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Comunicação Empresarial unid 3

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COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
Unidade III
3 OS NÍVEIS DE FALA E A COMUNICAÇÃO 
EMPRESARIAL 
A língua é um código que permite uma diversidade de 
usos, e nós, falantes, adotamos o mais adequado às exigências 
situacionais da comunicação, a que chamamos de variações 
lingüísticas. Essas variações são decorrentes de vários fatores, 
entre os quais:
• Fatores regionais (variações regionais = regionalismos): 
o português falado no Sul do país difere do falado no Norte. 
O regionalismo está circunscrito a regiões geográficas, isto é, é 
típico de cada região.
Ex.: A la pucha, tchê! O índio está mais por fora do que cusco 
em procissão – o negócio hoje é a tal de comunicação, seu 
guasca!
• Fatores culturais (ou sociológicos): o grau de escolarização 
e a formação cultural do indivíduo são também fatores que 
determinam usos diferentes da língua. Uma pessoa culta, 
estudada, como dizem, utiliza a língua de maneira diferente da 
pessoa inculta ou com baixo grau de escolarização. Esses fatores 
também estão ligados à idade, sexo e profissão.
Ex.:
As variações observadas na utiliza-
ção da língua, individual ou social, são 
denominadas de variações lingüísticas.
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20 a) O senhô vai armoçá gorinha memo? Eu ponhei a 
chave bem dibaxo do tapetinho. Despois nóis vorta; 
b) Vós poderíeis dizer-me que estou equivocado. 
Entretanto, saberíeis dizer exatamente em que aspecto? 
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Unidade III
• Fatores contextuais (variações situacionais): dependendo 
do ambiente, assunto, ouvinte, relação entre os falantes, entre 
outros, o falante altera o registro de sua fala de acordo com a 
situação em que se encontra.
Ex.: Cara, eu conheço ele desdos tempos do colégio! A 
gente vai almuçá sempre junto. Você já tinha visto ele?
Na fala das pessoas, encontramos o reflexo desses fatores 
e isso gera os diferentes níveis de fala (ou de linguagem), que 
podem ser classificados em: 
• Nível formal (culto): em que são obedecidas as regras 
prescritas pela gramática normativa. É próprio de discursos 
acadêmicos e trabalhos científicos. Também o encontramos na 
língua escrita, em textos literários e didáticos, cartas, documentos 
oficiais, entre outros; 
• Nível informal (coloquial ou popular): oposto ao formal, não 
segue estritamente a norma gramatical, apresentando gírias e 
formas contraídas. É a linguagem familiar ou espontânea, usada 
no dia-a-dia em bilhetes, cartas, diários íntimos, nas conversas 
com amigos, entre outros, e é o que a maioria das pessoas utiliza 
no cotidiano.
Alguns autores ainda fazem uma outra divisão, criando o 
nível:
�• Técnico ou profissional: trata-se do jargão, ou seja, da 
linguagem específica de alguns grupos profissionais, como: 
economistas, advogados, analistas de sistemas, médicos, entre 
outros.
�• da Norma vulgar: fala de quem tem instrução rudimentar. 
É bom observar que um nível não é melhor que o outro, ou seja, 
o “formal” não significa melhor que o “informal”. O importante é 
utilizar o nível adequado ao momento da comunicação. O ideal 
é que todo falante domine todos os níveis de linguagem, para 
empregá-los de acordo com as exigências do contexto. Veja que 
a mesma mensagem pode ser transmitida, usando-se diferentes 
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Os níveis de fala são gerados por 
influências geográficas, sociológicas ou 
contextuais.
Na comunicação empresarial, deve-
se cuidar da qualidade: os textos 
devem ser claros, corretos gramati-
calmente, objetivos, concisos, entre 
outros. Prioriza-se a norma culta ou o 
nível formal. 
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COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
níveis de linguagem:
 • “Que odor desagradável!”;
 • “Que mau cheiro!”;
 • “Que fedor!”;
 • “Que catinga!”.
