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ANOTAÇÕES DE PROCESSO CIVIL

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ANOTAÇÕES DE PROCESSO CIVIL: 
3 BIMESTRE 
ELEMENTOS DA AÇÃO:
- como identificar uma ação? 
R: através de seus elementos, os quais são: SUBJETIVO: partes; OBJETIVO: CAUSA DE PEDIR ( FATO + FUNFAMENTOS) e PEDIDO (CONCLUSÃO). 
EX: reparação de acidente (algo futuro), É PEDIDO; O acidente em si (coisa ocorrida no passado), É CAUSA DE PEDIR. 
CAUSA DE PEDIR PROXIMA E REMOTA:
- Próxima: identifica os fundamentos jurídicos que justificam o pedido. 
- Remota: São os fatos que constituem o pedido. 
Na petição inicial, primeiro FATO depois FUNDAMENTO. 
PEDIDO: 
MEDIATO OU IMEDIATO: 
- Mediato: é o bem jurídico requerido 
Imediato: é a tutela requerida 
PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS: 
Perempção: dá-se a perempção quando o autor der causa por três vezes á extinção do processo por ABANDONO. 
LITISPENDÊNCIA: 
337 §3º Se repete a ação que ainda está em curso/andamento. Se tem 3 ações, apenas a 1º vai ser analisada, a 1º será a que primeiro citou o réu. As outras ações serão extintas, sem análise de mérito.
Art. 240 CPC. (efeitos da citação). Tem-se duas ações em qual eu tenho litispendência? A citação na primeira ação torna a segunda ou qualquer outra litispendente no processo. É a 1º ação que induz a litispendência, sendo concretizada na segunda ação. Não pode ser extinta, se não configura coisa julgada.
A citação é a formação da relação jurídico processual.
VISÃO GERAL DO EXERCÍCIO DA JURISDIÇÃO: 
- NO CASO DE ARBITRAGEM – Lei 9.307/96
Como ocorre o controle de ofício pelo Juiz? R: se da no sentido exato do contrato, no momento que se entrou com a ação, e não pode o juiz alegar que não se pode julgar o caso por estar aberto em um tribunal de arbitragem. 
 COMPETENCIA NACIONAL E INTERNACIONAL
- Entra a questão da soberania de cada país. 
- existem competências que só é EXCLUSIVA do nosso país, art. 23 CPC 
Art. 23.  Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra:
I - conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil;
II - em matéria de sucessão hereditária, proceder à confirmação de testamento particular e ao inventário e à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional;
III - em divórcio, separação judicial ou dissolução de união estável, proceder à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o titular seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional.
- Competência concorrente com outros países, podendo passar por nova analize, art. 22 CPC : 
Art. 22.  Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações:
I - de alimentos, quando:
a) o credor tiver domicílio ou residência no Brasil;
b) o réu mantiver vínculos no Brasil, tais como posse ou propriedade de bens, recebimento de renda ou obtenção de benefícios econômicos;
II - decorrentes de relações de consumo, quando o consumidor tiver domicílio ou residência no Brasil;
III - em que as partes, expressa ou tacitamente, se submeterem à jurisdição nacional.
- Para uma sentença de fora (outros país) valer aqui tem que haver a HOMOLÔGAÇÃO. 
 * ART. 105 da CF: para a homologação da sentença estrangeira. 
- SÓ TEM EFICÁCIA COM ESSA HOMOLOGAÇÃO! ART. 961 CPC 
- Requisitos para homologação – art. 963. 
art. 963.  Constituem requisitos indispensáveis à homologação da decisão:
I - ser proferida por autoridade competente;
II - ser precedida de citação regular, ainda que verificada a revelia;
III - ser eficaz no país em que foi proferida;
IV - não ofender a coisa julgada brasileira;
V - estar acompanhada de tradução oficial, salvo disposição que a dispense prevista em tratado;
VI - não conter manifesta ofensa à ordem pública.
