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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP
ADMINISTRAÇÃO
JOGOS DE EMPRESA
Ilderlanja da S. Araújo Sousa RA: 354814
Tutor EAD da disciplina: Monica Satolani
Tutor Presencial: Angélica Martins
RIO VERDE GO - 2015
Através de uma grande crise econômica global, inflação alta e desempenho mais fraco dos investimentos, sobretudo na indústria e do setor de serviços, as riquezas brasileiras cresceram 0,9% em 2012, o pior resultado do PIB (produto Interno Bruto) do país desde 2009 (-0,6%), informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (1). A expansão do PIB ficou também abaixo das expectativas de mercado divulgadas pelo governo, que projetava alta de 4,5% no começo de 2012. 
A ultima expectativa do Banco Central era de um crescimento de 1%. O indicador registrou uma tímida alta de 0,6% no quarto trimestre na comparação com o terceiro. Em valores correntes, o indicador somou R$ 4,403 trilhões, já o PIB per capita fechou em R$ 22.402 – alta de 0,1% (praticamente estável) em relação a 2011. PIB cresce 2,7% em 2011 No Brasil, o ano de 2012 foi marcado pela politica de queda de juros, representada principalmente pela taxa básica (Selic) mais baixa da historia, a 7,25% ao ano, e que inspirou a queda dos juros para os consumidores. O objetivo do governo foi estimular o credito e o consumo, o que impulsionaria a economia, mas foi preciso enfrentar um ambiente de calote em alta. Foram anunciados também pacotes de alivio nos impostos em diversos setores, como forma de incentivar o investimento produtivo, mas as ações mostraram ter pouco impacto. Outro grande desafio, que se estendeu para 2013, foi a inflação oficial, que fechou 2012 a 5,84%, longe do centro da meta de 4,5% estabelecido pelo governo. Podemos Observar que a economia brasileira é muito volátil, ou seja, não temos um padrão de crescimento ao longo do tempo e as variações são muito grandes. Pelo gráfico podemos observar que o Brasil não escapou da crise mundial que tivemos em 2009, por outro lado, tivemos uma recuperação extraordinária um ano apos a recessão, onde tivemos o maior crescimento de PIB desde 1996. Porém, para se ter esse crescimento no PIB algumas ações foram feitas pelo governo brasileiro, ações essas que nos vieram a custar caro nos anos posteriores e hoje estamos vivendo uma das maiores crises politica / econômica já vistas no Brasil.
Mas afinal, o que é o PIB? O que compõe o PIB?
O PIB ( Produto Interno Bruto) é como se fosse o balanço de uma empresa.
Ele retrata tudo que produzido nos Pais e o que esse produção deixou de valor agregado ( ou lucro) , exemplificando, vejam o exemplo:
Imagine que o IBGE queira calcular a produção gerada por um marceneiro que cobrou R$ 1.000,00 para fazer uma bancada de madeira. Vamos supor que pra fazer a bancada ele usou madeira e ferramentas de carpinteiro e isso o custou R$ 750,00, com isso o PIB do marceneiro foi de R$ 250,00. Esses cálculos são feitos para cada setor da economia. Por isso que quando o nosso custo é maior do que as nossas receitas, o PIB se torna negativo.
No caso de um país, quando se arrecada menos do que se gasta , o PIB se torna negativo.
Quando temos uma economia em recessão, a produção tende a ser menor, com pouca produção, ou cortamos gastos ou teremos um Pibinho ( ja ouviram essa expressão por ai né?).
Por outro lado, quando o governo facilita a tomada de credito e tem uma taxa de juros relativamente baixa, o consumo tende a aumentar por que as pessoas conseguem dinheiro de forma mais fácil e com os juros reduzidos, as empresas passam a investir mais para atender o crescimento da demanda ( isso lembra vocês de algum fato recente?). Isso aconteceu recentemente no Brasil, dai vem a pergunta: Se passamos a produzir mais por que o nosso PIB não aumentou??? Lembra que acabamos de ler que o PIB é a diferença do que produzimos pelo que gastamos, pois bem, o gastos do governo não reduziram e nem se quer permaneceram, os gastos do governo praticamente anularam tudo que foi produzido e o resultado é o que vivemos hoje.
