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Radiologia digital PAULO JUNIOR A radiologia digital é o ramo do diagnóstico médico que emprega sistemas computacionais nos diversos métodos para a aquisição, transferência, armazenamento, ou simplesmente tratamento das imagens digitais adquiridas. Para entender melhor a radiologia digital você precisa entender melhor como funciona um computador. HARDWARE – COMPONENTES INTERNOS Um computador é composto principalmente por software que é o conjunto de programas, instruções e regras informáticas, e também pelo hardware que é o conjunto de componentes físicos, ou seja, tudo o que podemos tocar. No mundo da informática, é classificado como hardware a todos os componentes físicos que fazem parte de um sistema informático, incluindo toda a parte física de um computador, desde os processadores, disco rígido, placas de som, placas de vídeo, memórias, etc. Assim como todos os periféricos, tais como teclados, mouses, monitores, impressoras, scanners, modems, entre outros. O QUE É O HARDWARE PROCESSADOR O processador é o componente mais complexo do computador e frequentemente o mais caro, é o cérebro do micro, encarregado de processar a maior parte das informações, ele também é o componente onde são usadas as tecnologias de fabricação mais recentes. Mas ele não pode fazer nada sozinho e como todo cérebro, ele precisa de um corpo, que é formado pelos outros componentes do micro, incluindo memória, HD, placa de vídeo e de rede, monitor, teclado e mouse. A memória RAM, Random Access Memory ou Memória de Acesso Aleatório, é um hardware de armazenamento randômico e volátil de memória, isto significa que esta peça armazena dados de programas em execução enquanto o computador está ligado. MEMÓRIA RAM HD´S O Hard Disk ou disco rígido é um sistema de armazenamento de alta capacidade, que por não ser inconstante, é destinado ao armazenamento de arquivos e programas, e apesar de não parecer à primeira vista, o HD é um dos componentes que compõe um PC, que envolve mais tecnologia. Todos os programas e arquivos são armazenados no HD também conhecido como Winchester. A capacidade do disco rígido determina a quantidade de arquivos e programas que será possível armazenar. O disco rígido também exerce uma grande influência sobre o desempenho geral do equipamento, já que determina o tempo de carregamento dos programas e de abertura e salvamento de arquivos. A placa mãe é o componente mais importante do micro, pois é ela a responsável pela comunicação entre todos os componentes. Pela enorme quantidade de chips, trilhas, capacitores e encaixes, a placa-mãe também é o componente que, de uma forma geral, mais dá defeitos. PLACA MÃE A placa de rede é o hardware que permite aos computadores conversarem entre si através da rede. A sua função é controlar todo o envio e recepção de dados através da rede. Cada arquitetura de rede exige um tipo específico de placa de rede, sendo as arquiteturas mais comuns a rede em anel Token Ring e a tipo Ethernet. PLACAS DE REDE CIs é abreviação de circuito integrado, é apropriado para realizar trabalhos complexos e específicos. A ideia de um CI é realizar ações mais complexas que não podem ser executadas por um único componente. Um circuito integrado pode realizar diferentes funções, como temporizador, oscilador, amplificador, controlador e outras. Não vamos falar sobre o funcionamento específico de um ou outro, pois suas funcionalidades divergem e nem todos trabalham da mesma forma, mas é importante salientar que eles possuem semelhanças, pois usam peças parecidas e passam pelos mesmos processos de fabricação. CIs GRAVADORES DE MÍDIA CD, DVD, Blue ray, Pen Drives, HD´s MODEM Dispositivo de entrada e saída, modulador utilizado para transmissão de dados entre computadores através da linha telefônica. ROTEADOR Roteador é um equipamento usado para conectar diferentes redes de computadores entre si. SUITE OU SWITCH Switch em inglês significa chaveamento, na informática é um equipamento que interliga os computadores em uma rede, os cabos de rede. SOFTWARE O software é uma aplicação ou programa do computador escrita numa determinada linguagem interpretável por um processador de um computador ou outro equipamento e que permite executar determinadas tarefas para as quais o software foi projetado. Estes programas são compostos por uma sequência de instruções classificadas como comandos e de declarações de dados, as quais são armazenáveis num meio digital. O sistema operacional mantém a integridade de sistema. É uma coleção de programas que inicializam o hardware do computador, ele fornece rotinas básicas para controle de dispositivos, e também fornece gerência