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Atividade estruturada – Matemática Financeira Campus: Moreira Campos Cadeira: Matemática Financeira Turno: Noite Professor : Jorge Edmundo Grupo: Jonas Varelo Lucas Aragão Regiano Costa 1. Pesquise na internet ou em livro a origem da moeda, das operações comerciais e da cobrança de juros nos empréstimo. Elabore um resumo no qual se destaque as motivações e justificativas para a cobranças de juros e as práticas adotadas no passado e que ainda são consagradas pelo uso , incluindo ainda no texto um breve histórico sobre a criação da moeda. A origem da moeda iniciou basicamente após um período em que o homem se fixou na terra e viu que seria necessário algum meio em que pudessem negociar com seu grupo ou povoado e diante disso passou a utilizar a troca do que era produzido a mais como uma forma de comércio, que ficou conhecido como o escambo. O significado de escambo é basicamente a troca de mercadorias ou serviços sem fazer o uso da moeda, era uma maneira de troca direta de mercadorias, sem proporcionalidade de valor, pois algumas mercadorias passou a ser mais procuradas que outras, assumindo a função de moeda-mercadoria. As primeiras moedas apresentaram alguns formatos como chave e faca. Posteriormente, passaram a ser cunhadas a martelo, em metais como ouro, prata e cobre. As diferentes moedas surgiram, pois houve necessidade do homem em adequar o instrumento monetário à realidade econômica. A troca de algumas mercadorias nem sempre era vantajosa devido à distância, ao estado perecível, às condições precárias das estradas, à ação de salteadores, lembrando que naquela época a cobrança de pedágio já existia. Com o descobrimento do metal, o homem passou a utilizá-lo na confecção de utensílios, tornando seu uso vantajoso e eleito como o principal padrão de valor monetário. As primeiras moedas apresentaram alguns formatos como chave e faca. Posteriormente, passaram a ser cunhadas a martelo, em metais como ouro, prata e cobre, ressaltando atributos de beleza e expressão cultural da época em que surgiram. Pela necessidade de guardar as moedas com segurança, os negociantes, que já possuíam cofres e guardas, aceitaram cuidar do dinheiro de seus clientes, fornecendo recibos escritos pelas quantias guardadas. Esses recibos deram origem à moeda-papel,e a guarda de valores fez surgirem as instituições bancárias. Os primeiros bancos oficiais foram criados na Inglaterra, sendo a palavra "banco" originária da peça de madeira que os comerciantes de valores italianos e londrinos usavam para operar seus negócios no mercado público. O conceito do juros surgiu naturalmente quando o Homem percebeu existir uma estreita relação entre o dinheiro e o tempo. Processos de acumulação de capital e a desvalorização da moeda levariam normalmente a idéia de juros, pois se realizavam basicamente devido ao valor temporal do dinheiro, ou seja, o juro pode ser compreendido como uma espécie de "aluguel sobre o dinheiro". A taxa seria uma compensação paga pelo tomador do empréstimo para ter o direito de usar o dinheiro até o dia do pagamento. O credor, por outro lado, recebe uma compensação por não poder usar esse dinheiro até o dia do pagamento e por correr o risco de não ter de volta o dinheiro. Referências: http://www.bcb.gov.br/htms/origevol.asp http://www.historiadetudo.com/historia-da-moeda http://portaleconomia.com.br/moedas/dinheironomundo.shtml http://www.ambito- juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=10658 2. Realize uma pesquisa de campo, se dirigindo a bancos, financeiras, empresas de factoring etc, elencando pelo menos 10 produtos financeiros relacionados a empréstimos, financiamentos ou aplicações financeiras, associando a cada um a prática de apuração dos juros: juros simples ou juros compostos, antecipados ou não, e metodologia de cômputo dos dias( comercial, exatos, úteis). As instituições financeiras(bancos,empresas de factoring etc) conseguiam dinheiro para emprestar às instituições e empresas que precisavam para que as mesmas pudessem financiar operações e negócios. Os produtos financeiros são comercializados por instituições financeiras como bancos, cooperativas e corretoras de valores, cada uma delas oferecendo produtos específicos. Segue informações colhidas com gerentes ,para que você saiba mais sobre alguns destes produtos negociados por essas instituições financeiras. Entre os produtos financeiros mais utilizados estão: CARDENETA DE POUPANÇA - A poupança, sem dúvida, é o produto financeiro mais conhecido. Existente há mais de 140 anos, a caderneta de poupança é conhecida por ter um baixo risco se comparada a outros investimentos, e exigir um capital inicial bem baixo para começar a investir, o que atrai principalmente pessoas de baixa renda que procuram algum tipo de