Sobre a Geração de Emprego:
A geração de emprego esta diretamente ligada ao consumo e a capacidade das empresas em produzir ou até em ampliar sua capacidade de produção para atender a demanda. Teoricamente, a geração de emprego tende a aumentar com o aumento do PIB, veja o gráfico abaixo.
Diante do todo o exposto, como explicar então um PIB baixo e por outro lado a taxa de desemprego não aumenta?
Uma forma simples de explicar é o seguinte: Lembram que comentamos que os governos facilitaram o credito e reduziu taxas de juros, pois bem, isso manteve o consumo brasileiro em alta e os investimentos em produção também. Com consumo em alta e produção por consequência também, fizeram com que a taxa desemprego não aumentasse, porém, o que fez com que não tivéssemos um PIB bom foram os gastos desenfreados do governo.
Em um cenário dia de crise econômica global, inflação alta e desempenho mais fraco dos investimentos, sobretudo na indústria e do setor de serviços, as riquezas brasileiras cresceram 0,9% em 2012, o pior resultado do PIB (produto Interno Bruto) do país desde 2009 (-0,6%), informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (1). A expansão do PIB ficou também abaixo das expectativas de mercado divulgadas pelo governo, que projetava alta de 4,5% no começo de 2012. A ultima expectativa do Banco Central era de um crescimento de 1%. O indicador registrou uma tímida alta de 0,6% no quarto trimestre na comparação com o terceiro. Em valores correntes, o indicador somou R$ 4,403 trilhões, já o PIB per capita fechou em R$ 22.402 – alta de 0,1% (praticamente estável) em relação a 2011. PIB cresce 2,7% em 2011 No Brasil, o ano de 2012 foi marcado pela politica de queda de juros, representada principalmente pela taxa básica (Selic) mais baixa da historia, a 7,25% ao ano, e que inspirou a queda dos juros para os consumidores. O objetivo do governo foi estimular o credito e o consumo, o que impulsionaria a economia, mas foi preciso enfrentar um ambiente de calote em alta. Foram anunciados também pacotes de alivio nos impostos em diversos setores, como forma de incentivar o investimento produtivo, mas as ações mostraram ter pouco impacto. Outro grande desafio, que se estendeu para 2013, foi a inflação oficial, que fechou 2012 a 5,84%, longe do centro da meta de 4,5% estabelecido pelo governo.
PREVISAO DO PIB MAIS ATUALIZADA PARA 2014
O mercado financeiro reduziu, pela segunda semana seguida, a previsão de crescimento da economia brasileira para este ano, que passou de 1,5% para 1,44%, informou o Banco Central nesta segunda- feira (9), por meio de seu relatorio de mercado, também conhecido como Focus.
O documento é fruto de uma pesquisa com mais de 100 instituiçoes financeiras. Para 2015, a estimativa de expansão do produto interno bruto (PIB) caiu de 1,85% para 1,80%. O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independente da nacionalidade de quem produz, e serve para medir o crescimento da economia. No relatorio Focus divulgado na semana passada, a previsão de crescimento da economia havia passado de 1,63% para 1,5%.
A revisão para baixo da estimativa de crescimento do PIB do mercado financeiro para 2014 aconteceu após a divulgação do resultado do primeiro trimestre. No fim de maio, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IGBE) informou que a economia do pais registrou expansão de 0,2$ nos três primeiros meses do ano, em relação ao quarto trimestre em 2013, com destaque para o bom desempenho da agropecuária.
O aumento do PIB do pais previsto para 2014 pelo mercado financeiro continua abaixo do estimado no orçamento federal, de 2,5%, e também menor que a previsão divulgada pelo Banco Central em março, de alta de 2%.
