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CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

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CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
O QUE É CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE?
É a aferição da compatibilidade vertical entre as normas infraconstitucionais e as normas constitucionais.
*No caso das emendas das emendas constitucionais verifica-se a atuação do poder constituinte (P.C.) derivado e os limites estabelecidos pelo originário. 
> P.C. Derivado cria normas const., tem que respeitar limites, atuar conforme o direito. 
> P.C. Originário, estabelece os limites que o derivado deve seguir; clausulas pétreas. 
	OBJETO
	PARAMETRO
	LEIS, ATOS NORMATIVOS EDITADOS PELO PODER PUBLICO.
	CONSTITUIÇÃO (NORMA PADRÃO)
	EMENDAS CONSTITUICIONAIS
	LIMITES DO ART. 60 CF
Pressupostos/Requisitos para o Controle de constitucionalidade (condições sem as quais não há controle de constitucionalidade) 
Supremacia da Constituição (a CF, sempre tem supremacia material, devido as matérias que ela cuida).
Material: conteúdo, tema.
Direitos e garantias fundamentais
Organização do Estado
Estruturação dos Poderes
Formal (Está decorre da rigidez da CF, para ser rígida precisa ser ESCRITA)
Jurisdição constitucional (meios criados pela própria CF, que tem competência para fazer o controle.
TIPOS DE INCONSTITUCIONALIDADE (DA DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE...)
Quando à causa
Por ação/comissiva, quando a ação/edição do PODER PÚBLICO, vem a ferir, ainda que preventivamente se faça o controle, é tendente ou fere a constituição. Se diz respeito a uma produção de um ato pelo poder público.
Por omissão/omissiva, quando o poder público, NÃO produz ato requerido pela constituição. “Síndrome da inefetividade das normas constitucionais”. Pode ser total ou parcial. (Lei 9868/99 art 12-B I)
Quando à extensão
TOTAL.
PARCIAL
Ela pode atingir um dispositivo da lei (artigo, parágrafo, inciso, alínea);
Ou parte de um dispositivo (palavra, sinal de pontuação);
SEM REDUÇÃO DE TEXTO, é uma técnica de decisão de controle de constitucionalidade (Art. 28. Dentro do prazo de dez dias após o trânsito em julgado da decisão, o Supremo Tribunal Federal fará publicar em seção especial do Diário da Justiça e do Diário Oficial da União a parte dispositiva do acórdão. 
Parágrafo único. A declaração de constitucionalidade ou de inconstitucionalidade, inclusive a interpretação conforme a Constituição e a declaração parcial de inconstitucionalidade sem redução de texto, têm eficácia contra todos e efeito vinculante em relação aos órgãos do Poder Judiciário e à Administração Pública federal, estadual e municipal. Lei 9868/99). Só tem cabimento, quando não fuja do sentido originalmente estabelecido pelo legislador, o STF declara a inconstitucionalidade de uma forma interpretativa, tira âmbito normativo sem mexer no texto. “Mexo na norma sem mexer no texto. ”.
Interpretação conforme à constituição, tecnicamente não é uma declaração de inconstitucionalidade. Retira a eficácia da norma sem mexer no texto.
Obs.: VETO (art. 66 CF, § 1º), o veto pode ser total ou parcial. Mas o veto parcial: “§ 2º O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea.”. OU SEJA: O VETO PARCIAL NÃO PODE ATINGIR PARTE DO “DISPOSITIVO”, MAS NÃO HÁ NENHUMA VEDAÇÃO DE INSCONSTITUCIONALIDADE PARCIAL, PARA PALAVRAS OU SINAIS DE PONTUAÇÃO.
Quanto à origem (do vício)
Formal, diz respeito aos aspectos exteriores da norma (ou seja, processo de formação – vou analisar como a norma foi feita, não interessando o que ela tem dentro. Analisar o processo legislativo. Um vício na sua forma de feitura.)
Vicio no procedimento (etapas);
Orgânica (órgão que elaborou ou iniciou a elaboração).
Vicio da iniciativa, traz uma inconstitucionalidade insanável, ou seja, não se convalida com a sanção. 
Material, diz respeito aos aspectos internos (ou seja, o conteúdo da norma/matéria. Um vício no seu conteúdo/matéria/essência).