rendimento para o seu capital.De acordo com a legislação atual, a remuneração dos depósitos de poupança é composta de duas parcelas: I - a remuneração básica, dada pela Taxa Referencial - TR, e II - a remuneração adicional, correspondente a: a) 0,5% ao mês, enquanto a meta da taxa Selic ao ano for superior a 8,5%; ou b) 70% da meta da taxa Selic ao ano, mensalizada, vigente na data de início do período de rendimento, enquanto a meta da taxa Selic ao ano for igual ou inferior a 8,5%. CDB - Certificados de Depósito Bancários são títulos que remuneram o investidor através de taxas pré ou pós-fixadas, em períodos pré- estabelecidos. Optando pela taxa pré-fixada o investidor sabe quanto irá receber em juros já na hora da compra do título, tendo como base a TR - Taxa Referencial (utilizada na poupança). CDI - Certificado de Depósito Interbancário (utilizado nas operações entre bancos). Na pós-fixada, a remuneração só será definida depois da data de vencimento do título. DEBENTURES -São títulos de crédito emitidos pelas empresas, a fim de levantar grandes volumes de dinheiro de aplicadores e emprestadores, para o longo prazo. Na maioria das vezes as debêntures são emitidas sem uma garantia real, e a maioria das emissões são feitas por empresas de grande porte, o que aumenta a confiança dos investidores nesse tipo de produto. TÍTULOS PÙBLICOS -São ativos de renda fixa que o governo usa principalmente para captar recursos e refinanciar a dívida pública e também para financiar atividades como educação, saúde e infra estrutura. São emitidos e negociados pelo Tesouro Nacional que os emite em forma de Notas do Tesouro Nacional (NTN) e as Letras do Tesouro Nacional (LTN) para que sejam negociados no mercado financeiro. São investimentos seguros e de alta liquidez, pois tem seu pagamento garantido pelo Governo Federal.Para adquirir qualquer produto financeiro você deve procurar uma instituição financeira que esteja apta a comercializar o tipo de produto que você procura. No caso da poupança e do CDB, você poderá encontrar a oferta em qualquer banco. Já no caso das debêntures e dos títulos públicos você pode procurar uma corretora de valores, que deverá estar habilitada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários). CRÉDITO PESSOAL - linha pré-aprovada e juros compostos, já que a taxa mensal é de 2,99% e a anual é de 42,41% numa simulação de 4 8 meses . O CET - mensal é de 3,45% e o CET anual é de 51,17%, pois o empréstimo inclui seguro e taxas . As parcelas vencem sempre num mesmo dia do mês(30 dias exatos), ou útil sub seqüente, com capitalização mensal. CDC VEÍCULOS - Funciona da mesma forma que o crédito pessoal, mas com o gravame do carro como garantia, o que reduz a taxa de juros. Juros também compostos,simulação de 48 meses e capitalização mensal. CET mensal de 1,72% e anual de 23,10%. Referências: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABe58AJ/aula-1-operacoes-comerciais https://banco.bradesco/html/classic/educacao-financeira/produtos- financeiros/index.shtm?box6 https://www.portaldoemprestimo.com/o-que-sao-produtos-financeiros/ 3 – Pesquisar no site do IBGE http://www.ibge.gov.br, a metodologia de apuração da inflação, identificando ainda pelo menos três índices de preços de ampla utilização para correção e atualização de preços ou de contratos. Faça um resumo dos dados encontrados, que deve ser complementado através de pesquisa bibliográfica em livros de Matemática Financeira, com a descrição de como se aplicam a correção monetária nos saldos devedores dos empréstimos e/ou financiamentos e como se calcula a rentabilidade real de uma aplicação financeira. Sabemos que a inflação é um assunto muito comentado e discutido no âmbito da economia. Na hora de decidir aplicar alguma reserva, o investidor tem de acompanhar os índices inflacionários para evitar qualquer transtorno futuro. Compreende-la fará com que o investidor tenha ótimas chances de obter melhores rendimentos. No caso do salário, se houver aumento na inflação e o salário não acompanhar o reajuste percentual, o consumidor perderá o poder de compras. Isso quer dizer que, como mesmo dinheiro o consumidor irá comprar menos produtos, conseqüentemente o dinheiro estará desvalorizado. Em suma, a inflação é o aumento nos preços, conforme exemplo abaixo: Em janeiro a cesta de produtos (alimentícios, produtos de higiene pessoal e limpeza), custavam R$200,00, passando a ser negociada, vendida a R$250,00 no mês seguinte. Neste caso, houve um aumento na inflação de 50%. O aumento da inflação se dá devido a fatores monetários, dinheiro em circulação. Se o governo não controlar a emissão de dinheiro, haverá um desajuste e o consumidor perderá seu poder de compra. Com mais nota em circulação, a inflação também tende a aumentar. O desajuste entre a demanda e a