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Alienação parental

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Alienação parental 
Quando há uma separação de um relacionamento amoroso e advindo desse relacionamento os filhos, toma uma dimensão maior na maioria das vezes a criança fica em último lugar, ficando constrangida por quem ela mais ama, os seus pais e que depende pela falta de autonomia e a formação da identidade, 
Na separação de um casal e quando se tem filhos, ficando a guarda dos filhos provisória com um o outro genitor, enquanto se discute o divórcio e a guarda, até que se resolva definidamente.
Muitos Pais brigam e usam a criança como arma desta briga, ou quando os pais já estão separados, mas um deles não deixa de ver os filhos isso é alienação parental.
Se o relacionamento amoroso não deu certo, não significa que o relacionamento de pai e mãe também não dará.
Muitas pessoas no processo de separação, tem a tendência de transferir o sentimento deles para os filhos e com isso surgem as falas mais comuns na alienação parental, “ele nem quis saber de você quando nasceu, sua mãe não gosta de você, deve estar rindo da sua cara, se te ama porque te trocou por outra família”. Estas frases costumam trazer um julgamento de como o parceiro se relacionou com o outro amorosamente, não como uma pessoa se porta como pai ou mãe.
O genitor, a vó, o vô que tem a guarda ou faz parte da vivencia familiar, começa a manipular a criança com falsas memorias exemplo seu pai nos abandonou, seu pai arrumou outra, ele não quer saber mais de nós, se seu pai vir aqui, vai querer te levar embora…. Chega um momento que estas falsas memorias, começa a virar uma síndrome que se chama síndrome da alienação parental, gerando um doença que necessita de tratamento psicológico e psicanalise e até psiquiátrico porque pode causar depressão, revolta, isolamento.
Segundo: GARDNER
“A Síndrome de Alienação Parental (SAP) é um distúrbio da infância que aparece quase exclusivamente no contexto de disputas de custódia de crianças. Sua manifestação preliminar é a campanha denegritória contra um dos genitores, uma campanha feita pela própria criança e que não tenha nenhuma justificação. Resulta da combinação das instruções de um genitor (o que faz a “lavagem cerebral, programação, doutrinação”) e contribuições da própria criança para caluniar o genitor-alvo. Quando o abuso e/ou a negligência parentais verdadeiros estão presentes, a animosidade da criança pode ser justificada, e, assim a explicação de Síndrome de Alienação Parental para a hostilidade da criança não é aplicável.” (GARDNER, 2002) 
Vai se criando estas memorias, imagens ou situações que chega um momento que a criança começa a ficar com medo de tudo, medo da pai, dos outros avos e de todos, começando a afastar esta convivência entre pai e filho ou o inverso mãe e filho.
Segundo: CUENCA
Um distúrbio caracterizado pelo conjunto de sintomas resultantes do processo pelo qual um progenitor transforma a consciência dos seus filhos, mediante diferentes estratégias, com o objetivo de impedir, obstaculizar ou destruir os vínculos com o outro progenitor, até tornar-se contraditória em relação ao que devia esperar-se da sua condição
 Não respeitar o dia de visita, guardião não respeita o dia estabelecido marcando outros compromissos neste dia, está pratica reiterada pode constituir também alienação parental.
E isto ocorre com frequência porque raras são as exceções que ocorre no meio de uma separação dialogada com respeito. 
O pai ou a mãe que sentir alienado deve buscar junto o seu advogado que se faça uma intervenção no processo com relação a isto, provando através da avaliação psicológica das crianças chamada biopsíquico social, constata se a indicio ou a pratica por parte do alienador, descobrindo quem é alienador, que pode ser a mãe, pai, vó....
 Identificado dependendo do grau que tiver este relatório, ele vai determinar que a pessoa pare, pode pedir que a pessoa tem um acompanhamento psicológico, trazendo relatórios para que o juiz possa acompanhar este processo, se mesmo assim não parar a pessoa pode perder a guarda, para o outro genitor e se mesmo assim não parar pode perder o poder familiar.
Muitos pais praticam a alienação parental, sem estar consciente que é uma tortura e prejudicando o filho, e o tempo não volta a criança ao crescer vai perceber quem estava errado.
Além de ser proibida a alienação parental, traz sérios riscos à saúde mental dos filhos, isso pode levar a baixa autoestima, depressão, doenças psicossomáticas e tantas outras.
Não se pode induzir uma criança a odiar seu pai ou mãe, a criança não tem condição emocionais ou física para escolher entre um ao outro, algumas relações podem acabar mas algumas relações são eternas como entre pais e filhos.
Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.
Art. 19. É direito da criança e do adolescente ser criado e educado no seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente que garanta seu desenvolvimento integral. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)
O assistente social e a alienação parental
Se tem pouco estudado a alienação parental dentro da área do serviço social, sendo mais discutido no poder judiciário, que procura estabelecer uma ligação entre a Alienação Parental e o Serviço Social.
