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Indutores e Processamento de Sinais

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Indutor
Indutor é um dispositivo capaz de armazenar energia através de um campo magnético. De maneira geral, um indutor é composto por um fio condutor enrolado em forma de espiral. Cada volta da bobina é chamada de espira e a sua quantidade influencia diretamente na intensidade do campo magnético gerado
São usados para impedir variações de corrente elétrica, também é usado como filtro para determinadas frequências de um sinal, utilizados em circuitos analógicos e em processamento de sinais. Juntamente com capacitores e outros componentes, formam circuitos ressonantes, os quais podem enfatizar ou atenuar frequências específicas.
As aplicações possíveis vão desde o uso de grandes indutores em fontes de alimentação, como forma de remoção de ruídos residuais, além de bobinas de ferrite ou toroidais para filtragem de rádio-frequência, até pequenos indutores utilizados em transmissores e receptores de rádio e TV. Indutores também são empregados para armazenamento de energia em algumas fontes de alimentação chaveadas.
Indutância
A capacidade de uma bobina de N espiras em criar o fluxo magnético com determinada corrente i que a percorre.
FATORES QUE AFETAM A INDUTÂNCIA DAS BOBINAS
A indutância em uma bobina é totalmente dependente da sua constituição física. Alguns dos fatores que afetam a indutância são: O número de voltas na bobina. Aumentando o número de voltas, aumenta-se a indutância.
Diâmetro da bobina: A indutância aumenta em proporção direta ao aumento da área da secção transversal da bobina.
Comprimento da bobina: Quando o comprimento da bobina é aumentado, mantendo-se o número de voltas inalterado, o espaço entre as voltas aumenta. Isso diminui a indutância da bobina.
O tipo de material do núcleo: Aumentando-se a permeabilidade do núcleo aumenta-se a indutância da bobina.
Enrolar a bobina em camadas: Quanto mais camadas são usadas para formar uma bobina, maior é o efeito que o campo magnético tem sobre o condutor. Enrolando-se a bobina em camadas aumenta-se a indutância.
Fio Condutor na forma espiral
Seu funcionamento parte do principio de que a corrente elétrica produz campo magnético, isto se denomina eletromagnetismo. No caso de um condutor realizar um percurso circular, um espiral, nesse caso o campo magnético é amplificado, enrolando vários condutores, os campos magnéticos são somados aumentando mais a intensidade, cada uma delas reforça a intensidade do campo, este efeito é amplificado posteriormente se, no centro da bobina, for colocado um núcleo de material "ferro-magnético", como por exemplo, o ferro.
Impedindo variações de corrente
Quando se aumenta a corrente que passa por um indutor, aumenta a intensidade do campo magnético que produz a mesma.
No entanto, este aumento é uma variação do campo que, por sua vez, origina uma tensão nos extremos do próprio indutor (auto-indução). A tensão é de sinal contrário ao inicial, ou seja, que se opõe ao aumento da corrente, de forma recíproca, quando se trata de diminuir a corrente, o campo magnético tende a reforçá-la.
Processamento de sinais
Tem como objetivo extrair informações que os sinais carregam
Preocupa-se com a representação matemática do sinal e com o processo de cálculo para extrair informação.
O método de extração depende do tipo do sinal e da natureza da informação que ele carrega.
Algumas aplicações de Processamento de Sinais
Gravação de som
Equalizadores e Filtros
Sistema de redução de ruído
Discagem de telefone
Sinal
É qualquer grandeza que varie em função do tempo, a qual veicula informação sobre a natureza de um fenômeno físico.
Sinal de voz
Sinal de imagem
Temperatura
Batimento cardíaco
Processamento de sinal analógico vs Digital
As operações de processamento de sinal envolvidas na construção de sistemas de comunicação, sistemas de controle, sistemas de sensoriamento remoto e instrumentos para processamento de sinais biológicos, entre as muitas aplicações de processamento de sinais, podem ser implementadas de duas maneiras fundamentalmente diferentes: (1) abordagem analógica ou de tempo contínuo e (2) abordagem digital ou de tempo discreto. A abordagem analógica ao processamento de sinais foi predominante durante muitos anos e permanece como uma opção viável para muitas aplicações. Como o nome implica, o processamento analógico de sinal recorre ao uso de elementos de circuitos analógicos como, por exemplo, resistores, capacitores, indutores, amplificadores transistorizados e diodos. O processamento digital de sinal, por outro lado, recorre a três elementos de computador digitais básicos: somadores e multiplicadores (para operações aritméticas) e memória (para armazenamento).
