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Al Gore, um Oportunista e Hipócrita 
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	Al Gore: Uma Verdade Hipócrita
por Eduardo Ferreyra em 08 de março de 2007
Resumo: O Sr. Aquecimento Global, Al Gore, pratica o costume preferido do ecologismo: “Faça o que eu digo mas não faça o que eu faço”.
Na Noite dos Oscar’s, o anti-científico documentário de Al Gore, Uma Verdade Incômoda, recebeu um Oscar político da Academia de Cinema pelo “melhor documentário” do ano porém, o Centro de Investigações Políticas de Tennesse (o estado de Al Gore) descobriu que Gore merece, na realidade, um Oscar da Hipocrisia.
A mansão de Gore, localizada no elegante bairro de Belle Meade de Nashville, consome mais eletricidade POR MÊS do que o lar médio americano em TODO O ANO, segundo a Companhia de Eletricidade de Nashville.
Em seu documentário, o ex-vice-presidente faz um chamado ao povo americano para conservar a energia reduzindo seu consumo elétrico em casa. Aconselha a reduzir o consumo inútil desligando todos os aparelhos eletro-domésticos que estão em “standby”, quer dizer, as televisões e monitores de computador que estejam esperando que se faça um clic com o controle remoto para religá-los, e o mesmo com as lavadoras de roupa que têm esse led, as cafeteiras elétricas, os equipamentos de música, os aparelhos de DVD, os vídeo-cassetes...
É evidente que o Sr. Aquecimento Global, (a) Al Gore, pratica o costume preferido do ecologismo: “Faça o que eu digo mas não faça o que eu faço”.
Segundo nos informa a organização de Tennesse, o lar médio americano consome 10.656 kiloWatts/hora (kWatt/h) por ano, de acordo com o Departamento de Energia dos Estados Unidos. Em 2006, Gore devorou quase 221.000 kW/h – mais de 20 vezes que a média nacional.
Comparando com a média argentina de 300 kW/h mensal, ou 3.600/k por ano (e somos muito generosos!), o consumo do lar médio norte-americano é três vezes maior que o argentino. Não é em vão que os americanos ganham mais e vivem melhor que os argentinos e que qualquer outro povo no mundo – e a idéia de Al Gore é que os países sub-desenvolvidos limitem seu miserável consumo de energia –, para que ele e seus amigos possam gastar seus 18.000 kW/mensais sem que se diminua a imagem de seus televisores de 50 polegadas.
Só em agosto passado Gore queimou CO² pelo valor de 22.619 kW/h – esbanjando em um mês mais que o dobro do que usam os pobres americanos em média em UM ANO INTEIRO. O resultado é que a média mensal da fatura de eletricidade do Sr. Al “Aquecimento Global” Gore é de $ 1.359 dólares. Quase o mesmo cobrado a um aposentado argentino em todo um ano. Não está nada mal – oxalá pudéssemos nos dar esse luxo aqui no distante sul...
Desde a estréia de Uma Verdade Incômoda, o consumo de energia de Gore aumentou de uma média de 16.200 kW/h mensal em 2005, para 18.400 kW/h em 2006. O uso extravagante que Al Gore faz da eletricidade não fica só em sua conta de luz. A fatura do gás natural de sua casinha em Nashville (e a “casinha de hóspedes”) é de $ 1.080 dólares mensais em média. Comparado com uma média generosa de 30 dólares mensais dos pobre Sudacas argentinos, Al Gore vem a ser o Luis XV do século 20 e este Luis XV nos aconselha: “Poupem energia – ou o mundo se acaba”.
Em 2006, o total combinado de eletricidade e gás natural usado e pago por Gore em sua casa de Nashville totalizou quase $ 30.000 dólares. Se acrescentarmos o gasto em combustível para suas viagens de avião, suas limusines, as de sua família e de seu pessoal, a cifra gasta - e o CO² emitido! – chega a cifras apavorantes.
Vendo a maneira com que o Campeão Mundial da Conservação da Energia usa a eletricidade e o gás às mancheias, não é maluquice dizer que trata-se de um HIPÓCRITA Categoria Galáctica. “Como o porta-voz eleito pelo movimento ecologista da mudança climática”, diz Drew Johnson, presidente do Tennesse Center for Policy Research, “Al Gore teria que trilhar seu caminho e fazer o que prega, quando se refere ao uso de energia em seu próprio lar”. É certo. Seria o justo e o honesto.