Inflação
Os analistas do mercado financeiro mantiveram inalterados, na semana passada, em 6,47% a previsão para 2014 do índice nacional de preços ao consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país e calculado peloIBGE, Com isso, o valor permanece próximo do teto de 6,5% do sistema de metas de inflação para o ano. A previsão chegou a ultrapassar o teto em abril, mas depois recuou. Para 2015, a expectativa do mercado para o IPCA subiu de 6,01% para 6,03% na semana passada. Pelo sistema que vigora atualmente no Brasil, a meta central tanto para 2014 quando para 2015 é de 4,5%. Entretanto, há um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Desse modo, o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5% sem que a mera da autoridade monetária seja formalmente descumprida. A queda contínua de taxa de desemprego, a evolução da taxa de desemprego segundo a pesquisa mensal de emprego (PME) do IBGE confirma os dados favoráveis da forte geração de emprego. Partindo do “fundo do poço” do mercado de trabalho em 2003, quando superava 12% ela foi sendo reduzido ano após ano, ate atingir valores pouco superiores a 5% em 2012 e 2013, conforme mostrado no. Apenas em 2009, por conta das dificuldades da economia após o inicio da crise internacional, houve ligeira elevação. Nota-se também que em 2013 a queda foi pequena em função da desaceleração da economia ao final do período.
Uma taxa de desemprego da ordem de 5% como obtida atualmente pela PME é baixa em qualquer parte do mundo, mas ela precisa ser qualificada no caso brasileiro. Em primeiro lugar, ela é levantada em apenas seis regiões metropolitanas, deixando de fora a maior parte do mercado de trabalho do país. Informações levantadas em outras fontes como a PNAD e a nova PNAD contínua apresentam taxas de desemprego um pouco mais elevadas. Em segundo lugar, num país com grande setor informal como no caso brasileiro, a baixa taxa de desemprego ocorre simultaneamente com alta precariedade e informalidade no mercado de trabalho, representada por um grande numero de pessoas ocupadas recebendo baixos salários, sem carteira assinada, sem contribuição previdenciária ou trabalhando por conta própria. São situações típicas de trabalho de baixa produtividade. O próprio fato de geração liquida de empregos no setor formal estar concentrada nos menores salários aponta para o baixo nível de produtividade de tais empregos.
O salario mínimo e o crescimento da remuneração media do trabalho, um dos fatos mais notáveis verificados nos últimos anos para aqueles que se interessam pelo estudo do mercado de trabalho e da distribuição de renda no Brasil foi o forte crescimento do salario mínimo (SM). O SM já vinha crescendo desde a segunda metade doa anos 1990 por conta do final da hiperinflação obtida com o plano real. Seu forte crescimento, entretanto, passa a ocorrer somente a partir de 2004, quando a conjuntura politica e econômica do país favoreceu a obtenção de reajustes mais generosos. As discussões no congresso por ocasião dos reajustes anuais acabaram desembocando numa regra aplicada a partir de 2009, em que, além da correção pela inflação (INPC), passa a ser concedido o aumento do PIB de dois anos anteriores. Tal regra terminará em 2015 quando deverá ser renovada ou definida outra formula para os futuros reajustes para o SM. O resultado da politica do SM sobre a evolução de seu valor pode ser observado no período entre 2003 e 3013, o SM cresceu 74% em termos reais.
Tendo em vista a importância do SM na determinação dos demais salários, tanto no setor formal quando no informal, não causa surpresa verificar que o nível médio de remuneração no mercado de trabalho também cresceu bastante no período. Segundo os dados da PME, houve aumento de 30% do salario médio em termos reais entre 2003 e 2013. O mostram duas curvas quase paralelas representando a evolução do SM e da remuneração média do trabalho no período. Trabalhadores com mais estudo de qualidade questionável.
O nível de escolaridade da população em geral aumentou muito nos últimos anos. Embora o analfabetismo permaneça elevado entre a população mais velha, praticamente todas as crianças na faixa etária do ensino fundamental estão matriculadas nas escolas. Contribuiu para isso não apenas a própria politica educacional do governo, como também o programa Bolsa Família (PBF), que inclui entre as obrigações da população beneficiaria a matricula de seus filhos no sistema escolar.
