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A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira

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INTRODUÇÃO
O presente trabalho é sobre a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira – LDB 9394/96.
É objetivo desse trabalho analisar a atual Lei, suas características e formas de implantação: da proposta à prática, bem como os elementos que viabilizam a sua aplicação.
A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica através de vídeo, informações, recursos, significado e importância dos programas destinados à Educação.
LDBE - Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996 
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB 9394/96) é a legislação que regulamenta o sistema educacional (público ou privado) do Brasil (da educação básica ao ensino superior).
Na história do Brasil, essa é a segunda vez que a educação conta com uma Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que regulamenta todos os seus níveis. A primeira LDB foi promulgada em 1961 (LDB 4024/61).
A LDB 9394/96 reafirma o direito à educação, garantido pela Constituição Federal. Estabelece os princípios da educação e os deveres do Estado em relação à educação escolar pública, definindo as responsabilidades, em regime de colaboração, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.
Segundo a LDB 9394/96, a educação brasileira é dividida em dois níveis: a educação básica e o ensino superior.
Educação básica:
Educação Infantil – creches (de 0 a 3 anos) e pré-escolas (de 4 e 5 anos) – É gratuita, mas não obrigatória. É de competência dos municípios.
Ensino Fundamental – anos iniciais (do 1º ao 5º ano) e anos finais (do 6º ao 9º ano) – É obrigatório e gratuito. A LDB estabelece que, gradativamente, os municípios serão os responsáveis por todo o ensino fundamental. Na prática os municípios estão atendendo aos anos iniciais e os Estados os anos finais.
Ensino Médio – O antigo 2º grau (do 1º ao 3º ano). É de responsabilidade dos Estados. Pode ser técnico profissionalizante, ou não.
Ensino Superior:
É de competência da União, podendo ser oferecido por Estados e Municípios, desde que estes já tenham atendido os níveis pelos quais é responsável em sua totalidade. Cabe a União autorizar e fiscalizar as instituições privadas de ensino superior.
A educação brasileira conta ainda com algumas modalidades de educação, que perpassam todos os níveis da educação nacional. São elas:
Educação Especial – Atende aos educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino.
Educação a distância – Atende aos estudantes em tempos e espaços diversos, com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação.
Educação Profissional e Tecnológica – Visa preparar os estudantes a exercerem atividades produtivas, atualizar e aperfeiçoar conhecimentos tecnológicos e científicos.
Educação de Jovens e Adultos – Atende as pessoas que não tiveram acesso a educação na idade apropriada.
Educação Indígena – Atende as comunidades indígenas, de forma a respeitar a cultura e língua materna de cada tribo.
Além dessas determinações, a LDB 9394/96 aborda temas como os recursos financeiros e a formação dos profissionais da educação. 
Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. 
Art. 69. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, vinte e cinco por cento, ou o que consta nas respectivas Constituições ou Leis Orgânicas, da receita resultante de impostos, compreendidas as transferências constitucionais, na manutenção e desenvolvimento do ensino público.
§ 1º A parcela da arrecadação de impostos transferida pela União aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, ou pelos Estados aos respectivos Municípios, não será considerada, para efeito do cálculo previsto neste artigo, receita do governo que a transferir. 
§ 2º Serão consideradas excluídas das receitas de impostos mencionadas neste artigo as operações de crédito por antecipação de receita orçamentária de impostos. 
§ 3º Para fixação inicial dos valores correspondentes aos mínimos estatuídos neste artigo, será considerada a receita estimada na lei do orçamento anual, ajustada, quando for o caso, por lei que autorizar a abertura de créditos adicionais, com base no eventual excesso de arrecadação. 
§ 4º As diferenças entre a receita e a despesa previstas e as efetivamente realizadas, que resultem no não atendimento dos percentuais mínimos obrigatórios, serão apuradas e corrigidas a cada trimestre do exercício financeiro. 
