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8 NMP Nitrogenio 2016 01

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1
NITROGÊNIO
Prof. Dr. ANDERSON LANGE
Manejo da Fertilidade do Solo em 
Sistemas Conservacionistas 
Integrados
UFMT/SINOP-MT
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
CAMPUS DE SINOP
DISCIPLINA: NUTRIÇÃO MINERAL DE PLANTAS
CURSO: AGRONOMIA
Eng. Agr. Jorge Verde
Frequência Relativa das Deficiências 
de Nitrogênio no Brasil
Onde há possibilidade de resposta
INTRODUÇÃO
Outros Gases (1%)
Atmosfera
Nitrogênio (N2)
78%
Oxigênio (O2)
21%
INTRODUÇÃO
CICLO DO N
• Em termos agrícolas, o ciclo do N no solo é o mais 
importante
• 4-5% da MO do solo é nitrogênio (50% é C)
•95 a 98% encontra-se na forma orgânica 
• Proteínas (35-50%); paredes celulares (5-10%); ácidos nucleicos (5-10%)
• 2 a 5% na forma de N inorgânico
•Amônia (NH3), amônio (NH4
+), nitrito (NO2
-), nitrato 
(NO3
-), óxido nitroso (N2O), óxido nítrico (NO) e 
nitrogênio elementar (N2)
• Maior parte do N do solo provem da atmosfera
• Deposição atmosférica (chuva ou poeira)
» 5 a 20 kg/ano
» 40-50 k/ha de N em áreas próximo à grandes confinamentos
• Fixação biológica de N2
Transformações do N no Solo 
2
FIXAÇÃO BIOLÓGICA E INDUSTRIAL 
a) reação de síntese
N2 + 3 H2 2 NH3
6 e-
400º C
300 ATM
Ar
Gás
natural
Gás
residual
Nafta
Amônia (82% N)
N2 N N 
225,8 Kcal / Mol
INDUSTRIAL
8
Nitrofosfatos
Nitrato de amônio (NH4NO3)
Nitrato de sódio (NaNO3)
Sulfato de amônio [(NH4)2SO4]
Uréia [CO(NH2)2]
Aqua amônia (NH4OH)
Soluções com N
Fosfatos de amônio (MAP e DAP)
(NH4H2PO4) e [(NH4)2HPO4] 
+ fosfatos de rocha
+ NH3
+ Na2CO3
+ H2SO4
+ CO2
+ H2O
+ NH4NO3 + Uréia + H2O
+ H3PO4
NH3
+ O2
HNO3
Alguns fertilizantes nitrogenados:
Fonte: Lopes, 2001
INDUSTRIAL
a) reação de síntese
H2
Gás natural
Gás residual
Nafta
Resíduo asfaltico
Carvão
Álcool
Hidrólise da água
GÁS NATURAL É UMA MISTURA DE GASES ENCONTRADO 
FREQUENTEMENTE EM COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS, ISOLADO OU 
ACOMPANHADO AO PETRÓLEO. 
A NAFTA (DO ÁRABE, NAFT ) É UM DERIVADO DE PETRÓLEO UTILIZADO 
PRINCIPALMENTE COMO MATÉRIA-PRIMA DA INDÚSTRIA PETROQUÍMICA 
FIXAÇÃO BIOLÓGICA E INDUSTRIAL 
Opção: Fonte de H2 Gás Natural (Bolívia)
Obtenção do N através da fixação sintética do 
nitrogênio do ar, utilizando o petróleo e derivados 
como fonte de H2, é muito cara.
FIXAÇÃO BIOLÓGICA E INDUSTRIAL 
INDUSTRIAL
•APÓS MILENIOS DO USO DO SOLO SE DESCOBRIU O EFEITO DAS 
LEGUMINOSAS NA AGRICULTURA
•Só EM 1888 O RIZÓBIO FOI ISOLADO NOS EUA
•EM 1911 JÁ ERA PRODUZIDO O PRIMEIRO INOCULANTE COMERCIAL NOS 
EUA
•NO BRASIL EM 1930 O IAC PRODUZIA INOCULANTES PARA ALFAFA E 
SOJA  PROGRAMAS DE IMPLANTAÇAO DAS CULTURAS 
•SÓ NA DÉCADA DE 60 COMEÇOU-SE A PRODUZIR COMERCIALMENTE NO 
RS POR JRJ. FREIRE
•PROBLEMAS NA PRODUÇÃO PERDURARAM ATÉ O FINAL DOS ANOS 80