O principal atributo da abordagem analógica é a capacidade natural de resolver equações diferenciais que descrevem sistemas físicos, sem ter de lançar mão de soluções aproximadas para elas. Estas soluções também são obtidas em tempo real, independentemente da faixa de frequência do sinal de entrada, uma vez que os mecanismos subjacentes responsáveis pelas operações da abordagem analógica são todos físicos por natureza. Em contrapartida, a abordagem digital recorre a computações numéricas para suas operações. O tempo necessário para executar estas computações determina se a abordagem digital é capaz de operar em tempo real, ou seja, manter-se a par das mudanças no sinal de entrada. Em outras palavras, a abordagem analógica tem a garantia de operação em tempo real, mas não há essa garantia para abordagem digital.
Porém, a abordagem digital tem as seguintes vantagens importantes sobre o processamento de sinal analógico:
Flexibilidade, pela qual a mesma máquina digital (hardware) pode ser usada para implementar diferentes versões de uma operação de processamento de sinal de interesse (por exemplo, filtragem) simplesmente fazendo-se modificações no software (programa) lido na máquina. Por outro lado, no caso de uma máquina analógica, o sistema tem de ser reprojetado todas as vezes que as especificações de processamento de sinal modificadas.
Repetitividade, a qual se refere ao fato de que uma operação de processamento de sinal prescrita (por exemplo, controle de um robô) pode ser repetida de maneira exata muitas vezes quando ela é implementada por meios digitais. Em contrapartida, os sistemas analógicos sofrem variações de parâmetros, as quais podem surgir devido a mudanças na tensão da fonte de energia ou na temperatura ambiente.
Para determinada operação de processamento de sinais, entretanto, usualmente descobrimos que o uso de uma abordagem digital exige uma maior complexidade de circuito do que a abordagem analógica. Esta era uma questão de grande preocupação no passado, mas não o é mais. Conforme afirmamos anteriormente, a sempre crescente disponibilidade de circuitos VLSI na forma de chips de silício tornou os componentes eletrônicos digitais relativamente baratos. Consequentemente, agora somos capazes de construir processadores de sinais digitais que são mais eficientes em termos de custo, em relação a suas contrapartes digitais numa ampla variedade de frequências que inclui tanto sinais de fala como de vídeo.
Na análise final, entretanto, a escolha de uma abordagem analógico ou digital para a solução de um problema de processamento de sinais somente pode ser determinada pela aplicação de interesse, pelos recursos disponíveis e pelo custo envolvido na construção do sistema. Deve-se notar também que a grande maioria dos sistemas construídos na prática, são 'mistos' por natureza, combinando os recursos desejáveis tanto na abordagem analógica como da digital ao processamento de sinais.
Circuito RLC Ressonante
Circuitos contendo indutores e capacitores podem exibir o fenômeno de ressonância. Os circuitos ressonantes mais simples contêm apenas um indutor e um capacitor, além de resistores. A ressonância é diferente se o indutor e o capacitor estão ligados em série ou em paralelo. Os circuitos ressonantes são utilizados principalmente como filtros. Filtros ressonantes passa–banda, por exemplo,são utilizados em circuitos de sintonia de rádio e televisão para selecionar uma estação transmissora e rejeitar as frequências dos outros canais vizinhos. Filtros rejeita–banda (também chamados notch filters) são utilizados em instrumentação científica para rejeitar frequências indesejáveis como, por exemplo, a frequência de linha (que sempre se acopla aos circuitos através dos cabos). Um exemplo de filtro rejeita–banda é o chamado circuito tanque, circuito RLC em paralelo com saída no resistor. Na prática, o comportamento de um filtro real se afasta do previsto no modelo com elementos de circuito ideais devido às indutâncias, capacitâncias e resistências parasitas presentes nos elementos e circuitos de c.a. 
