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Trabalho-05-Computador-Digital..pdf

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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM 
COMERCIAL FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAC 
PELOTAS ADS / REDES 
 
Faculdade de Tecnologia SENAC PELOTAS 
Credenciado pela Portaria nº. 3.071, de 01 de outubro de 2004. 
Rua Gonçalves Chaves, 602 – Centro. CEP 96015-560. Pelotas/RS–Brasil. Fone (053)3225-6918 - www.senacrs.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMPUTADOR 
DIGITAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMPONENTES 
Ednilson Gonçalves 
Erick Silveira 
Wagner Hepp 
Claudete Grimmler 
Luciano Silva 
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Sumário 
Introdução ............................................................................................................................................. 3 
Computadores digitais ..................................................................................................................... 3 
 Geração zero ...................................................................................................................................... 3 
 Primeira Geração .............................................................................................................................. 6 
 Segunda Geração .............................................................................................................................. 9 
 Terceira geração ..............................................................................................................................13 
 Quarta geração ................................................................................................................................14 
 Quinta geração .................................................................................................................................16 
Conclusão ...............................................................................................................................................18 
Referência ..............................................................................................................................................20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. Introdução 
 Computador digital é uma máquina que resolve uma determinada tarefa ao executar 
uma série de instruções. Ou seja, um programa. Por sua vez, podendo realizar várias tarefas 
simples, com o objetivo de liberar a execução do aplicativo. Para isso é preciso adaptar para as 
instruções. Sendo instruções básicas: 
 Pode somar dois números. 
 Faz verificação para ver se é o digito 0. 
 Cópia e transfere dados para uma parte da memória do computador. 
 Ao juntar as instruções primitivas de um determinado host, dá origem a 
linguagem (Linguagem de máquina). 
 
2. Computadores digitais 
 
2.1 Geração zero – computadores mecânicos (1642-1945) 
 
 O cientista francês Blaise Pascal (1623-1662), desenvolveu a primeira máquina de calcular 
operacional, em sua homenagem, batizaram de linguagem pascal. A máquina de calcular foi 
construída em meados de 1642, quando Blaise tinha 19 anos e projetou essa máquina, com o 
objetivo de ajudar o seu pai que era um coletor de impostos no governo. Essa máquina e 
completamente mecânica, sendo seus componentes internos engrenagens que funcionavam 
com uma manivela operada a mão. A função dessa máquina era operar as equações de adição e 
subtração, mais tarde, por volta de 30 anos mais adiante, o matemático alemão, barão Wilhelm 
Von Leibniz (1646-1716), baseado na máquina pascal, também construiu uma máquina 
mecânica, cujo objetivo era multiplicar e dividir, porem Leibniz já havia desenvolvido uma 
calculadora de bolso que executava as quatro operações matemáticas, a três séculos atrás. Num 
período de 150 anos, não houve nenhum acontecimento interessante, o matemático, professor 
universitário Charles Babbage (1792-1871), o criador do velocímetro, desenvolveu sua 
primeira máquina diferencial. Assim como o Pascal, esse dispositivo tem a função de somar e 
subtrair. Foi atribuído a esse dispositivo a função de calcular tabelas de números úteis na frota 
naval. Toda a arquitetura da máquina, baseou-se no objetivo de executar um único algoritmo, 
com o método de finito que utilizava polinômios. É interessante destacar, que a máquina 
diferencial é o método de saída: mostra os resultados sobre uma chapa de gravação de cobre 
com uma punção de aço, definindo futuros meios de escrita única como cartões perfurados e 
CD-ROMS. 
 
