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https://ericofileno.wordpress.com/tag/conceito/
Design de Interação, em busca de um lugar ao sol
O novo termo “Design de interação” não é um modismo dentro do design. No Brasil, o assunto ainda é pouco conhecido, mas nos mercados líderes em tecnologia, Design de Interação já é um campo profissional e acadêmico, contando com uma associação profissional internacional (IxDA – Interaction Design Association) e vários programas de Mestrado e Doutorado, como o Ivrea, Royal College, Carnegie Mellon e Umea. Autores e profissionais da área referem-se a esta ciência por meio dos acrônimos “iD” ou “IxD” (do inglês interaction design).
Entendo por Design de Interação, o design de produtos interativos, como websites, PDAs, jogos eletrônicos e softwares, que fornecem suporte às atividades cotidianas das pessoas, seja no lar ou no trabalho. Sendo fundamental para todos os campos e abordagens que se preocupam em pesquisar e projetar sistemas baseados em sistemas computacionais para pessoas. O foco do Design de Interação são as relações humanas tecidas através dos artefatos interativos, que funcionam também como meios de comunicação interpessoal.
A imagem acima mostra o campo de atuação do designer de interação. Ele trabalha junto ao objeto de interface entre dois usuários, na interação sujeito-sujeito. O objeto de interface não deve ser problema para que ocorra a interação entre os usuários. O foco do trabalho é centrado no usuário do sistema, no qual é gerada uma expectativa para o designer que, com essas informações consegue desenvolver uma melhor interação entre eles: usuários e sistema ou outro objeto de interface.
Design de Interação é um novo campo do conhecimento que estuda como criar experiências significativas para os usuários através de produtos interativos; estes podem ser: um microcomputador, um liquidificador, um telefone celular, uma máquina fotográfica ou qualquer outro aparelho que participe ativamente de uma determinada ação humana (interação). Apesar de esta ser uma disciplina que conta com a contribuição direta de campos como a Psicologia, a Informática, a Engenharia e a Comunicação, ela fornece a maior parte dos fundamentos que constituem a Interação Humano-Computador (IHC), que estuda um tipo específico de interação.
Figura 1 – Campo de atuação do Design de Interação
Na verdade, a proposta do Design de Interação é expandir o escopo de IHC para permitir sua aplicação em contextos mais variados e amplos. Além disso, como vimos o Design de Interação é uma evolução de outras áreas de estudo do design, tais como Design de Interface e Design Centrado no Usuário.
O termo Interação Humano-Computador (IHC) foi adotado, em meados dos anos 80, como um meio de descrever o campo de estudo entre humanos e os computadores, que surgiam nessa época. O termo emerge da necessidade de mostrar que o foco de interesse é mais amplo que somente o design de interfaces e abrange todos os aspectos relacionados com interação entre usuários e computadores.
O que importa no IHC é a interação, porém a relação fica restrita apenas entre o usuário e o aparato tecnológico, seja ele um sistema de computador, ou alguma outra máquina. IHC é a disciplina preocupada com o design, avaliação e implementação de sistemas computacionais interativos para o uso humano e com o estudo dos principais fenômenos ao redor deles. Isso demonstra a importância do IHC para um estudo mais amplo do Design de Interação, mas não significa que esta seja a única disciplina a contribuir para o design de interação, como fica claro na imagem a seguir:
Figura 2 – Disciplinas que contribuem para o Design de Interação
A figura acima apresenta todas as disciplinas envolvidas no processo de design de interação: Ergonomia, Psicologia, Informática, Engenharia, Ciência de computação, Antropologia, Sociologia, IHC, Sistemas de informação, Design gráfico, Design de produtos e Trabalho cooperativo.
O meio por onde ocorre a interação entre o usuário e o produto é chamado de interface, o principal objeto de discussão dentro do design de interação. O termo surgiu com os adaptadores de plugue usados para conectar circuitos eletrônicos. O mesmo termo passou a ser usado para o equipamento de vídeo empregado para examinar o sistema. A interface pode ser entendida também como uma janela para o ciberespaço, a conexão humana com as máquinas, que se interligam através do ciberespaço. Uma interface está entre o humano e o maquínico, uma espécie de membrana, dividindo e ao mesmo tempo conectando dois mundos que estão alheios, mas também dependentes um do outro.
A interface pode derivar suas características mais da máquina ou mais do ser humano, ou ainda buscar um equilíbrio entre ambas. A interface demarca o ponto de negociação entre o ser humano e a máquina; e determina ainda uma nova linguagem. Não se pode pensar em interfaces sem considerar o ser humano que vai usá-la e, portanto, interface e interação são conceitos que não podem ser estabelecidos ou analisados independentemente.
Assim, se fez necessário o surgimento de uma nova sub-área dentro do design que trabalhasse com essa nova linguagem, que mantivesse o foco social da interface e que fosse além das abordagens analíticas como as encontradas na Ergonomia, IHC e Design de Interface. A principal proposta do Design de Interação é canalizar a criatividade do designer para o desenvolvimento de produtos interativos. Por isso no Brasil, ainda estamos delimitando nosso caminho e buscando nosso lugar ao sol.
Por quê Design de Interação?
O termo design, difundido das mais variadas formas, também é empregado para definir um novo campo de atuação para os profissionais que trabalham com  tecnologia. Partindo do conceito que design é projeto, e não estilo ou decoração, o termo design de interação pode ser melhor compreendido como o  desenvolvimento de projetos interativos.
Segundo Dan Saffer, em seu livro “Designing For Interaction”, Design de Interação é a arte de facilitar ou fomentar interações entre humanos  (ou seus agentes), mediadas por artefatos (produtos) e serviços. Por interações ele quer dizer comunicação, tanto um-a-um (Ex: uma ligação telefônica comum),  um-a-muitos (Ex: como os weblogs), quanto muitos-a-muitos (Ex: bolsa de valores). Os artefatos criados por designers de interação podem ser digitais ou analógicos, físicos ou abstratos, ou ainda uma combinação entre essas características.
O Design de Interação se preocupa com o comportamento desses produtos, ou seja , como eles funcionam. Muito do tempo do designer de interação será usado na definição desses comportamentos, mas o designer não deve esquecer que o objetivo é facilitar a interação entre humanos. Para Dan Saffer, não é a interação com o artefato que importa – isso é assunto para projeto de produto -, ou ainda a interação com um computador – pois isso é interação ser-humano-computador. Para o autor, e aqui me junto a esse pensamento, estamos tratando de conexões entre seres humanos.
Esse novo profissional, na visão de Dan Saffer, deve possuir sete atitudes perante o desafio de trabalhar com design de interação:
1) Focar sempre no usuário – Saber entender o usuário é a chave do sucesso no design de interação, e a melhor forma de entendê-lo é questionando suas escolhas e observando suas ações.
 