e interação de tarefas. SO – SISTEMA OPERACIONAL Os softwares podem ser classificados em três grandes grupos principais: • Software de sistema • Software de programação • Software de aplicativo Software de sistema que permite ao utilizador interagir com o computador e com os seus periféricos. No caso dos sistemas operacionais para computador, os mais conhecidos são o Windows, o OS X, o Linux e todos os seus derivados. Para outros dispositivos como telemóveis, tablets, existe também uma grande diversidade de sistemas operativos, entre os quais o Android, Windows phone, o iOS, o BlackBerry e o Symbian OS. Software de programação que permitem ao programador desenvolver programas de computador usando diferentes linguagens de programação e que inclui editores de texto, compiladores, depuradores, entre outros. São exemplos deste tipo de software, o Visual Basic, o Java, a linguagem C, a linguagem C++, o PHP, o VB.Net, o Perl, o Python, o Ruby, o Pascal, o SQL, entre muitos outros. Software aplicativo que se refere a programas que permitem aos utilizadores executar uma ou mais tarefas específicas, tais como processadores de texto, folhas de cálculo, editores de imagem, gestores de bases de dados, browsers, jogos de computador, antivírus, e muitas outras aplicações de uso específico na gestão, na ciência, na medicina, na engenharia, etc. Agora que já vimos um pouco sobre a composição de um computador, podemos questionar, você tem um PC em casa? Qual a sua configuração? Perguntas frequentes como HD de quantos gigas, memória RAM de quanto, qual o processador e qual a sua capacidade? Esses fatores que muitas vezes passam desapercebidos são de importância fundamental para a radiologia, pois para a aquisição de imagens, exige que o computador tenha uma capacidade compatível e suficiente para a execução do exame. Além disso, na radiologia digital devem ser observados alguns hardware, procurando manter esses o mais atualizados possíveis. Para isso deve-se observar principalmente a RAM, HD e processador, além de uma Workstation com monitores LCD de Alta Resolução O computador usa o sistema binário de informações como base numérica para interpretação e execução das suas funções. Bit é a sigla para Binary Digit, que em português significa dígito binário, ou seja, é a menor unidade de informação que pode ser armazenada ou transmitida. É geralmente usada na computação e teoria da informação. Um bit pode assumir somente 2 valores, como 0 ou 1. Os computadores são idealizados para armazenar instruções em múltiplos de bits, que são denominados bytes. Uma unidade equivale 1b ou byte Mil unidades equivale 1kb ou kilo byte Um milhão de unidades equivale 1Mb ou megabyte Um bilhão de unidades equivale 1Gb ou giga byte. Um trilhão de unidades equivale 1Tb ou tera byte. NOÇÕES DE EXTENSÃO DE ARQUIVOS TIPO Texto Texto Planilhas Apresentação Imagem Vídeo Música EXTENSÃO .docx .pdf .xlsx .pptx .gif/.jpeg .avi/..mp4/.mov .mp3/.wma APLICATIVO Word Acrobat Reader Excel Power Point Paint/Photo Gallery WMP/VLC WMP/VLC No meio da radiologia muito se fala em RX convencional, CR ou DR, mas na verdade como podemos definir a radiografia digital ou convencional, quais as vantagens e desvantagens. PROCESSO CONVENCIONAL X DIGITAL RX CONVENCIONAL RX DIGITAL Afinal como podemos definir a radiologia digital? Para entender como começou tudo isso, temos que voltar em 1895 quando foi descoberto os raios X. Durante o século XX, os então chamados raios X evoluíram grandemente, chegando ao século XXI com grandes progressos em relação aos primeiros aparelhos criados ainda no século XIX . Com o passar das décadas a radiografia se estabeleceu como um exame complementar essencial para a prática de serviços de saúde, essa contribuição permite a avaliação de fraturas ósseas, do tecido pulmonar, das dimensões cardíacas, das alças intestinais e de muitas outras estruturas do corpo humano. Os RX evoluíram muito, e mesmo os aparelhos convencionais hoje são capazes de gerar imagens cada vez mais nítidas com a emissão de uma quantidade bem menor de radiação e uma exposição mais curta. Antes de relatar o funcionamento do aparelho digital é preciso relembrar como é feita a radiografia convencional. A radiografia convencional utiliza a emissão de fótons de radiação, no caso de raios X esses fótons interagem com as matérias do organismo humano para gerar imagens. Os raios X emitidos são parcialmente absorvidos pelo organismo, sendo que o restante consegue atravessar a matéria, chocando-se contra o filme radiográfico. Nesse momento, sensibiliza os sais de prata ali contidos, queimando-os. Como cada estrutura do corpo humano, seja ele, tecido adiposo, músculo, osso, tecido