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FICHAMENTO AVALIAÇÃO DE EMPRESAS E CUSTO DE CAPITAL

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA
Fichamento de Estudo de Caso
Ana Cristina Meira Serrano
Trabalho da disciplina Avaliação de Empresas, Fusões e Aquisições
 Tutor: Prof.ª katia Pinto da Silva
Rio de Janeiro / RJ
2017
 
Estudo de Caso :
AVALIAÇÃO DE EMPRESAS, FUSÕES E AQUISIÇÕES
Avaliação de empresas e custo de capital
REFERÊNCIA: Luehrman, Timothy A. Avaliação de empresas e custo de capital. Harvard Business School, 212 – S12, 2011.
O presente estudo de caso trata de avalição de empresas e como calcular o custo de capital para essa análise. Destacando a economia financeira do problema, considerações práticas relacionadas aos cálculos e o fornecimento de conselhos prudentes.
No contexto de uma avaliação de fluxo de caixa descontado (FCD), o termo “custo de capital” se refere à taxa de desconto que é aplicada. Mais especificamente, denota o custo de oportunidade dos fundos relacionado ao projeto ou a empresa em questão. Esta é a taxa de desconto correta que se deduz da suposição de maximização de valor: um investidor que busque a maximização de valor demandará o mesmo rendimento esperado sobre um projeto que o que poderia obter sobre um investimento alternativo com risco idêntico.
Outra implicação de definir o custo de capital como custo de oportunidade é que, por esta razão, os mercados de capital são importantes, sempre. Isso não se deve ao fato de o tesoureiro os usar para obter novo financiamento, dado que algumas empresas se autofinanciam e raramente buscam novo capital externo. Preferencialmente, isso se deve ao fato de os mercados de capital serem o lugar onde encontramos o “investimento alternativo com risco idêntico”. Os mercados de capital representam, em grande parte, o conjunto de oportunidades dos investidores para investimentos competitivos. É assim que uma corporação não se cotize em bolsa, mesmo que se autofinancie e mesmo que os gerentes e/ou investidores acreditem privadamente que o mercado está “equivocado” com respeito ao valor que atribui a investimentos particulares. 
A moderna teoria de carteira, resumida e talvez mais amplamente aplicada na forma do modelo de fixação de preços de ativos de capital (Capital Asset Pricing Model ou CAPM), nos dá um modo de definir e medir o risco. O CAPM nos diz que os investidores que maximizam o valor diversificarão e, por tanto, o único risco pelo que podem ganhar um prêmio de risco é o risco não diversificável ou risco sistemático. O risco sistemático se mede estatisticamente mediante o parâmetro beta, que é o coeficiente de uma regressão linear dos rendimentos de um determinado ativo arriscado sobre os rendimentos de mercado. Portanto, se medirmos o risco utilizando o beta, a relação entre risco e rendimento esperado é de fato linear. 
Ao sabermos quão arriscada é a empresa, a linha de mercado de segurança CAPM nos dirá o custo de oportunidade dos fundos para a empresa. O risco sistemático, medido pelo beta, é o único ativo específico que determina o custo de oportunidade de fundos e, portanto, a taxa de desconto. O custo médio ponderado do capital (WACC) é usado amplamente como taxa de desconto nas avaliações de fluxo de caixa descontado do mundo real.
 Para uma empresa em andamento e com uma vida muito larga um analista que quer avaliar os custos de dívida e capital de trocar as ponderações na fórmula de WACC; não se pode trocar só as ponderações.
O requisito final é que as razões de estrutura de capital da fórmula de WAAC refletem as taxas objetivo a longo prazo para a empresa em questão. Utilizamos taxas objetivo porque as projeções de fluxo de caixa são previsoras e, portanto, o WACC também deve ser. Os objetivos devem ser a longo prazo porque estamos avaliando uma empresa em andamento de longa vida.
Ao aumentar a alavancagem, o custo de dívida e o custo de capital aumentam. Se um analista calcula uma grande mudança no WACC devido unicamente ao câmbio na alavancagem cometeu um erro em alguma parte. Uma causa comum desses erros está nos modelos pré-programados de WACC comumente usados em corporações, consultores, avaliadores, auditores e outros conselheiros. De acordo com esses machotes, o WACC decresce de forma monótona com a alavancagem. Isto se deve ao fato de as fórmulas incorporadas nos modelos baseados em folhas eletrônicas de trabalho ajustarem o WACC pelo efeito dos escudos fiscais por juros, mais nenhuma outra coisa. Especificamente, não fazem ajustes pelos custos de dificuldades financeiras. Por conseguinte, quanto maior for a alavancagem mais negativamente
será a inclinação da estimativa padrão do WACC: exagera a vantagem tributária da alavancagem e subestima o correspondente de problemas financeiros. Mesmo que isso posso ser compreensível, dado que não há um modelo geralmente aceito para calcular o custo de dificuldades financeiras, pode conduzir a significativas distorções do WACC.
Local: Biblioteca da Disciplina
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