§ 5º O repasse dos valores referidos neste artigo do caixa da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios ocorrerá imediatamente ao órgão responsável pela educação, observados os seguintes prazos: 
I – Recursos arrecadados do primeiro ao décimo dia de cada mês, até o vigésimo dia; 
II – Recursos arrecadados do décimo primeiro ao vigésimo dia de cada mês, até o trigésimo dia; 
III - Recursos arrecadados do vigésimo primeiro dia ao final de cada mês, até o décimo dia do mês subsequente. 
§ 6º O atraso da liberação sujeitará os recursos a correção monetária e à responsabilização civil e criminal das autoridades competentes. 
Para realizar projetos que impactem positivamente na rede municipal de Educação, as prefeituras precisam investir bem a parte de seus orçamentos destinada à área. No entanto, a liberdade dos prefeitos e secretários para mexer com o dinheiro está restrita a uma série de regras.
A Constituição exige que os municípios apliquem ao menos 25% de sua receita resultante de impostos e transferências na manutenção e no desenvolvimento da Educação. A lei é a mesma para os estados e, no caso da União o percentual mínimo é de 18%.
De acordo com a lei, os municípios devem atuar prioritariamente no Ensino Fundamental e na Educação Infantil. Além disso, a distribuição dos recursos públicos tem que dar “prioridade ao atendimento das necessidades do ensino obrigatório, no que se refere à universalização, garantia de padrão de qualidade e equidade”. Ou seja, antes de atender a essas regras, o município não pode investir em outras áreas da Educação, por exemplo, construindo uma universidade municipal.
O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB), criado em 2007 em substituição ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), é vital para o funcionamento da Educação de muitos municípios no Brasil.
O FUNDEB financia todas as etapas da Educação Básica distribuindo igualitariamente os recursos, dentro de cada estado, conforme o número de alunos matriculados no ensino público. Quando o valor investido por aluno não atinge o mínimo nacional, a União complementa.
Como foram usados os 25% da receita em Educação no município de São Gonçalo 
Ano Base 2015
Educação - O gasto com a manutenção e desenvolvimento do ensino de São Gonçalo foi de R$ 125.730.771,53, o correspondente a 27,77% da receita com impostos e transferências, que somaram no exercício de 2015 R$ 452.793.946,11. O resultado alcançado demonstrou que o município aplicou acima do mínimo exigido pela Constituição Federal, que fixa em 25% do valor dos impostos que servem como base de cálculo.
FUNDEB – Na prestação de contas, a prefeita de São Gonçalo demonstrou aplicação de R$ 123.130.546,22 no pagamento da remuneração dos profissionais que atuam no ensino básico (infantil e fundamental). O valor corresponde a 83,93% dos recursos recebidos à conta do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação (FUNDEB), ficando acima do valor mínimo preconizado pelo artigo 22 da Lei Federal nº 11.497/07, que é de 60%.
A Prova Brasil
A Prova Brasil foi criada com o objetivo de avaliar a qualidade de ensino das escolas públicas localizadas nas regiões urbanas. 
Conhecida como uma avaliação voltada para as habilidades em Língua Portuguesa (foco em leitura) e Matemática (foco na resolução de problemas) avalia estudantes do ensino fundamental do 5o e 9o ano (antiga 4a e 8a séries). As provas por serem aplicadas no final desses ciclos(5º e 9° anos) permitem analisar em que condições os alunos estão finalizando tais etapas de ensino. 
Considerando que a Prova Brasil tem como principal meta identificar o desempenho das escolas públicas e suas respectivas turmas de alunos, o ideal é que todos os educadores que estejam envolvidos nessa missão dediquem-se ao estudo da avaliação originada em 2005, constatando o que e por que o aluno não aprendeu. 
Vale ressaltar a importância do indivíduo em compreender e passar por testes, visto que são instrumentos de gestão extremamente necessários para a melhoria da qualidade de ensino. Tais testes resultarão num significado pedagógico, ou seja, os professores terão conhecimento do que os alunos dominam, bem como se possuem capacidade de assimilar diferentes conteúdos ou não, levando-os a criarem hipóteses esclarecendo o motivo que impediu certo aprendizado. 
