Buscar

Primeiros passos do TCC

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS 
CURSO DE PEDAGOGIA
NOME: IVÂNIA LIMA 
Projeto de pesquisa elaborado como requisito final para a obtenção de nota na disciplina de Metodologia do Trabalho Científico, ministrada pelo Prof. Wagner Paiva Araújo.
MANAUS
2014
TEMA: GRAVIDEZ NA ADOLESCENCIA E A EVASÃO ESCOLAR
PROBLEMATIZAÇÃO
Gravidez precoce, a desinformação sobre a sexualidade e o despreparo das adolescentes é em parte a razão da evasão escolar, estudos demonstram que existe uma diversidade de outros fatores associados à gravidez na adolescência, tais como fatores individuais, familiares e extrafamiliares, nestes últimos pode incluir-se a escola. 
Por muito tempo, esse assunto quase não era discutido até que após a metade do século passado passou a merecer atenção do Ministério da Saúde. Os primeiros ensaios do Ministério da Saúde para implantar um programa de saúde para adolescentes datam somente de 1985 (GUIMARÃES; ALVES; VIEIRA, 2004, p. [on-line]).
O tema gravidez na adolescência passou a atrair a atenção dos profissionais da saúde, no Brasil há aproximadamente 20 anos, até porque a partir dessa época, a adolescência como categoria social, começou a ser constituída na área da saúde. E também devido ao aumento da fecundidade na adolescência, embora a fecundidade no Brasil como um todo tenha diminuído. O aumento não ocorreu de forma homogênea: foi intenso a partir dos nos 70 e, sobretudo nos anos 80 e permaneceu estável no quinquênio 90 a 95. Nos últimos anos tem havido um crescimento, embora leve, na adolescência inicial, abaixo de 15 anos. 
Segundo Dias (2000), a gravidez é um período de vida da mulher, no qual ocorrem profundas transformações endócrinas, somáticas e psicológicas que repercutem em sua vida. Essas mudanças ocorrem da mesma maneira durante a adolescência, o que favorece o agravamento da crise comum a ambas as fases do desenvolvimento, alegando que gravidez e adolescência são períodos críticos de vida.
A mudança do corpo é radical com a gestação, e exige também mudanças no relacionamento entre as pessoas como no ambiente em que se vive (DIAS; GOMES, 2000).
A escola mostrou ser de grande importância no repasse de informações sobre educação sexual, mas a família também tem o dever de orientar seus filhos nessa questão, afinal a família é o primeiro núcleo onde os filhos recebem informações. Embora a maioria das meninas tenha informações sobre a gravidez e contracepção através da mãe, a escola desempenha um papel fundamental no processo. 
Segundo Bocardi (1997) os pais sentem dificuldade de abordar sobre sexualidade junto aos seus filhos não só pelo constrangimento, mas também pelo receio de uma conversa franca e direta. Eles têm receio de que o diálogo possa indicar que estão prontos para iniciar uma vida sexual.
 Em estudos sobre a contracepção e a gravidez em jovens casais, constatou-se que não têm nenhum conhecimento sobre o funcionamento sexual de seus corpos e muito menos de métodos contraceptivos, isso devido ao abandono da escola e falta de informação, ainda os estudos revelam que jovens mais escolarizados possuem mais conhecimento e usam adequadamente esses métodos. (BEMFAM, 1999; LUKER, 1996 apud CABRAL, 2003). 
A ocorrência da gravidez na adolescência é devido à incapacidade de pensar sobre situações hipotéticas e conceitos abstratos e, consequentemente, de antecipar as consequências da atividade sexual (PINHEIRO, 2000). 
Segundo Oliveira (1998), o constrangimento e pressões de diretores, professores, colegas e pais de colegas estão entre os fatores que determinam a saída da escola antes do nascimento do filho. Durante a gravidez, as adolescentes abandonam escola e emprego.
O impacto da evasão escolar não se resume apenas à mãe, mas também ao pai da criança que ao assumirem a paternidade, muitos rapazes deixam o estudo para trabalhar. (DESSER, 2003).
HIPOTESE
Embora a família tenha sua responsabilidade, a escola não pode fugir do seu lugar de educação. A escola tem tudo a ver com o que acontece com alunos e alunas. Seus profissionais deveriam ouvir também os meninos, pois gravidez é assunto para todos e evasão escolar não é solução para nenhum problema.
A escola não deveria abrir mão de propiciar aos seus alunos e alunas uma orientação marcada pelo direito a uma vida regida com responsabilidade e pela convicção de que há tempo para todas as coisas.
REFERENCIAS 
DESSER, N.A. Adolescência, sexualidade e culpa. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos; Brasília, DF: Fundação Universidade de Brasília. P. 17-39, 1993. 
DIAS, A. C. G; GOMES, W. B. Conversas, em família, sobre sexualidade e gravidez na adolescência: percepção das jovens gestantes. Psicol. Reflex. Crit. v.13 n.1, p.6-7-10-17. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre 2000.
OLIVEIRA, M.W. Gravidez na adolescência: Dimensões do problema. Cad. CEDES vol. 19 n. 45, p.5, Campinas July 1998.
CABRAL, C. S.; Contracepção e gravidez na adolescência na perspectiva de jovens pais de uma comunidade favelada do Rio de Janeiro. Cad. Saúde Pública vol.19 suppl.2 Rio de Janeiro 2003.

Outros materiais