•NO BRASIL, EM 1963, COM A Dra. JOANA DÖBEREINER INICIOU ESTUDOS 
COM DIAZOTRÓFICOS ASSOCIATIVOS, ÉPOCA EM QUE POUCOS 
CIENTISTAS ACREDITAVAM QUE ESTAS PESQUISAS PODERIAM COMPETIR 
COM FERTILIZANTES MINERAIS
FIXAÇÃO BIOLÓGICA E INDUSTRIAL 
FBN
UM POUCO DE HISTÓRIA
FIXAÇÃO BIOLÓGICA E INDUSTRIAL 
FBN
1.200.000 MIL CÉLULAS VIÁVEIS POR SEMENTE
SOJA= 1 kg DE SEMENTE TEM 7.000 SEMENTES
2
0
1
3
-1
4
..
..
..
..
..
..
1
.2
0
0
.0
0
0
 c
e
lu
la
s
3
Rhizobium ou rizóbio: associações
simbiotica com ervilha, feijão, trevo, soja, etc.,
formando estruturas visíveis (nódulos)
Cianobactérias: microorganismos fotossintéticos
associados com pteridófitas aquáticas (Azolla). Seu uso
ocorre na China em arroz inundado, qdo a Azolla é
manejada fornece N (ganhos de até 1,0 t de grãos)
FIXAÇÃO BIOLÓGICA E INDUSTRIAL 
FBN Organismos fixadores
Franckia: actinomiceto, em simbiose com arbóreas,
infectam raízes, formam nódulos, diferentes do de
leguminosas (anatomicamente)
Diazotróficos: bactérias de diversos gêneros
que vivem na rizosfera de gramíneas sem
formar estruturas (Beijerinckia, Azotobacter,
Azospirillum, Herbaspirillum)  além da fixação
de N, produção de fitohormônios que regulam
enraizamento, aumentam colonização
micorrízica e....+ nutrientes+ produtividade
Já são utilizados na Argentina
 Há indícios de aumentos em
produtividade no Brasil. XXX fatores
FIXAÇÃO BIOLÓGICA E INDUSTRIAL 
FBN
Rhizobium
FIXAÇÃO BIOLÓGICA E INDUSTRIAL 
FBN
•Soja: até 85% do N vem da FBN;
•Para 3,0 t de soja, 240 kg ha-1 de N
•Equivale a 450 kg ha-1 de Uréia
•A reinoculação sempre dá resposta
CONSEQÜÊNCIA DE SE ECONOMIZAR 
INOCULAÇÃO DA SOJA
DADOS PARA A ESTIMATIVA:
. SAFRA 2002/03
. ÁREA CULTIVADA: 18,5 MILHÕES DE HECTARES 
. PRODUTIVIDADE: 2.790 kg/ha
. ÁREA NÃO INOCULADA: 20 A 40% 
. PERDA NA PRODUTIVIDADE: 5%
. PREÇO DA SOJA: US$ 229,00 / TONELADA
. PRODUTIVIDADE PERDIDA: 140 kg/ha
US$ 3,7 a 7,4 MILHÕESCUSTO DA INOCULAÇÃO
US$ 118,6 a 237,2 
MILHÕES
VALOR DA PRODUTIVIDADE 
PERDIDA
FIXAÇÃO BIOLÓGICA E INDUSTRIAL 
FBN
Vida Livre- Beijerinckia, Azotobacter, 
Azospirillum, Herbaspirillum
Bactérias do gênero Azospirillum têm sido
utilizadas como inoculante em sementes para
promover o crescimento das raízes e a FBN.
Estas bactérias são diazotróficas, de vida livre,
presentes no solo e/ou encontradas colonizando
o interior das plantas (endofíticas), sendo
detectadas em associação com diversas espécies
de importância agronômica.
FIXAÇÃO BIOLÓGICA E INDUSTRIAL 
FBN
EM SOJA, DE 60-85% DA EXIGÊNCIA DE N DA PLANTA;
(NN) É ROMPIDA, E 3 ÁTOMOS DE H SÃO LIGADOS A
CADA N (NH3);
PARA ISSO, A PLANTA HOSPEDEIRA CEDE O Cho
(FOTOSSÍNTESE) AO MICRORGANISMO E ESTE ATRAVÉS
DE UM SISTEMA BIOQUÍMICO REALIZA A “QUEBRA” DA
LIGAÇÃO TRIPLA DO N2 FORNECENDO NH3 À PLANTA;
FIXAÇÃO BIOLÓGICA E INDUSTRIAL 
FBN
4
Avanços Tecnológicos na 
cultura do MILHO