pulmonar areado e assim por diante, esses tecidos absorvem uma quantidade diferente da radiação, o filme é queimado de acordo com esse padrão. Dessa forma, acaba gerando uma imagem sobreposta de todas as estruturas atravessadas pelos raios no caminho. Para que a imagem se torne visível, é necessário que o filme seja revelado e gere representações em tons de cinza. As áreas ósseas ficam mais clara, próximas ao branco, esse fator representam materiais densos, que absorveram toda a radiação e impediram que o filme se queimasse, enquanto os tons mais escuros indicam que a maioria dos raios X conseguiram atravessar a estrutura e queimar o filme, representando, dessa maneira, estruturas pouco densas. DFF - Distância Foco Filme. DOF- Distância Objeto Filme. DFO- Distância Foco Objeto. O filme radiográfico é um conversor de imagem, que converte luz em diversos tons de cinza. A quantidade de exposição necessária para produzir uma imagem depende da sensibilidade ou velocidade do filme. A estrutura básica de um filme é composta de base, emulsão e camada protetora. Geralmente a base é feita de material plástico transparente, poliéster ou acetato de celulose e serve para dar suporte à emulsão. A parte principal do filme é a emulsão que consiste de uma mistura homogênea de gelatina e sais que são os brometos de prata. As camadas protetoras e adesivas servem como suporte para as demais. Esse processo ocorre pois dentro dos chassis onde vão os filmes existem os écrans, também conhecido como telas intensificadoras, são constituídas por 3 importantes camadas que são a base, camada fluorescente e camada final. A base é feita de plástico e serve de suporte, a camada fluorescente. O material fluorescente tem a propriedade de emitir luz quando irradiado por um feixe de raios X. Esta é a luz que vai impressionar o filme radiográfico. CÂMARA ESCURA Aqui podemos observar o 1º protótipo de uma processadora automática, essa impressora levava em torno de 40 minutos para completar o ciclo total. Essa é uma impressora ainda convencional mas um pouco mais moderna, aqui podemos observar os procedimentos na trajetória do filme durante a revelação PRÓS E CONTRAS DA RADIOLOGIA CONVENCIONAL Os sistemas de imagem radiográfica convencionais registram e mostram seus dados numa forma analógica. Esse fator proporciona como prós, devido ao baixo custo com a implantação e manutenção desse sistema com o fluxo tradicional de exames. Como contra a radiologia convencional tem a qualidade de imagem limitada, estabelecendo assim um baixo índice de detecção em estágios iniciais. Além dos custos com filmes em erros e excesso de repetição de exames Além do mal estar gerado com a repetição do exame tendo que chamar o paciente novamente, aumentando assim o paciente a exposição a radiação ionizante. A repetição de exames prejudica o fluxo na agenda, preenchendo o espaço que poderia ser utilizado com novos pacientes. A radiologia convencional proporciona uma importante perda para o processo fotográfico analógico e químico, sejam por erro de técnicas de imagens, problemas de revelação, manuseio de material, etc. O desperdício de material chega a 30% na radiologia convencional. No sistema de aquisição convencional as imprecisões em termos de exposição provocam normalmente o aparecimento de radiografias muito escuras ou muito claras, isso na maioria das vezes prejudica a visualização das imagens radiografadas. Na radiologia digital essas imagens são facilmente melhoradas através de técnicas digitais de processamento e exibição de imagem. Os sistemas de radiografias digitais oferecem a possibilidade de obtenção de imagens com exigências de exposição menos rigorosas do que os sistemas analógicos. Após entendermos como funciona a radiologia convencional e a revelação na radiologia convencional, fica mais fácil entendermos como funciona a radiologia digital e os sistemas CR, sistema DR, sistema Pacs e servidor DICOM. A evolução da computação, especialmente na área médica, permitiu um enorme avanço nos diagnósticos por imagem. A partir de modernos sistemas computacionais desenvolvidos em plataforma apropriadas de tratamento gráfico tornou-se possível uma série de aplicações. Com a evolução da computação, uma nova realidade na aquisição e tratamento por imagem passou a fazer parte da área de imagem, a radiologia digital é o ramo do diagnóstico médico que emprega sistemas computacionais nos diversos métodos para a aquisição, transferência, armazenamento, ou simplesmente tratamento das imagens digitais adquiridas. EQUIPAMENTOS EM RADIOLOGIA DIGITAL CR x DR CR - RADIOGRAFIA COMPUTADORIZADA Radiografia Computadorizada ou CR vem do inglês Computerized