 “O nível das comunicações empresarias deve ser o da 
norma culta, pois é o único nível que dá total segurança de 
entendimento com clareza quando, evidentemente, bem 
redigido ou falado. É o nível das comunicações oficiais, dos 
textos jurídicos, dos estudos em geral.” (NADÓLSKIS, 2003, 
p.78)
3.1 A comunicação escrita no cotidiano da 
empresa: tipos e modelos de redação
Todo profissional que trabalha, necessita, em algum 
momento, utilizar-se da comunicação escrita, cujos principais 
objetivos são, segundo PIMENTA:
• obter e fornecer informação;
• promover uma ação específica;
• promover, manter ou encerrar relacionamentos 
comerciais;
Antes de escrever (PIMENTA, p. 152):
�• pense:
a) em seus objetivos: persuadir alguém a comprar produtos 
ou serviços? Sondar preços ou condições de pagamento? 
Desculpar-se por atrasos ou defeitos? Responder a alguma 
questão de um cliente?;
b) no destinatário (público) de sua mensagem. A função 
e as características do destinatário determinam a escolha 
do veículo.
• consulte as correspondências anteriores, os relatórios 
financeiros e/ou documentação relacionada com o assunto da 
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Unidade III
comunicação; para recuperar o que já foi discutido e realizado; 
assim, evitam-se repetições e otimiza-se o processo;
• analise, conjuntamente, seus objetivos, o destinatário e o 
tipo de veículo mais adequado.
3.2 Veículos da redação administrativa 
(PIMENTA, p. 153)
Dentro da empresa, para cada necessidade, objetivo ou 
situação, há um veículo de comunicação adequado. As redações 
administrativas mais comuns são:
Carta: correspondência utilizada para: informar aprovação 
em concurso; tratar de assuntos gerais com variadas instituições; 
solicitar ou agradecer colaboração; justificar atos ou atitudes; 
homenagear, censurar, advertir, entre outros.
Componentes: cabeçalho, data, destinatário, assunto, 
vocativo, contexto, fecho, nome, cargo e assinatura (do emitente) 
e anexo (opcional).
Circular: correspondência, produzida em várias vias, 
tratando de interesse amplo e dirigida a multidestinatários. 
Cada via deve ser assinada ou autenticada, para ter um caráter 
original. Seu conteúdo, em geral, é composto por orientações e 
recomendações.
Componentes: cabeçalho, data, vocativo, contexto, fecho, 
nome, cargo e assinatura (do emitente).
Memorando: correspondência interna para comunicações 
breves e menos solenes: avisos, consultas, entre outros.
Componentes: cabeçalho, número de ordem, data, vocativo, 
assunto, contexto, fecho, nome, cargo e assinatura (do 
emitente).
Relatório: Documento que contém informações, fatos, 
estatísticas ou recomendações coletadas por uma pessoa 
Na empresa, dependendo do obje-
tivo, haverá uma correspondência ade-
quada à situação. 
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ou grupo, com o objetivo de melhorar processos ou serviços. 
Descreve fatos, registra observações, pesquisas, investigações, 
fatos ou historia a execução de serviços ou experiências. Há uma 
variação bastante útil que é o relatório de reunião. Os relatórios 
são escritos por várias razões e de várias formas. No entanto, 
é necessário, sempre, cuidar da organização, precisão, clareza, 
veracidade e boa apresentação das informações. Em geral, 
utilizam-se gráficos, tabelas, diagramas e estatísticas.
Componentes: título, relator(es), introdução, referências, 
quem requisitou, objetivos, entre outros, período, procedimento 
para coleta de dados, corpo do relatório, informações 
propriamente ditas, conclusões, deliberações (quando for um 
relatório de reunião) e recomendações (se cabíveis).