• Tecnologias:
– Técnicas de espaçamento e arranjo de plantas;
– Tecnologia Yieldgard, Herculex, Vtpro, RR...
– Tratamento de Sementes Industrial (TSI);
– Manejo da adubação;
– Novas fontes de nutrientes;
– ...
– Azospirillum brasilense (FBN)
Azospirillum brasilenses;
São bactérias gram negativas fixadoras
de nitrogênio e de vida livre, e podem se
associar ás raízes das plantas;
 Produção de fitohormônios, que
auxiliam no desenvolvimento da cultura
(AIA).
Colonizam nichos reduzidos de oxigênio
a qual é necessária para a expressão da
enzima nitrogenase,dentro das raízes; e
podem atuar na redução do NO3
- nas
raízes das plantas.
HALL e KRIEG, 1984; QUADROS, 2009; BERGAMASCHI, 2006
Sem Azospirillum ssp. x Com 
Azospirillum ssp.
Nódulos?
Lançado o primeiro inoculante para arroz e milho para o 
fornecimento de nitrogênio durante todo o ciclo das 
culturas e aumento da produtividade
Trabalhos desenvolvidos nos institutos de pesquisas agrícolas e em empresa
privada foram o caminho para o lançamento que promete apresentar aos
produtores de milho e arroz um forte aliado para o aumento da produtividade,
possibilitando redução de custos de plantio com o diferencial de não agredir o
ambiente, como pode ocorrer com os fertilizantes nitrogenados. Na segunda
quinzena de julho chega ao mercado o Masterfix Gramíneas, pesquisado
e desenvolvido durante três anos pela Stoller do Brasil, multinacional que está
no país há mais de 35 anos, e por pesquisadores de entidades e órgãos oficiais
que levaram, em média, oito anos para o desenvolvimento do primeiro
inoculante brasileiro com eficiência comprovada em gramíneas e recentemente
registrado no (MAPA). Similar à inoculação da soja, deve ser utilizado junto às
sementes antes do plantio. Potencial para economizar até 50% no uso de N
químico.
Desde 2003 foram realizados experimentos em campos em diferentes
condições edafoclimáticas em culturas de milho e trigo. Os resultados
mostraram que, a inoculação por Azospirillum promoveu um aumento na
produção de grãos de milho em cerca de 25% e no trigo cerca de 11%. Esses
experimentos permitiram uma apresentação de resultados por pesquisadores
da EMBRAPA Soja na qual as estirpes foram aprovadas para uso na produção
de inoculantes comerciais.
FIXAÇÃO BIOLÓGICA E INDUSTRIAL 
FBN
AZOSPIRILLUM
SEM INOCULAÇÃO COM INOCULAÇÃO
Solo (mineralização M.O.)
Adubos Nitrogenados 
N2 (Rhizobium)  Leguminosas
N
NITROGÊNIO- FONTE PARA A LEGUMINOSAS
SOJA E FEIJÃO, POR EXEMPLO
5
De onde vem o N para a planta
F B N
AGENTES ENVOLVIDOS
• Planta
• Rizobio
• Ar (N2 E O2)
• Água
• Mo, Fe, Co, S,
• P e Mg (ATP)
• Ca (nodulação)
• ...
• ... O QUE É A NITROGENASE
• Fe-proteína I (4 átomos de Fe e 4 átomos de S);
• Fe-Mo proteína II (até 40 át. de Fe e 2 át. de Mo);
• Nesta enzima os elétrons serão utilizados para quebrar a ligação NN. 
Fotossíntese Ar 
 