oferta por bens e serviços é o outro fator bastante intrínseco para o aumento da inflação. Ocorre quando a demanda aumenta de forma acelerada e a oferta mais lenta. Outro fator que contribui para o aumento, são determinadas empresas que ao fazerem uma análise errada do mercado, aumentam o preço dos produtos por conta própria. Políticas externas (que é a relação entre o Estado com outros Estados) e as Políticas Internas (segurança, economia, etc.), também tem sua parcela de contribuição. Seguem abaixo os índices que medem a variação dos preços, como o IGP-M, IPCA e o INCP. São índices importantíssimos para a economia e controle do governo sobre as finanças do pais. IGP-M – Índices Geral de Preços É elaborado e calculado pela FGV, uma instituição financeira privada, sendo apresentado pela primeira vez em novembro de 1947, com o objetivo de monitorar a variação dos preços do mercado, desde matéria-prima agrícola e industriais até bens e serviços finais, para verificar a movimentação dos preços. O índice é coletado entre o dia 21 do mês anterior e dia 20 do mês atual, chamado de mês de referência. Nas pesquisas, são levado em consideração os itens para o vestuário, transporte e comida. Confira a tabela do IGP-M relativa aos últimos 12 meses, conforme divulgação da FGV: MÊS/ANO ÍNDICE DO MÊS (%) ACUMULADO DO ANO (%) ACUMULADO EM 12 MESES (%) Jan/2017 0,64 0,6400 6,6608 Dez/2016 0,54 7,0907 7,1907 Nov/2016 -0,03 6,6150 7,1374 Out/2016 0,16 6,6470 8,7985 Set/2016 0,20 6,4766 10,6777 Ago/2016 0,15 6,2641 11,5062 Jul/2016 0,18 6,1049 11,6509 Jun/2016 1,69 5,9143 12,2193 Mai/2016 0,82 4,1541 11,0937 Abr/2016 0,33 3,3070 10,6419 Mar/2016 0,51 2,9672 11,5682 Fev/2016 1,29 2,4447 12,0900 Jan/2016 1,14 1,1400 10,9612 IPCA – Índice Nacional de Preços Ao Consumidor Amplo O IBGE, a partir do mês de maio de 2000, passou a disponibilizar através da Internet o IPCA-15, Índice de Preços ao Consumidor-15, cujo período de coleta de preços situa-se, aproximadamente, do dia 15 do mês anterior a 15 do mês de referência. O IPCA-15 é calculado segundo a mesma metodologia do IPCA, que tem coleta de preços realizada ao longo do mês civil. O período de coleta e a abrangência geográfica é que constituem a diferença entre os dois índices. Assim, a coleta de referência do IPCA-15 de maio de 2017 teve início no dia 13 de abril e término no dia 15 de maio de 2017. Os preços vigentes neste período foram comparados com os praticados no período de 15 de março a 12 de abril de 2017. O IPCA-15 tem como população objetivo as famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 - IPCA-15 Resultados Gerais Área Variação (%) Rio de Janeiro 0,20 Porto Alegre 0,27 Belo Horizonte 0,18 Recife 0,65 São Paulo 0,38 Brasília 0,16 Belém -0,04 Fortaleza 0,24 Salvador 0,02 Curitiba 0,21 Goiânia -0,22 Geral 0,24 Maio de 2017 Período de Coleta 29 de abril a 31 de maio de 2017 (referência) 30 de março a 28 de abril de 2017 (base) Comparação dos Resultados do Mês com Mês Anterior (%) Região IPCA INPC Maio Abril Maio Abril Rio de Janeiro 0,22 0,38 0,36 0,22 Porto Alegre 0,48 0,22 0,52 0,26 Belo Horizonte 0,21 -0,08 0,24 -0,15 Recife 0,72 0,49 0,61 0,60 São Paulo 0,36 0,16 0,51 0,17 Brasília 0,24 0,54 0,21 0,28 Belém -0,13 0,09 -0,09 0,01 Fortaleza 0,10 0,08 -0,04 0,12 Salvador 0,32 -0,22 0,29 -0,20 Curitiba 0,43 -0,05 0,59 -0,17 Goiânia 0,16 0,15 0,18 0,03 Vitória 0,31 0,20 0,44 -0,03 Campo Grande 0,42 -0,13 0,61 -0,38 Geral 0,31 0,14 0,36 0,08 Verifique na tabela abaixo as alterações ocorridas: O IPCA/IBGE mede a variação dos custos dos gastos conforme acima descrito no período do primeiro ao último dia de cada mês de referência e no período compreendido entre o dia cinco e doze do mês seguinte o referido instituto divulga as variações. O IPCA tem por início o mês de Janeiro, do ano de 1980 (coleta iniciada no final de 1979). Sua finalidade inicialmente é corrigir as demonstrações financeiras das companhias abertas. A coleta dos preços dos bens e serviços são feitas continuamente durante o mês, realizadas por equipes exclusivamente aptos a exercerem a está tarefa. Para evitar qualquer fraude nas pesquisas, ou erros, todo o processo é acompanhado por um supervisor, que visita um estabelecimento onde as pesquisas já tenham sido coletados os preços. A coleta obedece um cronograma que é estabelecido a cada ano, a cada mês, dividido em quatro períodos, correspondente a aproximadamente quatro semanas. As amostras são divididas em quatro partes, incluindo um conjunto de estabelecimentos, visitando sempre o mesmo período de cada mês. Variações por Regiões e Grupos - maio de 2017 - IPCA Grupos Rio de Janeiro Porto Alegre Belo Horizonte Recife São Paulo Brasília Belém Índice Geral 0,22 0,48 0,21 0,72 0,36 0,24 -0,13 Alimentação e Bebidas -0,08 -0,65 -0,04 -0,11 -0,10 0,05 -1,02 Habitação 