Nas pesquisas que se fazem nos Estados Unidos, acerca de seu filme e sua alegação em “defesa do planeta”, quase sempre aparece a pergunta: “O que você diria ao Sr. Al Gore depois de ver o filme?” Eu lhe diria: “CARA DE PAU!!!”. Certamente, ele já está acostumado...
O autor é Presidente de FAEC (Fundación Argentina de Ecologia Cientifica)
Fonte: Publicado originalmente no site da FAEC – Ecologia: Mitos e Fraudes - http://www.mitosyfraudes.org/Calen6/Oscar.html
Tradução: Graça Salgueiro
Al Gore, um oportunista
por Margaret Tse em 16 de outubro de 2007
Resumo: A Ciência, na arena pública, é comumente usada como uma fonte de autoridade para ameaçar oponentes políticos e doutrinar cidadãos desinformados. 
Não há sombra de dúvidas que as questões climáticas passaram definitivamente a ser o centro das preocupações e das disputas políticas internacionais. O debate em torno da mudança climática se tornou altamente politizado e alarmista. O dito "amplo consenso"  da comunidade científica propalado pelo  Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, pelas iniciais em inglês) é uma falácia visto que a posição "default" da ciência é o de questionamento. O consenso é algo próprio da política. O que importa são os resultados reproduzíveis.  Os grandes cientistas da história são grandes precisamente porque romperam os consensos.
Não há também dúvida de que nosso planeta possa aquecer ou esfriar. Um ou outro efeito tem acontecido por milhares de anos. Atualmente não está tão quente como foi o clima de séculos atrás, antes mesmo da Revolução Industrial e da queima de combustíveis fósseis como hoje. Por que então se sonega da população a variabilidade climática natural ocorida no continente ao longo dos últimos cem anos?
A mensagem de Al Gore contra a mudança climática foi mostrada no documentário Uma Verdade Inconveniente e se trata de uma questão política. Ele faz um chamado ao povo americano para conservar a energia reduzindo o consumo elétrico em casa, mas somente em sua mansão em Nashville consome por mês mais eletricidade do que o lar médio americano em todo o ano, de acordo com a companhia elétrica Nashville Electric Service. Como o porta-voz eleito pelo movimento ecologista da mudança climática, Al Gore teria que trilhar seu caminho e fazer o que prega, quando se refere ao uso de energia em seu próprio lar. Deveria ter sido premiado com o Oscar da Hipocrisia em primeiro lugar.
Também não existe justificativa para o Sr. Gore ganhar o Nobel da Paz. Existem erros factuais, exageros e induções em seu livro e filme, que somente mostram sua militância política e não uma análise imparcial da ciência da mudança climática. O juiz inglês  Justice Burton da Suprema Corte de Londres identificou nove erros significantes no filme e ao decidir se o filme poderia ser ou não mostrado em todas as escolas secundárias, ele então somente liberou com ressalvas, desde que os professores avisem que se trata de uma opinião unilateral. Gore apresenta fotos retratando os 2% do gelo oceânico do hemisfério norte que estão dramaticamente esquentando mas ignora os restantes 98% que têm ficado mais frios nos últimos 35 anos. Nós não deveríamos saber desses fatos?
A Ciência, na arena pública, é comumente usada como uma fonte de autoridade para ameaçar oponentes políticos e doutrinar cidadãos desinformados. Isso é o que tem sido feito com o relatório do IPCC. A verdadeira agenda dos ambientalistas extremistas tem pouca ou nenhuma correlação com a mudança climática. Sua agenda real é encontrar meios de controlar nossas vidas. A ânsia de regulamentar as emissões de dióxido de carbono – e efetivamente controlar a energia – parece estar baseada mais em cunho ideológico do que científico ou qualquer preocupação real a respeito do clima.
A autora é CEO do Instituto Liberdade, Membro do Conselho Superior da AssociaçãoComercial de Porto Alegre, Membro do Conselho Consultivo do Instituto Federalista, Membro do Conselhor Deliberativo do CIEE-RS e Associada do Instituto de Estudos Empresariais.