CARBOIDRATOS 
 
 O2 N2 (N  N) 
 
 
METABOLISMO OXIDATIVO 
(ciclo de krebs) 
 
CADEIA RESPIRATÓRIA 
 
 
 Leg-hemoglobina 
 (Co) 
 
 
Elétrons ATP H+ 
 
 Sistema Transportador de 
elétrons 
(Ferrodoxina 
 
ADP+Pi 
 Parte aérea 
 
 
 é 
Nitrogenase 
 
N  N + 3H+ 
 
 Xilema 
 
 
Bacterióide 
Fe-proteína II 
 
é 
Fe-Mo proteína I 
 
é 
 
2NH3...NH4+ 
Aminoácido 
Ex: 
Asparagina 
 
 Membrana da bactéria 
OCORRE UMA QUEIMA
COMIDA PARA BACTERIA
RIZOBIO
NITROGENASE
HIDROGENASE
FOTOASSIMILADOS
Aminoácidos
PROTEÍNAS
F B N
Co
FERRODOXINA
H2O
Ni
S
H2
Mo
Fe
N2
NH3
Gentileza= Vitti, 2013
NO₃
NO₃
NO₃
NO₃
Nitrato no solo
Redução do Nitrato
NO₃ → NH₃ (Mo)
Absorção
NO⁻₃ + 8H⁺ + 8e → NO₂ → NH₃ + 2 H₂O + OH⁻
Nitrato Amônia
6
• Constituinte de várias enzimas do “uso do N”, como: 
nitrogenaseFBN, redutase nitrato, nitrito e sulfito;
• Tem efeito significativo na formação do pólen; 
• Além das leguminosas, as crucíferas, são particularmente 
exigentes em Mo;
0,00
0,20
0,40
0,60
0,80
0,00
0,50
1,00
1,50
0 0,6 1,8 5,4
M
S
 (
g
)
M
o
(µ
g
)e
 N
O
-3
(%
)
Doses de Mo (kg/ha)
MS
Conteúdo de Mo, N nítrico e MS em plantas de milho aos 18 dias após a 
germinação, cultivado sob diferentes níveis de Mo no solo (adaptado de 
Brown & Clark, 1974). 
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
n nodulos
massa
nodulos (mg)
Prod.
220 365
3407
185
265
3154
188 265
2998
Semente rica em Mo Semente média em Mo Semente pobre em Mo
Sementes de soja com diferentes teores de Mo, tratadas com Mo
na semente (média de 0-40 g/ha) (10 plantas)
7
Brachi-
lactona
Rola 
bosta e 
M.O.
>EFN
> Ciclagem
BASE DO PLANTIO DIRETO= ROTAÇÃO DE CULTURAS
P
D
BRAQUIARIA NO MILHO CONVENCIONAL
NH4
+ + O2 NO3
-
Brachilactona
NH4
+
NO3
-
NO3
-
NH2
NH2
OH-
NH4
+
H+
Mo
Fonte: SUBBARAO et al (2012)Brachi-
lactona
SLIDE Cortesia= Vitti
Manejo - adubação nitrogenada
Formas de N absorvidas pelas raízes
Desvantagens do NO3
-
 Redução assimilatória do NO3
-
(maior gasto energético)
NO3
- NO2- NH2
 Alcalinização da rizosfera
NO3
- OH-
Mo
Manutenção do NH4 : Plantio direto ( sistema mais reduzido)
S
NR RN
SLIDE Cortesia= Vitti
NH4
+NO3
-
SLIDE Cortesia= Vitti
Amônio e nitrato: diferenças de pH rizosférico
Marschner, 2002
NH4
+
H+
pH
Ácido
Básico
NO3
-
OH-
ou HCO3
-
SLIDE Cortesia= Vitti
8
BRAQUIARIA ANTES 
DO MILHO
CONTROLE
Fontes de Nitrogênio
Absorção em mg/m de comprimento 
de raiz
Fe Mn Zn Cu
Nitrato de Cálcio 68 23 11 2,7
Sulfato de amônio* 184 37 21 3,7
*Com inibidor de nitrificação
Adubação Nitrogenada
Efeito da forma de fornecimento de N em solos franco-arenosos 
(pH6,8) na absorção de micronutrientes (feijão)
Adaptado de Thompson et. al. 1993, citado por 
Marschner and Römheld, 1996
Rhizotrons
NH4
+ vs NO3
-
SLIDE Cortesia= Vitti
R1
R3
R5.1
0
10
20
30
40
50
60
70
0 30 60 90
61
64 63
59
61 60 63 61
61 60 60 61
P
ro
d
u
ti
vi
d
ad
e
 (
sc
/h
a)
DOSES DE N EM COBERUTURA (kg/ha)
FONTE: DIEL, 2014