1,57 1,98 1,28 4,72 2,39 0,99 1,28 Artigos de Residência -0,04 -0,09 0,13 -0,61 -0,28 0,46 -0,76 Vestuário 0,93 0,67 0,85 1,33 1,38 0,19 0,30 Transportes -0,78 1,34 -0,50 -0,33 -0,92 -0,68 -0,54 Saúde e Cuidados Pessoais 0,49 0,57 0,40 0,81 0,66 1,25 0,76 Despesas Pessoais 0,00 0,30 0,03 -0,11 0,37 0,31 0,70 Educação0,06 0,30 -0,01 0,05 0,16 0,07 -0,15 Comunicação -0,08 -0,13 -0,16 -0,22 0,18 -0,06 0,74 Grupos Fortaleza Salvador Curitiba Goiânia Vitória Campo Grande Nacional Índice Geral 0,10 0,32 0,43 0,16 0,31 0,42 0,31 Alimentação e Bebidas -1,41 -0,70 -0,24 -0,61 -0,55 -0,36 -0,35 Habitação 2,04 2,62 2,77 0,92 2,08 4,03 2,14 Artigos de Residência -0,69 -0,28 -0,44 0,11 -0,70 -0,11 -0,23 Vestuário 0,59 0,88 1,38 0,05 1,13 0,37 0,98 Transportes 1,45 -0,34 -0,54 0,18 -0,18 -0,68 -0,42 Saúde e Cuidados Pessoais 0,40 0,92 0,39 0,91 0,70 0,28 0,62 Despesas Pessoais 0,04 0,74 0,09 0,17 -0,11 -0,10 0,23 Tabelas de anos anteriores: (tabela simplificada...) Índices percentuais JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ ACUMULADO NO ANO 1980 6,62 4,62 6,04 5,29 5,70 5,31 5,55 4,95 4,23 9,48 6,67 6,61 99,27% 1981 6,84 6,40 4,97 6,46 5,56 5,52 6,26 5,50 5,26 5,08 5,27 5,93 95,65% 1982 6,97 6,64 5,71 5,89 6,66 7,10 6,36 5,97 5,08 4,44 5,29 7,81 104,80% 1983 8,64 7,86 7,34 6,58 6,48 9,88 10,08 9,11 10,30 8,87 7,38 8,68 163,99% 1984 9,67 9,50 8,94 9,54 9,05 10,08 9,72 9,35 11,75 10,44 10,53 11,98 215,27% 1985 11,76 10,87 10,16 8,20 7,20 8,49 10,31 12,05 11,12 10,62 13,97 15,07 242,24% 1986 14,37 12,72 4,77 0,78 1,40 1,27 1,71 3,55 1,72 1,90 5,45 11,65 79,65% 1987 13,21 12,64 16,37 19,10 21,45 19,71 9,21 4,87 7,78 11,22 15,08 14,15 363,41% 1988 18,89 15,70 17,60 19,29 17,42 22,00 21,91 21,59 27,45 25,62 27,94 28,70 980,22% 1989 37,49 16,78 6,82 8,33 17,92 28,65 27,74 33,71 37,56 39,77 47,82 51,50 1.972,91% 1990 67,55 75,73 82,39 15,52 7,59 11,75 12,92 12,88 14,41 14,36 16,81 18,44 1.620,96% 1991 20,75 20,72 11,92 4,99 7,43 11,19 12,41 15,63 15,63 20,23 25,21 23,71 472,69% 1992 25,94 24,32 21,40 19,93 24,86 20,21 21,83 22,14 24,63 25,24 22,49 25,24 1.119,09% 1993 30,35 24,98 27,26 27,75 27,69 30,07 30,72 32,96 35,69 33,92 35,56 36,84 2.477,15% 1994 41,31 40,27 42,75 42,68 44,03 47,43 6,84 1,86 1,53 2,62 2,81 1,71 916,43% 1995 1,70 1,02 1,55 2,43 2,67 2,26 2,36 0,99 0,99 1,41 1,47 1,56 22,41% 1996 1,34 1,03 0,35 1,26 1,22 1,19 1,11 0,44 0,15 0,30 0,32 0,47 9,56% 1997 1,18 0,50 0,51 0,88 0,41 0,54 0,22 -0,02 0,06 0,23 0,17 0,43 5,22% 1998 0,71 0,46 0,34 0,24 0,50 0,02 -0,12 -0,51 -0,22 0,02 -0,12 0,33 1,66% 1999 0,70 1,05 1,10 0,56 0,30 0,19 1,09 0,56 0,31 1,19 0,95 0,60 8,94% 2000 0,62 0,13 0,22 0,42 0,01 0,23 1,61 1,31 0,23 0,14 0,32 0,59 5,97% 2001 0,57 0,46 0,38 0,58 0,41 0,52 1,33 0,70 0,28 0,83 0,71 0,65 7,67% 2002 0,52 0,36 0,60 0,80 0,21 0,42 1,19 0,65 0,72 1,31 3,02 2,10 12,53% 2003 2,25 1,57 1,23 0,97 0,61 -0,15 0,20 0,34 0,78 0,29 0,34 0,52 9,30% 2004 0,76 0,61 0,47 0,37 0,51 0,71 0,91 0,69 0,33 0,44 0,69 0,86 7,60% 2005 0,58 0,59 0,61 0,87 0,49 - 0,02 0,25 0,17 0,35 0,75 0,55 0,36 5,69% 2006 0,59 0,41 0,43 0,21 0,10 - 0,21 0,19 0,05 0,21 0,33 0,31 0,48 3,14% 2007 0,44 0,44 0,37 0,25 0,28 0,28 0,24 0,47 0,18 0,30 0,38 0,74 4,45% 2008 0,54 0,49 0,48 0,55 0,79 0,74 0,53 0,28 0,26 0,45 0,36 0,28 5,90% 2009 0,48 0,55 0,20 0,48 0,47 0,36 0,24 0,15 0,24 0,28 0,41 0,37 4,31% 2010 0,75 0,78 0,52 0,57 0,43 0,00 0,01 0,04 0,45 0,75 0,83 0,63 5,90% 2011 0,83 0,80 0,79 0,77 0,47 0,15 0,16 0,37 0,53 0,43 0,52 0,50 6,50% 2012 0,56 0,45 0,21 0,64 0,36 0,08 0,43 0,41 0,57 0,59 0,60 0,79 5,83% 2013 0,86 0,60 0,47 0,55 0,37 0,26 0,03 0,24 0,35 0,57 0,54 0,92 5,91% 2014 0,55 0,69 0,92 0,67 0,46 0,40 0,01 0,25 0,57 0,42 0,51 0,78 6,40% 2015 1,24 1,22 1,32 0,71 0,74 0,79 0,62 0,22 0,54 0,82 1,01 0,96 10,67% 2016 1,27 0,90 0,43 0,61 0,78 0,35 0,52 0,44 0,08 0,26 0,18 0,30 6,28% 2017 0,38 0,33 0,25 0,14 - - - - - - - - 1,10% FONTES: Base de dados do Portal Brasil e IBGE Antes do plano Real, a variação anual do IPCA chegou a 1972,9% no ano de 1989, chegou a atingir um ápice de 2.477,15% no ano de 1993. Já no ano de 1980, a inflação havia dado sinais de descontrole, a variação do IPCA registrou um aumento de 99,7%. Fonte: IBGE Após a inauguração do Plano Real, houve um controle da inflação conforme variações anuais do IPCA, logo no ano de 1995, com a alta nos preços no percentual de 22,41%. Já no ano seguinte com a queda no percentual de 9,56%. Em 1997, foi registrada uma variação de anual de 5,22% e em 1998, obteve um percentual de 1,66%. Nos anos seguintes, registraram-se altos e baixos. No ano de 2015, o IPCA fechou o ano com um percentual de 10,67%, com um surgimento de descontrole do aumento dos preços. Mas o vilão da hiperinflação não chegou a retornar. Fonte: IBGE INCP – Índice Nacional de Preços ao Consumidor O INPC/IBGE foi