Para entender rapidamente o que os filtros ressonantes fazem, é útil imaginar que, na frequência de ressonância, o capacitor e indutor em série podem ser substituídos por um fio, ou seja, um curto-circuito, e o capacitor e indutor em paralelo podem ser substituídos por um circuito aberto. Em circuitos puramente resistivos a voltagem e a corrente estão em fase, em circuitos RC a corrente está adiantada em relação à voltagem, e em circuitos RL a corrente está atrasada em relação à voltagem. O que vamos fazer agora é combinar resistores, capacitores e indutores num mesmo circuito e estudar o comportamento das voltagens e correntes quando o mesmo é alimentado com um gerador de corrente alternada.
Circuito ressonante em série
 
A impedância complexa do circuito ressonante série vista pelo gerador é 
E a corrente:
onde V0 é a amplitude da voltagem do gerador e
A potência dissipada no Resistor é:
A condição de ressonância é:
Na ressonância série temos que: 
• a impedância é mínima (Z(ω0) = R), 
• a reatância é nula (L em série com C age como um curto-circuito) (X(ω0) = 0), 
• a corrente é máxima (I(ω0) = V0/R) e 
• a potência transferida ao circuito é máxima. 
A largura de banda da ressonância é definida como o intervalo de frequência dentro do qual a 
potência P(ω) é maior ou igual que a metade do valor máximo. Em radianos/s é: Δω = R/L. 
O fator de mérito, Q, do circuito ressonante série caracteriza a acuidade da curva de ressonância:
 Q = ω0L/R = ω0 /Δω .
Aplicações em Série
Uma aplicação para o circuito RLC em série consiste em eliminar uma frequência de um conjunto. Como exemplo, uma TV que recebe sinais (frequências) de todos os canais de televisão, através de um circuito RLC em paralelo, apenas um canal é selecionado. Entretanto, o sinal do canal compõe-se de vídeo e áudio, que devem ser encaminhados para circuitos diferentes. Para evitar que o sinal de som interfira na imagem, é necessário acrescentar, antes do circuito de vídeo, um circuito que elimine a frequência de som. Para essa função, utiliza-se um circuito RLC em série.
Circuito ressonante em paralelo
A impedância do circuito ressonante paralelo (ou circuito tanque) visto pelo gerador é:
e a corrente:
onde φ é a fase da impedância Z, dada por:
A potência dissipada no resistor é :
A condição de ressonância é a mesma do que no caso de circuito ressonante série: 
 
Na ressonância, no circuito paralelo temos que: 
• a impedância é máxima (|Z(ω0)| = ∞), 
• a reatância é infinita (age como um circuito aberto) (X(ω0) = ∞), 
• a corrente é mínima (I(ω0) = 0) e 
• a potência transferida ao circuito é mínima (P(ω0) = 0).
Para ω = 0 ou ω → ∞ a potência dissipada no resistor é máxima (e igual a P(0)= ½*V0^2/R). Se ω = 0 , toda a corrente passa pelo indutor e, para ω → ∞, passa pelo capacitor. A largura de banda da ressonância é definida como o intervalo de frequência dentro do qual a potência dissipada é menor ou igual que a metade do valor máximo. Em radianos/s é: Δωtanque = 1/RC
O fator de mérito, Qtanque, que caracteriza a acuidade da curva de ressonância do circuito tanque é dado por: Qtanque = ω0RC = ω0 /Δωtanque .
Aplicações em Paralelo
Um aparelho de rádio, por exemplo, recebe os sinais (frequências) transmitidos por todas as emissoras, mas apenas os sinais de uma devem ser reproduzidos. É necessário, portanto, separar uma única frequência de todo o conjunto. Para essa finalidade utilizam-se os circuitos RLC ou LC em paralelo.
Filtros
Um filtro é um circuito que é projetado para deixar passar sinais com determinadas frequências e rejeitar ou atenuar outras. 
Uma antena de rádio capta todos os sinais que estão presentes naquele local, naquele instante. 
Cada um dos sinais carrega sua própria informação ou simplesmente ruído. 
Se não tivermos um meio de separar apenas o sinal da estação que desejamos ouvir, o receptor ficará confuso e não conseguirá captar a informação transmitida. Com isso, para separar o sinal da estação que desejamos captar, filtros são utilizados no circuito de recepção. 
De uma forma geral pode-se afirmar que existem quatro tipos de filtros: 
 
 Filtro passa-baixa: Permite que os sinais com frequência abaixo de uma frequência determinada passem para a saída, eliminando todos os sinais com frequências superiores. 