ESTUDO DE CASO: ADUBAÇÃO NITROGENADA 
SUPLEMENTAR NA SOJA
0
10
20
30
40
50
60
70
0 50
100
55 55 54
P
ro
d
u
ti
v
id
a
d
e
 (
s
c
/h
á
)
Doses de Ureia (kg/há)
FONTE: LANGE, 2012. FAZ. STA ANASTÁCIA E LAGOA VERMELHA
ESTUDO DE CASO: ADUBAÇÃO NITROGENADA 
SUPLEMENTAR NA SOJA
MÉDIA DE 5 
EXPERIMENTOS
ESTUDO DE CASO: ADUBAÇÃO NITROGENADA NO MILHO E 
EFEITO RESIDUAL NA SOJA
0
20
40
60
80
0
40
80
120
Média
65 71 68 69 70
P
ro
d
u
ti
iv
id
ad
e
 d
a 
so
ja
 (
sc
/h
a)
Doses de N no milho/efeito residual na soja 
(kg/ha)
FONTE: LANGE, DADOS SAFRA 2013/14. FAZ. MARCHIORO
0 N 50 N
100 N 150 N
Resposta da soja ao N aplicado no milho safra anterior
FUNDAÇÃO MT
60,5 sc/ha 62,0 sc/ha
63,9 sc/ha 64,7 sc/ha
Fonte: IPNI Brasil e Fundação MT/PMA - Safras 09/10 e 
10/11
9
0 N 30 N
60 N 90 N
62,6 sc/ha 63,6 sc/ha
64,5 sc/ha 66,0 sc/ha
Fonte: IPNI Brasil e Fundação MT/PMA - Safras 09/10 e 
10/11
Resposta da soja ao N aplicado no milho safra anterior
FUNDAÇÃO MT Balanço de nitrogênio na soja
Fonte: Oliveira Júnior et al., 2010 (Adaptado de Alves et al., 2006)
N 
total 
na 
parte 
aérea
N -
FBN
N -raíz
N -solo
N -
expor
tado 
nos 
grãos
Balanço 
de N
Trabalho com 15N 
(isótopo estável, 
marcador)
soja
IGUALA 0x0
A SOJA EMPATA
O QUE ELA DEIXA, ELA TIROU DO 
SOLO.
EM PRODUTIVIDADES DE 4000-4500 kg 
SERÁ QUE SOBRA OU 
FALTA??
“SERÁ QUE O RIZÓBIO AGUENTA?”
REFLETIR SOBRE
FOTO: PROF LANGE, SINOP, EXP STOLLER SOJA 2013/14
ESTUDO DE CASO: HOLD E STIMULATE NA 
CULTURA DA SOJA.
EXPERIMENTO 
VERDE POR MAIS 
TEMPO
MELHOR TRAT.
72 sc
FOTO: PROF LANGE, SINOP, EXP STOLLER SOJA 2013/14
ÉPOCAS DE APLICAÇÃO / ESTÁDIO DE DESENVOLVIMENTO FENOLÓGICO
TS V4/V5 V6/V8 R1 R3/R4
Masterfix L Soja
(100 ml/ha)
CoMo Platinum 
(150 ml/ha),
Starter Mn Platinum
(2 L/ha) e Stimulate
(250 mL/ha)
Phytogard Mn
(1 L/ha) e
Hold (0,5 L/ha)
Stimulate
(250 mL/ha) e
Phytogard Mn (1 L/ha)
Hold
(0,5 L/ha)
33
N
431
P2O5
85
S
261
Mn
391
Mo
158
Zn
29
Co
ESTUDO DE CASO: HOLD E STIMULATE NA 
CULTURA DA SOJA.
SOJA -2014
+ 10,69 SC
Nutrição foliar padrão (AFP)
Ts = Masterfix Soja; V4/V5=CoMo Platinum+Starter Mn Platinum+ Stimulate; V6/V8 = Phytogard Mn; 
R1=Stimulate+ Phytogard Mn
AFP 
(-) 
stiimulate
R1
AFP 
AFP
(+) hold V6 
AFP
(+) hold R1 
e R3
AFP
(+) hold R3
AFP
(+) hold V6 
e R3
AFP
(+) hold V6 
e R1
V6/V8 R1 R3/R4
Phytogard Mn
(1 L/ha) e
Hold (0,5 L/ha)
Stimulate
(250 mL/ha) e
Phytogard Mn (1 L/ha)
Hold
(0,5 L/ha)
10
ESTUDO DE CASO: INOCULAÇÃO NO MILHO 2013/14
USO DE N NO MILHO SEGUNDA SAFRA NA 
REGIÃO
CONTROLE LIQUIDO TURFOSO 
1 DOSE
TURFOSO 
2 DOSE CX
TURFOSO 
3 DOSE CX
113
119 117
108
120
100 105 103 96
106
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
40
50
60
70
80
90
100
110
120
130
%
 D
E 
G
A
N
H
O
SC
/h
a
ESTUDO
DE CASO: INOCULAÇÃO NO MILHO 2014/15
60
70
80
90
100
110
120
130
140
98
112
122
118
114
108
116
P
ro
d
u
ti
vi
d
ad
e
(s
c/
h
a)
 Produtividade (Sc/ha)
CONTROLE
LIQUIDO-TS
SULCO 2 
DOSES
