: PRIVAÇÃO DE COMIDA: GARRAFA VAZIA: TESTE DE CONSUMO DE LÍQUIDO: Plan2 Plan3 * nucleoparadigma@terra.com.br * replicação operante Gráfico1 15 15 30.5 4.5 22 17 14 14 15 3 9 7 10.5 4 8 3 6 3 7 4 7 5 5 3 5 3 SUJEITO 05 05 sacarose água Plan1 Consumo em ml de água e de água com sacarose dos sujritos 05, 06, 07 e 08. Plan1 15 15 30.5 4.5 22 17 14 14 15 3 9 7 10.5 4 8 3 6 3 7 4 7 5 5 3 5 3 SUJEITO 05 sacarose água 12 3 23 4.5 20 8 15 4 11 9 10 4 12 3 6 2 6 2 6 4 10 7 17 5 18 5 SUJEITO 06 sacarose água 23 10 26 7 19 9 13.5 4.5 13 3 10 5 14 4 5 3 6 1 6 3 11 2 14 3 18 4 SUJEITO 07 sacarose água 17 12 29 7.5 42 4 23 8 23 4 18 4 17 4 13 4 8 4 9 1 11 1 10 4 11 4 SUJEITO 08 sacarose água Gráfico2 17 12 29 7.5 42 4 23 8 23 4 18 4 17 4 13 4 8 4 9 1 11 1 10 4 11 4 SUJEITO 08 sacarose água Plan1 Consumo em ml de água e de água com sacarose dos sujritos 05, 06, 07 e 08. Plan1 15 15 30.5 4.5 22 17 14 14 15 3 9 7 10.5 4 8 3 6 3 7 4 7 5 5 3 5 3 SUJEITO 05 sacarose água 12 3 23 4.5 20 8 15 4 11 9 10 4 12 3 6 2 6 2 6 4 10 7 17 5 18 5 SUJEITO 06 sacarose água 23 10 26 7 19 9 13.5 4.5 13 3 10 5 14 4 5 3 6 1 6 3 11 2 14 3 18 4 SUJEITO 07 sacarose água 17 12 29 7.5 42 4 23 8 23 4 18 4 17 4 13 4 8 4 9 1 11 1 10 4 11 4 SUJEITO 08 sacarose água Gráfico3 12 3 23 4.5 20 8 15 4 11 9 10 4 12 3 6 2 6 2 6 4 10 7 17 5 18 5 SUJEITO 06 sacarose água Plan1 Consumo em ml de água e de água com sacarose dos sujritos 05, 06, 07 e 08. Plan1 15 15 30.5 4.5 22 17 14 14 15 3 9 7 10.5 4 8 3 6 3 7 4 7 5 5 3 5 3 SUJEITO 05 sacarose água 12 3 23 4.5 20 8 15 4 11 9 10 4 12 3 6 2 6 2 6 4 10 7 17 5 18 5 SUJEITO 06 sacarose água 23 10 26 7 19 9 13.5 4.5 13 3 10 5 14 4 5 3 6 1 6 3 11 2 14 3 18 4 SUJEITO 07 sacarose água 17 12 29 7.5 42 4 23 8 23 4 18 4 17 4 13 4 8 4 9 1 11 1 10 4 11 4 SUJEITO 08 sacarose água Gráfico4 23 10 26 7 19 9 13.5 4.5 13 3 10 5 14 4 5 3 6 1 6 3 11 2 14 3 18 4 SUJEITO 07 sacarose água Plan1 Consumo em ml de água e de água com sacarose dos sujritos 05, 06, 07 e 08. Plan1 15 15 30.5 4.5 22 17 14 14 15 3 9 7 10.5 4 8 3 6 3 7 4 7 5 5 3 5 3 SUJEITO 05 sacarose água 12 3 23 4.5 20 8 15 4 11 9 10 4 12 3 6 2 6 2 6 4 10 7 17 5 18 5 SUJEITO 06 sacarose água 23 10 26 7 19 9 13.5 4.5 13 3 10 5 14 4 5 3 6 1 6 3 11 2 14 3 18 4 SUJEITO 07 sacarose água 17 12 29 7.5 42 4 23 8 23 4 18 4 17 4 13 4 8 4 9 1 11 1 10 4 11 4 SUJEITO 08 sacarose água Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Tratamento comportamental da depressão: Instalação, fortalecimento e manutenção de repertório O reforçamento positivo como estratégia terapêutica * nucleoparadigma@terra.com.br * Importância do reforçamento positivo no tratamento Recuperar ações positivamente reforçadas Controlabilidade Preferencialmente reforçamento intrínseco Começar com atividades simples, cujos reforçamentos sejam garantidos Preferencialmente atividades de lazer Baixo custo da resposta Reforçamento contínuo Aumentar gradativamente Complexidade da atividade Custo da resposta Intermitência * nucleoparadigma@terra.com.br * Cura: Depressão e Desamparo Aprendido Exposição forçada ao reforçamento (Seligman, Maier e Geer, 1968) Klein e Seligman (1976) demonstraram que déficits comportamentais em depressão e desamparo aprendido são reversíveis se os sujeitos forem expostos a experiências bem sucedidas. Ganho secundário da depressão: pode explicar a persistência dos sintomas e a manutenção de comportamentos depressivos. * nucleoparadigma@terra.com.br * Diminuição das respostas de esquiva por contraste comportamental Aumento geral na taxa de reforçamento (DRO) Produz uma diminuição na freqüência de respostas de queixa O que, por sua vez, produz diminuição na estimulação aversiva Produz mais reforçamento * nucleoparadigma@terra.com.br * Princípio de Premack (1965) Uma resposta cuja probabilidade de ocorrência é muito alta pode ser apresentada como conseqüência para uma resposta a ser instalada (que tenha uma menor probabilidade de ocorrência) Geralmente se refere a respostas que