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Trabalho em Grupo Áreas de atuação da Contabilidade 7 º Semestre

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SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO	�
42.1	Naturezas jurídicas	�
62.2	Natureza jurídica ideal para o caso-JCRW	�
72.3	Lucro Real.	�
93	DIREITO TRIBUTÁRIO	�
93.1	Impostos que incidirá na operação	�
113.1.1	Pode ser enquadrado no regime simples nacional?	�
123.2	Alíquotas praticadas	�
134	CONTROLADORIA	�
145	AUDITORIA E PERÍCIA	�
145.1	Procedimentos da Auditoria Fiscal	�
166	CONCLUSÃO	�
17REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
A proposta apresentada no decorrer deste trabalho tem a finalidade de mostrar em especial em decorrência da globalização, onde as empresas passaram a atuar em um contexto cada vez mais competitivo, sendo os custos tributários altamente relevantes, pois as empresas não se atêm somente aos custos operacionais normais. A empresa a ser explorada está ligada ao ramo de transporte público sendo os investidores os senhores Jose Carlos e Robert Wilson. 
Nos dias atuais temos a consolidação da contabilidade, de forma Intimamente ligada ao surgimento do capitalismo, como forma quantitativa de mensurar os acréscimos e decréscimos dos investimentos iniciais alocados a algum a exploração de ordem comercial, com ou sem fins lucrativos, executando-se, nesse momento, uma de suas funções principais, o controle, que objetiva fornecer informações de forma estruturada para análise e tomada de decisões (SILVA;MO TA, 2003) 
A contabilidade pode ter função metodológica para captar, registrar, acumular, resumir e interpretar os fenômenos que afetam as situações patrimoniais, financeiras e econômicas de qualquer entidade, tem um campo de atuação muito vasto. Sua aplicação pode ter as mais variadas finalidades, podendo serem lucrativas ou não, que tenham necessidade de exercer atividades econômicas para cumprir com seu objetivo social. A atuação da contabilidade sobre o patrimônio das entidades possibilita respostas às necessidades de informações dos sócios ou acionistas das organizações, respondendo-lhes perguntas sobre a taxa de lucratividade proporcionada ao investimento em ações ou quotas da sociedade, se a empresa continuará a oferecer, no médio e longo prazo, perspectivas de rentabilidade e segurança para seu investimento, se existe alguma alternativa mais adequada para seus investimentos( MULLE R ; OLIVEIRA, 2005) . 
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
O direito tributário é o segmento do direito financeiro que define como serão cobrado dos cidadãos (Contribuinte) os tributos e outras obrigações a ele relacionadas, para gerar receita para o Estado (Fisco). Tem como contraparte o direito fiscal ou orçamentário, que é o conjunto de normas jurídicas destinadas à regulamentação do financiamento das atividades do Estado. Direito tributário e direito fiscal estão ligados, por meio do direito financeiro, ao direito público.
A disciplina se ocupa das relações jurídicas entre o Estado e as pessoas de direito privado, concernentes à instituição, imposição, escrituração, fiscalização e arrecadação dos impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e contribuições especiais.
Naturezas jurídicas
São elas: a Sociedade Limitada (LTDA), o Empresário Individual (EI), a Empresa Individual de Sociedade Limitada (EIRELI) e as Sociedades Anônimas (S/A).
A Sociedade Limitada é aquela que reúne dois ou mais sócios para explorar atividades econômicas organizadas para a produção ou circulação de bens ou de serviços, constituindo elemento de empresa. Os sócios respondem de forma limitada ao capital social da empresa pelas dívidas contraídas no exercício da sua atividade perante os seus credores.
No caso do Empresário Individual, uma única pessoa física constitui a empresa, cujo nome empresarial deve ser composto pelo nome civil do proprietário, completo ou abreviado, podendo aditar ao nome civil uma atividade do seu negócio ou um apelido.