2) Encontrar boas soluções – Desenvolver novos produtos e serviços implica em criar as escolhas. Quando se tem duas opções, deve-se buscar sempre uma terceira.
 
3) Gerar muitas idéias e buscar uma prototipação rápida – Designers encontram suas soluções através da geração de muitas idéias. Para tangibilizar essas idéias, devem procurar montar protótipos rápidos, pois assim péssimas idéias são descartadas rapidamente após os primeiros testes.
 
4) Saber trabalhar de forma colaborativa – O design como ciência não está só, ele dialoga com vários campos do conhecimento humano. E o designer, da mesma forma, não deve se isolar. Ele deve trabalhar de forma colaborativa e utilizando vários recursos tecnológicos de comunicação.
 
5) Criarsoluções apropriadas – O designer deve criar soluções apropriadas para determinado contexto em que os usuários estão inseridos. O contexto de uso do objeto ou do serviço deve estar em conformidade com o contexto histórico-social em que o indivíduo está inserido.
 
6) Desenvolver com um amplo campo de influências – A interdisciplinaridade deve fazer parte do dia-a-dia do designer de interação e com isso ele deve se inspirar na busca por novas soluções.
 
7) Saber incorporar a emoção para seus projetos – O aspecto emocional dentro do desenvolvimento de um produto é o elo de ligação entre as pessoas e os aparatos tecnológicos. Produtos sem o componente emocional estão desconectados das pesssoas e são produtos sem-vida.
 
Além dessas sete atitudes, o designer de interação deve trabalhar com ideias e projetos já criados, que estão no mercado, ou que por algum motivo já saíram. O designer pode reciclar essas ideias e fazer daí surgir algo novo e inovador.
 
Design de Interação e o design de produtos interativos, como websites, PDAs, jogos eletrônicos e softwares, que fornecem suporte às atividades cotidianas das pessoas, seja no lar ou no trabalho. Sendo fundamental para todos os campos e abordagens que se preocupam em pesquisar e projetar sistemas baseados em sistemas computacionais para pessoas. Tem como foco as relações humanas tecidas através dos artefatos interativos, que funcionam também como meios de comunicação interpessoal.
Ele trabalha junto ao objeto de interface entre dois usuários, na interação sujeito-sujeito. O objeto de interface não deve ser problema para que ocorra a interação entre os usuários. O foco do trabalho é centrado no usuário do sistema, no qual é gerada uma expectativa para o designer que, com essas informações consegue desenvolver uma melhor interação entre eles: usuários e sistema ou outro objeto de interface.
O campo design de interação e um campo de conhecimento que estuda como criar experiências relevantes para os usuários através de produtos interativos; estes podem ser: um microcomputador, um liquidificador, um telefone celular, uma máquina fotográfica ou qualquer outro aparelho que participe ativamente de uma determinada ação humana (interação).
http://www.coisaetale.com.br/2012/10/a-importancia-de-um-bom-design-em-seu-site/
Por que o design de interação é importante para o nosso projeto? 
É através do design de interação que criaremos embasamento para que o nosso projeto tenha uma interface que seja bem resolvida visualmente. Não queremos apenas o embelezamento, mas sim ser assertivo quanto ao objetivo do nosso site, tendo como foco principal, o nosso cliente. 
A usabilidade, navegabilidade e encontrabilidade são fatores cruciais para um bom relacionamento com o cliente.

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