Princípio da razoabilidade (quando estão sendo feridos princípios implícitos), PARÂMETRO DE CONTROLE, mas não está expresso na CF (Não se equipara ao que está escrito na Emenda 45 – Art. 5º, LXXVIII). Quando for necessário indicar o de onde é extraído o princípio da razoabilidade utiliza-se o Art. 5º, LIV, CF - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal. O devido processo legal, pode ser usado para duas finalidades, para o aspecto judicial ou legislativo, quando o legislador de excede, os limites da lei, o legislador está ferindo o princípio da razoabilidade com sede no devido processo legal.
	
Quanto à ocasião
Originaria, o vício surge após o parâmetro. 
A inconstitucionalidade vai ser chamada de originaria, porque a norma que está sofrendo controle, será considerada viciada desde a sua origem, o vício já nasceu com o parâmetro sendo violado. “A norma nasceu inconstitucional”. 
Superveniente – “Que veio depois” (O Supremo não aceita essa tese), o vício é anterior ao parâmetro. A relação entre o objeto e o parâmetro não é de contemporaneidade é de anterioridade. “A norma se tornou inconstitucional”. Então na inconstitucionalidade superveniente vamos analisar como RECEPÇÃO ou NÃO RECEPÇÃO e não como inconstitucionalidade da norma.
MUTAÇÕES CONSTITUCIONAIS, muda o sentido da constituição/parâmetro sem mudar o texto. 
Quando ao momento logico
Antecedente, é anterior a consequência.
Ex.: É inconstitucional o art. 49 do CP (quando o Supremo declara isso, é inconstitucionalidade antecedente). 
Consequente, decorre da inconstitucionalidade de outro dispositivo. A inconstitucionalidade consequente vai levar consigo uma outra norma que esta conexa/consequente daquela anterior. Também conhecido como inconstitucionalidade por arrastamento.
Não hierárquica - Ex.: Art. 55 do CP “nos termos do art. 49 a pena será aumentada em um 1/3”.
Ou seja, o art. 55 será inconstitucional por consequência, porque decorre da anterior.
Hierárquica - Ex.: O Decreto (regulamentar) 2.876/04, regulamentou o Art. 49 do CP. (Decreto só existe por cauda do artigo, o decreto é inferior).
Oblíqua ou reflexa/Indireta
O Supremo NÃO aceita/analisa essa inconstitucionalidade. 
Só é possível ser aferida a partir de uma norma inferior a constituição.
Decreto Regulamentar 
Chapada (STF)
Clara, absurda, de fácil constatação.
TIPOS DE CONTROLE
Quanto ao poder (natureza do órgão)
Político, efetuado pelos poderes “políticos”, NÃO efetuado por órgãos jurídicos. Ex.: Comissões de Constituição e Justiça, Veto;
Ex.: França, criaram o Conselho de Estado, que é um órgão político que analisa as leis antes que entrem em vigor.
Judicial ou Jurisdicional (com exceção do CNJ que tem natureza administrativa emenda 45);
MISTO, no Brasil sofrem os dois tipos, porém a palavra final é do poder jurisdicional. 
Quanto ao momento
Preventivo (formação do ato), evita a inconstitucionalidade.
Repressivo (após a formação do ato), quanto o ato está em vigor e feriria a constituição.
MISTO, no Brasil é exercido nas duas formas.
Quanto ao número de órgãos (JURISDICIONAL)
Concentrado, modelo europeu, cortes constitucionais; 
Difuso, modelo norte-americano, qualquer juiz ou tribunal estaria apto a fazer;
Brasileiro, adota os dois.
Quanto ao modo de execução (JURISDICIONAL)
Por ação, abstrato, em tese, direto, fechado, principal;
Por exceção (defesa), concreto, no caso concreto (incidental), indireto, aberto (qualquer pessoa pode instaurar).
EVOLUÇÃO HISTORICA
Controle pré-1803 
Controle de constitucionalidade somente político;
O fundamento do controle político era chamado Supremacia do Parlamento, teoria que sustentava, que caberia ao parlamento, e somente a este, que o próprio poder legislativo verifica se suas leis estão conforme a constituição.
Corporativo, e normalmente o corporativismo atenua o controle; não se faz o controle devido quando se faz por quem tem que ser controlado. Caberia, unicamente, ao próprio órgão produtor das normas, aferir se elas estão compatíveis ou não com aconstituição. Durou até 1803.
NO BRASIL durou até 1889 – Houve a Proclamação da República, Justiça Federal, Controle de Constitucionalidade/1891 – Estes estabelecidos na Constituição de 1891.
Caso "Marbury contra Madison" foi decidido em 1803 pela Suprema Corte dos Estados Unidos. 