A Figura mostra como um indutor é usado num circuito para deixar passar frequências baixas, rejeitando altas frequências. O circuito completo na Figura  é chamado filtro passa-baixa. As baixas frequências podem passar através da bobina, porém as altas frequências são levadas à Terra através dos capacitores, porém as baixas frequências encontram forte oposição no caminho. O resultado global é que somente as baixas frequências podem passar no circuito de a até b.
Filtro passa-alta: Funciona de maneira inversa ao passa-baixas. Deixando passar para a saída apenas os sinais cujas frequências estejam acima de certo valor. 
Filtro passa-faixa em série: Permite a seleção de apenas uma faixa de frequências, ou seja, apenas essa faixa (intervalo) selecionada passará para a saída do filtro. Circuitos Ressonantes RLC em série funcionam como filtro passa-faixa quando a saída é no resistor.
Para sinais de frequências baixas o indutor do circuito apresenta baixa reatância indutiva e tende a comportar-se como um curto-circuito, porém, o capacitor apresenta alta reatância capacitiva e tende a comportar-se como um circuito aberto. Desta forma, a maior parcela da tensão de entrada estará sobre o capacitor e a tensão sobre o resistor de saída será muito baixa, ou seja, o sinal será atenuado. Podemos dizer que o circuito “impede a passagem” de sinais de baixa frequência. 
Para sinais de frequências altas o capacitor apresenta baixa reatância capacitiva e tende a comportar-se como um curto-circuito, porém, o indutor apresenta alta reatância indutiva e tende a comportar-se como um circuito aberto. Desta forma, a maior parcela de tensão de entrada estará sobre o indutor e a tensão sobre o resistor de saída será muito baixa, ou seja, o sinal será atenuado. Podemos dizer que o circuito “impede a passagem” de sinais de alta frequência.
Para sinais de frequências intermediárias, ou seja, sinais cujas frequências estiverem numa faixa próxima à Frequência de Ressonância do circuito, o indutor e o capacitor juntos apresentarão baixa reatância e tenderão a comportarem-se como um curto circuito. Desta forma, a maior parcela da tensão de entrada estará sobre o resistor de saída. Podemos dizer, então, que o circuito “deixa passar” sinais dentro de uma determinada faixa de frequência.
Filtro passa-faixa em paralelo: Para sinais de frequências baixas, o capacitor apresenta reatância elevada e seu comportamento tende a um circuito aberto, porém, o indutor apresenta baixa reatância e seu comportamento tende a um curto-circuito. Desta forma, a maior parcela da tensão de entrada estará sobre o resistor e a tensão de saída será muito baixa, ou seja, o sinal será atenuado. Podemos dizer que o circuito “impede a passagem” de sinais de baixa frequência. 
 Para sinais de frequências altas, o indutor apresenta reatância elevada e seu comportamento tende a um circuito aberto, porém, o capacitor apresentabaixa reatância e seu comportamento tende a um curto-circuito. Desta forma, a maior parcela da tensão de entrada estará sobre o resistor e a tensão de saída será muito baixa, ou seja, o sinal será atenuado. Podemos dizer que o circuito “impede a passagem” de sinais de alta frequência.
Porém, para sinais de frequências intermediárias, ou seja, sinais cujas frequências estiverem próximas ao valor da Frequência de Ressonância do circuito, o indutor e o capacitor juntos apresentarão alta reatância e seus comportamentos tenderão a um circuito aberto. Desta forma, a maior parcela da tensão de entrada estará sobre o circuito LC ressonante de saída. Podemos dizer, então, que o circuito “deixa passar” sinais dentro de uma determinada faixa de valores de frequências.
Filtro rejeita-faixa série: Um Filtro Passivo Rejeita-Faixa é um circuito que rejeita, “impede” a passagem de sinais de tensão e corrente com frequências situadas numa faixa intermediária, “permitindo” a passagem de sinais com frequências acima ou abaixo dessa faixa. Essa faixa intermediária é delimitada por uma Frequência de Corte Inferior (ωCI) e uma Frequência de Corte Superior (ωCS)
Para Sinais de Frequências Baixas o indutor apresenta baixa reatância (tende a um curto-circuito), porém, o capacitor apresenta alta reatância e tende a comportar-se como um circuito aberto. Desta forma, a maior parcela da tensão de entrada estará sobre o capacitor e a tensão sobre o resistor será muito baixa, ou seja, a tensão de saída será praticamente igual à tensão de entrada. Podemos dizer que o circuito “permite a passagem” de sinais de baixa frequência.
