Buscar

Comunicação Empresarial unid 2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

11
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
 
2 COMPONENTES PRINCIPAIS DE UM TEXTO
• Plano de trabalho;
• Organização;
• Montagem de parágrafos. 
2.1 Plano de trabalho
*O que você quer comunicar?;
*Para quem você quer comunicar? (qual o perfil do 
interlocutor – “sua língua”);
*Quando você vai comunicar? (agendar ou imediato);
*Qual meio/veículo você vai utilizar? (e-mail, ofício, carta, 
entre outros);
*Por que você vai comunicar? (o que você espera alcançar).
O tempo investido em planejamento evita mal-entendidos 
que costumam aparecer e elimina a necessidade de contatos 
posteriores para “consertar” o que não ficou claro na primeira 
vez.
2.2 Organização
Como todo texto, a redação deve ter uma introdução ao 
assunto; em seguida, faça o desenvolvimento de suas idéias e, 
finalmente, chegue à conclusão ou desfecho.
O texto da redação deve ser claro, direto, preciso, objetivo e 
conciso. Use frases curtas e evite demasiadas intercalações ou 
ordens inversas desnecessárias.
O texto deve ter uma ordem direta que conduzirá o leitor à 
essência do conteúdo, de forma objetiva.
Unidade II
5
10
15
20
Para comunicar eficazmente, é es-
sencial planejar e organizar as idéias no 
texto, de tal forma que a redação fique 
clara, concisa e objetiva. 
12
Unidade II
É importante lembrar que se deve anotar tudo o que vier à 
cabeça, à medida que as idéias forem fluindo livremente. Depois, 
deve-se fazer uma seleção, organizar as idéias e, finalmente, 
preparar um roteiro, com os principais pontos do que se pretende 
escrever, começando pelo principal.
2.3 Montagem de parágrafos
Quando vamos produzir um texto, colocamos no papel todas 
as idéias que nos vêm à mente, sem muita ordem, mesmo que 
pareçam absurdas. Após isso, que podemos chamar de brain-
storming ou “tempestade de idéias”, passamos a organizá-
las e desenvolvê-las. Assim é que começaremos a construir 
os parágrafos. Eles se relacionam entre si, progressivamente, 
governados por uma idéia central, para a qual convergem as 
idéias periféricas ou secundárias.
2.3.1 Tipos de parágrafos 
Ao levar em conta os três tipos de textos, o parágrafo padrão 
apresenta-se sob três modalidades diferentes:
a) Parágrafo narrativo: Quando identificamos no parágrafo, 
em princípio, os participantes (personagens) que criam uma 
tensão e um clímax, já que a matéria-prima da narração é um 
fato;
b) Parágrafo descritivo: Já que a matéria-prima da descrição 
é a caracterização de um objeto, ou pessoa, ou animal, esse 
parágrafo é atemporal e o autor deverá transmitir a imagem 
mais próxima da realidade do que foi descrito;
c) Parágrafo dissertativo: Como a argumentação é matéria-
prima da dissertação, esse parágrafo deverá apresentar o 
assunto a ser discutido, seu desenvolvimento e a conclusão.
Parágrafo é a unidade de composi-
ção do texto que apresenta uma idéia 
básica, à qual se agregam idéias secun-
dárias relacionadas pelo sentido.
5
10
15
20
25
13
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
2.4 Tipos de textos 
Dificilmente um texto é puro, isto é, apresenta apenas 
características de um dos três tipos de textos: narrativo, descritivo 
ou dissertativo. Na maioria dos textos, há uma estrutura 
dominante de um dos três tipos. Porém, é fundamental conhecer 
essas diferentes formas de composição de textos, para usá-las 
adequadamente, dependendo da comunicação a ser feita.
“Só se descreve o que pode ser percebido sensorialmente; 
só se narra o que é factual, o que tem história, o que acontece 
no tempo; só se disserta com juízos, raciocínios e idéias. Quem 
disserta não conta fatos (função do texto narrativo), também 
não retrata seres, como nas descrições: cita os fatos para 
interpretá--los e relacioná-los, usa os seres nas articulações do 
raciocínio. Portanto, de acordo com os objetivos de uma redação, 
haverá predominância de um tipo específico de tratamento do 
assunto, que pode ser a descrição, a narração ou a dissertação.” 