 
 
 
 
 
 Figura 1 Maquina Pascal. 
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Independente da máquina diferencial funcionar devidamente padrão, Baddage 
abandonou máquina, pelo fator de executar um algoritmo. Charles, começou a investir grande 
parte seu tempo e utilizou grande parte da fortuna da sua família além de 17 mil libras do 
governo. Para o desenvolvimento de uma máquina que se tornaria o sucessor 
nomeada máquina analítica. Essa máquina possui quatro componentes: 
 Armazenagem (Memória). 
 O moinho (Unidades de Cálculos). 
 A sessão de entradas (Leitoras de Cartões Perfurados). 
 A sessão de saída (Saída Perfurada e Impressa). 
Sua armazenagem era formada com 1.000 palavras de 50 algarismos decimais, sendo cada 
um usado para conter resultados e variáveis. 
O moinho aceitava operando sua armazenagem e então fazia as seguintes operações: 
 Soma. 
 Subtração. 
 Divisão. 
 Multiplicação. 
 Após o moinho concluir esse processo, ele devolvia o resultado para a armazenagem. 
Como na sua máquina diferencial, a máquina analítica era completamente mecânica. Porém, 
com a vantagem de ser de uso geral. Algumas instruções podiam fazer inúmeros testes 
numéricos e desviar condicionalmente, sendo ele positivo ou negativo. Por esse fato, 
a máquina analítica se tornou melhor do que a máquina diferencial, pois era possível realizar 
diversos cálculos, perfurando um programa diferente os cartões de entrada. A máquina analítica 
era programável em uma linguagem simples e precisava de software sendo usado a primeira 
linguagem de programação denominada (Ada) que em homenagem a filha do famoso poeta 
britânico, lorde Byron. Cujo seu nome era Ada lovelace que desenvolveu o sistema (Ada). 
Porém, Babbage nunca concluiu o hardware. Pois, faltou vários dentes e rodas e engrenagens 
criados com uma determinada precisão que a tecnologia do século, XlX não possuía. Mesmo 
assim, sua linha de pensamento estava à frente de seu tempo e até os dias atuais alguns 
computadores modernos tem sua arquitetura semelhante à da máquina analítica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2 Máquina Analítica. 
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No final de 1930, Konrad Zuse criou uma série de máquinas calculadoras automáticas 
utilizando reles eletromagnéticos. Ele não conseguiu investimento do governo depois do início 
da guerra pelo fato dos burocratas governamentais tinham grandes expectativas de ganhar a 
guerra de formarápida e pensaram que a nova máquina só seria concluída após o termino da 
guerra. Konrad não tinha o conhecimento do projeto do Baddage pelo fato de suas criações 
terem sido destruídas no bombardeio aliado de Berlim em 1944, mesmo sendo um dos pioneiros 
da área, seu trabalho não influenciou máquinas futuras. Mais tarde, duas pessoas 
desenvolveram calculadoras, nos Estados Unidos, John Atanasoff no loma State e 
George Stibbitz no Bell Labs. A criação de Atanasoff estava acima do seu tempo. Sua máquina 
utilizava aritmética binaria e a memória era formada por capacitores recarregados 
periodicamente para impedir o desperdício de carga, uma série de comandos que ele 
denominou “sacudir a memória”. No mesmo padrão, funciona os chips modernos de memória 
(DRAM). Assim como Babbage, Atanasoff era um visionário que pereceu pela falta de tecnologia 
da sua época. Por isso a sua criação nunca se tornou operacional. 
A criação de George por outro lado, funcionou corretamente, embora fosse primitivo 
se compará-lo com o de Atanasoff, George apresentou sua criação em uma conferência 
no Dartmouth College em 1940. Uma das pessoas presentes na conferência era John Mauchley, 
professor de física na universidade da Pennsylvania. Mais tarde o professor Mauchley, se 
tornaria conhecido. 
Um jovem chamado Howard Aiken, estava fazendo tediosos cálculos a mão, para seu 
doutorado em Harvard. Ao concluir seu doutorado, Aiken aceitou a importância de realizar 
cálculos utilizando máquina. Com isso foi a biblioteca procurar uma forma de resolver esse 
impasse, ao ver a pesquisa de Babbage, Aiken, aperfeiçoou a máquina de Babbage, substituiu as 
rodas dentadas pelas relés. 
A máquina que Aiken desenvolveu foi o Mark l, desenvolvida em Harvard em 1944. 
Possui 72 palavras de 23 algarismos decimais cada e um tempo de instrução de 6 segundos. 
Utilizava na entrada e saída uma fita de papel perfurada. Ao concluir o Mark ll, os computadores 
de reles já estavam ultrapassados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3 Colossus Mark l. 
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2.2 Primeira Geração – Válvulas (1945-1955) 
 
