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Vírus HISTÓRICO Em 1884 o microbiologista Charles Chamberland desenvolveu um filtro com poros menores que bactérias, conseguindo assim, filtrar uma solução com bactérias removendo-as por completo. Em 1892 o biólogo Dmitry Ivanosvsky fez uso desse mesmo filtro para demonstrar que folhas de tabaco infectadas trituradas continuavam infectadas mesmo após a filtragem. Quando repetido, as filtrações produziram os mesmos resultados e nada podia ser visto ao microscópio, nem podia ser cultivado a partir dos filtrados. Ivanosvsky e colaboradores concluíram que havia descoberto uma nova forma patogênica de vida, que chamaram de “virus”. INTRODUÇÃO Vírus vem do latim = Veneno ou fluído venenoso Definição : são partículas infecciosas que não possuem atividade metabólicas independentes, sendo portanto parasitas intracelulares obrigatórios São agentes filtráveis Acelulares (não são considerados seres vivos ) CARACTERÍSTICAS GERAIS Possui um envoltório proteico que protege o material genético denominado CAPSÍDEO . O capsídeo pode ou não ser revestido por um envelope lipídico derivado da membrana celular das células infectadas. VIRUS ENVELOPADOS OU NÃO ENVELOPADOS Possui um único tipo de acido nucléico, DNA ou RNA Exceção: citomegalovirus (possui DNA e RNA ao mesmo tempo ) São parasitas intracelulares obrigatórios Não possuem metabolismo. Toda energia utilizada vem da célula hospedeira HOSPEDEIROS DOS VÍRUS Praticamente todos os organismos vivos podem ser infectados pelos vírus Os vírus podem infectar : células de animais , vegetais, fungos, bactérias e parasitas. ESTRUTURAS DOS VÍRUS Ácidos Nucleicos Capsídeos Envelope ÁCIDOS NUCLEICOS Guarda informações para síntese de proteínas virais e replicação do matérias genético Apresenta apenas um tipo de Ác. Nucléico, ou DNA ou RNA CAPSÍDEO Capa proteica que recobre o acido nucleico Função: proteger É composto por capsômeros , os quais são formados por proteínas variadas. ENVELOPE Não é uma estrutura obrigatória Sua constituição é determinada pela membrana da célula hospedeira e pelo genoma viral Vantagem : Pelos envelopes serem similares a membrana da célula hospedeira, os vírus tem uma melhor capacidade de esconde-se do sistema imunológico Desvantagem : Torna o vírus mais susceptível as condições ambientais (temperatura, Ph) TRANSMISSÃO DOS VIRUS HORIZONTAL Contato: Direto: hospedeiros infectados/ hospedeiros susceptível Indireto: fômites (objetos inanimados) Veículos: alimentos; ar; água Vetor: Biológicos: vírus é replicado no vetor Mecânico: vírus só é carreado VERTICAL: A transmissão se dá da mãe para o feto. EX: AIDS, Rubéola TIPOS MORFOLÓGICOS VIRUS HELICOIDAIS OU TUBULARES: Os capsômeros organizam-se segundo simetria do tipo helicoidal, dispondo-se o ácido nucléico na parte interna das unidades proteicas, associadas as mesmas Ex: vírus do tabaco, caxumba, vírus da influenza VÍRUS ICOSSAÍDRICO :Os capsômeros organizam-se em icosaedros Ex: poliomielite, adenovírus, herpes vírus VÍRUS COMPLEXOS: Possuem envelope e são geralmente pleomorficos, pois o envelope não é rígido. Ex: vírus da raiva e os bacteriófagos ESPECIFICIDADE VIRAL Para o vírus conseguir invadir a célula é necessário ocorrer uma perfeita interação entre moléculas periféricas do vírus e certos receptores celulares específicos HIV só infecta linfócitos e não infecta um neurônio pois só os linfócitos TCD4 tem receptores específicos pro vírus do HIV. Vírus HIV precisa de 2 ligações pra entrar na célula: 1 com o Receptor (cd4) e