O nível de escolaridade da força de trabalho no Brasil é reconhecidamente muito baixo na comparação internacional, com repercussões negativas sobre o nível de produtividade do trabalho. Mas da mesma forma que no caso da população em geral, também tem havido aumento da escolaridade da população ocupada. Os melhores empregos exigem um nível de escolaridade mínimo equivalente ao ensino secundário (onze anos de estudo) ou, preferencialmente, universitário, no qual os salários são bem mais elevados. Isso tem induzido os jovens trabalhadores a adiarem a entrada no mercado de trabalho e permanecerem por mais tempo na escola. Com isso, nos últimos anos, tem sido observado um excepcional crescimento na escolaridade da mao de obra medida em anos de estudo como confirmado pelo infelizmente, como será visto mais adiante, o crescimento do numero de anos de estudo de estudo dos trabalhadores nem tem resultado em aumento proporcional da produtividade, levantando a questão da baixa qualidade do ensino no pais que precisaria passar por uma grande melhora.
Não se trata, portanto, de apenas estudar mais anos, mas principalmente de aumentar a qualidade do ensino publico que resulte em crescimento da produtividade do trabalho. Maior formalização de relações de trabalho ainda muito informais, outra aérea em que houve grandes avanços no mercado de trabalho brasileiro foi na formalização das relações de trabalho. Segundo a PME, o porcentual de empregados com carteira assinada passou de 44% para 55% da população economicamente ativa (PEA). O ilustra a evolução no período.
Tal resultado é a combinação de diversos fatores. Por um lado, a própria sociedade passou a dar mais importância a seus direitos conforme atestam as manifestações populares ocorridas no país desde meados de 2013. No caso dos direitos trabalhistas, seu não cumprimento costuma resultar em processos na justiça do trabalho, usualmente ganhos pelos empregados. Por outro lado, o governo aumentou a fiscalização nas empresas para cobrar o cumprimento da legislação trabalhista. Finalmente, a própria melhoria do mercado de trabalho observada no período aumentou o poder de barganha dos trabalhadores, com a possibilidade de escolherem melhores empregos que respeitam a legislação trabalhista.
Apesar dos avanços, a situação permanece bastante precária. Se nas seis regiões metropolitanas cobertas pela PME apenas 55% das pessoas ocupadas possuem a carteira de trabalho assinada, pode-se imaginar o que ocorre nas regiões menos desenvolvidas e no interior do país, onde a informalidade é bem mais elevada.
A transição demográfica e as mudanças na PEA
A transição demográfica que vem ocorrendo no Brasil tende a reduzir a pressão de oferta de mão de obra no mercado de trabalho, contribuindo para a redução da taxa de desemprego. Atualmente, a taxa de fecundidade do país é da ordem de 1,9, significando que esta abaixo da taxa de reposição correspondente a dois filhos por mulher. Com isso a população continuará crescendo a taxas decrescentes nos próximos anos devendo se estabilizar (a até mesmo cair) em um futuro não muito distante.
Recentemente, tem sido observado em envelhecimento da população voltada para o mercado de trabalho. O numero de pessoas na PEA segundo a faixa etária tem mostrado uma clara tendência de redução entre os mais jovens ate 24 anos, em contrapartida ao aumento daqueles com 50 anos ou mais.
Tal resultado é a combinação do próprio efeito demográfico de envelhecimento populacional ao lado da tendência de as pessoas mais jovens permanecerem mais tempo na escola para entrarem no mercado de trabalho com ao menos o ensino médio completo. Tal movimento é favorável á redução de taxa de desemprego, mas ao mesmo tempo levanta uma nova questão no futuro quando poderá haver falta de mão de obra (qualificadaou não) caso não haja aumento da produtividade do trabalho. Passaremos a discutir essa questão a seguir.
Ate quando da pra continuar gerando empregos com pouco crescimento econômico?
Da mesma forma que no ultimo triênio, em principio, o pais pode continuar gerando empregos nos próximos anos em que as perspectivas de crescimento econômico são desfavoráveis. A questão que se coloca é ate que ponto tais empregos serão bons empregos com alto nível de qualificação ou, ao contrario, empregos de baixos salários e produtividade.
De acordo com os dados do Caged, no triênio 2011/2013, três de casa quatro empregos gerados no setor formal da economia brasileira estão localizados no setor terciário, sendo dois serviços em um no comercio. O padrão típico do terciário tem sido a criação de empregos de baixos salários e produtividade. Portanto, não há nenhum desafio para o país continuar criando empregos poucos produtivos em um novo período de baixo crescimento econômico.