Sendo considerado a principal referência para o controle de constitucionalidade difuso exercido pelo Poder Judiciário.
Marshall, juiz da suprema corte, acha uma saída: “todo juiz/tribunal deve analisar se as leis que fundamentam o caso o concreto estão, antes de mais nada, conformes a constituição que é a lei maior.”.
Fundamento do controle difuso
Controle Concreto
Princípio da Supremacia da Constituição
Marshall, ao analisar o caso Marbury contra Madison: “me deparei com a seguinte questão, a lei que Marbury alega ser da competência da suprema corte julgar o mandamus é inconstitucional”
Julgamento: a lei que atribuiu a suprema corte à competência para julgar o mandamus contra o secretário de estado (Madison) é inconstitucional. 
Somente a Constituição Federal pode atribuir competências a suprema corte. 
Com isso ele não desagrada à presidência nem o congresso. 
Nesse julgado firmou-se a regra da supremacia da Constituição, cabendo ao Judiciário afastar como nulas (void) leis que contrariam a Constituição. Isso permitiu a chamada "Judicial Review", a possibilidade de o Judiciário rever mesmo leis federais que contrariam a Constituição. Com isso a separação de poderes foi redefinida, aumentando a importância do Judiciário.
Obs.: Nos EUA, sempre prevaleceu a teoria do judicial review/stare decisis. Por uma questão histórica/costumeira, é obrigação dos juízes inferiores seguirem as decisões das cortes superiores; ou seja, a decisão da suprema corte vai ficar estabilizada para todos os órgãos do poder judiciário, vai criar um efeito vinculante. 
O efeito da decisão em controle difuso, é tipicamente inter partes, vale para aquelas partes do processo. Para as partes, o efeito pessoal é vinculante, são obrigadas a seguir a decisão judicial.
Nos EUA, existe o efeito vinculante para tribunais e juízes inferiores; ou seja, uma decisão da suprema corte (inter partes) pela força dos precedentes nenhum juiz é capaz de contrariar a decisão, que é obrigatória por uma questão histórico/costumeira para os outros juízes, tem caráter obrigatório. A força dos precedentes cria um efeito vinculante automático pelo caráter histórico.
NO BRASIL, esse controle só vai surgir em 1891 onde cria-se o controle Difuso/Concreto. Copiado do modelo norte-americano.
Porém não traz a força dos precedentes. Criando a possibilidade de decisões contraditórias sobre a mesma lei.
Não São consideradas totalmente contraditórias, porque no Brasil o efeito é só inter partes, não gerando efeito vinculante.
Obs.: Corte constitucional diferente de Suprema Corte (EUA), no Brasil o STF faz essas duas funções.
 	
1920 Áustria – Hans Kelsen
É arbitrário, um único juiz declarar a lei inconstitucional (critica);
Deve ser criado um órgão (fora dos 3 poderes) para fazer o controle. 
Esse único órgão é Corte Constitucional, que se espalha pela Europa
Surge o Controle concentrado, porque não cabe a qualquer juiz. Dado a um único órgão com tal competência, atribuição.
Esse órgão que recebe as ações diretamente, vai fazer o Controle abstrato/em tese, sem avaliar os casos concretos.
O efeito pessoal é ERGA OMNES (contra todos), para todos.
O efeito vinculante é automático para todos por presunção, haja visto o efeito ERGA OMNES.
NO BRASIL, esse controle só vai chegar na constituição de 1946 por meio da Emenda Constitucional 16/65, vai surgir o controle concentrado no Brasil.
Constituição Brasileira de 1934 (essa é a primeira constituição após o controle concentrado ter surgido)
Até 1934 o Brasil só possui controle difuso;
Reserva de plenário (art. 97, CF/88);
Favorece a presunção de constitucionalidade das leis;
Juiz singular continua fazendo controle de constitucionalidade; 
Tribunais (muda com a reserva), vai criar a cisão de competência;
Órgãos fracionários (turmas, câmaras, seções)
Especialidade
Eficiência/Celeridade 
Plenário (órgão especial), composição cheia, todos os membros do tribunal.
Art. 93, XI CF/88. 11 a 25 julgadores. O órgão especial vai substituir o plenário quando o número for muito grande.
Art. 97:
Reserva de plenário, não admite a declaração de inconstitucionalidade por órgãos fracionados.
Quórum, maioria absoluta, para declaração de inconstitucionalidade. 
Papel do Senado Federal (atualmente art. 52, X da CF)

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