A Grande necessidade para desenvolvimento do computador eletrônico, começou na 
Segunda guerra Mundial. No período inicial da guerra, submarinos alemães estavam aniquilando 
os navios britânicos. As ordens dos almirantes alemães em Berlim eram enviadas aos submarinos 
por rádio, os britânicos interceptavam essas mensagens. Porém, essas informações 
eram decodificadas por um dispositivo chamado Enigma, desenvolvido pelo presidente dos 
Estados Unidos, Thomas Jefferson. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A inteligência polonesa roubou dos alemães o Enigma e deu para a inteligência britânica. 
Era necessária uma quantidade absurda de cálculos para decifrar a codificação, após interceptar 
a mensagem era necessário decifrar rapidamente para ser de alguma utilidade a informação. 
Com o objetivo de decifrar as informações obtidas o governo britânico criou um laboratório 
secreto e desenvolveu um computador eletrônico nomeado Colossus o primeiro computador 
digital eletrônico do mundo. O matemático e britânico Alan Turing auxiliou no projeto da 
Figura 4 Colossus Mark ll. 
Figura 5 Enigma. 
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máquina. Colossus operava desde 1943, porem o governo britânico ocultou todos os aspectos 
do projeto como segredo militar por 30 anos. 
Ao destruir as criações de Zuse e incentivar a criação do Colossus, a guerra trouxe 
transtornos na computação nos Estados Unidos. O exército necessitava de alcance para mirar a 
sua artilharia. Para produzir essas tabelas, muitas mulheres eram contratadas para fazer os 
cálculos utilizando calculadoras de mão. Pois as mulheres eram consideradas mais cuidadosas 
que os homens. Mesmo assim, os resultados eram demorados e diretamente dava alteração. 
John Mauchley, tinha o conhecimento de ambos os trabalhos de Zuse e Atanasoff, tinha 
o conhecimento do interesse do exército em calculadoras mecânicas. Assim como muitos antes 
dele, Mauchley fez um projeto e solicitou ao exército, financiamento para a criação de um 
computador eletrônico. Sua solicitação foi aceita em 1943, Mauchley e seu pupilo de pós-
graduação, J. Presper Eckert, construíram o Eniac (Elentronic Integrator And Compute-
Integrador e computador numérico eletrônico). 
 ENIAC descrição: 
 18 mil válvulas. 
 1.500 reles. 
 Pesa 30 toneladas. 
 Consume 140 quilowatts de energia. 
 20 registradores. 
 Suporte para um número de 10 algarismos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A função do registrador decimal é conter o número até o maior número de casas 
decimais, semelhante ao odômetro pela função de registrar quantos km um carro andou e seu 
tempo útil. 
ENIAC possui sua programação para 6 mil interruptores multiposição e com uma grande 
quantidade de soquetes e uma grande quantia de cabos de jumpers. 
Sua conclusão foi em 1946, mas já era tarde para ser útil ao seu objetivo primário. Ao termino 
da guerra, Mauchley e Eckert foram autorizados criar um curso de verão para dar características 
Figura 6 Enigma. 
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de seu trabalho para seus colegas cientistas. Dando início ao grande interesse no 
desenvolvimento de computadores digitais. 
Após o termino do curso, alguns pesquisadores se disponibilizaram para construir 
computadores eletrônicos. O primeiro computador foi o EDSAC (1949), desenvolvido na 
universidade de Cambridge por Maurice Wilkes. Dos diversos, ficavam o JOHNIAC, do Weizmann 
Institute em Israel. 
Eckert e Mauchley começaram a criar no sucessor, EDVAC 
(Electronic Discrete Variable Automatic Compute). Entretanto, o projeto foi brutalmente 
comprometido quando eles deixaram a Universidade da Pensilvânia para abrir sua própria 
empresa, Eckert-Mauchley Computer Corporation, na Filadélfia. (O vale do silício não avia sido 
criado ainda). Após um tempo essa empresa se tornou a moderna Unisys Corporation. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mais tarde Eckert e Mauchley pediram uma patente alegando que eles inventaram o 
computador digital. Após um tempo, o tribunal rejeitou a patente de Eckert e Mauchley era 
invalida e agraciou John Atanasoff criou o computador digital, embora nunca tivesse 
patenteado. 
Eckert e Mauchley trabalhava no EDVAC, uma das pessoas que fez parte do projeto 
ENIAC, John Von Neumann, dirigiu-se para o Institute of Advanced Studies de Princeton para 
criar sua própria versão do EDVAC, a máquina IAS. Von Neumann era um prodígio, do mesmo 
calibre de Leonardo da Vinci. Era fluente em vários idiomas, e era especializado em 
ciências físicas e matemática se lembra de informações que fazia anos que não via, por possuir 
memoria fotográfica, nesse ato se tornou o maior matemático do mundo. 
Um fato interessante que ele programou computadores em grande escala de 
interruptores e cabos, pois era uma função lenta e tediosa. Com isso ele entendeu que podia 
representar o programa em forma digital na memória, junto aos dados. Também percebeu que 
a desajeitada aritmética decimal serial utilizadapelo ENIAC, com cada digito representado por 
10 válvulas (1 acesa e 9 apagadas), poderia ser trocada por aritmética binária paralela, algo 
que Atanasoff tinha percebido anos antes. 
Figura 7 Edvac. 
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Sua primeira obra é conhecida como máquina de Von Neumann. Também utilizado no EDSAC, 
primeiro computador de programa armazenado, meio século depois, continua sendo a base. 
 
