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Enron: As lições do Fracasso Analisando o caso e vendo a que ponto chegou, podemos dizer que os princípios da contabilidade não foram seguidos corretamente, sendo eles: Princípio da Entidade: Reconhece o patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial. O patrimônio da Entidade não pode ser confundido com o dos sócios, acionistas ou proprietário individual, portanto o patrimônio pertence à entidade. Princípio da Continuidade: Pressupõe que a entidade continuara em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância. Princípio da oportunidade: Refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre oportunidade e a confiabilidade da informação. Princípio registro pelo valor original: Determinam que os componentes do patrimônio devam ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional. Princípio da Competência: Determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independente do recebimento ou pagamento. Pressupõe a simultaneidade da confrontação das receitas e das despesas correlatas. Princípio da Prudência: Tem o objetivo de proteger o capital total da empresa, evitando que sejam distribuídos lucros falsos. Determina a adoção do menor valor para os componentes do ativo e do maior para o passivo. Se a contabilidade da Enron tivesse seguido corretamente os seus princípios, e os passos do CPC 00, “Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis”, fazendo seu papel corretamente, ela não teria ido à falência.
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