Para Sinais de Frequências Altas o capacitor apresenta baixa reatância e tende a comportar-se como um curto-circuito, porém o indutor apresenta alta reatância e tende a comportar-se como um circuito aberto. Desta forma, a maior parcela da tensão de entrada estará sobre o indutor e a tensão sobre o resistor será muito pequena, ou seja, a tensão de saída será praticamente igual à tensão de entrada. Podemos dizer que o circuito “permite a passagem” de sinais de alta frequência. 
Porém, para Sinais de Frequências Intermediárias, ou seja, sinais cujas frequências estiverem numa faixa próxima à Frequência de Ressonância do circuito, o indutor e o capacitor juntos apresentarão baixa reatância e tenderão a comportar-se como um curto-circuito. Desta forma, a maior parcela da tensão de entrada estará sobre o resistor e a tensão de saída será praticamente nula, ou seja, o sinal será atenuado. Podemos dizer, então, que o circuito “impede a passagem” (rejeita) sinais dentro de uma determinada faixa de frequência.
Filtro rejeita-faixa paralelo: Para Sinais de Frequências Baixas, o capacitor do circuito apresenta reatância capacitiva elevada e seu comportamento tende a um circuito aberto, porém, o indutor apresenta baixa reatância indutiva e tende a comportar-se como um curto-circuito. Desta forma, a maior parcela da tensão de entrada estará sobre o resistor de saída. Podemos dizer que o circuito “permite a passagem” de sinais de baixas frequências. 
Para Sinais de Frequências Altas, o indutor apresenta reatância indutiva elevada e tende a comportar-se como um circuito aberto, porém, o capacitor apresenta baixa reatância capacitiva e tende a comportar-se como um curto-circuito. Desta forma, a maior parcela da tensão de entrada estará sobre o resistor de saída. Podemos dizer que o circuito “permite a passagem” de sinais de alta frequência. 
Porém, para Sinais de Frequências Intermediárias, ou seja, para sinais cuja frequência estiver numa faixa próxima à Frequência de Ressonância do circuito, o indutor e o capacitor juntos apresentarão alta reatância e ambos tenderão a comportarem-se como um circuito aberto. Desta forma, a maior parcela da tensão de entrada estará sobre o circuito LC ressonante e a tensão sobre o resistor de saída será praticamente nula, ou seja, o sinal será atenuado. Podemos dizer, então, que o circuito “impede a passagem” de sinais (rejeita sinais) de uma determinada faixa de frequências.
Além da separação dos diversos tipos de filtros segundo as frequências ou faixas que podem deixar passar ou bloquear, também podemos dividir os filtros em dois grupos: filtros passivos e filtros ativos. 
Os filtros passivos são aqueles que utilizam apenas resistores, capacitores ou indutores. Nesses filtros, o sinal selecionado não sofre amplificações. 
Os filtros ativos, conforme o nome sugere, usam elementos ativos como amplificadores operacionais, transistores, etc. Desse modo, ao passar por eles, o sinal selecionado pode ser amplificado, aparecendo na saída maior do que na entrada.
Forma de Remoção de Ruídos
Ruído
É um tipo de sinal elétrico que é subproduto de algum processamento elétrico. É um sinal indesejável que interfere em circuitos provocando, às vezes, um mau funcionamento.
“Zumbido” (aparelho de áudio)
“Chuvisco” (tv)
O ruído pode ser gerado por fenômenos naturais como relâmpagos, raios, reações químicas de corrosão, ou por equipamentos elétricos e eletrônicos. Por exemplo, o chaveamento de comutadores de motores, de grandes máquinas, mesmo sem motores, controladores de potência com triacs ou SCR’s (tais como dimmers), controladores tipo choppers para cargas de alta potência, e, em menor grau, aparelhos de TV e computadores.
Filtro de linha 
Filtro projetado para minimizar o fluxo de ruídos para dentro e fora do equipamento.
C1 (capacitor X): Reduz os ruídos de modo diferencial (ruídos que entram pela fase).
C2 (capacitor Y): Reduz os ruídos de modo comum (ruídos que entram pela fase e neutro, juntos).
L1 (Indutor toroidal núcleo de ferrite): Reduz os 2 tipos de ruídos, sendo mais eficaz nos ruídos comuns.