Além disso, a Prova Brasil é uma forma de diminuir as diferenças regionais existentes no meio, aproximando os currículos, visto que cada estado possui sua própria organização curricular. 
IDEB: Definido como Índice de Desenvolvimento da Educação básica (IDEB) é um indicador criado em 2007, que tem a função de combinar as notas do exame Prova Brasil, aplicado a crianças do 5o e 9o ano, ao rendimento escolar. O cumprimento das metas do IDEB por municípios, estados e escolas implica no recebimento de verbas. 
O Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) avalia o rendimento dos alunos dos cursos de graduação, ingressantes e concluintes, em relação aos conteúdos programáticos dos cursos em que estão matriculados. O exame é obrigatório para os alunos selecionados e condição indispensável para a emissão do histórico escolar. A primeira aplicação ocorreu em 2004 e a periodicidade máxima da avaliação é trienal para cada área do conhecimento.
Programas do Governo para a Educação
PRONATEC
 O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC) foi criado pelo Governo Federal, em 2011, por meio da Lei 12.513/2011, com o objetivo de expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica no país.
O PRONATEC busca ampliar as oportunidades educacionais e de formação profissional qualificada aos jovens, trabalhadores e beneficiários de programas de transferência de renda.
De 2011 a 2014, por meio do PRONATEC, foram realizadas mais de 8,1 milhões de matrículas, entre cursos técnicos e de qualificação profissional, em mais de 4.300 municípios. Em 2015, foram 1,3 milhão de matrículas.
Objetivos do PRONATEC
I - expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de educação profissional técnica de nível médio presencial e a distância e de cursos e programas de formação inicial e continuada ou qualificação profissional; 
II - fomentar e apoiar a expansão da rede física de atendimento da educação profissional e tecnológica; 
III - contribuir para a melhoria da qualidade do ensino médio público, por meio da articulação com a educação profissional; 
IV - ampliar as oportunidades educacionais dos trabalhadores, por meio do incremento da formação e qualificação profissional; 
V - estimular a difusão de recursos pedagógicos para apoiar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica. 
VI - estimular a articulação entre a política de educação profissional e tecnológica e as políticas de geração de trabalho, emprego e renda.
Qual a diferença entre SISU, ProUni e FIES? 
Apesar de usarem a nota do Enem para classificar candidatos ao benefício, ajudarem brasileiros de todas as regiões a cursar uma faculdade e serem iniciativas do Governo Federal, os três programas têm objetivos distintos. Conheça melhor cada um deles.
Sisu
O que é: O Sistema de Seleção Unificada é usado para preencher vagas em universidades públicas usando a nota do Enem. Ele já substituiu o vestibular tradicional em diversas instituições públicas de todo o Brasil e algumas reservam uma parte de suas vagas para esse processo seletivo.
Quem pode participar: quem fez a última edição do Enem e obteve nota maior do que zero na redação. Cada curso exige uma nota mínima, que pode ser consultada no momento da inscrição. Não há limite de renda para participar.
Como funciona: o candidato se inscreve, escolhe duas opções de curso entre as vagas disponíveis e o sistema preenche automaticamente as vagas, em ordem decrescente de nota do Enem (primeiro entram os que têm a nota mais alta). Os selecionados precisam levar os documentos e fazer a matrícula presencialmente na faculdade para não perder a vaga.
ProUni
O que é: O Programa Universidade para Todos oferece bolsas de estudos parciais (50%) e integrais (100%) a estudantes de baixa renda em faculdades privadas.
Quem pode participar: quem fez a edição mais recente do Enem, com pelo menos 450 pontos na média das provas objetivas e nota maior do que zero na redação. A renda familiar bruta mensal deve ser de no máximo três salários mínimos por pessoa. O candidato deve ainda ter estudado o ensino médio em escola pública ou como bolsista integral em escola privada.