SULCO 3 
DOSES
FOLIAR 
2 DOSES
FOLIAR 
3 DOSES
75 KG DE N GERAL
75 KG de N
Resultados.
Tabela 1 - Produtividade e massa de mil grãos, para diferentes
híbridos de milho com e sem inoculação de Azospirillum brasilense.
Guarapuava, PR 2011.
4,9% 2,2%
9,16%
0,84%
Resultados.
Tabela 2. Produtividade (kg ha-1) de milho com e sem a inoculação de
Azospirillum brasilense nas sementes pra diferentes híbridos. Guarapuava,
PR, 2011.
Tabela 4. Produtividade (kg ha-1) de milho sem e com a inoculação de
Azospirillum brasilense nas sementes e no sulco de plantio, em função de
doses de N em cobertura. Guarapuava, PR, 2011.
N de cob.
Inc. %.
* Dose na semente de 5 ml/kg; *Dose no sulco de 800 ml/ha-1.
11
Funções e Compostos em que o 
Nitrogênio Participa na Planta (Hewitt & 
Smith, 1975)
Importante no metabolismo 
como composto
Funções
 Aminoácidos, proteínas, aminas,
amidas, aminoaçúcares, purinas,
pirimidinas, alcalóides, coenzimas,
vitaminas e pigmentos.
Compostos
Nitrogênio
Funções do Nitrogênio nas Plantas
Essencial para todo o metabolismo vegetal, como composto.
Redução e assimilação do N- PLANTAS VARIADAS
FORMAS DE ABSORÇÃO: N2, AMINOÁCIDOS (RCHNH2COOH),
UREIA [CO(NH2)2], NH
+
4, predominantemente como NO-3.
Entrada de amônio = saída de H+ (proveniente do H2CO3
respiratório)
Entrada de nitrato = saída de OH- (que pode vir da redução do
Nitrato)
NO-3 + 8e + 8 H
+  NH3 + 2H2O + OH
-
INCORPORADO
Incorporação da NH3 em Compostos Orgânicos
Mg
a) NH3 + CO2 + ATP
carbamil quinase
NH2 - C - OPO3H2 + ADP
|
O
Carbamil fosfato
AO SER ABSORVIDO, O NITRATO DEVE SER REDUZIDO PARA NH3/NH4
+
ELE É TOXICO NA FORMA ABSORVIDA (NITRATO) E PRECISA SER
PRONTAMENTE INCORPORADO PELAS PLANTAS QUE APRESENTAM BAIXA
TOLERÂNCIA A ESSA FORMA
SUA TOXIDEZ CAUSA:
INIBIÇÃO DE RESPIRAÇÃO,
DESACOPLAMENTO DA FOTOFOSFORILAÇÃO NOS CLOROPLASTOS
REPRESSÃO NA ATIVIDADE DA NITROGENASE (FBN).
O N-NH4
+ QUE É METABOLIZADO, VEM DE ONDE?????
DA ABSORÇÃO RADICULAR
DEGRADAÇÃO DE COMPOSTOS ORGÂNICOS (CATABOLISMO), (DA
SENESCÊNCIA DAS FOLHAS OU DAS RESERVAS DAS SEMENTES)
A fotofosforilação é um 
processo de síntese de 
ATP a partir de ADP + 
fosfato
ASSIMILAÇÃO DO N- PARTE AÉREA
12
Incorporação do NH3 em Compostos Orgânicos
COOH
|
(CH2)2 + NAD(P) + H2O
|
CHNH2
|
COOH
Ácido Glutâmico
COOH
|
C = O + NH3 + NAD(P)H + H
+
|
CH2
|
COOH
Ácido  ceto glutárico
b) Via desidrogenase glutâmica (GDH): que ocorre nas mitocôndrias
das folhas e raízes, a partir da reação de aminação do ácido 
cetoglutárico, da seguinte forma:
(GDH)
Sintomas de deficiência de nitrogênio nas plantas
Trat. Completo Def. N
• O teor de proteína no grão passou de 75 para 105g para doses de 0 e
210 kg ha-1, respectivamente.
• Incremento dos nutrientes minerais no grão, tais como, P, K, Ca,
Mg, S, Cu, Fe, Mn e Zn.
FERREIRA et al.,2001
NITROGÊNIO E COMPOSIÇÃO DO GRÃO
ANALOGIA - CARRO
NITROGÊNIO COMBUSTÍVEL
N É O COMBUSTÍVEL DA PRODUTIVIDADE