2.3 Segunda Geração – Transistores (1955-1965) 
Em meados de 1948, foi inventado o transistor no Bell Labs, por John Bardeen, Walter 
Brattain e William Shockley, no qual receberam o prêmio Nobel de física de 1956. Num período 
de 10 anos o transistor revolucionou os computadores. No final de 1950, os computadores a 
válvulas se tornaram ultrapassados. No Lincoln Laboratory do MIT, o primeiro computador com 
transistor, uma máquina de 16 bits no mesmo padrão do Whirlwind l. Nomeado de TX-0 
(Transistorized eXperimental Computer 0-computador transistorizado eXperimental 0), cujo o 
objetivo era utiliza-lo apenas como dispositivo de teste para o TX-2. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Embora não ter sido de grande valia o TX-2, porém, um dos engenheiros que trabalhava 
no laboratory, Kenneth Olsen, criou uma empresa chamada Digital Equipment Corporation 
(DEC), para desenvolver uma máquina semelhante ao TX-0 em 1957. Passaram-se quatro anos 
antes do aparecimento do PDP-l, primeiramente pelo fato de que os investimentos de risco que 
criaram a DEC acreditavam firmemente que não havia mercado para computadores. O antigo 
presidente da IBM T.J Watson, disse que o mercado mundial de computadores corresponde a 
cerca de quatro ou cinco unidades. 
PDO-l surgiu em 1961, possui 4.096 palavras de 18 bits e podia executar 200 mil 
instruções por segundo. Era metade do desempenho do IBM 7090, o sucessor transistorizado do 
709 era o computador mais rápido do mundo na época. PDP-l custava 120 mil dólares; o 7090 
custava milhões. DEC vendeu vários PDP-l5, dando origem a indústria de minicomputadores. 
Foi um dos primeiros PDP-I doado ao MIT, com o tempo chamou o interesse de alguns 
gênios a nível de aprimoramento. Uma das diversas características do PDP-l era o visor e a 
capacidade de plotar pontos em vários lugares de seu visor de 512 por 512. O PDP-l foi 
Figura 8 TX-0. 
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programado pelos estudantes para poder jogar guerra no espaço dando origem ao primeiro 
vídeo game. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Com o passar do tempo a DEC lançou o PDP-8, uma máquina de 12 bits, mais barata que 
o PDP-l (16 mil dólares). O PDP-8 possui um barramento único, o omnibus. Um barramento é um 
conjunto de cabos paralelos usados para conectar os componentes do computador. Sua 
arquitetura foi uma suspensão importante na arquitetura da máquina IAS, localizada na 
memória, sendo utilizada por computadores de pequeno porte. Ao atingir a marca de 50 mil 
PDP-8 vendidos, o que deu a DEC a posição de líder em vendas de minicomputadores. 
A IBM desenvolveu a versão transistorizada do 709 e 7090 e mais adiante o 7094. A 
versão 7094 possui um tempo de resposta de ciclo de 2 microssegundos e 32.536 palavras de 36 
bits de memória de núcleos. O 7090 e 7094 finalizou o final de máquinas no modelo ENIAC. 
Porém, foram de grande valia para a era da computação cientifica em meados de 1960. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 9 PDP -l. 
Figura 10 7090. 
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Pelo fato em que se tornava uma força com a computação cientifica com o 7094, a IBM 
estava lucrando com a venda de uma pequena máquina voltada para empresas, chamada 1401. 
Sua função é ler e escrever fitas magnéticas, ler e perfurar cartões, além de imprimir a saída de 
dados quase tão rapidamente quanto o 7094, além de uma fração de preço dele. Embora fosse 
terrível para computação cientifica, e excelente para guardar registros comerciais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por não ter um comprimento de palavra fixo e nem um registrador fez o 1401 ser fora do 
comum. Sua memória era composta de 4 mil bytes de 8 bits, surgiram modelos mais adiante que 
suportavam até 16 mil bytes, que era espantoso naquela época. Cada byte continha um 
caractere de 6 bits, um bit administrativo e um bit que indicava o termino da palavra. 
Por volta de 1964 uma empresa pequena e desconhecida chamada Control Data 
Corporation (CDC), desenvolveu o 6600 e lançou, era uma máquina que era mais rápida que a 
7094 e qualquer outra máquina da sua época. A sua velocidade era pelo fato de ter dentro da 
CPU, com um grau elevado de paralelismo. Esses produtos contem unidades funcionais para 
efetuar adições, e outras para efetuar multiplicações e o mesmo para divisão, todas têm a função 