Como funciona: o candidato se inscreve, escolhe duas opções de curso entre as vagas disponíveis e o sistema preenche automaticamente as vagas, em ordem decrescente de nota do Enem (primeiro entram os que têm a nota mais alta). Os selecionados precisam levar os documentos e fazer a matrícula presencialmente na faculdade para não perder a vaga.
FIES
O que é: financiamento estudantil destinado a ajudar brasileiros de baixa renda a pagarem a mensalidade da faculdade particular. O percentual de financiamento leva em consideração fatores como a renda familiar e o comprometimento dessa renda com a mensalidade do curso.
Quem pode participar: quem fez o Enem a partir de 2010, com pelo menos 450 pontos na média das provas objetivas e nota maior do que zero na redação. É preciso ter renda familiar bruta mensal de no máximo 2,5 salários mínimos por pessoa.
Como funciona: o candidato se inscreve no processo seletivo pela internet e escolhe o curso dentre as opções disponíveis. As vagas são preenchidas de acordo com o desempenho no Enem. Os pré-selecionados devem se cadastrar em outro sistema para dar início ao processo de financiamento. Em seguida, devem comprovar a documentação na faculdade para a qual foram selecionados e depois apresentar uma outra série de documentos para contratar o financiamento no banco. Durante o curso e até 18 meses depois de formado, o estudante só paga o valor referente aos juros do financiamento, em boletos trimestrais. Um ano e meio depois da formatura, começa a quitar a dívida, em parcelas mensais, com prazo de vários anos.
SISU, ProUni ou FIES? Qual escolher?
A escolha de um desses programas depende de suas condições financeiras e de seu desempenho no Enem. O Governo Federal abre as inscrições para esses programas em uma sequência lógica, de forma que primeiro o estudante tente uma vaga na universidade pública (SISU). Caso não consiga e cumpra os requisitos, pode tentar uma bolsa em faculdade privada (ProUni). Se ainda assim não conseguir, o candidato de baixa renda tem a possibilidade de tentar um financiamento estudantil (FIES).
O Inep realiza exames que além de diagnosticar a educação básica brasileira possibilitam meios para certificar saberes adquiridos tanto em ambientes escolares quanto extraescolares. O Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos – ENCCEJA - é um desses exames.
O ENCCEJA tem como principal objetivo construir uma referência nacional de educação para jovens e adultos por meio da avaliação de competências, habilidades e saberes adquiridos no processo escolar ou nos processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais, entre outros.
A participação no ENCCEJA é voluntária e gratuita, destinada aos jovens e adultos residentes no Brasil e no Exterior, inclusive às pessoas privadas de liberdade,que não tiveram oportunidade de concluir seus estudos na idade apropriada.
No Brasil e no Exterior, o Exame pode ser realizado para pleitear certificação no nível de conclusão do Ensino Fundamental para quem tem no mínimo 15 (quinze) anos completos na data de realização das provas. Além da certificação no nível de conclusão do Ensino Fundamental, os brasileiros residentes no Exterior podem pleitear a certificação no nível de conclusão do Ensino Médio desde que tenham no mínimo 18 (dezoito) anos completos na data de realização das provas.
No Brasil, com a instituição do novo Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM, a partir de 2009 o ENCCEJA passou a ser realizado visando à certificação apenas do Ensino Fundamental, pois a certificação do Ensino Médio passou a ser realizada com os resultados do ENEM.
O ENCCEJA constitui-se de provas estruturadas da seguinte forma:
Para o Ensino Fundamental:
- Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna, Artes, Educação Física e Redação;
- Matemática;
- Historia e Geografia;
- Ciências Naturais.
E para o Ensino Médio (apenas para os brasileiros residentes no Exterior):
- Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e Redação;
- Matemática e suas Tecnologias;
- Ciências Humanas e suas Tecnologias;
- Ciências da Natureza e suas Tecnologias.
Essas áreas do conhecimento foram estabelecidas a partir do currículo da Base Nacional Comum, de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN's).