(ANDRADE, 2004, p. 119)
Abordaremos, separadamente, essa tipologia textual:
I. NARRAÇÃO: É um relato centrado num fato ou 
acontecimento (o quê?); há personagens (quem?) atuando e um 
narrador que relata a ação. O tempo e o ambiente (ou cenário) 
são outros elementos importantes na estrutura da narração 
(quando? onde?). Nem sempre ocorrerá a presença de todos 
esses elementos no texto narrativo. Porém, os imprescindíveis 
são: o fato e o narrador.
ELEMENTOS BÁSICOS DA NARRATIVA:
FATO NARRADOR
São elementos da narrativa:
1. NARRADOR: quem conta o fato. 
• Tipos de narrador: em 1ª e em 3ª pessoa: narrador 
onisciente e onipresente:
O texto narrativo comporta respos-
tas para as perguntas:
• Como?
• Quando?
• Onde?
• Por quê?
Mas nem sempre responde a todas 
elas.
... de acordo com os objetivos de 
uma redação, haverá predominância de 
um tipo específico de tratamento do 
assunto, que pode ser a descrição, a 
narração ou a dissertação.
5
10
15
20
25
30
14
Unidade II
a) Onipresente = narrador-personagem: 1ª pessoa – é 
uma espécie de testemunha invisível de tudo o que acontece e, 
com uma linguagem subjetiva, ele tenta passar para o leitor o 
que as personagens estão sentindo e pensando;
b) Onisciente = narrador-observador: 3ª pessoa, o 
narrador não participa dos acontecimentos, limitando-se a 
contar sem se envolver, usando uma linguagem objetiva. 
2. FATO: o acontecimento em si; 
3. ENREDO: é a trama, comparada ao esqueleto da narrativa, 
que dá sustentação à história; geralmente está centrado num 
conflito, responsável pelo nível de tensão da narrativa; 
4. AMBIENTE: é o espaço onde as personagens atuam e se 
desenrola o enredo; 
5. TEMPO: quando os fatos acontecem; 
6. PERSONAGENS: são os seres que atuam, isto é, que vivem 
o enredo. 
Os participantes dos acontecimentos, normalmente, falam 
ou dialogam. Essa fala das personagens é chamada de discurso, 
que pode ser de três formas, dependendo de como o narrador a 
reproduz: o discurso direto, o discurso indireto e o discurso 
indireto livre.
a) discurso direto: reprodução fiel da fala da personagem, 
como ocorre no exemplo seguinte:
Filho: Mamãe, me dá aí umas pratas prum sanduíche no 
Bob´s?
Mãe: Como assim? “Me dá umas pratas aí”, sem aviso nem 
nada? Que pratas são essas? Não dou. Chega! Toda hora dinheiro, 
dinheiro, dinheiro... Você pensa que eu sou o Ministro da Fazenda? 
Eu tenho cara de Delfim, tenho? Não dou nada.
Filho: Ué, essa daí quer ter as alegrias da maternidade sem 
gastar um tostão.
 
 (Millôr Fernandes, Conflitos de Geração)
5
10
15
20
15
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
b) discurso indireto: quando o narrador usa suas 
próprias palavras para reproduzir a fala de uma personagem. 
Veja o exemplo:
• A menina afirmou que não bebia daquela água.
Se fosse utilizado o discurso direto, o trecho ficaria assim:
— Não bebo dessa água. – afirmou a menina. Ou:
• Afirmou a menina:
— Não bebo dessa água.
Obs.: Ao transformar um discurso indireto em direto, é 
necessário adaptar os verbos.
c) discurso indireto livre: é um caso misto de reprodução 
das falas das personagens, em que se fundem palavras do 
narrador e palavras das personagens.
Observe o trecho do romance As Meninas, de Lygia Fagundes 
Telles:
Na forma de discurso direto, teríamos: 
“Aperto o copo na mão. Quando Lorena sacode a bola 
de vidro a neve sobe tão leve. Rodopia flutuante e depois 
vai caindo no telhado, na cerca e na menininha de capuz 
vermelho. Então ele sacode de novo. “Assim tenho neve 
o ano inteiro.” Mas por que neve o ano inteiro? Onde é 
que tem neve aqui? Acha lindo neve. Uma enjoada. Trinco a 
pedra de gelo nos dentes.”