Figura 11 7094. 
Figura 12 1401. 
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de operar em paralelo. Para extrair o desempenho ideal da máquina, precisa de programação 
elevada, podendo executar dez instruções simultaneamente. 
O criador do 6600, sua CPU podia usar todo seu tempo para processamento de números, 
largando todas as informações de gerenciamento de Jobs e entrada e saída para computadores 
menores. Seymour Cray, figura de respeito e se comparava Van Neumann. Seymour, dedicou 
toda sua vida a criação de máquinas cada vez mais rápidas, chamadas de Supercomputadores, 
incluindo a 6600, 7600 e a Cray-l. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nessa época surgiu o Burroughs B5000. Projetistas de máquinas como PDP-l, 7094 e o 
6600 se preocuparam com o hardware, referente ao preço que poderia baixar (DEC) para ser 
rápidos (IBM e CDC). Não deram foco para o hardware. OS desenvolvedores do B5000 preferiram 
construir uma máquina especifica para programa-la em linguagem Algol 60, precursora de C e 
Java, e adicionaram várias características de hardware para facilitar a função do compilador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 13 Cray-l. 
Figura 14 B5000. 
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2.4 Terceira geração – circuitos integrados (1965 – 1980) 
Nessa geração, houve um grande avanço, devido a invenção por Robert Noyce do circuito 
integrado de silício, permitindo que dezenas de transistores fossem colocados em um único chip, 
possibilitando a construção de computadores cada vez menores, mais potentes e baratos, que 
os computadores antecessores transistorizados. 
Nessa época a IBM possuía duas máquinas de grande sucesso a 7094 e a 1401, porem 
essas máquinas eram muito incompatíveis, pois uma era uma processadora de números de alta 
velocidade, que usava aritmética binária em registradores de 36 bits, enquanto a outra um 
processador de entrada/saída,que usava aritmética decimal serial sobre palavras de 
comprimento variável na memória. Para os clientes empresariais da IBM era necessário a 
utilização de ambas máquinas, porém não gostavam da ideia de ter dois departamentos de 
programação sem nada em comum. 
Foi então que a IBM, lançou o System/360, uma família de computadores mais famosos 
dessa geração, sendo computadores voltados para o setor comercial e cientifico. Essas máquinas 
apresentaram inúmeras inovações, uma delas e que, possuíam arquitetura plugavel, permitindo 
ao cliente substituir as peças que dessem defeitos, pois um conjunto de periféricos, passaram a 
ser vendidos, conforme as necessidades do cliente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Outro fator importante era que o software escrito para um computador da série, 
funcionava perfeitamente em outros computadores da série 360, sendo que um programa de 
um computador pequeno funcionava em um grande, mas as vezes o programa do computador 
grande não funcionava no pequeno, devido a não caber na memória. 
O system/360 também possuía função de emulação, permitindo, seus clientes 
empresariais, emular outros sistemas como seus antecessores IBM 7094 e 1401 no system 360, 
podendo executar as tarefas de ambas máquinas em uma somente, e de forma muito mais veloz. 
Surgiu também a inovação da multiprogramação, onde vários programas poderiam ser 
executados na memória ao mesmo tempo, pois enquanto um esperava a entrada/saída para 
Figura 15 System/360. 
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executar sua tarefa, o outro podia executar, permitindo bom desempenho, mas também alto 
uso do CPU. 
Até essa geração a IBM liderava o mercado de computadores, mas a mesma passou a 
perder espaço, pois os concorrentes começaram a vender periféricos compatíveis com a mesma 
arquitetura da IBM, porem a preços bem mais acessíveis. 
No final dessa geração começaram a surgir os computadores pessoais, ponto no qual a 
IBM passou a separar a criação do hardware e desenvolvimento de sistemas, dando início então 
ao mercado da indústria de software, com a utilização de linguagem de alto nível nesses 
computadores, permitindo representar ideias abstratas de forma simples. A ideia de família de 
máquinas também foi amplamente adotada por outras empresas, passando a ser um pratica 
adotada pelos fabricantes até os dias atuais. 
 