criado inicialmente com o objetivo de orientar os reajustes de salários dos trabalhadores. O Sistema Nacional de Preços ao Consumidor - SNIPC efetua a produção contínua e sistemática de índices de preços ao consumidor tendo como unidade de coleta estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços, concessionária de serviços públicos e domicílios (para levantamento de aluguel e condomínio). A população-objetivo do INPC abrange as famílias com rendimentos mensais compreendidos entre 1 (hum) e 5 (cinco) salários- mínimos (aproximadamente 50% das famílias brasileiras), cujo chefe é assalariado em sua ocupação principal e residente nas áreas urbanas das regiões, qualquer que seja a fonte de rendimentos, e demais residentes nas áreas urbanas das regiões metropolitanas abrangidas. Abrangência geográfica: Regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, Brasília e município de Goiânia.Calculado pelo IBGE entre os dias 1º e 30 de cada mês, compõe-se do cruzamento de dois parâmetros: a pesquisa de preços nas onze regiões de maior produção econômica, cruzada com a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF). Verifique na tabela abaixo as alterações ocorridas O INPC/IBGE mede a variação dos custos dos gastos conforme acima descrito no período do primeiro ao último dia de cada mês de referência e no período compreendido entre o dia oito e doze do mês seguinte o referido instituto divulga as variações. Variações por Regiões e Grupos - maio de 2017 - INPC Grupos Rio de Janeiro Porto Alegre Belo Horizonte Recife São Paulo Brasília Belém Índice Geral 0,36 0,52 0,24 0,61 0,51 0,21 -0,09 Alimentação e Bebidas 0,04 -0,49 -0,10 -0,21 -0,12 -0,21 -1,00 Habitação 1,77 2,02 1,19 4,03 2,37 0,77 1,08 Artigos de Residência -0,18 -0,04 0,00 -0,63 -0,36 0,47 -0,61 Vestuário 0,80 0,69 0,83 1,23 1,29 0,13 0,30 Transportes -0,16 1,69 -0,25 -0,16 -0,34 -0,34 0,33 Saúde e Cuidados Pessoais 0,24 0,27 0,30 0,59 0,48 1,09 0,80 Despesas Pessoais -0,10 0,32 -0,24 -0,36 0,38 0,31 0,76 Educação 0,12 0,70 0,01 0,07 0,54 0,11 -0,26 Comunicação -0,34 -0,16 -0,16 -0,28 0,24 -0,08 0,91 Grupos Fortaleza Salvador Curitiba Goiânia Vitória Campo Grande Nacional Índice Geral -0,04 0,29 0,59 0,18 0,44 0,61 0,36 Alimentação e Bebidas -1,34 -0,79 -0,37 -0,54 -0,75 -0,36 -0,44 Habitação 1,65 2,58 3,09 0,80 2,02 3,55 2,11 Artigos de Residência -0,47 -0,22 -0,32 0,29 -0,56 0,17 -0,27 Vestuário 0,49 0,85 1,32 0,23 1,14 0,51 0,89 Transportes 1,32 -0,03 -0,19 0,34 0,60 -0,31 0,06 Saúde e Cuidados Pessoais 0,31 0,70 0,32 0,97 0,82 0,10 0,48 Despesas Pessoais -0,04 0,82 -0,02 0,06 -0,07 -0,27 0,19 Educação 0,06 0,07 0,01 -0,14 0,31 0,54 0,18 Comunicação 0,51 0,39 0,27 0,13 -0,10 -0,13 0,11 FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços, Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor. Tabelas de anos anteriores (tabela simplificada...)JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ ACUMULADO 1990 68,19 73,99 82,18 14,67 7,31 11,64 12,62 12,18 14,26 14,43 16,92 19,14 1.585,18% 1991 20,95 20,20 11,79 5,01 6,68 10,83 12,14 15,62 15,62 21,08 26,48 24,15 475,11% 1992 25,92 24,48 21,62 20,84 24,50 20,85 22,08 22,38 23,98 26,07 22,89 25,58 1.149,05% 1993 28,77 24,79 27,58 28,37 26,78 30,37 31,01 33,34 35,63 34,12 36,00 37,73 2.489,11% 1994 41,32 40,57 43,08 42,86 42,73 48,24 7,75 1,85 1,40 2,82 2,96 1,70 929,32% 1995 1,44 1,01 1,62 2,49 2,10 2,18 2,46 1,02 1,17 1,40 1,51 1,65 21,98% 1996 1,46 0,71 0,29 0,93 1,28 1,33 1,20 0,50 0,02 0,38 0,34 0,33 9,12% 1997 0,81 0,45 0,68 0,60 0,11 0,35 0,18 -0,03 0,10 0,29 0,15 0,57 4,34% 1998 0,85 0,54 0,49 0,45 0,72 0,15 -0,28 -0,49 -0,31 0,11 -0,18 0,42 2,49% 1999 0,65 1,29 1,28 0,47 0,05 0,07 0,74 0,55 0,39 0,96 0,94 0,74 8,43% 2000 0,61 0,05 0,13 0,09 -0,05 0,30 1,39 1,21 0,43 0,16 0,29 0,55 5,27% 2001 0,77 0,49 0,48 0,84 0,57 0,60 1,11 0,79 0,44 0,94 1,29 0,74 9,44% 2002 1,07 0,31 0,62 0,68 0,09 0,61 1,15 0,86 0,83 1,57 3,39 2,70 14,74% 2003 2,47 1,46 1,37 1,38 0,99 -0,06 0,04 0,18 0,82 0,39 0,37 0,54 10,38% 2004 0,83 0,39 0,57 0,41 0,40 0,50 0,73 0,50 0,17 0,17 0,44 0,86 6,13% 2005 0,57 0,44 0,73 0,91 0,70 - 0,11 0,03 0,00 0,15 0,58 0,54 0,40 5,05% 2006 0,38 0,23 0,27 0,12 0,13 - 0,07 0,11 - 0,02 0,16 0,43 0,42 0,62 2,81% 2007 0,49 0,42 0,44 0,26 0,26 0,31 0,32 0,59 0,25 0,30 0,43 0,97 5,15% 2008 0,69 0,48 0,51 0,64 0,96 0,91 0,58 0,21 0,15 0,50 0,38 0,29 6,48% 2009 0,64 0,31 0,20 0,55 0,60 0,42 0,23 0,08 0,16 0,24 0,37 0,24 4,11% 2010 0,88 0,70 0,71 0,73 0,43 -0,11 -0,07 -0,07 0,54 0,92 1,03 0,60 6,46% 2011 0,94 0,54 0,66 0,72 0,57 0,22 0,00 0,42 0,45 0,32 0,57 0,51 6,07% 2012 0,51 0,39 0,18 0,64 0,55 0,26 0,43 0,45 0,63 0,71 0,54 0,74 6,19% 2013 0,92 0,52 0,60 0,59 0,35 0,28 -0,13 0,16 0,27 0,61 0,54 0,72 5,56% 2014 0,63 0,64 0,82 0,78 0,60 0,26 0,13 0,18 0,49 0,38 0,53 0,62 6,22% 2015 1,48 1,16 