Parágrafo único.  Para a concessão do executor às cartas rogatórias, observar-se-ão os pressupostos previstos no caput deste artigo e no art. 962, § 2o
QUESTIONAMENTOS:
1) Diante do art. 23, o Brasil pode impedir que um processo tenha andamento perante a Justiça estrangeira? Temos como impedir lá fora, se vier para cá, para homologar tem que passar pelo STJ, que não é obrigado a homologar. E não vai homologar pelo princípio da Ofensa a Ordem Pública, pois qualquer sentença estrangeira, com base na matéria do art. 23, vai contra a nossa ordem pública.
2) Se a parte interessada pretender executar uma sentença estrangeira, que caminho precisará seguir? Qual o Tribunal competente? Tem que passar pelo STJ.
3) Se o Superior Tribunal de Justiça negar a homologação, como a parte terá o direito em questão analisado e solucionado pelo Poder Judiciário? Vai ter que entrar com ação no Brasil, questionando.
4) Seria possível o STJ homologar uma sentença estrangeira mesmo que trate de alguma das matérias do art. 23? O STJ na hora da homologação, pode entender que as leis Brasileiras foram obedecidas lá no pais estrangeiro, pode homologar. Isso é uma exceção, não é assim que costuma acontecer.
Art. 21 do CPC – processos julgados no estrangeiro que concorrem com julgamento brasileiro:
Compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações em que:
I - o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil;
II - no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação;
III - o fundamento seja fato ocorrido ou ato praticado no Brasil.
Parágrafo único.  Para o fim do disposto no inciso I, considera-se domiciliada no Brasil a pessoa jurídica estrangeira que nele tiver agência, filial ou sucursal.
Se houver duas sentenças em tramitação, ao mesmo tempo, qual valerá? 
R: é a que houver transitado em julgado primeiro, essa que valerá. – saiu a sentença. 
QUANDO SE HOMOLOGA UMA SENTENÇA ESTRAGEIRA, ELA SE TORNA COISA JULGADA PARA NÓS. 
COMPETÊNCIA INVERTIDA: 
Incompetência ABSOLUTA e RELATIVA. 
-Absoluta: vedada a atuação do juiz. 
- Relativa: não deveria, mas caso as partes não o questionarem de seu papel o juiz pode atuar livremente. 
Critérios para incompetência: 
Art. 340.  Havendo alegação de incompetência relativa ou absoluta, a contestação poderá ser protocolada no foro de domicílio do réu, fato que será imediatamente comunicado ao juiz da causa, preferencialmente por meio eletrônico.
§ 1o A contestação será submetida a livre distribuição ou, se o réu houver sido citado por meio de carta precatória, juntada aos autos dessa carta, seguindo-se a sua imediata remessa para o juízo da causa.
§ 2o Reconhecida a competência do foro indicado pelo réu, o juízo para o qual for distribuída a contestação ou a carta precatória será considerado prevento.
§ 3o Alegada a incompetência nos termos do caput, será suspensa a realização da audiência de conciliação ou de mediação, se tiver sido designada.
§ 4o Definida a competência, o juízo competente designará nova data para a audiência de conciliação ou de mediação.
ANÁLISE DAS INCOMPETÊNCIAS: 
ABSOLUTA: 
- pode acarretar a extinção do processo? R: suponhamos que um processo da varia da família foi para a vara da justiça do trabalho, não há como ser procedente. 
- Os atos julgados por juiz incompetente será nulo.? R: sim, são nulos, mesmo se o juiz não se auto declarar art.64 §4º CPC
- A incompetência absoluta é matéria de ordem publica? R: art. 64 §º1 – não há preclusão, pois trata de organização do poder judiciário. 
RELATIVA: 
- No caso, se estiver em juízo: o réu quem deve alegar sua incompetência.
- É matéria de ordem publica? R: não, pois trata-se de questão particular.
