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Aula 8 (Primeiros Anos Republicanos e Crise do Café)

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Formação Econômica Brasileira
Prof.: Marcelo Colomer
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Bibliografia:
Furtado, Celso Formação Econômica do Brasil 
Capítulos 29 e 30
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Qual é o principal problema do mecanismo de proteção do setor exportador a partir da desvalorização cambial?
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Transferência de Renda 
Desvalorização Cambial
Trabalhador Rural Assalariado
Trabalhador Urbano
Setor de Subsistência
Setor Exportador
Transferência de Renda
Concentração da Renda em Favor do Setor Exportador
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Sistema Fiscal 
Os Impostos sobre as Importações eram cobradas a uma taxa fixa de câmbio
Desvalorização Cambial
Reduz o peso ad valorem do imposto
Redução relativa das receitas públicas
Déficit Público
Emissão de Moeda
Compromissos a saldar em ouro
Defesa do Câmbio
Empréstimos Externos
Crescimento da Dívida Externa e do serviço da dívida
Processo Inflacionário
Dívida externa
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Sistema Fiscal e Monetário 
Processo Inflacionário
Redução Regressiva da carga fiscal 
Concentração da Renda
Governo Imperial
Elevado Endividamento Externo
Escassez de meios de pagamento
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Reorganização Social
Acentuam-se as diferenças entre as classes dirigentes
Novas demandas sociais
Serviço Públicos nos centros urbanos;
Desenvolvimento de um sistema Bancário e Financeiro;
Políticas públicas de defesa do café; 
Revindicação de maior autonomia regional.
O Governo Imperial era pouco sensível as novas necessidades sociais e econômicas
Proclamação da República
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Primeiros anos Republicanos
Forte expansão da base monetária e do crédito: concessão de autonomia regional na emissão de moeda
Rápida Expansão da renda monetária 
Pressão sobre o Balanço de Pagamento 
Desvalorização cambial
Elevação da Inflação
Pressões sociais nos primeiros anos da república
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1898: Reforma Financeira de Murtinho 
Tarifa sobre as importações: Cláusula ouro;
Empréstimo de Consolidação;
Medidas deflacionárias;
Aumento das exportações de borracha;
Redução dos desequilíbrios externos 
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Conflito de Classes
Setor exportador
Setor urbano, assalariado, empresas estrangeiras ligadas a prestação de serviços públicos, agricultores voltados para o mercado interno 
X
Defendiam as políticas de desvalorização da moeda 
Aumento das tensões entre os governos Federal e Estaduais
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Crise do Café
Grande Crescimento da Oferta de Café: Abundância de terra, elasticidade da mão de obra, expansão do crédito e vantagem competitiva brasileira;
Brasil: produziam ¾ da produção mundial de café;
Manipulação do preço internacional;
 
Recursos Financeiros
Compra de estoque
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Preço do Café
A partir de 1899 o quadro social tornou muito difícil manter a “política” de desvalorização do câmbio 
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Política de Defesa do Café
Elevação dos Estoques;
1906 -> Convênio de Taubaté (Estados Produtores liderados por São Paulo):
Governos intervêm no mercado comprando estoques excedentes;
Financiamento da compra a partir de empréstimos externos;
O serviço dos empréstimos seriam cobrados por um imposto em ouro sobre as exportações de café;
Desencorajamento de novas plantações;
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O sucesso do esquema de valorização fortaleceu politicamente as classes de produtores de café; 
Essa política vai perdurar até 1930;
Contudo, a valorização artificial do café estimula novas inversões no setor -> os problemas são empurrados para frente;
Período de 1925 a 1929 -> crescimento de 100% da produção de café -> embora as exportações se mantivessem constante;
Reduzida elasticidade renda da demanda por café;
Incapacidade de utilização dos Estoque;
Política de Defesa do Café
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Efeitos Macroeconômicos 
Política de formação de estoques -> empréstimos externos -> aumento da renda do setor exportador -> aumento da renda -> pressão sobre os preços internos -> inflação -> estimulam as importações.
1927-1929-> forte entrada de capital externo -> apreciação cambial -> adoção do padrão ouro (conversibilidade) em 1926 (criação da caixa de conversão).
Crise de 29 -> as reservas metálicas são tragadas pela saída de capitais externos; 
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Crise de 29
A produção de café continuou a crescer até 1933 em função das plantações de 1927/28;
Redução drástica do crédito externo para compra dos estoque;
Falência do sistema de conversibilidade e queda nos preços internacionais do café -> Desvalorização da moeda;
Política de queima dos estoques financiada pela expansão do crédito interno;
Oferta excessiva: impediu a recuperação dos preços do café a partir de 1934; 
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A política de defesa do café durante a crise de 29 representou um mecanismo involuntário de defesa da renda e do emprego;

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