O problema familiar é analisado através do serviço Social, fazendo um elo entre a justiça e a sociedade sendo analisada mais de perto.
O assistente social é responsável, levar através de seu parecer técnico e estudo social ao poder judiciário, os magistrados e todos de direito, elementos precisos da realidade apresentada, detectando ou não a alienação parental, este assunto é algo novo para a área do serviço social
Segundo: Carmem
O trabalho do assistente social nas Varas de Família frente à Síndrome de Alienação Parental é novo e ainda não há uma política pública nacional contra essa agressão psicoemocional que afeta a maioria das famílias do Brasil. 
O assistente Social é desprovido de recursos para trabalhar com esta demanda, mas tem o bastante para intervir nessa problemática social e familiar, tendo trabalho cauteloso, colocando os filhos de pais divorciados, criança e adolescentes como pessoas desprotegidas, que necessitam também da proteção do Estado. Tendo como família a base da sociedade, uma vez rompido o convívio amoroso do casal e no meio do conflito, estão crianças e adolescentes gerando neles diversas situações negativas, cabe o Assistente Social pela sua competência profissional, fundamentado na lei que regulamenta a profissão lei nº 8.662/93 intervir em tais situações, orientando a sociedade no intuito de minimizar os danos decorrentes desta situação.
GARDNER, R. (org.). O DSM tem equivalente para o diagnóstico de Síndrome de Alienação Parental? Tradução: Rita de Cássia Rafaeli Neto, 2002. Disponível em: http://www.mediacaoparental.org/richard_gardner.php. Acesso em: 09.05.2011
 AGUILAR CUENCA, J. M. Síndrome de Alienação Parental – Filhos Manipulados por cônjuge para odiar o outro. Portugal: Editora Caleidoscópio, 2006
Carmem, Tassiany Alves de site: https://libraeddie.jusbrasil.com.br acesso em 05/10/2017
Eca, estatuto da criança e do adolescente artº 19. www.jusbrasil.com.br acesso em 05/10/2017
Abandono
O abandono de incapaz se configura no momento que o responsável pelo indivíduo, deixa ele incapaz de se defender em alguma situação, que ocorra dentro da sua casa pondo em risco a saúde a integridade física e a segurança desse menor por exemplo.
Deixar uma criança, deficiente física ou mental, idoso sozinho em casa é crime, o crime não está relacionado a idade, mas a capacidade psíquica e motora do indivíduo, que se defender de algum risco decorrente do abandono. 
O incapaz é todo aquele eu não consegue exercer a sua atividade psíquica e discernir riscos em ambientes por alguns lugares pode ser fatal deixando o incapaz a própria sorte.Existem várias formas de abandono, como a negligencia que é deixar de cuidar de uma pessoas e vai depender do cuidado que esta pessoa necessita, em termo de educação, alimentação ou questão psicológica onde foi deixado de amparar em algum momento.
Os casos de podem ser denunciados nos conselhos tutelares, se precisar ser analisado por um juiz será repassado pela vara da infância e juventude sendo medidas protetiva que só um juiz pode aplicar e que foge da competência de um conselho tutelar que tem a competência sendo o primeiro órgão a ser procurado quando coloca em uma situação da criança em risco.
A pessoa que é responsável, respondera por abandono perante a justiça. O crime exige um abandono gerando risco de vida ou saúde.
Não só está previsto no código penal, abandono de incapaz não só vai proteger aquela criança incapaz momentaneamente mas como incapacidade permanente, ela pode estar prevista não só no código penal como também no estatuto da criança e do adolescente e no estatuto do idoso.
A justiça tem que se perguntar qual era a intenção dessa mãe era de realmente de abandonar expor em perigo está pessoa ou não foi um caso de estrema necessidade, isto o magistrado vai ter que avaliar na pratica qual era a sua intenção qual era o dolo se realmente era de pôr em perigo para que tivesse sua integridade física prejudicada vai se configurar o crime de abandono previsto no código art. 133 do código penal 
Art. 133 - Abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade, e, por qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos resultantes do abandono
O abandono não é só material deixando a pessoa que você é responsável exposta mas temos também o abandono intelectual exemplo do pais que não levam a criança para a escola.
Abandono moral os pais que não dão atenção para aquele filho de carinho de amor e o abandono material propriamente dito que é aquele abandono que priva da alimentação, saúde, habitação.
Para configurar abandono do artigo 133 do código penal tem que colocar em risco a saúde, integridade física isso dá pena de seis meses a três anos dependendo do caso de uma forma em geral e se resultar exemplo de uma lesão corporal grave a pena aumenta de um a cinco uma lesão corporal grave, digamos que está lesão corporal grave causou a morte do indivíduo vai de quatro até doze anos vai gradamente aumentando se é acedente, dessedente, cônjuge, um irmão é maior a pena aumentado um terço da pena.