Al Gore e o ecoterrorismo
por Ipojuca Pontes em 29 de outubro de 2007
Resumo: A ecologia hoje, para além de feroz instrumento político contra o capitalismo está, tal como Bin Laden, ligada umbilicalmente à palavra “terror”, e Al Gore é o principal ícone dessa insanidade. 
Assim como o gênero “documentário cinematográfico” presta-se a todo tipo de mistificação, sobretudo política, a chamada “defesa do meio-ambiente”, industrializada pelos ecologistas, incorpora neste início de século uma componente de terror. A simples verificação de que o ser humano, nas últimas décadas, melhorou a qualidade de vida e ampliou em anos a sua existência sobre a face da terra, não parece motivo suficiente para uma reflexão ecológica serena. Antes pelo contrário. Manipulando os fenômenos da natureza ao sabor de suas conveniências ideológicas, políticas e financeiras, os chamados ambientalistas transformaram-se em autênticos profetas do Apocalipse.
Vejamos como funciona a coisa: em data recente o documentário cinematográfico “Uma verdade inconveniente” (An inconvenient truth, USA, 2006), apresentado pelo ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore, ganhou em sua categoria o Oscar de 2007, segundo o júri politicamente correto, “por seus esforços no combate às mudanças climáticas”. Mais ainda: o filme, no seu proselitismo, ajudou a Gore receber o Prêmio Nobel da Paz pelo seu notório ativismo ambientalista. Como se sabe, o político americano, que investe dinheiro grosso em fontes alternativas de energia, vive a mercadejar dia e noite a tese da ação humana como causa do aquecimento global.
Mas na gloriosa caminhada do profeta Al Gore e seu documentário até a total desertificação da terra surgiu, de repente, um obstáculo: o juiz Michael Burton, da Alta Corte Britânica, instado por um indignado diretor de escola em Kent, Stewart Dimmock, considerou o filme não só tendencioso como fraudulento e alarmista. Na sentença, o juiz Burton não proibiu a sua exibição, mas determinou, como obrigatória, a advertência ao público de que o filme contém “imprecisões científicas e que não representa a única posição sobre o assunto”. Em resumo: o magistrado considerou que a verdade de Gore é conveniente para ele mesmo e os fanáticos adeptos da seita ecológica.
O juiz Burton exigiu ainda que, antes de cada sessão, sejam apresentados os argumentos contrários às informações divulgadas pela peça de propaganda, plena de erros – erros que, segundo o magistrado, não resistiriam a uma análise científica imparcial. Repasso aos leitores alguns, entre os 11 destacados pelo juiz:
1) O documentário projeta a ameaça de que o aquecimento global poderia interromper a Corrente do Golfo, lançando a Europa numa Idade do Gelo, embora as evidências demonstrem que isto é uma impossibilidade cientifica;
2) O documentário alega que o nível do mar subirá até 20 pés por causa do derretimento do gelo na Antártida e na Groenlândia, embora esteja comprovado que esta quantidade de água apenas seria liberada nos próximos milênios;
3) São falsas, no documentário, as indicações de que os ursos polares se afogaram ao tentar nadar longas distâncias em busca do gelo. O juiz considerou o alarme falso, visto que o único estudo científico sobre o assunto informa que apenas 4 ursos foram encontrados afogados, não pelo derretimento do gelo, mas por causa de uma tempestade violenta;
4) O documentário projeta imagens dramáticas do furacão Katrina e dá a entender que ele foi causado pelo aquecimento global. O defensor ambientalista teve de admitir que não era possível atribuir a causa do evento ao aquecimento global;
5) O documentário responsabiliza o aquecimento global pela extinção de espécies, inclusive o de desgaste de recifes de corais. Para o juiz Burton não há qualquer evidência que comprove tal afirmativa;
6) O documentário sugere que a cobertura de gelo da Antártida está em processo de degelo. De fato, os dados disponíveis demonstram que ela está aumentando;
7) Segundo o magistrado, os erros “científicos” da obra incluem a falsa observação de que a elevação dos níveis do mar forçou a evacuação de algumas ilhas do Pacífico, tendo as populações tomado o rumo da Nova Zelândia, o que, de fato, não ocorreu;
8) Outro erro do documentário consiste em sugerir que os níveis do mar poderão aumentar em 7 metros nos próximos anos, o que determinaria o deslocamento de milhões de pessoas para as mais longínquas regiões. Tal projeção “científica”, segundo o juiz, não passa de uma falácia: o aumento dos níveis do mar, nos próximos séculos, não ultrapassará os 40 cm – estando eliminada qualquer hipótese de migrações em massa.