CRITÉRIOS DE FIXAÇÃO DE COMPETÊNCIAS: A competência é a medida da jurisdição, o que delimita onde determinado órgão pode ou não exercer suas atribuições. Assim, podemos dizer que a jurisdição é uma e individual e que materializa-se pela competência, que nada mais é que a atribuição legal a qual um órgão estatal é investido para o exercímento da jurisdição no caso concreto. 
Art. 42 e 44 CPC 
FIXAÇÃO DA COMPETÊNCIA: 
ART. 43:  Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificaçõesdo estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta.
- SE TEM MAIS DE UMA VARA, TENHO QUE DISTRIBUIR, SE NHO APENAS UMA VARA, EU APENAS REGISTRO O PROCESSO. 
CRITÉRIOS: 
-Tem previsão constitucional
-Trata apenas de pessoas 
Art. 109 CF
Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:
        I -  as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;
        II -  as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País;
        III -  as causas fundadas em tratado ou contrato da União com Estado estrangeiro ou organismo internacional;
        IV -  os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral;
        V -  os crimes previstos em tratado ou convenção internacional, quando, iniciada a execução no País, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente;
        V-A -  as causas relativas a direitos humanos a que se refere o § 5º deste artigo;
        VI -  os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira;
        VII -  os habeas corpus, em matéria criminal de sua competência ou quando o constrangimento provier de autoridade cujos atos não estejam diretamente sujeitos a outra jurisdição;
        VIII -  os mandados de segurança e os habeas data contra ato de autoridade federal, excetuados os casos de competência dos tribunais federais;
        IX -  os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a competência da Justiça Militar;
        X -  os crimes de ingresso ou permanência irregular de estrangeiro, a execução de carta rogatória, após o exequatur, e de sentença estrangeira, após a homologação, as causas referentes à nacionalidade, inclusive a respectiva opção, e à naturalização;
        XI -  a disputa sobre direitos indígenas.
    § 1º As causas em que a União for autora serão aforadas na seção judiciária onde tiver domicílio a outra parte.
    § 2º As causas intentadas contra a União poderão ser aforadas na seção judiciária em que for domiciliado o autor, naquela onde houver ocorrido o ato ou fato que deu origem à demanda ou onde esteja situada a coisa, ou, ainda, no Distrito Federal.
    § 3º Serão processadas e julgadas na Justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal, e, se verificada essa condição, a lei poderá permitir que outras causas sejam também processadas e julgadas pela Justiça estadual
.
    § 4º Na hipótese do parágrafo anterior, o recurso cabível será sempre para o Tribunal Regional Federal na área de jurisdição do juiz de primeiro grau.
    § 5º Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal.
COMPETÊNCIA DOS JUIZADOS ESPECIAIS: 
- Julga pequenas causas 
- juizado normal, não precisando de advogado, a pessoa se alto defende. Ex: pessoa que cancelar planos de telefone, que a operadora não cancelou. 
QUEM PODE PLEITEAR?
Somente serão admitidas a propor ação perante o Juizado Especial:
I - as pessoas físicas capazes, excluídos os cessionários de direito de pessoas jurídicas;
II - as microempresas e empresas de pequeno porte, conforme definidas na Lei Complementar 123/2006; nota: esta possibilidade foi admitida através do artigo 74 da LC 123/2006;
III - as pessoas jurídicas qualificadas como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, nos termos da Lei 9.790, de 23 de março de 1999;
IV - as sociedades de crédito ao microempreendedor, nos termos do art. 1º da Lei 10.194, de 14 de fevereiro de 2001.
Em âmbito de JUSTIÇA FEDERAL – lei 10.529/2001 
- até 60 salários mínimos
- É competência absoluta
COMPETÊNCIA TERRITORIAL: 
ART. 46 A 53 DO CPC – LEIA COM ATENÇÃO ESTÁ TUDO NOS ARTIGOS. 