Um empresário individual atua sem separação jurídica entre os seus bens pessoais e seus negócios, ou seja, não vigora o princípio da separação do patrimônio. O proprietário responde de forma ilimitada pelas dívidas contraídas no exercício da sua atividade perante os seus credores com todos os bens pessoais que integram o seu patrimônio (casas, automóveis, terrenos etc.) e os do seu cônjuge (se for casado num regime de comunhão de bens).
O inverso também acontece: o patrimônio integralizado para explorar a atividade comercial também responde pelas dívidas pessoais do empresário e do cônjuge. A responsabilidade é, portanto, ilimitada nos dois sentidos.
A Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI) é uma natureza jurídica criada por lei em julho de 2010 e que pode ser constituída desde o dia 9 de janeiro de 2012. Ela possibilita a solução de vários problemas atuais, como a situação de responsabilidade ilimitada do empresário individual e a formação de sociedades limitadas com a participação de sócios, tais como filho(a), mulher ou marido, ou terceiros com um percentual mínimo, somente para atender o requisito de se ter um segundo sócio.
A EIRELI deve ter um titular, pessoa física maior de 18 anos (ou menor antecipado), brasileiro ou estrangeiro, e capital mínimo de 100 vezes o maior salário-mínimo do País – totalmente integralizado, sendo a responsabilidade do titular limitada ao valor do capital. O titular pessoa física não poderá ter mais de uma EIRELI. A administração deve ser exercida por uma ou mais pessoas podendo o administrador ser o próprio titular ou não (confira os impedimentos no Portal do Empreendedor).
O titular, brasileiro ou estrangeiro, residente e domiciliado no exterior deverá ter um representante no País com poderes para receber citação judicial.
O registro da EIRELI será efetuado pelas Juntas Comerciais, órgãos executores do Registro Público de Empresas Mercantis, mediante arquivamento de ato constitutivo que observará, no que couber, as regras da sociedade limitada. 
Já a SA ou Sociedade Anônima é um tipo de empresa onde o capital da empresa está distribuído em ações e essas ações podem ser negociadas em bolsa de valores sem a necessidade de uma escritura pública. Em outras palavras significa que uma pessoa ao comprar ações de determinada empresa, torna-se sócia da empresa, mas isto não requer a inclusão daquela pessoa no contrato social, como seria o caso na LTDA.
As Sociedades Anônimas também são conhecidas como empresas de capital aberto. Para abrir o capital de uma empresa e negociar ações em bolsa de valores é necessário protocolar um pedido de registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que é o órgão regulador e fiscalizador do mercado de capitais brasileiro e em seguida solicitar a listagem na BM&FBovespa.
No Brasil a BM&FBovespa é a bolsa de valores onde as ações de empresas S.A. são negociadas.
Natureza jurídica ideal para o caso-JCRW
Com base nos elementos dados pelos investidores Jose Carlos e Robert Wilson, a natureza jurídica ideal para o caso será a Sociedade Limitada (LTDA). 
Logo se sabe que a Sociedade Limitada é usada para designar o tipo de empresa que exige uma escritura pública ou contrato social que define entre outras coisas quem são os sócios da empresa, quantos são e como as quotas de capital estão distribuídas entre eles. Na sociedade limitada à responsabilidade dos sócios está limita à sua proporção no capital da empresa.
 Aparentemente ela é uma modalidade que oferece vantagens por ser bastante abrangente para qualquer tipo de empresas, sem oferecer quase nenhuma limitação. 
A natureza jurídica influencia diretamente no impacto tributário da empresa, pois através dessa natureza é que será escolhido o regime tributário ideal para o seguimento da empresa.
Com base no sistema tributário brasileiro temos os seguintes regimes, Lucro Real, Lucro Presumido e Simples Nacional.
O Simples Nacional será descartado, pois o faturamento da empresa ultrapassaráo teto estabelecido por lei. Logo trabalharemos com o Lucro Presumido ou Lucro Real. Os valores são apenas de um mês do exercício: janeiro R$ 420.000,00 (bruto).
	LUCRO PRESUMIDO
	Tributos
	Alíquotas
	Valor
	PIS/PASEP
	0,65%
	2.730,00
	COFINS
	3,00%
	12.600,00
	IRPJ
	15,00%
	14.800,00
	CSLL
	9,00%
	6.048,00
	ISS
	5,00%
	21.000,00
	Total 
	