PRODUTIVIDADE DE CAPIM BRAQUIARÃO (Brachiaria brizantha cv. Marundú)
EM FUNÇÃO DE DOSES DE NITROGÊNIO– ALTA FLORESTA
y = -0,0005x
2
 + 0,090x + 2,45
R
2
 = 0,93
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
8,0
0 25 50 75 100
Doses de N-uréia (kg ha
-1
)
M
S
 (t
 h
a-
1 )
13
CORSI, 1994; CRUZ & BOVAL, 
1999
NITROGÊNIO PARA AS PLANTAS 
FORRAGEIRAS
Alongamento de folhas
Perfilhamento
Suculência das folhas
Aumento do ritmo de rebrota
Desenvolvimento do Sist. 
Radicular
Aparecimento e longevidade de 
folhas 
3,7%
23,6%
38,0%
24,3%
7,6%
2,9%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
F
re
q
ü
ên
ci
a 
(%
)
5 15 30 45 60 >60
kg MS/kg N aplicado
n= 382 obs.
Fonte: Martha Júnior et al. (2004).
GANHO DE MATÉRIA SECA PARA AS DOSES DE N APLICADOS EM 
COBERTURA NO CAPIM MARANDU. CARLINDA MT
ALTURA DE PASTEJO IDEAL (50-55 CM).
kg de N MS GANHO em 110 dias
0 2100 0 kg de MS/kg de N
25 5100 3000 120
50 5500 3400 68
75 6000 3900 52
100 6800 4700 47
• UA= 450 kg x 4%= 18 kg MS/dia 
(consumo de capim)
• 6800/110 dias= 61 kg/dia
• 1 UA come 18 kg; 
• 61 kg de MS= 3,4 UA/ha
Funções do Nitrogênio na Planta
1. Componente da molécula de clorofila
Formula Estrutural da Molécula de Clorofila a
cLOROFILÔMETRO : ESTIMA O TEOR DE CLOROFILA (ÍNDICE SPAD) 
14
Funções do Nitrogênio na Planta
1. Componente da molécula de clorofila
2. Componente de aminoácidos e proteínas
3. Essencial para a utilização de carboidratos
4. Componente de enzimas
5. Ajuda a absorção de outros elementos
6. Estimula o desenvolvimento e atividade das raízes
7. Relação com a qualidade de produtos
8. Relação com doenças e pragas
Representação Esquemática do Efeito de Níveis Crescentes de Nitrogênio no 
Desenvolvimento das Plantas e Sistema Radicular ( adaptado de MENGEL, 1987)
Suprimento de N
Ajuda a absorção de outros elementos
Ca ns
04080120160
g kg
-1
0
1
2
3
4
ns
y = 5,6 - 0,00331 x
R
2
 = 0,91
P
g kg
-1
0
1
2
3
N
g kg
-1
10
15
20
25
30
35
40
y = 28 + 0,0443x
R
2
 = 0,91
y = 2,11 + 0,00415x
R
2
 = 0,86
y = 1,1165 + 0,0025x
R
2
 = 0,83
Mg ns
Doses de N (kg ha-1)
04080120160
K ns
S
y = 1,1165 + 0,0025x
R
2
 = 0,83
Concentrações de macronutrientes nas folhas de milho em função de 
doses de N aplicados em cobertura em sistema plantio direto (Lange, 
2002)
Ajuda a 
absorção de 
outros 
elementos
PRINCIPAIS EFEITOS DO N NA QUALIDADE DO PRODUTOS
ALGODOEIRO MAIS VEGETAÇÃO E ATRASO NA COLHEITA
COM K ADEQUADO, AUMENTO DE 
CAPITULOS, SEMENTES E MELHORIA NAS 
FIBRAS, RESISTENCIA A TRAÇÃO
ARROZ AUMENTO DE GRAOS INTEIROS
AUMENTO DE PROTEINA
CAFEEIRO EXCESSO PREJUDICIAL A BEBIDA
DEF. GRAOS MENORES
CANA BALANÇO COM K, AUMENTO DA SACAROSE
EXCESSO, DIMINUI SACAROSE
CITRUS DOSES CRESCENTES: AUMENTA NUMERO E 
DIMINUI FRUTOS, MAIOR ACIDEZ DO SUCO
FEIJAO AUMENTA A PRODUTIVIDADE E REDUZ 
TEOR DE PT
TEOR DE AA ESSENCIAIS PODE AUMENTAR
MALAVOLTA, 2006
Níveis em Folhas Anexa a Espiga do Milho (Mengel & Kirkby, 1987)