Ação no modo diferencial
C1 tem baixa impedância a esse ruído e facilita o fechamento do circuito pelo neutro.
L1 da fase bloqueia o fluxo do ruído.
C2 descarrega no Terra o “resto” do fluxo que sobrou.
 Ação no modo comum
L1: O ruído comum da fase gera no núcleo de L1 um campo magnético, que se opõe ao gerado pelo neutro, logo, dentro do ferrite eles se cancelam.
C2 tem baixa impedância ao ruído, logo desvia o que restou, para a Terra.
Filtro de rádio frequência
Um filtro de rádio frequência, ou RF, é um circuito eletrônico que seleciona uma estreita faixa de frequências de rádio a partir de uma ampla gama de sinais. Um rádio ou uma televisão usa um filtro de RF para sintonizar um canal específico. O mais simples destes circuitos tem uma resistência, um capacitor e um indutor, ligados em série. O valor da capacitância do capacitor e a indutância do indutor determinam a frequência de ressonância do circuito, que é a frequência selecionada.
Transformadores de radio frequência
Quando uma corrente elétrica percorre o enrolamento primário de um transformador, gera um campo eletromagnético que induz uma tensão no enrolamento secundário. Ao conectarmos uma carga na saída do enrolamento secundário causaremos uma corrente alternada (AC) em direção a essa carga. Transformadores de RF de banda larga são enrolamentos de fio ao redor de um material com propriedades magnéticas. Quando este material tem uma forma circular, como a de um anel, é chamado de toróide. Para as montagens propostas neste artigo, o material do toróide deve ser a ferrite. Enrolamentos de fio num núcleo toroidal de ferrite têm muitas vantagens em relação a um enrolamento com núcleo de ar. Por exemplo, para a mesma indutância produzida, um toróide requer menor numero de espiras e tem menor tamanho. Outra vantagem é a de que o campo magnético do toróide permanece confinado no seu interior, possibilitando que ele seja colocado próximo a outros circuitos eletrônicos sem que haja interações indutivas indesejáveis.
Finalidades dos transformadores de RF
A maior finalidade dos transformadores de RF é a de transferir a potência de RF entre sistemas de impedâncias diferentes mediante o maior acoplamento magnético possível entre o enrolamento primário (em geral com menor impedância) e o secundário(em geral com maior impedância), de forma a produzir uma baixa ROE numa larga faixa do espectro de RF. Além desta aplicação, outras muito importantes são as seguintes: transformação de tensões ou correntes, isolamento de tensão contínua (DC), filtragem de correntes de modo comum, transformação de sistemas desbalanceados (ligados a terra) em sistemas balanceados (isolados da terra), acoplamentos entre circuitos, separação de potências e inversão de sinais. 
Determinando o número mínimo de espiras
A definição do índice de transformação de impedâncias necessário para sintonizar uma antena – por exemplo, 4:1, 9:1, 18:1, etc. - é ditado pela impedância da antena em questão dividida pela impedância da nossa linha de alimentação. Por exemplo, se a antena for uma Flag, cuja impedância é de cerca de 900 W, e a linha de alimentação for um cabo coaxial RG 58 com impedância de 50 W, nosso transformador terá um índice de 18:1 (900÷50). Definido esse índice, é possível calcular o número de espiras do transformador. A relação entre o número de espira do primário e do secundário costuma ser igual à raiz quadrada do índice de transformação de impedâncias. Por exemplo, na antena Flag, sendo o índice de impedâncias igual a 18:1, o índice de espiras será igual a Ö18, que é igual a 4,24. Ou seja: o número de espiras no secundário deve
ser 4,24 vezes maior que o número de espiras do primário. Nesse exemplo, se o número hipotético de espiras do primário for de 8, o do secundário será de aproximadamente 34 espiras (8x 4,24= 33,9 espiras). Obviamente, essa regra é apenas um ponto de partida e não substitui a avaliação final do transformador de RF com um instrumento de medidas.
Indutores Reais
Os indutores reais apresentam perdas devido à resistência elétrica dos condutores, além de perdas magnéticas geradas por correntes parasitas (correntes de Foucault), pela histerese e saturação do material, além de outros fatores.
Perdas no condutor
Efeito de proximidade: Relaciona um aumento na resistência em função dos campos magnéticos produzidos pelos demais condutores colocados nas adjacências. 