Deixando de lado o exame do serviço de desinformação premeditada em que se transformou o documentário, convém esclarecer que o seu apresentador, Al Gore, candidato derrotado à presidência dos Estados Unidos, é um histórico espertalhão político, em grande parte financiado pelo predador Armand Hammer, dono da Occidental Petroleum e parceiro do terrorista Moamar Kadhafi, o ditador da Líbia.
Bem, e daí? E daí o seguinte: Hammer, cujo pai tinha sólidas ligações com o PC russo, se fez bilionário, segundo o historiador Neil Lynpon (“Um capitalista em Moscou”, editora Bestseller, 1999) como “coordenador financeiro do Komintern e o maior lavador de dinheiro (soviético) de todos os tempos”. Neil acrescenta ainda que Hammer dizia, em conversas privadas, que tinha “Al Gore – pai e filho - no bolso”.
À margem os cuidados específicos que a proteção da natureza deve merecer, a ecologia hoje, para além de feroz instrumento político contra o capitalismo está, tal como Bin Laden, ligada umbilicalmente à palavra “terror”. Suas visões catastróficas anunciando, como uma hecatombe bíblica, inundações, secas, epidemias e ondas de calor mortais transformaram-se, sob o comando da ONU, num negócio espantoso, especialmente para a gula das ONGs internacionais. Segundo avaliação comparativa, de rendimento superior à exploração do petróleo, da droga e dos negócios bancários.
O triunfo do medo
por João Luiz Mauad em 19 de outubro de 2007
Resumo: O mais grotesco no Prêmio Nobel entregue a Al Gore não é tê-lo concedido a um animador de auditórios, defensor uma "verdade" muito conveniente (para alguns) e nada científica, mas preterir pessoas cujas causas são muito mais importantes e urgentes.
Alguns meses depois de abocanhar um Oscar, o ex-vice-presidente norte-americano Al Gore foi agraciado, semana passada, com o Prêmio Nobel da Paz. De acordo com os responsáveis pela escolha, "por seus esforços no combate às mudanças climáticas".
Muito interessante, e sintomático, foi o fato de que, na mesma semana, o venerando máximo da religião do aquecimento global esteve nas manchetes inglesas por uma outra razão. É que a alta corte daquele país decidiu que o famigerado documentário "Uma Verdade Inconveniente" somente poderia ser exibido nas escolas britânicas com a devida explicação, prévia, de que o mesmo contém nada menos que – comprovados – "nove erros científicos". Também segundo a referida sentença, os professores ingleses deveriam chamar a atenção dos estudantes para certos "exageros" e para o caráter "alarmista" da película.
Mas o que são meros nove erros, não é mesmo? Nada que tire a importância e a beleza de um filme que nos apresenta a uma "verdade maior", qual seja: somos responsáveis pelas mudanças climáticas que destruirão o mundo, se nada for feito imediatamente. O que, afinal, representam alguns "pequenos" equívocos científicos, desde que eles estejam a serviço de uma verdade maior? Simples acidentes de percurso, sem maiores conseqüências. A exemplo de vários outros veículos de imprensa, engolidos pela onda catastrofista, o Jornal do Brasil estampou a seguinte "pérola", em editorial publicado no dia 16/10: "Embora com alguma imprecisão de dados, o documentário protagonizado pelo políticoarrancou aplausos da crítica e fez o grande público refletir sobre a questão ambiental. Talvez aí esteja o maior mérito de Al Gore."
Os erros – tanto factuais quanto conceituais – expostos naquela película propagandista manchariam a biografia de qualquer cientista. No entanto, Gore não é um cientista, mas um político cuja intenção não é outra senão politizar a ciência. Em seu mundo, a climatologia não gira em torno da investigação, dos métodos, dos experimentos ou testes de hipóteses. Na práxis goreana, evidências empíricas ou lógicas dão lugar a (in)convenientes verdades e a estranhos consensos.