Art. 46 Regra geral de competência que não excluem outras competências. Nas relações de direitos reais, subentende-se móveis, como a compra e venda de um carro, foro é o domicilio do réu. §§. Trata de como será se houver dificuldade com o domicílio, trata de critério de competência local. Competência relativa, pois as partes podem mudar, envolve território. É relativo, salvo se o código disser algo diferente.
Art. 47 §1º Não pode mudar a competência, quando for esses casos específicos. Se for essas hipóteses que não pode modificar, é competência absoluta, pois seria uma competência territorial funcional, pois o juiz daquele lugar é o melhor juiz para apreciar aquele conflito. Fora dessas hipóteses, seria competência relativa.
Art. 48 O domicílio do autor da herança, o que faleceu. §ú. Se não tiver o domicilio certo, ou se tiver vários bens, qualquer bem, essas competências do art. 48, são relativas.
Art. 49 Regra geral na ação de ausente. Competência Relativa.
Art. 50 Quer processar o incapaz. Competência Relativa, pois é território, se entrar em lugar diferente, cabe a parte questionar.
Art. 51 Questão da União.
Art. 52 Mesma regra da União que se aplica aos Estados.
Art. 53 , 
I. Caso de separação, a competência aqui é relativa, tendo o réu que se manifestar.
II. Competência Relativa trata-se de território.
III. Sede, se for pessoa jurídica, mas se tiver uma sede em Umuarama, e a agencia for em SP, pode entrar com ação em Umuarama. Competência Relativa. Se fosse sobre o consumidor, tem que pegar o CDC, que de regra protege o consumidor.
e) A competência nesse caso vai ser absoluta, segundo art. 71 do estatuto do idoso.
IV. Para fechar a página na internet, o local do dano, em decorrência da internet é amplo, ficando a competência em qualquer lugar.
V. Acidente de transito, foro e domicilio do autor, ou do local do fato (Temos 3 pessoas, que colidem seus veículos na rodovia, são de Umuarama, Cianorte e Londrina, chegando em Guaíra, eles batem, se o cara de Umuarama quiser entrar com a ação, o foro competente será Umuarama ou Guaíra, o de Cianorte, Cianorte ou Guaíra... Se os 3 quiserem entrar com a ação, continua a mesma regra, nesse caso vai haver a chamada conexão, NÃO DÁ LITISPENDENCIA, VAI DAR CONEXÃO – deslocar a competência para regularizar).
Modificação de Competência: 
-ABSOLUTA: não pode
-REGRAS: só competência relativa pode ser alterada – tendo 2 formas: 
1) Eleição de foro: As partes de comum acordo podem mudar a eleição do foro, pois trata-se de competência relativa em decorrência do território. Se quiser mudar a competência já estabelecida, tem que ser como já vimos, na preliminar da contestação, se não se manifestar, prorroga, e vai ficar o foro já eleito. Tem preclusão, se não alegar, preclui o direito.
2) Escolha do autor não impugnada pelo réu: Em qualquer caso em que a parte muda a competência relativa, se o réu não questiona, prorroga, como já visto. Prazo é a preliminar na contestação. Tem que fazer uma petição para alegar a incompetência, se o processo for físico, tem que ser protocolado na cidade onde ele está ele vai distribuir essa petição no fórum, para que seja comunicada ao Juiz. É uma exceção, pois o prazo vencia na contestação, vai ser apresentada depois da audiência, ou da recusa deleem não querer a audiência, se ele quiser alegar a incompetência, ele pode protocolar a petição já imediatamente no cartório. Esse protocolo pode suspender a audiência, para onde ele vai ter que ser deslocado.
CONEXÃO: REGRA GERAL - Art. 55.  Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir. 
CRITÉRIO PARA UNIÃO DE PROCESSOS ART. 58/59 
Art. 58.  A reunião das ações propostas em separado far-se-á no juízo prevento, onde serão decididas simultaneamente.
Art. 59.  O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo.