Tipos de relatório: O relatório pode ser: individual ou 
coletivo; simples ou complexo; parcial ou completo; periódico 
ou eventual; técnico, científico, administrativo, de estágio, visita, 
cursos realizados, apreciação sobre um tema, entre outros.
Seja qual for o tipo de relatório, ele deverá ser redigido 
em linguagem simples, correta, objetiva, concisa, denotativa 
e sem construções rebuscadas, pois, o mais importante, é que 
ele seja claro e objetivo, sem rodeios, porém contendo todas asinformações importantes para a análise por parte do leitor.
Requerimento: documento que serve para fazer solicitações 
a uma autoridade. Também chamado de petição.
Componentes: vocativo, contexto, fecho, data e assinatura.
Procuração: documento pelo qual uma pessoa confere 
poderes legais a outra, para tratar de negócios, ou agir em seu 
nome.
Ofício: comunicação oficial expedida por autoridades da 
administração ou dirigida a particulares.
Componentes: número do expediente e sigla do órgão ou 
departamento que o expede, local e data, vocativo, contexto, 
fecho, assinatura, nome e cargo do emitente.
Nas empresas, os veículos de co-
municação mais utilizados são: 
• Carta;
• Circular;
• Memorando;
• Relatório;
• Ata.
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Notificação: documento por meio do qual se informa o 
destinatário, pessoa física ou jurídica, sobre procedimentos a 
serem tomados pelo interessado, ou medidas que serão tomadas 
pelo remetente.
Componentes: cabeçalho, a expressão “Notificação”, 
contexto, data, assinatura, nome e cargo do emitente.
Ata: documento de registro do desenvolvimento de uma 
reunião, assembléia ou sessão. Deve ser escrita com clareza, 
resumidamente. Os numerais (datas, entre outros) devem ser 
grafados por extenso.
Boletim: texto produzido para informação interna ou 
externa. Em geral, é composto de resultados de pesquisa ou 
resumo de algum evento importante.
Manual: texto didático, para ser utilizado por várias pessoas, 
que apresenta informações e orientações em linguagem 
técnica.
Jornal, revista: Devem seguir o mesmo formato, linguagem 
e qualidade técnica dos jornais e revistas em circulação, tratando 
de assuntos de interesse interno e externo à empresa.
Os componentes dos três últimos tipos de veículos não são 
fixos, pois dependem também dos objetivos de seus realizadores 
e do público destinatário.
E–mail ou correio eletrônico: é um recurso que possibilita 
a troca de mensagens e arquivos digitais de forma rápida e 
versátil por meio da Internet. Um dos meios que tem substituído 
algumas formas tradicionais de comunicação, intensamente 
usado nas empresas.
Para a comunicação interna, o ve-
ículo que tem sido mais utilizado, são 
os e-mails.
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COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
3.3 Vantagens e desvantagens da 
comunicação verbal e não-verbal nas 
empresas
Alguns psicólogos têm feito estudos e constatado que importa 
mais o que fazemos ou o que deixamos de fazer, enquanto 
falamos, do que o conteúdo de nossa mensagem. A leitura 
do não-verbal complementa a compreensão da comunicação 
verbal, muitas vezes. Com isso, vemos que o sucesso da nossa 
comunicação não depende só da habilidade com que usamos 
as palavras. Tudo que envolve o processo da comunicação é 
importante: o que falar ou escrever e como o fazemos. 
O ser humano faz uso de muitos signos universais da 
comunicação. A palavra é fundamental, mas apenas um desses 
signos. Existem outras importantes formas, como os gestos, os 
movimentos com a cabeça, a expressão dos olhos e da face, a 
postura, a aparência e outros símbolos. A comunicação não-
verbal, muitas vezes, tem a solução do que queremos realmente 
falar, seja oralmente, seja verbalmente. Tanto a comunicação 
verbal quanto a não-verbal têm a sua importância; basta saber 
usá-las adequadamente. 