Para se preparar para o Exame, o Inep disponibiliza em sua página no endereço eletrônico o material didático pedagógico de apoio aos participantes e professores que é composto por: um volume introdutório, quatro volumes de orientações aos professores, oito volumes de orientações para o estudante (quatro para o Ensino Fundamental e quatro para o Ensino Médio). 
A Matriz de Competências e Habilidades, com 30 habilidades, também continua subsidiando o estudo individual, também disponível na página do Inep no endereço eletrônico. As competências do sujeito são eixos cognitivos que, referem-se também ao domínio de linguagens, compreensão de fenômenos, enfrentamento e resolução de situações-problema, capacidade de argumentação e elaboração de propostas. Dessas interações resultam, em cada área, habilidades que são avaliadas por meio das 30 questões objetivas (múltipla escolha) e pela produção de um texto em prosa do tipo dissertativo-argumentativo, a partir de um tema de ordem social, cientifica, cultural ou política (redação).
Todos aqueles que tenham realizado o ENCCEJA Nacional em anos anteriores e não obtiveram média para aprovação na área de conhecimento, poderão inscrever-se novamente no Exame para eliminação do componente curricular desejado, caso tenham interesse.
ENEM
O Exame Nacional do Ensino Médio (também conhecido como Enem) foi criado em 1998 para ser uma avaliação de desempenho dos estudantes de escolas públicas e particulares do Ensino Médio.
Desde 2009, o Enem agregou outra função ao seu currículo: tornou-se também uma avaliação que seleciona estudantes de todo o país para instituições federais de ensino superior e para programas do governo federal, como SISU, ProUni e Fies. Esses programas facilitam a vida de quem sempre sonhou em estudar em universidade pública ou precisa daquela força do governo para pagar a mensalidade da universidade particular. Se esse for o seu caso, você precisa fazer o Enem!
Por que fazer o Enem
1. Você precisa do Enem para entrar em universidades federais
Instituições e universidades federais têm toda autonomia para escolher de que forma vão usar o Enem em seu processo seletivo. Muitas deles passaram a usar a inscrição no Sistema de Seleção Unificado, o Sisu, como único critério, mas outras ainda preferem fazer uma combinação entre a nota do Enem e a nota do próprio vestibular. Por isso é muito importante não dar bobeira e ficar atento à forma como a universidade onde você deseja estudar costuma usar a nota do Enem
2. Você precisa do Enem para participar do Sisu
São várias as universidades que decidiram usar o Sisu como única forma de ingresso. O Sisu tem duas edições por ano (no início de cada período letivo) e você usa a sua nota do Enem para concorrer com outras pessoas do curso desejado em universidades participantes de todo o Brasil. São quatro dias de concorrência através de um sistema online e, no final de cada dia, o candidato pode acessar o site o sistema e ver a nota de corte do curso pretendido e a sua posição dentro do número de vagas. O Sisutec funciona exatamente nos mesmos moldes do Sisu; a única diferença é que ele serve especificamente para quem já terminou o Ensino Médio e quer entrar em um curso técnico em institutos federais, estaduais ou municipais.
3. Você precisa do Enem para participar do Prouni
O Programa Universidade Para Todos (Pro uni) é uma medida do governo federal que oferece bolsas de estudo para estudantes de baixa renda ingressarem em uma universidade privada. Para participar, é necessário fazer, no mínimo, 450 pontos na média das notas da prova, além de não zerar a redação do Enem, e ter a renda familiar per capita de até três salários mínimos. Se esse é o seu caso, você só precisa atender a mais um dos pré-requisitos a seguir:
Ter cursado todo o Ensino Médio em escola pública;
Ter cursado todo ou parte do Ensino Médio em escola privada com bolsa integral;
Ser portador de deficiência física;
Ser professor da rede pública de ensino básico e estar concorrendo a cursos de pedagogia, normal, superior ou licenciaturas (nesse caso, a renda familiar não importa.)
Se você se encaixa nesse perfil, o principal critério de seleção do Pro uni passa a ser a nota do Enem!