CONTINÊNCIA ART. 56, 337, II – UNIÃO OU EXTINÇÃO = ART. 57 Á 59 
----***----
PARA ELEIÇÃO DO FORO:
matéria já analisada
previsão contratual
escolha não pode ser impugnada pelo réu – art. 65
outros critérios art. 60 e 61 
Quando ocorre conflito de competência: art. 66 
dois juízes, para um caso
Conflito passivo: ambos querem o caso
Conflito Negativo: nenhum o quer no caso.
Como proceder nesse caso¿ 
Art. 951 a 959
Novo CPC: Arts. 951 a 959 
Art. 951. O conflito de competência pode ser suscitado por qualquer das partes, pelo Ministério Público ou pelo juiz.
Juiz do trabalho, manda processo para o Juiz Estadual, e o Estadual também não quer, o competente para julgar a discussão sobre competência, Vai pedir quem pode sustar o conflito, qualquer parte, MP, ou Juiz. O conflito precisa do segundo “quero ou não quero” 
QUAL O TRIBUNAL COMPETENTE PARA JULGAR O CONFLITO?
REGRA GERAL.
Se os juízes pertencem ao mesmo tribunal, quem decide é o próprio tribunal deles.
Conflito de competência entre juízes pertencentes a um mesmo Tribunal:
Quem julgará o conflito é o Tribunal no qual estão vinculados. 
O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
Constituição Federal: Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: 
[...] o) os conflitos de competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais, entre Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal;
Em qualquer conflito de tribunais, quem vai decidir a competência vai ser o STJ. Se for do STJ com qualquer outro tribunal vai ser o STF. Ainda entre Tribunais Superiores, e entre esses tribunais e qualquer outros.
CAPACIDADE PROCESSUAL, CURADOR ESPECIAL, PROCURADORES E CAPACIDADE POSTULATÓRIA.
Art. 70 e 71
Capacidade de direitos e capacidade de exercício de direitos:
Credor especial art. 72 
O credor age em nome do réu para defender seus interesses 
Quem peticiona é a parte, representada pelo Curador Especial, o primeiro nome é da pessoa, o curador o assisti como se fosse um advogado, pode ser nomeado curador: Exercida pela Defensoria pública nos termos da lei. Art. 72, II. Tendo que ser advogado. Para poder peticionar.
Princípio da eventualidade: A pessoa quando for contestar tem que impugnar todos os fatos alegados pelo réu, sob pena de serem incontroversos. Esse princípio tem uma exceção, que é o caso do curador especial Podendo fazer contestação genérica, pois se tem que impugnar os fatos, e o réu somem, não precisa nesse caso, do princípio da eventualidade. Art. 341, §Ú.
O QUE FAZ UM CURADOR ESPECIAL NOMEADO PARA O PROCESSO? 
Age em nome do réu para defender seus interesses
Quem peticiona é a parte, representada pelo Curador Especial
CITAÇÃO É REQUISITO ESSENCIAL PARA O PROCESSO
1. Réu deve ser citado quando está preso? Sim, pois o réu preso pode ser processado, podendo ser citado pessoalmente. 
2. Réu deve ser citado quando não é encontrado? Tem que ser citado por Edital.
3. Réu pode ser citado sem ser comunicado pessoalmente? Citação por hora certa. No dia seguinte, na hora marcada se não tiver, cita quem se encontrar no local.
CITAÇÃO
Art. 238. Citação é o ato pelo qual são convocados o réu, o executado ou o interessado para integrar a relação processual. 
Art. 239. Para a validade do processo é indispensável a citação do réu ou do executado, ressalvadas as hipóteses de indeferimento da petição inicial ou de improcedência liminar do pedido.
QUEM É REVEL? Réu que não contesta. O juiz só vai nomear curador se encaixar nas hipóteses, se não esta preso, não fugiu, não tem como nomear curador especial, vai sofrer as consequências da revelia. Só tem curador especial aquela pessoa que esta num Estado que se supõe de vulnerabilidade.