É difícil ignorar um forte apelo moral nos discursos de Al Gore. A exemplo de um certo líder tupiniquim, ele jamais perde uma oportunidade que seja para vender ao público sua autoproclamada vocação de grande guia dos povos. Sua cruzada, segundo ele mesmo, está voltada a prevenir uma catástrofe global que, por sua vez, é sustentada por verdades irrefutáveis, as quais lhe foram "reveladas" não por entidades supranaturais, mas por um pretenso consenso científico. Seus ataques incessantes contra os chamados "céticos" se devem justamente à necessidade de afirmar este famigerado consenso. Assim, a investigação científica, cujo pressuposto básico é – ou pelo menos deveria ser – a própria dúvida, e nunca a certeza, acaba transformando-se num dogma espiritual. Na religião deste verdadeiro profeta do medo só há espaço para o bem e para o mal, para o comportamento "virtuoso" dos engajados ou "vicioso" dos céticos.
Num mundo onde a razão foi seqüestrada pela paranóia e o apocalipse nos é vendido como iminente, nada mais natural que a busca desesperada por heróis, salvadores da humanidade, líderes espirituais que nos guiarão e protegerão das intempéries provocadas pela nossa própria ganância. Mas isso só não basta. A humanidade está em guerra e, como é natural em tempos de guerra, todo poder e dinheiro deverá ser entregue aos Leviatãs, sem esquecer que, neste caso, como o inimigo é comum a todos, a grande divindade mística, a suprema burocracia supranacional será chamada a descer do Olimpo, às margens do Rio Hudson, para liderar as forças nacionais rumo à vitória final.
O mais estúpido desse prêmio, no entanto, não é tê-lo concedido a um animador de auditórios, mascate de uma "verdade" muito conveniente (para alguns) e nada científica, mas, como bem frisou o Wall Street Journal, preterir alguns personagens cujas causas são muito mais importantes e urgentes, e cujo mérito das ações são inquestionáveis –  pelo menos para os amantes da liberdade.
Eis uma pequena lista de alguns destes homens e mulheres, preparada pelo WSJ:
- Os monges budistas de Myanmar, recentemente brutalizados pela junta militar que governa aquele país há anos, em razão de suas ações em defesa da liberdade e da democracia;
- Morgan Tsvangiari, Arthur Mutambara e outros líderes oposicionistas do Zimbábue, presos e espancados no início do ano pela polícia política do ditador Robert Mugabe;
- Nguyen Van Ly, padre católico preso e condenado a oito anos de prisão no Vietnã por sua luta pró-democracia;
- Álvaro Uribe, presidente colombiano, por sua luta incansável contra os terroristas de extrema esquerda (FARC) e os barões da droga naquele país;
- Garry Kasparov e outras centenas de cidadãos russos, presos em abril e continuamente ameaçados por sua resistência ao regime autoritário de Vladmir Putin;
- Vitor Yushchenko e Mikheil Saakasshvilli, presidentes da Ucrânia e da Geórgia, respectivamente, por sua resistência em face dos constantes esforços do Kremlin para subjugar aqueles Estados soberanos.
 - (postumamente) Walid Eido, Pierre Gemayel, Antoine Ghanen, Rafik Hariri, George Hawi, Gibran Tueni, Samir Kassir e outros cidadãos libaneses, assassinados desde 2005, em razão de sua luta para libertar o Líbano do controle sírio.
 - Reverendo Phillip Buck, Pastor Chun Ki Won e sua organização Durihana; Tim Peters e a Organização Helping Hands Korea, que ajudam refugiados norte-coreanos a escapar do brutal regime comunista da Coréia do Norte.
Esperemos que eles, bem como outros milhares de homens e mulheres que põem suas vidas cotidianamente em risco, na tentativa de banir do mundo a violência e a opressão, sobrevivam mais um ano e – quem sabe? – possam ser lembrados pelo comitê do Prêmio Nobel, na edição de 2008. 
fonte: MidiaSemMascara.org 
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