	57.178,00
Outra análise importante diz respeito à impossibilidade de as empresas tributadas pelo lucro presumido aproveitarem os créditos do PIS e da COFINS.
Lucro Real.
Para apurarmos o Lucro Real será necessário elencar algumas despesas, sendo assim colocaremos alguns valores hipotéticos. O valor do lucro do exercício será o mesmo valor utilizado no Lucro Presumido, para podermos trabalhar didaticamente de uma forma simplificada o exercício:
	Entrada (+)
	Valor
	Prestação de Serviços
	420.000,00
	Saída (-)
	
	Combustível
	280.000,00
	Manutenção dos veículos
	72.800,00
	Total Lucro Líquido
	67.200,00
Como no Lucro Real o PIS e o COFINS, gera um credito vamos deduzir esses créditos nas tabelas a seguir:
CRÉDITOS PIS e COFINS
	Alíquotas
	Valor
	Resultado
	TOTAL
	
PIS 1,65%
	280.000,00
	4.620,00
	
5.821,20
	
	72.800,00
	1.201,20
	
	
COFINS 7,6%
	280.000,00
	21.280,00
	
26.812,80
	
	72.800,00
	5.532,80
	
DÉBITO PIS e COFINS
	Alíquotas
	Valor
	Resultado
	
PIS 1,65%
	
420.000,00
	
6.930,00
	
COFINS 7,6%
	
420.000,00
	
31.920,00
APURAÇÃO DOS CRÉDITOS E DÉBITOS
	Alíquotas
	Valor
	Resultado
	
PIS 1,65%
	6.930,00 D
	
1.108,80 D
	
	5.821,20 C
	
	
COFINS 7,6%
	31.920,00 D
	
5.107,20 D
	
	26.812,80 C
	
Agora já podemos apurar o Lucro Real de uma forma bem simplificada:
	
LUCRO REAL
	Tributos
	Alíquotas
	Valor
	PIS/PASEP
	1,65%
	1.108,80
	COFINS
	7,60%
	5.107,20
	IRPJ
	15,00%
	14.800,00
	CSLL
	9,00%
	6.048,00
	ISS
	5,00%
	21.000,00
	Valor Total
	