Com a transição demográfica e o envelhecimento da PEA, entretanto, os riscos de falta de mão de obra nos próximos anos aumentam. Portanto, mesmo a geração de empregos com baixos salários e qualificação estaria ameaçada pela redução e envelhecimento da PEA em médio prazo.
Os dados relativos ao nível de produtividade da economia brasileira são preocupantes. Comparações com outros países mostram que a produtividade do trabalho no Brasil era de apenas 18% da norte-americana em 2012, resultado inferior ao apresentado por outras economias latino-americanas como Argentina, Chile, Colômbia e México. No período 2000/2012 o crescimento da 
Produtividade do trabalho não passou de 1% ao ano. No caso do setor de serviços, houve queda da produtividade do trabalho na década de 2000, representando, em 2008, apenas 26% do nível de produtividade do trabalho encontrado nos Estados Unidos e abaixo do observado em Chile, México, Uruguai e Argentina. Portanto, há muito a ser feito no país para a elevação da produtividade do trabalho sob o risco de comprometimento do crescimento econômico no futuro assim, o desafio que se coloca ao país n é a geração de empregos, mais sim a geração de bons empregos. A saída para esse desafio passa por algumas questões.
O ponto de partida deve ser retomada dos investimentos que atualmente não dão conta das necessidades do país para retomada do crescimento. Comparações internacionais colocam a atual taxa de investimentos brasileira, da ordem de 17% a 18% do PIB, abaixo da encontrada na maior parte dos países com nível de desenvolvimento semelhante. Tais investimentos, tanto públicos quando privados, são fundamentais para o crescimento da produtividade da economia.
Combinamos com o aumento da escolaridade da população e uma maior preocupação com a qualidade do ensino publica em seus diversos níveis, terá como consequência inevitável o aumento da produtividade do trabalho, necessária para a geração de empregos de alta qualidade, e para evitar que haja falta de mão de obra por ocasião da retomada do crescimento econômico no futuro. Iniciativas governamentais como o pronatec são bem-vindas, mas precisam ser complementadas com outras medidas para se criar um ambiente favorável a retomada dos investimentos no país.
Entre 2011 e 2013 queda da taxa domestica de poupança é o principal fator de elevação do déficit em contas correntes (poupança externa). Verifica-se que a taxa de investimentos reduziu-se de 19,7% do PIB em 2011 para 18,1% em 2013. Embora tenha apresentado uma pequena elevação de 0,5 ponto porcentual entre 2012 e 2013 (12 meses terminados em junho) fica evidente que o aumento da poupança externa de 2,5% para 3,7% do PIB reflete basicamente a redução de 2,8 pontos porcentuais da taxa de poupança domestica a partir de 2011 (de 17,4% para 14,4% do PIB). Note-se que se trata da menor taxa de poupança domestica dos últimos dez anos.
Redução da taxa domestica de poupança reflete queda da poupança do setor privado. É possível verificar que essa queda da poupança domestica resulta de forte redução da taxa de poupança do setor privado. No gráfico 02 são apresentadas estimativas 1 das taxas médias de poupança dos setores públicos e privado em percentagem do PIB no período de 2.000 são segundo trimestre de 2013 (acumulado de 4 trimestres).
A taxa de poupança do setor privado, que em 2011 reproduziu praticamente a média observada entre 2000 a 2011 (18,7% do PIB) cai cerca de 3 p.p., para apenas 15,8% em no ano que termina em julho de 2013, trata-se do menos valor observado desde o inicio da série de 2000. Embora ainda apresente valores negativos, a variação da taxa de poupança do setor publica tem impacto insignificante na variação da taxa de poupança domestica nos últimos dois anos. Em estudos anteriores, o centro de estudos do IBMEC tem examinado também a evolução da taxa de poupança do setor privado em relação ao PIB liquido da carga tributaria bruta. Nesse critério, a taxa de poupança do setor publica é calculada em relação ao valor da carga tributaria bruta.