CITAÇÃO POR EDITAL: ART. 257
Requisito que se tem quando o autor não sabe onde o réu está. Como não é possível encontrar se faz a citação por edital. Se não ir vai ser nomeado um curador, mas pode se defender no processo.
O autor na própria petição inicial, já faz o requerimento de citação por edital. Nessa hipótese, o Juiz fixa um prazo, para contar antes de começar a contar o prazo para contestar.
Ex: O prazo para contestar é de 15 dias, o juiz vai ter um prazo de 20 a 60 dias para fixar no Edital, é um prazo para dar um tempo de ciência. 
CITAÇÃO POR HORA CERTA ART. 252 E 253 
Não encontrar a pessoa, e cita terceiro. Não acontece na pessoa do sujeito, mas sim na família, terceiro... E o oficial vai ter que narrar sobre essa suspeita de ocultação.
Tenta por AR e correio, se não der certo, a próxima tentativa, é o Oficial de Justiça, pois ele pode ir em horários que o correio não vai. 
Uma vez citada a pessoa, sem ser por hora certa (oficial encheu o saco até pegar assinatura), e decorrido o prazo de 15 dias, sem contestação, se transformando em revel, o Juiz não vai nomear curador, pois ele não foi citado por hora certa, não se encontra nas hipóteses do art. 72, o processo vai correr a revelia dele, ele foi citado pessoalmente.
Se o oficial de nenhuma maneira não o encontrou, ocorre a citação por Edital.
PESSOAS CASADAS OU EM UNIÃO ESTÁVEL E O DIREITO DE AÇÃO (COMO AUTORAS)
Os dois devem estar no processo, pega procuração dos dois e entra com ação no nome dos dois, com o consentimento dos dois também. Ou pegar a Procuração de um, e declaração do outro, demonstrando seu consentimento, autorizando a entrar com a ação.
Art. 73. O cônjuge necessitará do consentimento do outro para propor ação que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens.
§ 3º Aplica-se o disposto neste artigo à união estável comprovada nos autos.
Com União Estável, por ser uma união de consentimento, mas é complicado, pois a lei não consegue estabelecer, pois é a reunião de requisitos que leva a caracterização de uma ideia de união não formal.
DOS DEVERES DAS PARTES E PROCURADORES.
DEVERES
Art. 77. Além de outros previstos neste Código, são deveres das partes, de seus procuradores e de todos aqueles que de qualquer forma participem do processo: 
I-expor os fatos em juízo conforme a verdade; 
II -não formular pretensão ou de apresentar defesa quando cientes de que são destituídas de fundamento; 
III -não produzir provas e não praticar atos inúteis ou desnecessários à declaração ou à defesa do direito; 
IV -cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais, de natureza provisória ou final, e não criar embaraços à sua efetivação; 
V -declinar, no primeiro momento que lhes couber falar nos autos, o endereço residencial ou profissional onde receberão intimações, atualizando essa informação sempre que ocorrer qualquer modificação temporária ou definitiva; 
VI -não praticar inovação ilegal no estado de fato de bem ou direito litigioso.
SUPRESSÇAO DE CONHECIMENTO ART. 74
EXPRESSÕES INJURIOSAS
Art. 78. É vedado às partes, a seus procuradores, aos juízes, aos membros do Ministério Público e da Defensoria Pública e a qualquer pessoa que participe do processo empregar expressões ofensivas nos escritos apresentados.
§1º Quando expressões ou condutas ofensivas forem manifestadas oral ou presencialmente, o juiz advertirá o ofensor de que não as deve usar ou repetir, sob pena de lhe ser cassada a palavra. 
§2º De ofício ou a requerimento do ofendido, o juiz determinará que as expressões ofensivas sejam riscadas e, a requerimento do ofendido, determinará a expedição de certidão com inteiro teordas expressões ofensivas e a colocará à disposição da parte interessada. – Processo físico.
Vai advertir a pessoa de não usar mais essas expressões, podendo cassar a palavra, ele não vai mais poder dizer nada, se manifestar nem perguntar.

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