 
2.5 Quarta geração - integração em escala muito grande (1980-?) 
 
Na década de 1980 a VLSI (Very Large Scale Integration) tinha possibilitado colocar de 
dezenas de milhares a milhões de transistores em pequeno chip. Cada vez menores e mais 
rápidos. Antes do PDP-l, os computadores eram muito grandes e caros, as empresas e 
universidades tinham departamentos especiais chamados "centrais de computação". Com a 
miniaturização do chip, os computadores diminuíram de tamanho e cada departamento já podia 
comprar o seu, e em meados dos anos 1980 o PC começava a tomar forma, já era possível uma 
pessoa ter seu próprio computador. 
Os computadores pessoais eram usados de maneira diferente dos grandes computadores 
empresariais, os PCs eram usados para manipular planilhas, processar textos, jogos e outras 
aplicações, os computadores de grande porte eram usados para cálculos matemáticos pesados 
e outras aplicações de grande porte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 16 Computadores Pessoais. 
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Os primeiros computadores pessoais eram vendidos em kits de montagem, esses kits 
incluíam uma placa de circuito impresso, um unhado de chips, que normalmente incluía um Intel 
8080, alguns cabos, uma fonte de energia e algumas vezes um disco flexível de 8 polegadas, a 
montagem era função dos compradores. Os softwares não eram fornecidos com os 
computadores, o comprador tinha que se virar para escrever algum. O sistema operacional CP/M 
escrito por Gary Kildall ficou muito popular nos Intel 8080, era um verdadeiro sistema 
operacional em disco flexível. 
A Apple chegou com o Apple II, Steve Jobs e Steve Wozniak tinham projetado um 
computador pessoal que rapidamente se tornou muito popular entre os usuários domésticos e 
em escolas, com isso a Apple se tornou uma participante seria no mercado de computadores da 
noite para o dia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A IBM tomou uma decisão que veio a se arrepender muito no futuro, a empresa não 
patenteou nem manteve em segredo o seu projeto, eles divulgaram os planos para que outras 
empresas criassem placas de conexão. Mas, acabou sendo um tiro no pé, os planos se tornaram 
públicos, e outras empresas começaram uma corrida tecnológica fabricando clones muito mais 
baratos que a IBM. 
A Apple, Commodore, Atari entre outras, não utilizavam CPUs Intel, a força da IBM PC 
acabou esmagando a concorrência. Um desses sobreviventes foi Macintosh, mas, foi por pouco. 
Em 1984 a Apple lançou o Lisa, com interface GUI, muito semelhante ao que temos hoje 
ambiente Windows, porém, por ser muito caro, acabou fracassando. Um ano depois a Macintosh 
lançou o sucessor do Lisa bem mais barato e este sim alavancou o sucesso da Apple. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 17 Apple ll. 
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Começava também a corrida aos portáteis, o primeiro computador portátil na realidade 
era mais um "arrastável" do que portátil, ele pesava 11 quilos e se chamava Osborne-1, no ano 
seguinte a Compaq lança o seu portátil rapidamente virou líder de mercado no segmento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A versão inicial do IBM PC era oferecida com S.O. da pequena Microsoft, era o MS-DOS. 
A Intel produzia CPUs cada vez mais potentes, o IBM e a Microsoft trabalhavam juntos no 
sucessor do MS-DOS chamado de OS/2, apresentava uma interface gráfica parecida com a da 
Apple, ao mesmo tempo a Microsoft trabalhava secretamente na primeira versão do Windows 
que rodava no MS-DOS. Como o OS/2 não vingou e a Microsoft está presente em grande parte 
dos computadores do mundo, dá para tirar uma conclusão simples, a IBM acabou perdendo o 
trono. 
A Intel teve um êxito muito grande com sua linha 8088, e só cresceu desde então, 
passando pelo 386 e chegando no Pentium com várias versões. 
Na década de 1980 o desenvolvimento do RISC começava a dar trabalho para a 
complicada arquitetura CISC, o RISC era mais simples, porém, mais rápida. Com a tecnologia 
Figura 18 Mashintosh e Lisa. 
Figura 19 Osborne-1. 
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empregada nessas máquinas, elas podiam executar várias instruções ao mesmo tempo, 
podendo fazer em ordem diferente do que o programa. 
Até 1992, os PCs eram 8, 16 ou 32 bits. Neste ano apareceu um revolucionário Alpha de 
64 bits, uma verdadeira máquina RISC de 64 bits, usado em servidores topo de linha na época, e 
em larga escala nos computadores modernos. 
 
