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Aula 6 (Problema da Mão de Obra)

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Formação Econômica Brasileira
Prof.: Marcelo Colomer
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O Problema da Mão de Obra
A reduzida necessidade de capital e a abundância de terra fazia da mão de obra o único fator limitador da expansão do café; 
Até 1850, a expansão do café se dá com base não mão de obra escrava;
Proibição do tráfico negreiro 1850 (Lei Euzébio de Queiroz);
Reduzido crescimento vegetativo da população escrava;
Economia de subsistência bem integrada a dinâmica social dos grandes proprietários de terra;
População urbana pouco adaptada a realidade do campo;
 
Elevada inelasticidade da oferta de trabalho
 
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Desembarque estimado de africanos
IBGE, 2000. 
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Estoque de Mão de Obra Escrava
Estoque de mão de obra escrava
2 milhões sendo que a maior parte estava imobilizada no complexo açucareiro
Reduzido crescimento vegetativo da população escrava
Utilização intensa da mão de obra disponível
Fim do Tráfico Negreiro
Elevação do Preço dos Escravos -> aumento do comércio interno 
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Mão de Obra Livre 
Organização da Economia de Subsistência 
Roças de Subsistência
Roças de Subsistência
Roças de Subsistência
Roças de Subsistência
Roças de Subsistência
Roças de Subsistência
Proprietário da Terra (geralmente um grande pecuarista)
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Fortes vínculos sociais entre o “roceiro” e o proprietário de terra;
Fonte de poder político;
Dispersão da economia de subsistência pelo território;
Dificuldade de recrutamento da mão de obra livre;
Mão de Obra Livre 
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Mudanças Trazidas pela Revolução Industrial
Rev. Industrial
Desagregação das atividades tradicionais -> Liberação de Mão de Obra para a Indústria 
Intensificação do processo de urbanização -> Aumento das expectativa de vida
Crescimento da População Européia 
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Problema da Mão de Obra
Imigração Européia
Grande fluxo migratório europeu para os EUA;
Experiências migratórias da época colonial: Migração Alemã (1824)
Originalidade do processo migratório brasileiro: Voltado para complexo agroexportador 
Unificação dos Estados Italianos;
 
Antilhas Inglesas
EUA
Desvio do contrabando de escravos : Trabalhadores “livres” 
Crescimento Vegetativo da População de Escravos
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Imigração para os EUA 
Desenvolvimento do complexo produtivo de algodão baseado na mão de obra escrava
Desenvolvimento de um mercado interno 
Reduzido custo das passagens 
Redução dos custos de alimentação
Impulso para as correntes migratórias
Fundamento econômico do processo de migração 
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Experiência Brasileira
Ausência de qualquer fundamento econômico;
Crença na superioridade dos povos europeus (diferente daqueles que haviam colonizado o Brasil);
 
Colonização Alemã no Sul do País
Financiamento do governo Imperial
Criação artificial de empregos: obras públicas
Elevado peso para as finanças públicas
Reduzido mercado para os excedentes da produção
Involução para uma economia de subsistência
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Condicionantes de sucesso do processo de migração do Governo Imperial
Dedicação imediata a uma atividade produtiva:
Mercado Interno
Produção para exportação
Exportação
Competição com o setor exportador escravista 
Necessidade de inversão de capital nos cafezais 
Mercado Interno 
Desenvolvimento do mercado de exportação
Viabilização da Imigração
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Solução apresentada pela classe de produtores de café
Sistema de parceria/ “Servidão” 
Financiamento da passagem pelo governo imperial 
Custo de fixação pago pelo plantador de café
Venda do trabalho futuro 
Reação da Comunidade européia
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1860: Intensificação do problema da mão de obra
Aumento do preço do café no mercado internacional;
Expansão da cultura de algodão no norte do país: Guerra da Secessão nos EUA;
Necessidade de mudança na forma de migração;
Forma de Pagamento
Mista: Parcela fixa + parcela variável 
Reduz o risco do colono
Financiamento do transporte
Pelo governo imperial
Gastos de fixação do colono
Plantador de café
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Transumância Amazônica 
Crescimento do preço da borracha
Fluxo migratório da região Nordeste para a região Norte
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Pressão sobre o complexo de subsistência;
Pior qualidade do solo e do clima;
Seca de 1877/1880;
Migração da população para as cidades litorâneas -> migração para o Norte;
Financiamento do transporte pelos estados do norte;
Decadência econômica do nordeste;
Migração Nodestina
Sistema de servidão
Imigrante nordestino
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Fim do Trabalho Escravo
Trabalho escravo
Fonte de riqueza de uma importante classe de produtores rurais 
Fonte de estabilidade estrutural dos setores econômicos mais tradicionais 
Fonte de vantagem competitiva dos setores tradicionais
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Abolição da escravatura -> não representou criação nem destruição de riqueza mas sim uma redistribuição da propriedade entre as diferentes classes sociais;
Fim do Trabalho Escravo
Abolição da escravidão
Reorganização da produção e alterações na forma de utilização dos fatores 
Representa muito mais do que apenas a transformação do trabalho escravo em assalariado
Quanto maior a elasticidade da oferta de terras maiores seriam os efeitos sobre a redistribuição de renda 
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Reorganização da Mão de Obra
Nordeste
Elevado grau de ocupação das terras
Expansão do café para o oeste paulista
Sudeste
Reduzido efeito sobre a redistribuição de renda
Quadro social urbano problemático
Pressões demográficas sobre as terras do agreste semi-árido
Construção da estrada de ferro
Redução da produtividade das terras fluminenses
Reduzida migração da mão de obra liberta para as novas áreas produtoras que ofereciam maiores salários 
Maior efeito sobre a redistribuição de renda
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Reorganização da Mão de Obra
Reduzida migração da mão de obra liberta para as novas áreas produtoras de São Paulo
Houve uma maior efeito sobre a redistribuição de renda
Salários mais altos do que os níveis de subsistência 
Efeito negativo sobre o trabalho do negro africano
Preferência ao ócio
Inexistência de hábitos de vida familiar
Baixa propensão a acumulação de riqueza
Associação do trabalho à aspectos negativos 
Redução do grau de utilização da força de trabalho

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