Conforme art. 133 do código penal
Pena - detenção, de seis meses a três anos.
§ 1º - Se do abandono resulta lesão corporal de natureza grave:
Pena - reclusão, de um a cinco anos.
§ 2º - Se resulta a morte:
Pena - reclusão, de quatro a doze anos.
Aumento de pena
§ 3º - As penas cominadas neste artigo aumentam-se de um terço:
I - se o abandono ocorre em lugar ermo;
II - se o agente é ascendente ou descendente, cônjuge, irmão, tutor ou curador da vítima.
III - se a vítima é maior de 60 (sessenta) anos (Incluído pela Lei nº 10.741, de 2003)
Exposição ou abandono de recém-nascido
Portanto falando de negligência ou abandono contra a criança reforçando que quando o adulto não dá ao seu filho atenção adequada e necessária. Pode provocar quadros de destruição, descuido frente a situações perigosas e acidentes frequentes, desconhecimento de atividades extrafamiliares e desinteresse, fala-se de negligencia quando o adulto não dá atenção adequada e necessária. Pode provocar quadros de destruição, descuido frente a situações perigosas e acidentes frequentes, desconhecimento de atividades extrafamiliares e desinteresse.
Referência 
Art. 133 do Código Penal - Decreto Lei 2848/40 site: https://www.jusbrasil.com.br acesso em 01/10/2017
Maus tratos e violência contra crianças
Vemos nos noticiários a violência física, mas a violência psicológica talvez seja a principal onde tudo começa e infelizmente os casos são muitos ocorrendo diariamente a violência contra a criança e ao adolescente começa dentro de casa com uma agressão psicológica, verbal, um castigo e tende a evoluir o responsável que não sabe punir sem a violência acaba recorrendo a violência física ou então a pressão psicológica.
É dever de todo o cidadão denunciar até mesmo de forma anônima, mas todas as pessoas se coloquem de forma proativas nesta questão contra a violência.
O Estatuto da Criança e do Adolescente define a prática de maus tratos em seus artigos 3º e 5º. 
Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.
Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.
Os atos violentos são cometidos na maioria das vezes dentro de casa, pelos professores nas escolas, em instituições e pela internet.
A maior parte das vítimas são meninas, que são abusadas por pessoas próximas, a violência abrange a física e a psicológica, passando pelo abuso sexual no lar e pela discriminação e a exploração do trabalho.
O medo das crianças é um dos maiores problemas para denunciar a violência sofrida pois quase sempre o agressor é membro da família, pessoa que na verdade teria o papel de protege-la dentro da sociedade.
Os pais também tem medo porque o agressor pode ser um empregador, um líder comunitário, um policial, uma pessoa que tem poder.
Trata-se de lesões provocadas por qualquer motivo, incluindo as reações de condutas indesejadas pelos pais e responsáveis. 
As lesões podem ser provocadas por impacto, penetração, calor, uso de substancias químicas e drogas, marcas de agressão são facilmente identificadas pelos pediatras, porém sabe-se que a população onde a violência doméstica é maior não tem acesso a pediatra.
Abuso sexual consiste na utilização de um menos para a satisfação dos desejos sexuais de um adulto. Não distingue de classe social, nem nível sociocultural, constitui um dos traumas psíquicos mais intensos e tem consequências altamente destrutivas na personalidade da vítima.
Traumas psicológico causados em crianças em idade pré-escolar pode-se observar transtornos do sono, condutas regressivas e retração social. Podem ocorrer mudança no rendimento escolar; mentiras; fugas de casa e fobias em adolescentes os principais indicadores são prostituição; uso de drogas; anorexia e bulimia.
Pedofilia, pedófilos de todos os continentes encontram, na rede mundial de computadores. Isso significa que crianças conectadas a um chat, por exemplo, estão vulneráveis a um aliciamento capaz de gerar graves consequências físicas e traumas psicológicos.
Ser criança é um sinônimo de brincar estudar e aprender. O trabalho infantil impede que elas aproveitam a infância, frequentam a escola, se desenvolvam e tenham boa educação além de causar sérios problemas físicos ou psicológicos que duram para o resto da vida. 
Maltrato emocional, consequência da hostilidade verbal crônica em forma de burla, desprezo, critica ou ameaça de abandono e constante bloqueio das iniciativas de interação infantil, os efeitos de maltrato emocional são observados principalmente no vínculo afetivo entre a criança e o adulto e nos baixos níveis de adaptação e funcionamento social tendo dificuldade para se comunicar com a sociedade.
Referência
Estatuto da Criança e do Adolescente, artigos 3º e 5º. http://www.planalto.gov.br acesso em 10/10/2017

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