(...) Então ele sacode de novo e diz:
— Assim tenho neve o ano inteiro.
Mas por que neve o ano inteiro? (...)
5
10
15
16
Unidade IINa forma de discurso indireto, teríamos:
 
 II. DESCRIÇÃO: É construir imagens utilizando a linguagem 
verbal. É caracterizar alguém ou alguma coisa. Nesse tipo 
de texto, usam-se os cinco sentidos: visão, audição, tato, 
olfato e paladar. 
ELEMENTOS BÁSICOS DA DESCRIÇÃO:
 SUJEITO PERCEBEDOR OBJETO PERCEBIDO
Vejamos os dois tipos de descrição:
1. Descrição subjetiva ou impressionista: quando a 
descrição é feita com mais profundidade, mostrando até 
características psicológicas da pessoa, personagem ou animal que 
se está descrevendo. Parte-se de um ponto de vista pessoal.
2. Descrição objetiva ou expressionista: prende-se à 
reprodução fiel de um objeto, pessoa, cena, personagem ou 
animal, destacando-se com exatidão e precisão vocabular todos 
os detalhes observados, aproximando-se bastante da imagem 
real.
“Na descrição subjetiva, a interferência do autor é sempre 
maior e costuma ser caracterizada pela emissão de juízos de 
valor. Já na descrição objetiva, o autor interfere menos, tentando 
passar-nos uma imagem mais próxima ao real, evitando os juízos 
de valor.” (TERRA, 2001, p. 392)
 
III. DISSERTAÇÃO: É o texto em que se faz exposição de 
idéias sobre um assunto, debate um tema com ponto de vista e 
argumentação.
(...) Então ele sacode de novo e diz que assim tem neve o ano 
inteiro. (...)
Descrever é fazer uma fotografia 
de algo ou alguém por meio de pala-
vras. 
5
10
15
20
25
17
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
ELEMENTOS BÁSICOS DA DISSERTAÇÃO
PONTO DE VISTA + ARGUMENTO
Esse tipo de texto é o mais usado em nosso cotidiano. 
Quando nosso filho pede o carro emprestado e o questionamos, 
quando interrogamos e criticamos a realidade, defendemos 
nossos direitos ou fazemos propostas de transformação do 
mundo, estamos dissertando. Trabalha-se com dados, fatos, 
argumentos, para reforçar ou justificar as idéias. Na dissertação 
deverá constar:
• Introdução: o tema e o ponto de vista;
• Desenvolvimento: argumentação (os porquês, os 
exemplos);
• Conclusão: síntese reafirmadora das idéias (conclusão-
resumo e conclusão-proposta). 
Existem dois tipos de dissertação:
 1. Expositiva ou objetiva, que visa explicar, de modo 
impessoal, uma idéia para esclarecimento de outras 
pessoas, com intuito de informar (normalmente, não é 
essa a modalidade exigida nos vestibulares). A dissertação 
objetiva caracteriza-se pelo texto escrito em terceira pessoa. 
Embora você saiba que o autor esteja nos transmitindo a 
visão pessoal a respeito do tema, ele jamais aparece para 
o leitor como uma pessoa definida. O autor expressa o que 
sabe ou acredita saber sobre determinado assunto, usando 
uma linguagem reflexiva, denotativa, clara e objetiva. 
Sua meta, além de expor posições, pode ser a de levantar 
elementos para uma possível análise e reflexão.
 2. Argumentativa ou subjetiva, cujo objetivo é 
persuadir, por meio de provas, argumentos e técnicas de 
convencimento, procurando levar o interlocutor a pensar 
como o autor do texto. Tenta convencer o leitor de que a 
razão está com quem escreve. Um exemplo é a crítica de 
cinema ou de teatro que se lê constantemente nos jornais. 
