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Transição Demográfica e Epidemiológica no Brasil

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NUT392 – Epidemiologia Ambiental - Atividade Prática 2 
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional 
 
“Em estudos epidemiológicos e demográficos, e para o planejamento de um programa em Saúde Pública, 
há necessidade de se conhecer a população-alvo”. O levantamento total e periódico da população é obtido 
através do recenseamento ou censo populacional realizado pelo IBGE. A representação gráfica da 
estrutura de uma população por sexo e faixa etária é feita através de Pirâmides de população. 
Observe as pirâmides populacionais do Brasil nos anos de 1980 e 2000 e as projeções para os 
anos de 2015 e 2050. 
Figura 1. Pirâmides populacionais do Brasil dos anos de 1980, 2000 e projeções para 2025 e 2050. 
 
 
 
 
 Brasil: 1980 Brasil: 2000 
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
   	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
   	
  
 Brasil: 2025 Brasil: 2050 
1) O envelhecimento populaconal, característico da transição demográfica, pode ser evidenciado 
pelas pirâmides populacionais do país? Justifique, abordando a dinâmica populacional 
ocasionada pela transição demográfica. 
A seguir são apresentadas pirâmides populacionais do município de Niterói - RJ, referentes à população 
residente em aglomerados e população não residente em aglomerados, em 1991. 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2. Pirâmides populacionais de Niterói – RJ, por população residente em vilas e aglomerados 
(1) e não residente em vilas e aglomerados (2), por faixa etária, em 1991. 
 
	
  
2) Com a divisão em dois estratos populacionais (população residente em aglomerados e não 
residente em aglomerados), quais são as diferenças nas formas das pirâmides, referente ao ano 
de 1991, do mesmo município? Justifique-as considerando determinantes sociais que podem 
incidir nestes dois estratos sociais do município. 
 
O índice de envelhecimento populacional é a razão entre o número de habitantes com idade maior ou 
igual a 65 anos e de 0 a 14 anos, multiplicado por 100. Ele nos informa o número de idosos vivos para 
cada 100 jovens com menos de 15 anos. 
 
3) Comente a tabela 1 abaixo: 
 
Tabela 1: Índice de envelhecimento populacional - Niterói 1980 e 1991. 
 
População Ano Índice de Envelhecimento 
Niterói - RJ 1980 21,3 
Niterói – RJ 1991 30,9 
 Fonte: Censo Demográfico - 1980 e 1991 – FIBGE 
A razão de dependência é a razão entre o número de habitantes com idade maior ou igual a 65 anos + o 
número de habitantes de 0 a 14 anos, e população de 15 a 64 anos, multiplicado por 100. Ele nos informa 
o número de pessoas dependentes por 100 adultos economicamente ativos. 
 
4) Comente a tabela 2 abaixo: 
 
Tabela 2: Razão de dependência populacional - Niterói 1980 e 1991. 
 
População Ano Razão de Dependência 
Niterói – RJ 1980 24,8 
Niterói – RJ 1991 33,7 
 Fonte: dados fictícios. 
Niterói: População residente em vilas e 
aglomerados 
Niterói: População não residente em vilas e 
aglomerados 
A esperança de vida é o número médio de anos que ainda restam para serem vividos, presumindo-se a 
manutenção das condições de vida e saúde em relação ao ano considerado. Pode ser calculado por idade e 
sexo. 
 
No quadro 1, são comparadas as esperança de vida ao nascer por sexo para os municípios de Niterói 
(sudeste), Curitiba (sul) e Maceió (nordeste) em 1970,1980 e 1991. 
Quadro 1. Esperança de vida ao nascer por sexo, em anos - Niterói, Curitiba e Maceió - 1970,1980 e 
1991 
Ano	
  
	
   1970	
   1980	
   1991	
  
Cidade/	
  Sexo	
   Masculino	
   Feminino	
   Masculino	
   Feminino	
   Masculino	
   Feminino	
  
Niterói	
   58,29	
   67,11	
   60,63	
   70,38	
   61,57	
   73,09	
  
Curitiba	
   52,79	
   62,52	
   61,90	
   70,70	
   63,83	
   72,61	
  
Maceió	
   47,55	
   53,32	
   57,10	
   64,19	
   61,92	
   68,40	
  
	
  
5) Comparando as estimativas da esperança de vida ao nascer (EVN) ao longo do tempo, a que 
podemos atribuir a melhora observada nas três cidades?	
  
	
  
6) Em relação ao sexo, a EVN é sempre maior para as mulheres. Justifique.

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