Perdas no Cobre
As perdas no cobre dependem diretamente da resistência do enrolamento, que pode ser facilmente calculada com auxílio da expressão:
As correntes parasitas são induzidas pela variação do fluxo magnético em corpos metálicos. São vantajosas em algumas aplicações, mas extremamente nocivas em muitos casos, pois acarretam grande dissipação de energia, principalmente na forma de calor. Perdas por correntes parasitas ou de Foucault, São devidas à condutividade do núcleo, que forma, no caminho fechado do núcleo, uma espira em curto, que consome energia do campo. Para minimizá-las, usam-se materiais de baixa condutividade, como a ferrite e chapas de aço-silício, isoladas uma das outras por verniz. Em vários casos, onde não se requer grandes indutâncias, o núcleo contém um entreferro, uma separação ou abertura no caminho do núcleo, que elimina esta perda.
Perdas Magnéticas
As perdas magnéticas são devidas basicamente à histerese. A expressão empírica abaixo permite determinar com boa aproximação o valor das perdas no núcleo: 
Histerese: Os materiais ferromagnéticos são passíveis de magnetização, através do realinhamento dos domínios, o que ocorre ao se aplicar um campo (como o gerado por um indutor ou o primário do transformador). Este processo consome energia, e ao se aplicar um campo variável, o material tenta acompanhar este, sofrendo sucessivas imantações num sentido e noutro, se aquecendo. Ao se interromper o campo, o material geralmente mantém uma magnetização, chamada campo remanente. A saturação pode ser definida como o máximo de magnetização que um material pode assumir. Um aumento do campo magnético acima do limiar de saturação não provocará nenhum aumento da magnetização.
Correntes Parasitas ou Correntes de Foucault 
 	É o nome dado à corrente induzida em um material condutor, quando sujeito a um fluxo magnético variável.
Em alguns casos a corrente parasita pode produzir resultados indesejáveis, como a dissipação por efeito Joule, o que faz com que a temperatura do material aumente. Para evitar a dissipação por efeito Joule, os materiais sujeitos a campos magnéticos variáveis são frequentemente laminados ou construídos com placas muito pequenas isoladas umas das outras.
	As correntes parasitas nem sempre são indesejadas. Por exemplo, são usadas com frequência para amortecer oscilações indesejadas. Sem amortecimento, balanças mecânicas com pratos sensíveis, usadas para medir pequenas massas, podem oscilar muitas vezes, para frente e para trás, em torno de sua posição de equilíbrio. Tais balanças são normalmente projetadas para que uma pequena lâmina de alumínio (ou algum outro metal) se mova entre os polos de um imã permanente enquanto os pratos oscilam. As correntes parasitas resultantes amortecem as oscilações, permitindo que a posição de equilíbrio seja rapidamente atingida.
	Também desempenham um papel em sistemas magnéticos de freio em alguns vagões rápidos. Um grande eletroímã é posicionado no veículo sobre os trilhos. Se o ímã é energizado por uma corrente em suas bobinas, correntes parasitas são induzidas nos trilhos pelo movimento do ímã e as forças magnéticas produzem uma força de arraste no ímã que serve para frear o vagão.
Tipos de Indutores
 
Bobinas com núcleo de ar:
 São indutores que não utilizam núcleo de material ferromagnético. Possuem baixa indutância e são utilizadas em altas frequências, pois não apresentam as perdas de energia causadas pelo núcleo, as quais aumentam consideravelmente com a frequência.
 
Bobinas com núcleo ferromagnético:
 Empregam materiais ferromagnéticos no núcleo, aumentando milhares de vezes o valor da impedância, devido ao aumento e concentração do campo magnético. Entretanto, apresentam diversos efeitos colaterais, tais como correntes de Foucault, histerese, saturação etc.
 
Bobinas com núcleo laminado:
 Muito utilizadas em transformadores e outros indutores que operam em baixa frequência. O núcleo dessas bobinas é feito de finas camadas de aço-silício, envolvidas por uma cobertura de verniz isolante. O verniz isolante previne a formação decorrente parasita (Foucault) e a adição de silício ao aço reduz a histerese do material.
 
Bobinas com núcleo de ferrite:
 Feitas de um tipo de cerâmica ferrimagnética não condutora, não apresentando correntes parasitas, além de baixa histerese. São empregas em altas frequências, onde o material apresenta maior rendimento.