	48.064,00
Logo para a empresa JCRW será adequado conforme os dados apurados a opção pela natureza tributária do Lucro Real, pois será onde a empresa terá que recolher menos impostos. Tendo assim uma diferença considerada de R$ 9.114,00 ao mês, totalizando no final do exercício uma economia de R$ 109.368,00.
DIREITO TRIBUTÁRIO
Impostos que incidirá na operação
Conforme o caso em tela, haverá incidência do ICMS (Impostos sobre a circulação de mercadorias e serviços), quando esse transporte de passageiros for no âmbito interestadual, e incidirá o ISSQN (Imposto sobre serviço de qualquer natureza), quando o transporte ocorrer no âmbito municipal.
O ICMS, de acordo com base legal se dispõe na Lei Complementar n° 87, de 13 de setembro de 1996, o que diz os artigos seguintes:
	Art. 1º Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir o imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.
        Art. 2° O imposto incide sobre:
 I - operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares;
II - prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores;
III - prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza;
IV - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios;
V - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência do imposto estadual.
        § 1º O imposto incide também:
 I - sobre a entrada de mercadoria importada do exterior, por pessoa física ou jurídica, ainda quando se tratar de bem destinado a consumo ou ativo permanente do estabelecimento;
        I – sobre a entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade;       (Redação dada pela Lcp 114, de 16.12.2002)
        II - sobre o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior;
        III - sobre a entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à industrialização, decorrentes de operações interestaduais, cabendo o imposto ao Estado onde estiver localizado o adquirente.
        § 2º A caracterização do fato gerador independe da natureza jurídica da operação que o constitua.
	O ISS, de acordo com base legal se dispõe na Lei Complementar n° 116, de Julho de 2003, o que diz os artigos seguintes:
Art. 1o O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador.
§ 1o O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País.
§ 2o Ressalvadas as exceções expressas na lista anexa, os serviços nela mencionados não ficam sujeitos ao Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias.
§ 3o O imposto de que trata esta Lei Complementar incide ainda sobre os serviços prestados mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente mediante autorização, permissão ou concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço.
§ 4o A incidência do imposto não depende da denominação dada ao serviço prestado.
Pode ser enquadrado no regime simples nacional?
	Analisando o caso em tela, segundo a contextualização, visto as características da empresa quanto quadro social, ramo de atividade e aspectos como o faturamento bruto auferido, podemos concluir que a empresa JCRW não poderá ser enquadrada no regime diferenciado SIMPLES NACIONAL, uma vez que seu faturamento ultrapassou o limite estabelecido em lei, conforme critérios legais comentados abaixo:
Art. 1o  Esta Lei Complementar estabelece normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, especialmente no que se refere:
Art. 3º Para os efeitos desta Lei Complementar, consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que:
I - no caso da microempresa, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); e
II - no caso da empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais). 
II - no caso de empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais). (Redação dadapela Lei Complementar nº 155, de 2016) Produção de efeito
Como observado no texto de lei acima, concluímos que a empresa JCRW perdeu a característica de empresa de pequeno porte, pois auferiu um faturamento bruto anual de R$ 5.040.000,00, critério este, suficiente para vetar o seu enquadramento.
Alíquotas praticadas
	O que diz a respeito da alíquota do ICMS do Estado de Rondônia é de 17,5% no caso da empresa JCRW, pertinente a atividade de transporte proposto, conforme o Art. 	12 alínea e do RICMS/RO, consoante ao art. 27 da Lei 688/96 e novo regulamento dado pelo Decreto 20453, de 07 de Janeiro de 2016 e efeito a partir de 20 de Março de 2016 – LO 3699/2015.
	O que concerne ao ISS, a alíquota incidente é de 5% para empresas optantes tanto para o Lucro Real, Lucro Presumido, Lucro Arbitrário e Simples Nacional, ao ramo de transporte de natureza estritamente municipal, conforme Art. 49 subitem 96 da Lei 164/98 do município de Mirante da Serra - RO.
CONTROLADORIA
	