1,51 0,71 0,99 0,77 0,58 0,25 0,51 0,77 1,11 0,90 11,27% 2016 1,51 0,95 0,44 0,64 0,98 0,47 0,64 0,31 0,08 0,17 0,07 0,14 6,58% 2017 0,42 0,24 0,32 0,08 - - - - - - - - 1,06% FONTES: IBGE e Base de Dados do Portal Brasil®. Mês Valor Acumulado Ano Acumulado 12 meses Dez/2016 0,14 6,5700 6,5700 Mês Valor Acumulado Ano Acumulado 12 meses Nov/2016 0,07 6,4300 7,3800 Out/2016 0,17 6,3500 8,5000 Set/2016 0,08 6,1700 9,1500 Ago/2016 0,31 6,0900 9,6200 Jul/2016 0,64 5,7600 9,5500 Jun/2016 0,47 3,4000 7,7400 Mai/2016 0,98 3,9300 9,1200 Abr/2016 0,64 3,5800 9,8300 Mar/2016 0,44 2,9200 9,9000 Fev/2016 0,95 2,4700 11,0700 Jan/2016 1,51 1,5100 11,3000 Mês Valor Acumulado Ano Acumulado 12 meses . Mai/2017 0,36 1,4200 3,3400 Abr/2017 0,08 1,0600 3,9800 Mar/2017 0,32 0,9800 4,5600 Fev/2017 0,24 0,6600 4,6900 Jan/2017 0,42 0,4200 5,4300 Dez/2016 0,14 6,5700 6,5700 Nov/2016 0,07 6,4300 7,3800 Out/2016 0,17 6,3500 8,5000 Set/2016 0,08 6,1700 9,1500 Ago/2016 0,31 6,0900 9,6200 Jul/2016 0,64 5,7600 9,5500 Jun/2016 0,47 3,4000 7,7400 Referências: https://www.btgpactualdigital.com/blog/financas/tudo-sobre-inflacao/ https://www.btgpactualdigital.com/blog/financas/igp-m-o-que-e-o-indice/ http://www.bcb.gov.br/pec/sdds/port/IndPrecosCons_p.htm http://www.portalbrasil.net/ipca.htm http://www.calculador.com.br/tabela/indice/INPC/2016 http://www.portalbrasil.net/inpc.htm http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/ipca15/ipca- 15_201705_1.shtm 4. Realizar uma entrevista com um administrador de empresas ou empreendedor, procurando identificar a importância dos conceitos de matemática financeira em seu trabalho: a importância de saber calcular o preço à vista e o preço a prazo, fornecer condições de pagamento atraentes ao consumidor, mas que considerem as condições financeiras como taxa de juros e prazos de obtenção do capital. A partir da entrevista, elabore um breve relatório sobre a mesma, elaborando também um exemplo de política de crediário para um determinado produto, nessa política devem ser estabelecidas as condições financeiras para pagamento à vista, pagamento 30 dias após a compra e o parcelamento em três vezes iguais, sem entrada. Após uma breve entrevista com dois administradores ficou bastante notório que o conceito de Matemática Financeira atualmente é de suma importância não só para o administrador mas também para todos os profissionais ligados a área financeira. Um administrador sem conhecimentos da matemática financeira muito provavelmente sairá atrás de seus concorrentes que por ter uma instrução melhor trará condições de venda de produtos e serviços melhores e conseguirá se manter no mercado de forma mais sustentada. A matemática financeira será muito utilizada na rotina de um administrador, como por exemplo para calcular um financiamento de um móvel ou imóvel optando pelo pagamento à vista ou parcelado, além de fornecer o instrumental necessário à avaliação de negócios, de modo a identificar as maneiras mais sugestivas se tratando de custos mais rentáveis no caso de investimentos financeiros ou de bens de capital. Ao estabelecer, apresentam-se as taxas de juros nas quais movimentam as transações financeiras rotineiras e as formas para recuperar todo e qualquer tipo de obtenção de capital para sustentabilidade econômica das organizações que venham almejar ascensão comercial ou pessoal. Quando decide-se fazer um empréstimo precisam aprimorar a produção, comprando equipamentos ou na melhoria de processos produtivos. Empréstimos para lançamento de produto, ampliação de mercado entre outros. Tudo isso está em volta de um cálculo e uma analise que a matemática financeira disponibiliza. Toda e qualquer avaliação das condições de pagamento para qualquer d essas tarefas, precisam voltar para ponta do lápis, calcular e encontrar as melhores condições e prazos. Agora irei exemplificar um modelo de cálculo no cotidiano da empresa na qual prestou alguns esclarecimentos. Salário de um empregado X é de R$ 5.325,00 ,sendo assim terá um desconto do INSS em cima da tabela atualizada , a porcentagem referente na tabela para o imposto de renda . Já em relação ao fundo de garantia teremos um percentual de 8% sobre o salário base. Inss – desconto de 11% conforme a tabela de 2014 Tetomáximo de R$ 4.159,00 X 11% = 457,49 FGTS- Conforme dado pelo exemplo desconto de 8% R$ 5.325,00 x 8% = R$ 426,00 Imposto de Renda –Conforme a tabela atualizada 2014 R$ 5.325,00 – 457,49 = R$ 4.867,57 R$ 4.867,57 x 27,5 % = R$ 1.338,57 R$ 1.338,57 – 790,58 = R$ 547,99 Liquido Total:(-) INSS (-) Imposto de Renda R$ 4.319,52 Referências: https://www.cpt.com.br/cursos-gestaoempresarial/artigos/matematica- financeira-pode-ser-aplicada-em-diversas-situacoes-cotidianas http://www.administradores.com.br/artigos/cotidiano/matematica- financeira/47935/ https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/pedagogia/matematica- financeira-sua-importancia-para-as-empresas/47577 http://portal.blbbrasilescoladenegocios.com.br/matematica-financeira-nas- empresas/ 5. Solicitar informações na rede bancária em relação a uma operação de desconto de duplicatas. A partir das informações obtidas, elaborar um exemplo no qual se apure o valor liberado ao cliente e o CET mensal e o CET anual( taxa efetiva mensal e taxa efetiva anual da operação). Obter também informações sobre um financiamento realizado através da tabela price. Elabore um exemplo em planilha EXCEL,montando a tabela de formação das prestações e calculando o CET mensal e o CET anual do financiamento. As operações de desconto de duplicatas, uma das formas mais tradicionais de financiamento do capital de giro das empresas, incorporam, além da taxa de desconto paga a vista, certas características de tributação (IOF) e de despesas bancárias que impõe um maior rigor na determinação de seus resultados. De acordo com o que foi apresentado, a operação de desconto envolve basicamente a negociação de um título representativo de um crédito em algum momento anterior à data de seu vencimento. O tempo de recuperação do Capital, chamado de (pay-back) é o prazo para recuperação de um investimento em um projeto. O investimento será recuperado quando o lucro gerado pelo projeto igualar o valor do investimento realizado. É encontrado somando-se os valores dos fluxos de caixa negativos com os valores de fluxos de caixas positivos, até o momento em que essa soma resulta em zero. A partir dele, é possível visualizar em quanto tempo o projeto irá retornar seu investimento.As operações de desconto praticadas pelos bancos comerciais costumam apresentar os seguintes encargos financeiros, os quais são geralmente cobrados sobre o valor nominal do título (valor de resgate) e pagos a vista (descontados no momento da liberação dos recursos). Alguns desses encargos financeiros de descontos bancários são referenciados para o cálculo de seus determinados valores monetários, pelo critério de juros simples. a. Taxa de desconto(Nominal) – Representa a relação entre os juros e o valor nominal do título. Esta taxa costuma ser definida em bases mensais e empregada de forma linear nas operações de desconto. b. IOF – Imposto sobre operações financeiras – Identicamente à taxa de desconto, este percentual é calculado linearmente sobre o valor nominal do título e cobrado no ato da liberação dos recursos. c. Taxa administrativa – Cobrada muitas vezes pelas instituições financeiras visando cobrir certas despesas de abertura, concessão e controle do crédito.É calculada geralmente de uma única vez sobre o valor do título e descontada na liberação dos recursos. Exemplo 1: O montante de um determinado financiamento é de $ 600.000,00, sua taxa é de 37% ao ano, sendo paga em três parcelas. Para elaborar a planilha de pagamento, adotaremos os seguintes procedimentos: 1) Calcular a prestação 2) Calcular a parcela de juros – fazer incidir a taxa de juros sobre o saldo devedor no período anterior. 3) Calcular a amortização – obtê-la pela diferença entre a prestação e os juros do período. 4) Apurar o saldo devedor do período – subtrair o valor da amortização do saldo devedor do período anterior. Número de prestações 3 Taxa de Juros(a.a) 37% Período Prestações Juros Amortização Saldo devedor 0 - - - 600.000,00 1 369.279,52 222.000,00 141.279,52 458.720,48 2 369.279,52 169.726,58 193.552,94 265.167,53 3 369.279,52 98.111,99 265.167,53 98.111,99 Referências: http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/descontoduplicatas.htm http://www.bb.com.br/portalbb/page251,8900,8909,0,0,1,0.bb?codigoNoticia=8 350 http://www.bcb.gov.br/pre/bc_atende/port/custo.asp 6. Elaborar um texto com o resumo sobre o tema critérios de avaliação de investimento. Nesse texto, deve-se demonstrar a finalidade, os fatores positivos e as restrições de uso, dos critérios apresentados a seguir: Taxa de retorno contábil, playback simples, playback descontado, VPL e Taxa Interna de Retorno. Utilize a Biblioteca do seu Campus para essa tarefa! O estudo de avaliação de investimentos se refere basicamente às decisões de aplicações de capital em projetos que prometem retornos por vários períodos consecutivos. O tema se insere no âmbito da administração financeira em longo prazo, promovendo repercussões importantes sobre o desempenho futuro da empresa e, ainda em termos agregados, sobre o crescimento da economia. Uma empresa, em determinado instante, pode ser vista como um conjunto de projetos de investimento em diferentes momentos de execução. O seu objetivo financeiro, ao avaliar alternativas de investimento, é o de maximizar a contribuição marginal desses recursos de capital, promovendo o incremento de sua riqueza líquida. A análise de investimentos envolve decisões de aplicação de recursos com prazos longos (maiores que um ano), com o objetivo de propiciar retorno adequado aos proprietários desse capital. Orçamento de capital é um processo que envolve a seleção de projetos de investimento e a quantificação dos recursos a serem empregados e busca responder a questões como: 1. O projeto vai se pagar? 