4. Você precisa do Enem para participar do Fies
O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), como o nome já sugere, é uma espécie de empréstimo do governo para o estudante. O programa serve para quem quer estudar, ou para quem já estuda em uma universidade privada, mas não pode arcar com toda a mensalidade naquele momento.
O procedimento varia de acordo com o perfil do interessado. Mas, em resumo, funciona assim: o aluno completa o curso desejado com bolsa e, depois que se formar, paga a dívida ao governo com juros baixos. É importante destacar que quem terminou o Ensino Médio a partir de 2010 precisa ter feito o Enem para solicitar o Fies.
5. Você pode usar sua nota no Enem para estudar em Portugal
Essa é para quem quer morar um tempo fora! Desde 2014, algumas universidades de Portugal passaram a aceitar o resultado do Enem em seu processo seletivo para graduação. São aceitas candidaturas de quem prestou o Enem em anos anteriores. O porém é a taxa de mensalidade, que é em euro. 
Relatório dos Programas
Investir na educação de crianças, jovens e adultos em todo o país é sinônimo de criar oportunidades para as pessoas e de desenvolvimento e crescimento para o Brasil. 
Na educação profissional, o governo através das escolas técnicas federais, mantém programas voltados para a formação profissional de jovens e adultos e também premia projetos empreendedores de alunos de escolas públicas de ensino profissional.
Programas federais também são voltados à formação de professores. Alguns são direcionados à educação inclusiva, através da capacitação e elaboração de material para atuação nessa área.
Educação é o ato de educar, de instruir. No seu sentido mais amplo, educação significa o meio em que os hábitos, costumes e valores de uma comunidade são transferidos de uma geração para a geração seguinte. 
A educação básica compreende a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, e tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores, contribuindo para a redução das desigualdades sociais. Para tanto, é fundamental que se considere os princípios da equidade e da valorização da diversidade, os direitos humanos, a gestão democrática do ensino público, a garantia de padrãode qualidade, a acessibilidade, a igualdade de condições para o acesso e permanência do educando na escola.
A universalização da educação básica constitui uma das diretrizes do Plano Nacional de Educação 2011-2020, consubstanciado no Projeto de Lei nº 8.035/2010, em tramitação no Congresso Nacional. Nesse sentido, nos últimos anos, duas mudanças importantes foram introduzidas na educação básica: a matrícula obrigatória no ensino fundamental a partir de 6 anos completos, ampliando a duração do ensino fundamental para 9 anos; e a obrigatoriedade de matrícula/frequência escolar dos 4 aos 17 anos de idade, introduzida pela Emenda Constitucional nº 59 de 2009, que deverá estar implementada até 2016.
O levantamento nacional de dados educacionais realizado pelo Censo Escolar 2012 apurou que em mais de 192 mil estabelecimentos de educação básica do País, estão matriculados mais de 50 milhões de alunos, sendo 83,5% em escolas públicas e 16,5% em escolas privadas. Considerando a multiplicidade que este universo representa é importante implementar políticas diferenciadas para cada etapa e modalidade da educação básica, considerando as especificidades das diferentes regiões e públicos.
Diversas são as ações desenvolvidas pelo MEC com o objetivo de melhorar a qualidade da educação. Ações que perpassam a aprendizagem do aluno, a valorização do profissional de educação, a infraestrutura física e pedagógica da escola e o apoio aos entes federados.
Conclusão
Neste trabalho o assunto abordado foi a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira – Lei 9394 de 20 de dezembro de 1996, e concluí que os programas criados têm contribuído para melhorar a qualidade da educação no país e incentivar a aprendizagem do aluno, bem como a valorização da educação e das escolas.
Este trabalho foi muito importante para o meu conhecimento e aprofundamento do tema, pois permitiu desenvolver as competências necessárias para pesquisa, seleção, organização e elaboração das informações.
Bibliografia
infoescola.com.br;
jusbrasil.com.br;
mundoeducação.bol.uol.com.br;
mec.gov.br;
descomplica.com.br;
todos pela educação.org.br;
tce.rj.gov.br.

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