 Bobinas Toroidais:
 Em indutores em forma de bastão, o campo magnético circula não só pelo núcleo, mas também pelo ar entre uma extremidade e outra da bobina. Isso causa grandes perdas, diminuindo o valor da indutância. Um núcleo toroidal é feito geralmente de ferrite e possui o formato de uma rosca, criando um caminho fechado para a circulação do campo magnético, aumentando, com isso, o valor da indutância.
Transformadores de baixa frequência
Consideramos os transformadores de baixas frequências os que trabalham, com a tensão da rede de energia (como os usados em fontes de alimentação) e os transformadores de fontes chaveadas ou equipamentos de áudio que trabalham com frequências até 1 ou 2 MHz. Esses transformadores podem ter núcleos laminados planos no caso dos transformadores de força ou de áudio, núcleos toroidais ou de ferrite como os usados em fontes de alimentação chaveadas. Eles consistem em dois ou mais enrolamentos de fio esmaltado fino tendo em comum o núcleo de material ferroso (ferrite, ferro doce ou laminado). Na operação básica quando aplicamos uma tensão alternada num dos enrolamentos, uma tensão de valor diferente é induzida no(s) outro (s) enrolamento (s).
Bobinas de Rádio Frequência
Indutores usados em altas frequências são geralmente chamados de indutores de RF. Como o rádio foi um dos primeiros equipamentos em que se fez uso de indutores de alta frequência, eles ficaram conhecidos como indutores de rádio frequência. Um indutor deRF pode ter um núcleo de ar, ferrite ou pó de ferro. Ele pode ser de valor fixo ou variável.
Formatos de núcleo
O Pot Core, tem formato de um pote, protege a bobina contra impulsos eletromagnéticos vindos de outras fontes, facilita a colocação de entreferros, é recomendado para aplicações com altas frequências e normalmente é feito de ferrite.
O Perfil E, são mais baratos que os pot core, são facilmente montados e utilizados para várias aplicações.
O formato toroidal, permite o máximo aproveitamento do núcleo do material magnético e são muito usados na eletrônica. Os materiais usados no núcleo são: Ligas Metálicas, Pó Magnético e Ferrite. As ligas metálicas apresentam alta permeabilidade, alto valor de saturação da densidade de fluxo magnético e pouco armazenamento de energia, temos exemplo da permalloy. Os pós magnéticos armazenam bastante energia, são muito usados em flybacks. E o Ferrite apesar de ser fabricado apartir do ferro, ele é isolante, é o mais usado, tem baixo custo, poucas perdas em aplicações de altas frequências, muito usados em impressoras.
Bibliografia: 
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www.ciencia.hsw.uol.com.br/indutores1.htm
http://www.eletronicaprogressiva.net/2013/07/Indutores-o-que-sao-para-que-servem-e-como-funcionam.html
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Solenoide
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfA0oAJ/trabalho-indutores
http://www.infoescola.com/eletricidade/bobina/
http://eletronicos.etc.br/para-que-sao-usados-os-indutores/
http://pt.slideshare.net/edusfernandes/aplicao-de-indutores-na-engenharia-eltrica
http://www.if.ufrj.br/~fisexp3/Roteiros/Aula9_wania.pdf
http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/almanaque/1368-alm18.html
http://def.fe.up.pt/pt/Processamento_de_sinais
http://www.brasilescola.com/fisica/campo-magnetico-no-centro-uma-espira-circular.htm
http://peteletricaufjf.files.wordpress.com/2011/12/teoria-geral-das-fontes-de-alimentac3a7c3a3o-lineares1.pdf
http://pt.scribd.com/doc/214063842/Trabalho-Indutores
http://camilasoares.wordpress.com/2009/03/26/analise-dc-e-ac-de-circuitos-rc-e-rl-serie/
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http://www.ufrgs.br/eng04030/Aulas/teoria/cap_12/filtelec.htm
http://pt.scribd.com/doc/29481745/Apostila-Filtros-Passivos-2
(bobinas toroidais) http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/como-funciona/4097-art560
[processamento de sinais] http://www.ifpb.edu.br/campi/joao-pessoa/cursos/pos-graduacao-stricto-sensu/mestrado-em-engenharia-eletrica/processamento-de-sinais
 2014

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