Nesse tipo de dissertação, escrita em primeira pessoa, o 
autor assume, de forma explícita, um caráter subjetivo, 
O texto dissertativo caracteriza--se 
pela exposição de idéias e pontos de 
vista, pela reflexão, chegando-se a uma 
conclusão. Esse tipo de texto exige 
mais raciocínio, pois, para se discutir a 
respeito de qualquer tema, é necessá-
rio apresentar bons argumentos.
5
10
15
20
25
30
35
18
Unidade II
pessoal. Porém, devem-se evitar construções do tipo: “Na 
minha opinião..”, “Eu acho que...” e outras parecidas.
2.4.1 Montagem do texto
� • Sempre inicie um texto na afirmativa;
� • Use os termos técnicos essenciais, ou seja, aquelas 
estruturas que não podem ser substituídas (significado 
entre parênteses);
� • Não escreva o que você não diria;
� • Cuidado com expressões de valor absoluto ou muito 
enfático, como: certos adjetivos, superlativos e verbos; 
� • Deve-se ter uma especial atenção também com os 
termos coloquiais ou de gíria, estes podendo ser usados 
apenas em casos muito especiais;
� • Cuidado com os gerúndios;
� • Faça o encadeamento dos leads de maneira harmoniosa 
com os parágrafos seguintes;
� • Quando um parágrafo não está conectado com o 
seguinte, ele se torna difícil de acompanhar e chato de 
ler;
� • Após terminada a redação do texto, faça uma leitura 
silenciosa dele, corrigindo-o e fazendo as alterações 
necessárias.
2.5 Resumo
É a condensação do texto, a síntese das idéias principais 
ou centrais. É necessário fazer uma leitura analítica do texto, 
sintetizando-o.
2.5.1 Características de um resumo, segundo BARROS e 
LEHFELD
1. Não resumir antes de levantar o esquema e preparar as 
anotações de leitura;
5
10
15
20
25
19
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
2. Ao redigir um resumo, use frases breves, objetivas, 
acrescentando referências bibliográficas e observações de 
caráter pessoal, se necessário;
3. O resumo compõe-se das seguintes fases:
• Ler e reler o texto, procurando entendê-lo a fundo;
• Procurar a idéia-tópico de cada parágrafo;
• Relacionar e ordenar as idéias dos parágrafos, parágrafo 
por parágrafo;
• Escrever a síntese, formando frases com todas as idéias 
principais;
• Confrontar a síntese com o original, para que nada de 
importante seja omitido;
• Redigir, finalmente, com bom estilo e as próprias palavras.
2.6 Esquema
Reduz-se à enumeração dos elementos que fazem parte de 
uma coluna textual. O esquema é realizado por meio de idéias 
centrais do texto; é a representação gráfica do que se leu. Pode 
ser feito com chaves e listagem numérica. Por exemplo: itens 
I, II, III, IV, entre outros. Pressupõe a compreensão das relações 
entre as partes; sem ela, não é possível esquematizar.
2.6.1 Características de um esquema, segundo BARROS e 
LEHFELD
1. Fidelidade ao original;
2. Estrutura lógica;
3. Flexibilidade e funcionalidade (em uma só olhada, pode- 
-se ter uma idéia clara do conteúdo).
2.7 Resenha
“É uma síntese geral, informativa e avaliativa sobre livros, 
capítulos, artigos das mais diversas áreas do conhecimento e 
que serve, por conseguinte, para orientar as opções e o interesse 
do leitor em questão.” (BARROS e LEHFELD, 2004)
5
10
15
20
25
20
Unidade II
2.8 Sinóptico 
É a colocação do texto entre chaves.
2.9 Exemplos de resumo, resenha, esquema e 
sinóptico, a partir do seguinte texto, extraído 
de BARROS e LEHFELD, p. 23-24
“Durante toda a sua carreira como psicólogo, Maslow 
interessou-se profundamente pelo estudo do crescimento e do 
desenvolvimento pessoais e pelo uso da psicologia como um 
instrumento de promoção do bem-estar social e psicológico. 
Insistiu que uma teoria de personalidade precisa e viável deveria 
incluir não somente as profundezas, mas também os pontos que 
cada indivíduo é capaz de atingir. Maslow é um dos fundadores 
da teoria humanista.