> 15070 - 15020 - 7015- 20< 15Zn (mg kg-1)
> 7050 - 706 - 503 - 5< 2Cu (mg kg-1)
> 5540 - 556 - 403 - 5< 2B (mg kg-1)
300 - 55010 - 30010< 10Fe (mg kg-1)
> 350200 - 35020 - 30010 - 20< 10Mn (mg kg-1)
> 10,02,0 - 10,01,0 - 2,0< 1,0Mg (g kg-1)
> 10,02,0 - 10,01,0 - 2,0< 1,0Ca (g kg-1)
> 55,030,0 - 55,015,0 - 30,010,0 - 15,0< 10,0K (g kg-1)
> 8,05,0 - 8,02,0 - 5,01,0 - 2,0< 1,0P (g kg-1)
> 35,025,0 - 35,020,0 - 35,0< 20,0N (g kg-1)
ToxicidadeAltoAdequadoBaixoDeficiente
Exemplos de Curvas Médias de Resposta a Nitrogênio Para Diversas Culturas
Miyasaka et al., 1965, 1966 e 1967 Marinho et al., 1976
Silva, 1971 Raij et al., 1981
15
Fertilizantes Nitrogenados
---44-13Nitrato de Potássio
----4816Fosfato Diamônico
--8 - 10-10 - 2214 - 22Nitrofosfatos
----5010Fosfato Monoamônico
---11,5 1Esterco de Curral
---0,5 - 1,01 - 35 - 6Tortas de Oleaginosas
-----45Uréia
-----16Salitre do Chile
-----21 - 49Soluções Nitrogenada
--26--15Nitrato de Cálcio
--40--21Calciocianamida
15----26Sulfonitrato de Amônio
23----21Sulfato de Amônio
-35--27Nitrocálcio
-----33,5Nitrato de Amônio
-----16 - 25Solução
Amoniacal
-----82Amônia Anidra
SMgOCaOK20P2O5N
Porcentagem de 
Adubos Nitrogenados
Deficiências de Nitrogênio
Nitrogênio - Revisão
Forma Absorvida: NO3
- e NH4
+
Forma Incorporada: NH3
Mobilidade de Redistribuição: Móvel
Teores Médios: 20 - 40 g kg-1
Funções nas Plantas: Proteína, Enzimas, Clorofila
Características de 
deficiência:
Amarelecimento generalizado 
das folhas velhas, redução do 
crescimento, baixa produção
40
46
35
37
39
41
43
45
47
49
UREIA SULFATO DE AMONIO
P
R
O
D
U
TI
V
ID
A
D
E 
(s
c/
h
a)
FONTES DE N
MANEJO DO N - BRS RADIANTE- PIVO 2012
y = -2,0733x2 + 18,395x + 76,653
R² = 0,9955
50
60
70
80
90
100
110
120
130
0 40 80 120 160
P
R
O
D
U
TI
V
ID
A
D
E 
(s
c/
h
a)
DOSES DE N EM COBERTURA (kg/ha)
8 EXPERIMENTOS
DOSE MEA 137 kg/ha
LANGE, 2012. Dados não publicados.
17
15
12
9
kg de grão/
kg de N
LEI DO INCREMENTOS 
DECRESCENTES
Exercício
Nitrogênio e Enxofre
Você foi contratado por uma empresa de Fertilizantes e ela resolveu
testar doses de enxofre (S) na cultura do FEIJAO em cobertura, pois
percebeu que a dose usada na propriedade não estava dando
resposta. Você dispõe de ureia e sulfato de amônio na fazenda [sulfato
de amônio (24% de S e 20% de N) e ureia (44% de N)]. As doses a
serem testadas são 0, 20, 40 e 60 kg ha-1 de S. Todos os tratamentos
devem receber a MESMA quantidade de N. Desta forma, ao utilizar o
SA, com fonte de S, você acaba aplicando N junto. Porém, em
experimentos, você não pode deixar que mais de um fator interfira no
seu estudo. Sendo assim você deve equilibrar a dose de N para todos
os tratamentos (N igual para todas as plantas). Calcule o gasto de UR e
SA a ser aplicado em cada tratamento e o total. Cada parcela mede 10
x 10 m e o experimento terá 5 repetições.

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