proporcionam estimulação sensorial Ex: deitar-se apenas depois de pentear os cabelos * nucleoparadigma@terra.com.br * A instalação de novos comportamentos Primeiro objetivo: fazer com que a pessoa se comporte (sem respostas, não há conseqüência possível) Cliente pode apresentar Repertório muito baixo de interações sociais no ambiente terapêutico e no ambiente social e físico freqüência muito baixa de verbalizações dificuldade em iniciar conversação e ações * nucleoparadigma@terra.com.br * A instalação de novos comportamentos Segundo objetivo: produzir variabilidade Intervenção terapêutica - diretamente relacionada com noção da variabilidade Terapeuta como ambiente selecionador Seleção em ambiente natural Variabilidade é sensível às variáveis ambientais Variabilidade é efeito do reforçamento de manipulação de estímulos antecedentes * nucleoparadigma@terra.com.br * A instalação de novos comportamentos Terceiro objetivo: selecionar o comportamento desejado Modelagem por aproximações sucessivas Posteriormente (em alguns casos) reforçamento diferencial Início do processo: conseqüências sociais potencialmente reforçadoras Para toda e qualquer resposta Foco do reforçamento: resposta de procurar a terapia Aos poucos: direcionar o reforçamento para as respostas-alvo * nucleoparadigma@terra.com.br * A instalação de novos comportamentos Quarto objetivo: fortalecimento e manutenção do comportamento desejado Reforço não deve ser interrompido quando a resposta já está instalada Reforçamento intermitente – favorece a manutenção e o fortalecimento Respostas mais resistentes à extinção Cuidado para não produzir distensão da razão Aumentar a intermitência gradualmente * nucleoparadigma@terra.com.br * A instalação de novos comportamentos Quinto objetivo: indução (“generalização”) da resposta ao ambiente natural Deve ser planejada Indução pode não ocorrer naturalmente Considerar as condições presentes no ambiente para sustentar a mudança do cliente Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Prevenção da depressão com base no apresentado até aqui * nucleoparadigma@terra.com.br * Ausência de reforço e respostas de esquiva mais prováveis (Ferster) Repertório comportamental mantido mais freqüentemente por reforçamento positivo do que por reforçamento negativo Isto implica em uma cultura diferente daquela em que vivemos hoje Aceitação de diferenças individuais (normal X anormal; desenvolvido X atrasado, etc.) Dar atenção aos comportamentos desejáveis e extinção para os não desejáveis Modelagem * nucleoparadigma@terra.com.br * Desamparo aprendido Imunização contra o “choque inescapável”. Experiências iniciais com choque escapável podem: 1) interferir na aprendizagem de que repostas e o término dos choques são independentes; 2) permitir que se discrimine entre situações nas quais os choques são escapáveis e aquelas nas quais são inescapáveis. * nucleoparadigma@terra.com.br * Desamparo aprendido Por que algumas pessoas expostas a situações de incontrolabilidade tornam-se desamparadas e outras não? Os dados sobre imunização contra o desamparo sugerem história de vida dessas pessoas que resistem à depressão têm uma extensiva experiência de controle e manipulação da fonte de reforçamento. Essas pessoas que são susceptíveis a depressão tiveram vidas desprovidas de domínio. * nucleoparadigma@terra.com.br * Condições medianamente aversivas e crônicas Os dados das pesquisas são claros: Comportamento mantido por contingências operantes e acesso aos reforçadores serem contingentes a respostas (e não simplesmente liberados livremente) Embora não “segurem” a anedonia durante o período de submissão às condições aversivas, permitem a volta à susceptibilidade ao reforço em seguida * nucleoparadigma@terra.com.br * Finalizando... Análise do comportamento tem muito mais a dizer sobre transtornos psiquiátricos do que pode caber em uma hora (e meia?) de apresentação
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