Vejamos os meios de comunicação utilizados pelas empresas 
e observaremos que o casamento entre a comunicação verbal 
e a não-verbal é que possibilitará o sucesso da comunicação 
empresarial.
Meios de comunicação: 
a) Verbal / Oral:
• Telefone;
• Reuniões, palestras, debates, seminários, conferências, 
convenções e cursos;
• Encontros;
• Bate-papos;
• Reuniões sociais;
• Conversas com clientes, superiores e subordinados;
O sucesso da comunicação não de-
pende apenas do conteúdo e da habili-
dade como usamos as palavras.
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Existem diversos meios de comuni-
cação:
• Verbal / Oral;
• Verbal / Escrito;
• Não-verbal.
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Unidade III
• Entrevista para emprego.
b) Verbal / Escrito:
• E-mails;
• Memorandos (de / para);
• Bilhetes, lembretes;
• Avisos internos;
• Declaração de missão, visão e valores;
• Manual interno;
• Portarias (Governo);
• Cartas / ofícios / memo;
• Avisos e placas;
• Jornal interno.
c) Não-verbal:
• Gestual, comportamental, olhar, expressões faciais, riso 
e sorriso, aparência, postura, distância, pontualidade, 
velocidade da fala, dicção, entonação de voz e ênfase;
• Avisos sonoros, campainhas;
• Cartão de ponto;
• Comunicação visual;
• Telefone muito baixo ou muito alto;
• Uniformes, vestuário;
• Toque;
• Orientação e proximidade;
• Paralinguagem.
Referência
NADÓLSKIS, Hêndricas. Comunicação Redacional 
Atualizada. São Paulo: Saraiva, 2003.
Muitas vezes, será a comunicação 
não-verbal que terá a solução do que 
queremos realmente falar.
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COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
3.4 Anexos
3.4.1 Modelo de Memorando Sintético:
 
3.4.2 Modelo de CI:
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3.4.3 Modelo de Requerimento:
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COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
3.4.4 Modelo de Carta:
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Unidade III
3.4.5 Modelo de Ata:
Aos oito dias do mês de maio de dois mil e quatro, às oito horas, 
na sala de reuniões da Escola Estadual de Primeiro Grau _____
__, situada na Avenida _______, sem número, em Porto Alegre, 
Rio Grande do Sul, realizou-se uma reunião de professores sob 
a presidência da Professora _______, Diretora do Colégio, para 
tratar de assuntos relativos ao Sistema de Avaliação. Estiveram 
presentes os Professores_______e _______ do Departamento 
de ensino da Faculdade de _______ da Universidade _______, 
além de professores e técnicos da Escola. Aberta a sessão, usou 
de palavra a Diretora da Escola, apresentando os palestrantes 
e o tema que seria tratado. Expostos e debatidos aspectos 
fundamentais do assunto abordado, concluiu-se pela realização 
de nova reunião, a efetivar-se no dia vinte e sete do mês em 
curso, quando serão planejados e elaborados instrumentos de 
avaliação a serem utilizados até o final do semestre. Nada mais 
havendo a tratar, foi encerrada a reunião, e eu, _______, lavrei 
a presente Ata, que, após lida e aprovada, será por mim assinada, 
pelas autoridades e pelos demais presentes. Porto Alegre, oito de 
maio de dois mil e quatro. (Assinaturas).
3.4.6 Modelo de Circular:
PREFEITURA MUNICIPAL DE __________________________
CIRCULAR Nº 001/05
Informo aos diversos setores da Secretaria Municipal de 
Finanças que todo e qualquer tipo de pagamento de taxas e 
tributos municipais, assim como outros recolhimentos, deve ser 
realizado exclusivamente junto ao Caixa da Tesouraria.
Esclareço, outrossim, que permanece inalterado o sistema de 
recolhimento à rede bancária.
Prefeitura Municipal de _____, ____ de _____ de _____. 
 
FULANO DE TAL,
PREFEITO.
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