AUDITORIA E PERÍCIA
A auditoria fiscal ou de impostos passou a ser um instrumento de controle para organizações, e não mais apenas pelos agentes fiscais junto aos contribuintes.  A competição entre os grupos empresariais, cada vez mais acirrada, desperta para uma nova filosofia e gerenciamento operacional do fluxo de operações comerciais, industriais e prestações de serviços, haja vista que com os mesmos instrumentos financeiros que geram receitas e despesas. De forma preventiva, concentram-se os trabalhos voltados à revisão fiscal com o fim de minimizar a pesada e complexa carga tributária, ou a prevenção de eventuais passivos e contingências fiscais.
O fator predominante da Auditoria Fiscal concentra-se no conhecimento amplo da legislação fiscal para que na análise clínica do fluxo de operações contemple a universalidade e consolidação de leis e principalmente dos princípios fundamentais de contabilidade. A necessidade das empresas investirem em revisões periódicas e uniformes desses trabalhos com pessoal qualificado e treinado para atuar no campo de Auditoria Fiscal, é atualmente o oxigênio que poderá manter vivo muitos segmentos empresarias com margem de lucro reduzida ou quase nula, ou ainda com passivos e contingências fiscais expressivos em sua escrituração fiscal e contábil.
Procedimentos da Auditoria Fiscal
Conhecer os procedimentos da auditoria fiscal é o primeiro passo para compreender o funcionamento e deixar a sua empresa preparada para a visita de um fiscal. Primeiramente, a empresa é requisitada por escrito para apresentar uma série de documentos fiscais e tributários. Estes devem ser apresentados dentro um prazo específico, estipulado pelo órgão fiscalizador. Após a apresentação de tais documentos, o órgão pode requerer informações complementares ou sinalizar o término da auditoria. Em auditorias internas serão apontadas as falhas que devem ser resolvidas. Também serão indicadas situações que podem ser melhoradas ou otimizadas por meio de procedimentos como um planejamento tributário e fiscal. As auditorias realizadas por órgãos de fiscalização que encontram irregularidades são seguidas de um “auto de infração”, que dará início a um processo administrativo e judicial.
O profissional que vai atender a fiscalização deve ser calmo e ter uma postura de respeito com o agente do órgão fiscalizador; deve ser objetivo e informar apenas aquilo que é requisitado recomenda-se que o profissional tenha conhecimento aprofundado na área fiscal e na legislação atinente ao tema.
Vários são os documentos fiscais que podem ser requisitados em uma auditoria. Listamos os principais a seguir
Notas fiscais de entrada emitidas pela empresa;
Notas fiscais de entrada de fornecedores;
Notas fiscais de saídas;
Livros fiscais (Livro Registro de Entradas, Livro de Registro de Saídas, Livro Registro de Apuração do ICMS, Livro Registro de Apuração do IPI, Livro Registro de Inventário, Livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências e Livro Registro de Serviços Prestados);
Guias de ICMS.
Vale ressaltar que a legislação é clara no sentido que devem ser apresentados somente livros e documentos descritos nas leis e regulamentos. Assim, o fiscal não pode exigir planilhas de controle interno, arquivos de sistema próprio, ou qualquer outro registro não exigido por lei. Algumas vezes, o fiscal pode solicitar esse tipo de documento e, por isso, é importante estar atento às obrigações e aos direitos com relação à documentação obrigatória em uma auditoria.
No entanto, caso a apresentação desses documentos seja benéfica para a empresa durante o procedimento de fiscalização e auditoria, o profissional responsável pode disponibilizá-los.
Documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de auditoria, da evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor. Tem como objetivo o registro suficiente e apropriado do embasamento do relatório do auditor, e evidências de que a auditoria foi planejada e executada em conformidade com as normas e as exigências legais e regulamentares aplicáveis.
Arquivo de auditoria compreende uma ou mais pastas ou outra forma de procedimento, em forma física ou eletrônica que contêm os registros que constituem a documentação de trabalho específico.
CONCLUSÃO
Diante do exposto, conclui-se que a empresa JCRW será adequado conforme os dados apurados na opção pela natureza tributária do Lucro Real, pois é onde a empresa recolhera menos impostos. Tendo assim uma diferença considerada de R$ 9.114,00 ao mês, totalizando no final do exercício uma economia de R$ 109.368,00.
Nota-se que a Contabilidade tem uma função primordial na vida de uma entidade seja ela privada ou pública, pois a mesma não conseguiria fazer um planejamento tanto financeiro, quanto tributário se não tivessem em mãos os informes contábeis, devidamente relacionados com índices estatísticos e projeções de aumento ou declínio do lucro da entidade. 
REFERÊNCIAS
PORTAL BRASIL. ECONOMIA E EMPREGO. Diferenças entre tipos de empresas. Disponível em:< http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2011/11/diferencas-entre-tipos-de-empresas>. Acesso em: 13 de maio de 2017
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: Um Curso Moderno e Completo. São Paulo: 7ª Ed. Atlas, 2010.
BORGES, H. B. Auditoria de Tributos IPI, ICMS E ICSS. 4ª Ed. São Paulo: Atlas, 2008.
NOGUEIRA, Daniel Ramos, PROENÇA, Fábio Rogério. Planejamento Tributário. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
ciências contabeis
DIEGO CABRAL VICENTE
JOÃO LUIZ RADAELI DOS SANTOS ROCHA
LUIZ ANTÔNIO DA SILVA
ROSELI BORGES DA SILVA
SHEILA SILVA TEIXEIRA
ÁREAS DE ATUAÇÃO DA CONTABILIDADE
Ji-Paraná/RO
2017
DIEGO CABRAL VICENTE
JOÃO LUIZ RADAELI DOS SANTOS ROCHA
LUIZ ANTÔNIO DA SILVA
ROSELI BORGES DA SILVA
SHEILA SILVA TEIXEIRA
Áreas de atuação da Contabilidade
Trabalho de Ciências Contábeis apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral na disciplina Interdisciplinar
Orientador: Prof. 
Ji-Paraná/RO
2017

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