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O Diagnóstico Fisioterapêutico

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ESTACIO FIB
CURSO: Fisioterapia SEMESTRE: 1º TURMA: A/B
DISCIPLINA: Hist. e fund. da Fisioterapia 
ALUNA: Verônica Floresta de Sant’Ana MAT. 201402107781 
PROF.(a): Thais Miranda 
O Diagnóstico Fisioterapêutico
O Diagnóstico Fisioterapêutico constitui o conjunto de procedimentos e rotinas diagnósticas, realizadas pelo fisioterapeuta, com a finalidade de identificar, quantificar e qualificar o distúrbio cinético-funcional de órgãos e sistemas, sensíveis à abordagem fisioterapêutica, direta ou sinergicamente. Cada profissional de saúde elabora o diagnóstico de seus pacientes voltado às suas peculiaridades de intervenção. No caso do profissional ter no bojo de sua intervenção profissional a administração farmacológica, o tipo de distúrbio a ser identificado, qualificará o distúrbio de forma a encaminhar esta tipicidade de abordagem. Tomemos como exemplo a Asma Brônquica. Este é um exemplo de diagnóstico nosológico, peculiar à abordagem médica. Esta entidade nosológica, sob a perspectiva médica, envolverá uma abordagem farmacológica para tratar o distúrbio imunológico envolvido, combatendo o edema de mucosa e o broncoespasmo. Sob a ótica fisioterapêutica, o paciente não tem asma, mas uma discinesia muscular respiratória associada ao conjunto de distúrbios mecânicos identificados como "limitação do fluxo aéreo", com diversos componentes cinético-funcionais envolvendo os músculos respiratórios e o comprometimento da biomecânica toraco-abdominal. O Diagnóstico Fisioterapêutico foi previsto na Resolução número 80 do Egrégio COFFITO, publicada no D.O.U. 093 de 21/05/87, Seção I, Pág. 7609, cujo Artigo 1o é transcrito a seguir: "É competência do FISIOTERAPEUTA, elaborar o diagnóstico fisioterapêutico compreendido como avaliação físico-funcional, sendo esta, um processo pelo qual, através de metodologias e técnicas fisioterapêuticas, são analisados e estudados os desvios físico-funcionais intercorrentes, na sua estrutura e no seu funcionamento, com a finalidade de detectar e parametrar as alterações apresentadas, considerando os desvios dos graus de normalidade para os de anormalidade; prescrever, baseado no constatado na avaliação físico-funcional as técnicas próprias da Fisioterapia, qualificando-as e quantificando-as; dar ordenação ao processo terapêutico baseando-se nas técnicas fisioterapêuticas indicadas; induzir o processo terapêutico no paciente; dar altas nos serviços de Fisioterapia, utilizando o critério de reavaliações sucessivas que demonstrem não haver alterações que indiquem necessidade de continuidade destas práticas terapêuticas." A elaboração do diagnóstico fisioterapêutico é realizada no procedimento de CONSULTA, procedimento este, que requer a aplicação dos recursos de diagnose para que seja elaborado o PROGNÓSTICO, ou seja, a estimativa do nível de funcionalidade e as potencialidades a serem obtidas, na previsão de um determinado período de tempo e o PLANO DE INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA. Um Diagnóstico Fisioterapêutico adequado é o único meio para a prescrição e administração de uma abordagem fisioterapêutica eficaz. É recomendado ao fisioterapeuta que sistematize sua rotina de consulta na clínica, consultório ou hospital, dando a importância adequada a este procedimento, realizando num espaço adequado, seja no consultório ou na enfermaria, com privacidade, silêncio, boa iluminação e ventilação. Apesar de que alguns profissionais enfrentam alguma dificuldade para realizarem suas consultas por conveniências de alguns serviços em função de adequações aos planos de saúde, somos convencidos de que a própria sociedade se encarregará de reconhecer a desqualificação destes serviços, migrando naturalmente para serviços e profissionais que administram uma prática fisioterapêutica compromissada com a qualidade e com a efetividade de suas intervenções. De forma inquestionável, esta é uma tendência irreversível neste novo milênio!
Referências:
http://www.ebah.com.br/content/ABAAABrVgAK/diagnostico-fisioterapico-power-point
http://www.sogab.com.br/diagnosticofuncional.htm

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