2. O projeto vai aumentar a riqueza dos acionistas ou vai diminuí-la? 3. Esta é a melhor alternativa de investimentos? O orçamento de capital requer uma estimativa de fluxos de caixa livres que serão obtidos com o projeto de análise. As previsões de investimentos em ativos, de vendas, também de preços, de custos e despesas devem ser elaboradas da forma mais realista a acurada possível. De qualquer modo, a incerteza em orçamentos de capital é elevada, pois envolve cenários econômicos e políticos de longo prazo. Os métodos mais comuns de avaliação de projetos de investimento são: • Payback; • Payback descontado; • Valor presente líquido – VPL; • Taxa interna de retorno – TIR. Payback é o período de tempo necessário para que as entradas de caixa do projeto se igualem ao valor a ser investido, ou seja, o tempo de recuperação do investimento realizado. Se levarmos em consideração que quanto maior o horizonte temporal, maiores são as incertezas, é natural que as empresas procurem diminuir seus riscos optando por projetos que tenham um retorno do capital dentro de um período de tempo razoável. Payback Descontado é o período de tempo necessário para recuperar o investimento, avaliando-se os fluxos de caixa descontados, ou seja, considerando-se o valor do dinheiro no tempo.O cálculo do Valor Presente Líquido – VPL, leva em conta o valor do dinheiro no tempo. Portanto, todas as entradas e saídas de caixa são tratadas no tempo presente. O VPL de um investimento é igual ao valor presente do fluxo de caixa líquido do projeto em análise, descontado pelo custo médio ponderado de capital.A Taxa Interna de Retorno – TIR é a taxa “i” que se iguala as entradas de caixa ao valor a ser investido em um projeto. Em outras palavras, é a taxa que iguala o VPL de um projeto a zero. Um aspecto que deve ser considerado é que a utilização exclusiva da TIR como ferramenta de análise pode levar ao equívoco de se aceitar projetos que não remuneram adequadamente o capital investido, por isso deve ser uma ferreamente complementar à análise. 1. Um título de R$ 40.000,00 foi descontado dois meses antes do seu vencimento. Sendo 3,8% a.m. a taxa de desconto bancário, o IOF é de 0,0041% a.d., determine o valor líquido liberado. Valor Nominal do Título ............................R$ 40.000,00 Desconto: d = N i n = 40.000x0,038x2......R$ 3.040,00 IOF: 40.000 x 0,000041 x 60 ....................R$ 98,40 Valor Líquido Descontado R$ 36.861,60 O custo efetivo é determinado por: Valor Nominal = VLL x (iab x n + 1) Þ = 1 + iab x 1 iab = – 1 Þ iab = 0,0851 ou 8,51% a.b. Em termos mensais, o custo efetivo atinge: 1 + iab = (1 + iam)2 iam = (1 + iab)1/2 – 1 iam = (1,0851)1/2 – 1 = 0,0417 ou 4,17% a.m. Ou seja, taxa efetiva é de 4,17% a.m., maior que 3,8% a.m. (taxa nominal) 2. Suponha o desconto de uma duplicata de valor nominal de R$ 15.000,00descontada 50 dias antes do seu vencimento. A taxa de desconto nominal cobrada pelo banco é de 3,3% a.m. e o I.O.F. atinge a 0,0041% a.d.. Determine o valor líquido liberado e o custo efetivo desta operação. FV = R$ 15.000,00 n = 50 dias d = 3,3% a.m. IOF = 0,0041% a.d. Valor Nominal do Título......................................R$ 15.000,00 Desconto: d = N i n = 15.000 50......................( R$ 825,00) IOF: 15.000 x 0,000041 x 50 ................................(R$ 30,75) Valor Líquido Liberado..........................R$ 14.144,25 1 + i = Þ i = 6,05% para 50 dias 1 + i = (1 + iam)50/30 1 + 0,0605 = (1 + iam)50/30 (1 + 0,0605)30/50 = 1 + iam 1,0359 = 1 + iam iam = 0,0359 ou 3,59% a.m. 3- Admita no exercício anterior que a instituição financeira cobra ainda 1,5% de taxa administrativa. Calcular o valor líquido liberado e o custo efetivo da operação incluindo esta despesa adicional. Valor Líquido Liberado Anterior ...................R$ 14.144,25 Taxa administrativa: 15.000 x 0,015...............(R$ 225,00) Valor Líquido Liberado ...........................R$ 13.919,25 1 + i = = 1,0776 ou 7,76% para 50 dias ou 1 + i = (1 + iam)50/30 1 + 0,0776 = (1 + iam)50/30 (1,0776)30/50 = 1 + iam 1,0459 = 1 + iam ou iam = 0,0459 ou i = 4,59 a.m. Referências: http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/analiseinvestimentos.htm http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413- 92511992000300001 http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/analiseinvestimentos.htm
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