Forneceu considerável incentivo teórico e prático para 
os fundamentos de uma alternativa para o behaviorismo1 e a 
psicanálise, correntes estas que tendem a ignorar ou deixar de 
explicar a criatividade, o amor, o altruísmo e os grandes feitos 
culturais, sociais e individuais da humanidade.
Maslow estava principalmente interessado em explorar 
novas saídas, novos campos. Seu trabalho é mais uma coleção 
de pensamentos, opiniões e hipóteses do que um sistema 
teórico plenamente desenvolvido. Sua abordagem em psicologia 
pode ser resumida pela frase de introdução do seu livro mais 
influente, Introdução à Psicologia do Ser. (FADIMAN, JAMES 
et alii, 1986, p. 208)
______________________________________________________________________________________________1Behaviorismo: s.m. Teoria e método de investigação psicológica 
que procura examinar do modo mais objetivo o comportamento humano e 
dos animais, com ênfase nos fatos objetivos (estímulos e reações), sem fazer 
recurso à introspecção.
5
10
15
20
21
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
Está surgindo agora no horizonte, uma nova concepção da 
doença humana e saúde humana, uma psicologia que acho tão 
emocionante e tão cheia de maravilhosas possibilidades que 
cedi à tentação de apresentá-la publicamente mesmo antes de 
ser verificada e confirmada e antes de poder ser denominada 
conhecimento científico idôneo.” (MASLOW, 1968, p. 27)
2.9.1 Resumo
Maslow sempre se interessou pelo estudo do crescimento 
e desenvolvimento pessoais e o uso da psicologia como um 
instrumento de promoção do bem-estar social e psicológico. 
Forneceu incentivo para os fundamentos de uma alternativa 
para o behaviorismo e a psicanálise, correntes estas que deixam 
de explicar a criatividade, o amor, o altruísmo e outros grandes 
feitos culturais da humanidade. É um dos fundadores da teoria 
humanista.
2.9.2 Resenha
Obra: Teorias da Personalidade
Autor: Fadiman, James et alii, in cap. 9
Abraham Maslow e a Psicologia da Auto-Atualização, p. 260, 
SP, Harbra, 1986, 7 e 8.
Trata-se de um capítulo que interessa a todos os estudantes 
que desejam conhecer desde os dados biográficos do autor, 
como a sua metodologia fundada no humanismo e no crédito 
de que o ser humano não é tão mau como se pensa.
Demonstra interesse pela antropologia social, interessando-
se pelo trabalho dos antropólogos sociais, como: Malinowsky, 
Mead, Benedict e Linton. Interessou-se pela Gestalt2 e pela 
teoria e conceitos de auto-atualização.
________________________________________________________________________________________________
2Gestalt: s.f. Teoria que considera os fenômenos psicológicos, como totalidades 
organizadas, indivisíveis, articuladas, isto é, como configurações.
5
10
15
20
25
22
Unidade II
Ao lidar com questões ligadas a valores, amor de deficiência 
e do ser, ainda a psicologia transpessoal, afirma que: “Sem o 
transcendente e o transpessoal ficamos doentes, violentos e 
niilistas3 ou então vazios de esperança e apáticos”. (MASLOW, 
1968, p. 12)
2.9.3 Esquema
1. Maslow interessou-se profundamente pelo estudo do 
crescimento e desenvolvimento pessoais;
2. Como psicólogo, viu nessa disciplina um instrumento de 
promoção do bem-estar social e psicológico;
3. Forneceu, teórica e praticamente, incentivo para os 
fundamentos de uma alternativa para o behaviorismo e a 
psicanálise que tendem a deixar de explicar a criatividade, o amor, 
o altruísmo e os grandes feitos culturais, sociais e individuais da 
humanidade.
2.9.4 Sinóptico
É bom lembrar que tanto resumos, resenhas e esquemas, quanto sinópticos devem fazer constarem as 
informações da autoria e serem colocados em fichamentos, devidamente catalogados, para facilitar sua 
localização e o manuseio.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3Niilismo: s. m. 1. Redução a nada; aniquilamento. 2. Seita anarquista russa, que preconizava a destruição da ordem social 
estabelecida, sem se ocupar de a substituir por outra. 3. Descrença absoluta.
5
10
15

Outros materiais