2.6 Quinta geração - Computadores invisíveis 
Apesar de toda a tecnologia empregada em computadores, osmesmos sempre foram 
considerados "burros bem treinados", ou seja, só fazem aquilo para o qual foram treinados. 
 
Com o intuito de resolver esse problema, em 1981 o governo japonês anunciou que 
planejava investir 500 milhões, para ajudar empresas japonesas a desenvolver computadores de 
quinta geração, baseados em inteligência artificial ou A.I., que representaria um salto quântico 
em relação a geração anterior. 
 
Os fabricantes europeus e americanos ficaram em pânico, com a possibilidade de os 
japoneses saírem na frente nesta tecnologia e começaram a pressionara seus governantes para 
receber subsídios e outras regalias para poder fazer frente a essa ameaça japonesa, já haviam 
perdido a batalha das máquinas fotográficas, das televisões entre outros eletrônicos. 
 
Mas os japoneses fracassaram e abandonaram o projeto da quinta geração de 
computadores, sem muito alarde. Era um projeto muito avançado e não existia a tecnologia para 
esse tipo de desenvolvimento na época. 
 
Como na natureza nada se perde, tudo se modifica. A quinta geração de computadores 
aconteceu na verdade com o encolhimento das máquinas. O Newton da Apple, lançado em 1993, 
mostrou que um computador não precisava ser uma coisa monstruosa, que poderia caber em 
uma caixa do tamanho de um tocador de fitas portátil. O Newton reconhecia escrita à mão, o 
usuário podia escrever nele como se estivesse escrevendo em uma folha de papel. Pode-se dizer 
que o Newton é o pai (ou avô) dos PDAs e celulares com tela touch. 
 
 Os PDAs tornaram-se muito populares entre os usuários, era possível pegar seu 
computador e sair para rua, o que o tornou o queridinho das empresas com vendedores 
externos, além disso esses portáteis tinham mais memória e poder de processamento que 
muitos computadores de mesa. 
 
Mas, apesar dos PDAs terem sido uma grande sacada, ainda não era realmente a grande 
revolução dos computadores. Uma atualização ainda mais importante veio com os 
"computadores invisíveis", embutidos em eletrodomésticos, relógios, cartões de banco entre 
outros dispositivos (a geladeira do CV). Esses processadores permitem um a gama de 
funcionalidades muito grande a um custo bem "pequeno". Considerar esses chips uma 
verdadeira geração é discutível, mas, eles estão revolucionando o funcionamento de milhares 
de aparelhos e outros dispositivos. 
 