a outra com Co-receptor REPLICAÇÃO VIRAL Multiplicação de bacteriofagos Os fagos podem se multiplicar por 2 mecanismos: 1 – Ciclo Lítico 2 – Ciclo Lisogênico CICLO LÍTICO Dividido em: Ancoragem, Aderência ou absorção Penetração ( Fusão, Endocitose E Translação) Biossíntese Liberação Ancoragem, Aderência ou absorção: fase de ligação do vírus a célula hospedeira Penetração : injeta seu material genético Fusão: injeta o capsídeo e o material genético dentro da célula hospedeira Endocitose: entra por completo dentro da célula hospedeira Translocação: injeta somente só material genético dentro da célula Biossíntese : replicação ou multiplicação do vírus dentro da célula Liberação: quando os vírus sai da célula rompendo a célula Ciclo Lisogênico Alguns vírus não causam lise nem morte celular após a infecção Possuem a mesma fase do ciclo lítico com exceção da fase de liberação ROTA DE ENTRADA DE VÍRUS NO ORGANISMO Trato Respiratório (Influenza, Rinovírus) Trato Gástrico ( Rotavírus, Adenovirus) Trato Urogenital ( HIV, Citomegalovírus, Papilomavírus) Conjuntiva (Enterovírus) Pele PADRÕES DE INFECÇÃO Exigências para o inicio de infecção: Inoculo viral suficiente para iniciar uma infecção (o vírus tem que estar em uma quantidade suficiente para inicial uma infecção) Célula no sítio da infecção devem ser susceptível e permissivas para o vírus ( o vírus só infecta uma célula se ela deixar, se fizer ligações químicas com o vírus) Sistema de defesa do hospedeiro deve estar ausente ou pelo menos ser inicialmente ineficiente ( imunidade baixa) AIDS (síndrome da imunodeficiência humana) Agente etiologico: vírus da imunideficiência humana (HIV) Forma de transmissão: contato com os seguintes líquidos corporais: Sangue Esperma Secreções vaginais Leite materno Sintomas: febre, calafrios, dores musculares, aparecimentos de ínguas no pescoço, náuseas, vômitos. Tratamento: não há cura – o tratamento consiste em medicamentos que inibem a reprodução viral e aumenta a sobrevivência do paciente Profilaxia: educação sexual, uso de preservativos, esterilização de instrumentos cirúrgicos e odontológicos ... O vírus HIV infecta células de defesa do organismo denominada linfócitos CD4 Com a morte de células CD4 o sistema imune se torna deficiente e começam a surgir doenças oportunistas Tuberculose Candidiase Câncer Pneumonia HERPES SIMPLEX HERPES BUCAL: Agente etiológico: herpes simplex tipo I Forma de transmissão: via aéreas (oral e respiratoria); contato pessoa-pessoa; contato com objetos contaminados com o vírus Sintomas: formação de bolhas e feridas no tecido epitelial dos lábios Os sintomas aparecem quando a pessoa apresenta elevados níveis de stress, disfunção hormonal ou excessiva exposição á raios solares Tratamento: utilização de pomadas que inibem o desenvolvimento viral Profilaxia: evitar o contato com pessoas que apresentam os sintoma, evitar o compartilhamento de copos e talheres. HERPES GENITAL: Agente etiológico: herpes simplex tipo II Forma de transmissão: contato sexual Sintomas: formação de ferimentos na base do pênis e na região externa da vagina. Os ferimentos liberam um liquido viscoso contendo o vírus Principais sintomas: dor, coceira, ardor e dificuldade ao urinar Tratamento: utilização de pomadas que inibem o desenvolvimento viral Profilaxia: abstinência sexual quando os sintomas estiverem presentes e utilização de preservativos EXCREÇÃO DOS VÍRUS DO ORGANISMO Secreção respiratórias Fezes Trato genitourinário Leite materno Sangue
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