Enquanto a taxa de poupança do setor publica, embora negativa, se mantem constante entre 2011 e 2013 (cerca de -4% da carga tributaria bruta), verifica-se forte redução da taxa de poupança do setor privado depois de 2011. De 28,9% em 2011, a taxa de poupança do setor privado nesse critério teria caído 4,1p.p. para apenas 24,8% nos últimos quatro trimestres, valor que é o menor desde o inicio da séria em 2000. Não são disponíveis dados de contas nacionais recentes sobre a decomposição da poupança do setor privado entre empresas e famílias. Entretanto, deve-se notar que a taxa poupança das famílias tem se mantido relativamente estável em torno de 4,5% do PIB no período de 2005 a 2009, em que esses dados são disponíveis, por outro lado, embora alguns indicadores sugiram alguma redução da taxa de poupança das famílias nos últimos anos, não é razoável atribuir a essa componente a maior parcela da redução da taxa de poupança bruta. Na tabela 01 verifica-se que o consumo das famílias representava 53,9% da oferta total na media do período de 2009 a 2011, elevando-se apenas um ponto porcentual, para 54,9% nos 12 meses terminados em junho de 2013.
Brasil - gastos públicos – 2014
Valores atuais, dados históricos, previsões, estatísticas, gráficos e calendário econômico - Brasil - Gastos públicos.
Real anterior maior menor datas unidadefrequencia80407. 16 78850.00 103325.71 9065.79 1997 -2014 BRL – MILOES Mensal Corrente Prices, NSA Brasil – Gastos Públicos – 2014
Brasil governo ultima anterior maior menos unidade orçamento do estado 1.90 1.80 2.80 0.80% divida publica % PIB56.80 58.80 60.90 53.40 percentagem, orçamento do estado - valor 31480.00 – 32710.99 11997.84 – 38166.96 BRL –milhões gastos publico 80407.16 78850.00 103325.71 9065.79 BRL – milhões notação de credito 50.73. os gastos do governo federal atingiram um recorde histórico no ano passado, mas os investimentos, anunciados como prioridade da administração de Dilma Rousseff, ficaram estagnados.
Segundo os dados divulgados hoje tesouro nacional, as despesas somaram R$ 914 bilhões, uma alta de 7,3% acima da inflação sobre o montante de 2012. Já os investimentos – obras de infraestrutura e aquisição de equipamentos destinados a elevar a oferta de bens e serviços – crescerem a 0,5% na mesma base de comparação e ficaram em R$ 63,2 bilhões. A escalada dos gastos foi puxada pelos programas sociais, especialmente os de transferência direta de renda as famílias. Em boa parte, a expansão dos benefícios decorreu mais de falta de controle do que da vontade do governo. O déficit da previdência social atingiu R$ 49,9 bilhões, muito acima dos R$ 33,2 bilhões programados no orçamento. As despesas com seguro- desemprego e abono salarial também estouraram as previsões, apesar do momento favorável do mercado de trabalho. As receitas do ano superaram em R$ 77,1 bilhões os gastos com pessoal, custeio administrativo, programas sociais e investimentos. O ministro Guido Mantega (fazenda) já havia anunciado que o saldo ficaria nessepatamar. Isso significa que foi cumprida a meta fixada em julho para a poupança do governo federal, graças a uma arrecadação extra de ultima hora e ao adiamento de desembolsos no final do ano. O caixa federal foi reforçado pela reabertura do programa que dá desconto de multas e juros para os pagamentos de tributos em atraso ou questionados na justiça. E, como já havia feito no ano anterior, o tesouro deixou para janeiro gastos programado para dezembro, que inclui de subsídios do minha casa, minha vida e dividas do INSS (instituto nacional do seguro social).
A área econômica argumenta que, a despeito da expansão das despesas e da queda da poupança, a divida publica se mantem estável ou ate em queda como proporção da economia do Brasil. Mas o padrão de gastos do governo, concentrado em consumo e fraco em investimento, tem alimentado a inflação: a demanda por bens e serviços se mantem acima da capacidade de produção das empresas do país
BIBLIOGRAFIA:
Introdução a pesquisa operacional métodos e modelos para analise de decisão.
Autor: Eduardo Leopoldino de Andrade 2 edição
Pesquisa operacional curso introdutório
Autor: Pierre Jaques Ehrlinch

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