Um dos aspectos peculiares desses computadores é que o hardware e o 
software são projetados em conjunto. Se considerarmos a primeira geração com máquinas a 
válvula (ENIAC), a segunda geração as máquinas a transistores (IBM 7094), a terceira geração as 
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primeiras máquinas a circuito integrado (IBM 360), e a quarta geração com sendo 
os PC's (CPUs Intel). A quinta geração é mais uma mudança de paradigma do que uma nova 
estrutura específica. Já temos máquinas invisíveis por toda. 
 
A parte, desde luzes programáveis, o ar condicionado que liga antes de você chegar, portas 
inteligentes. Mark Weiser denominou essa tecnologia como "computação ubíqua" também é 
usado o termo "computação pervasiva”. 
 
2.7 Conclusões 
A indústria de computadores vem evoluindo a cada ano, um marco nessa evolução, foi a 
capacidade dos fabricantes de chips de acumular uma quantia cada vez maiores de transistores 
em um circuito único, pois cada vez mais transistores minúsculos, forem acoplados num único 
chip, será significado em memórias maiores e processadores mais poderosos. O número de 
transistores em um chip está aumentando de forma crescente, sendo que a lei de Moore prevê 
um aumento anual de 60% no número de transistores que podem ser colocados num chip, 
porem devido ao grande avanço, hoje atualmente a lei de Moore, se tornou um fato, assim como 
os economistas costuma-se dizer que houve um círculo vicioso no progresso da tecnologia com 
transistor/chips que propiciam cada vez melhores produtos a baixos custos. 
Através desse avanços , aumentam mais o uso de computador de forma embutida, que 
usamos no dia a dia, como vídeo game, eletrodomésticos, brinquedos, equipamentos médicos, 
smartTV, etc.., o que cada vez mais alavanca a indústria de computadores, e o círculo vicioso da 
tecnologia com chips, que provavelmente dentro de alguns anos tudo que for eletrônico 
funcionará em computadores de forma embutida, o que já ocorre em muitos eletrônicos com a 
utilização de micro controladores que controlam botões e interruptores do aparelho, e 
controlam suas luzes, monitores, som, motores, etc.. Na maioria dos casos o software está 
incorporado nesses chips, na forma de uma memória de somente leitura, criada quando o micro 
controlador e fabricado. 
A evolução da indústria de computadores, se amplia cada vez mais com uso da tecnologia 
com chips integrando cada vez mais com números maiores de transistores, proporcionando 
máquinas muito potentes e cada vez menores, porem por outro lado, essa evolução dos chips, 
vem passando por uma grande barreira “o aquecimento”. Quanto mais rápido for uma máquina, 
mais energia consome, e consequentemente, mais calor a mesma gera. Dissipar todo esse 
aquecimento está sendo cada vez mais difícil. A dissipação do calor com cooler (ventoinha) vem 
se tornando inviável, pois quanto mais calor se precisa dissipar, maior rotação deve trabalhar a 
ventoinha, produzindo mais ruído, além disso a refrigeração a água, vem se tornando inviável 
para dispositivos menores, como em um notebook. Os engenheiros da indústria computacional, 
vem tentando vários fatores, um deles e que vem se tornando eficaz, e o fato de colocar duas 
ou mais CPUs em um mesmo chip, junto com uma grande memoria cachê compartilhada. Essa 
adoção vem tendo resultado pelo fato que duas CPUS em um chip, consomem muito menos 
energia, que uma CPU a uma velocidade duas vezes maior. Como consequência, em muitas as 
vezes, a evolução se dará com inclusão grandes cachês embutidos em um chip, em vez de 
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velocidades de Clock cada vez mais altas, estimulando assim o baixo consumo energético, pois 
a memória consome muito menos energia, gerando consequentemente menos calor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Referencia: 
Imagens obtidas na internet. 
Livro, Organização estruturada de computadores de [Andrew S. Tanenbaum]. São Paulo: 
Pearson Prentice hall, 2007.

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