Radiology, e suas principais características é utilizar chassis de sistema eletrônico em substituição ao conjunto filme écran convencionais, neste processo os aparelhos podem ser os mesmos de radiologia convencional, porém substituem-se os chassi com filmes radiológicos em seu interior por chassis com placas de fósforo. A mudança para o sistema digital começa no cassete. FORMAÇÃO DA IMAGEM Sistema receptor CR, elimina a câmara escura, permitindo a redução da área física. Permite a exclusão do sistema automático de processamento,com uso de produtos químicos, sendo substituído por scanner de alta definição. Pode ser utilizado sem a necessidade de substituição dos equipamentos de alta resolução, porém se faz necessário uma calibração adequada desta nova interface equipamento/chassis eletrônico/scanner. No sistema CR, não é utilizado mais filmes e écran, os dois foram substituídos por uma placa flexível de fósforo foto estimulável de cristais de Bário contendo íons Europium. Agora a imagem latente fica armazenada no image plate e é transferida para o computador Os Ips captam as imagens com características digitais, permitindo seu manuseio através de software e melhor resolução, aumentando de forma significativa a qualidade da imagem gerada para diagnóstico. Redução do espaço físico para arquivamento dos exames, sendo agora digitalizados e arquivados em CD ou DVD, utilizando a linguagem DICOM (Digital Imaging and Communications in Medicine). CHASSIS COM PLACAS DE FÓSFORO Image plates são equipamentos de placas de fósforo utilizados na produção de imagem digital. Na radiografia computadorizada a imagem radiológica digital é obtida a partir de placas digitais detectoras que substituem os chassis convencionais. As placas que utilizam écrans de fósforo-armazenador, armazenam a energia recebida do feixe de rx, e apresentam duas constituições básicas, os dispositivo fósforo-armazenador e o conversor ópto-eletrônico. Após o processamento de coleta das informações, elas são armazenadas no plate, que é o responsável pelo armazenamento. Posteriormente o plate é levada a um dispositivo do sistema, conhecido por unidade leitora digital, de onda são extraídas as informações e enviadas para a memória principal do computador. Durante o escaneamento os Ips sofrem um processo de limpeza em sua área, tornando-o assim, disponível para uma nova exposição. PROCESSAMENTO DO FILME QUALIDADE DA IMAGEM EDIÇÃO DE IMAGENS PROTOCOLOS DO SISTEMA Protocolo é o conjunto de regras que determina como será realizado um determinado procedimento, é como se fosse uma espécie de idioma que segue normas e padrões determinados, para cada tipo de situação durante um determinado exame. Cassetes Veja os passos para processamento de leitura do IP. 1º Passo - A unidade leitora tem o mecanismo que consegue identificar a placa de fósforo de dentro do cassete; 2º Passo - É feita uma varredura por laser; 3º Passo - Esse laser estimula o fósforo a emitir luz; 4º Passo - Os fótons de luz são multiplicados e convertidos em sinais digitais (bits- níveis de voltagem); 5º Passo - Os bits são transferidos á estação do técnico e processados para formar a imagem; 6º Passo - A informação da placa é apagada por lâmpadas especiais; 7º Passo - Finalmente a placa é guardada e está pronta para uma nova exposição. WORKSTATION E IMPRESSORA CR O CR precisa de uma workstation, pois após aquisição das imagens, elas são transferidas para a workstation onde o técnico em radiologia, irá analisar e editar a imagem através da tela do computador. A estação de trabalho conhecida como workstation, é o posto onde se processam as imagens digitais com diversas finalidades, destacando-se as reformatações multiplanares, reconstruções 3D, reconstruções vasculares, medidas lineares, medidas de ângulos, medidas de volumes, análise de densidades, adição ou subtração de imagens e análises funcionais. No computador os dados são obtidos e apresentados na tela do monitor, a imagem na tela visualizada pode ser processada e disponibilizada para arquivo, uso em rede, ou impressão em filmes ou a laser. IMPRESSORA Á LASER ÉCRANS DE GRÃO DE FÓSFORO NUMERADOR ÍCONES IMPORTANTES Para ajustar a qualidade da imagem clica-se em QA ou da um duplo clique na imagem a ser tratada, a imagem será visualizada na tela abaixo, pronta para ser tratada, impressa ou transferida para a estação de trabalho. Clicando no QA, pode-se alterar a qualidade da imagem mudando contraste, brilho, e também clarear ou escurecer a imagem de acordo com a necessidade e a preferência do médico solicitante ou do técnico. Em casos onde a região radiografada é muito maior que a área de interesse, é possível recortar a imagem, para isso é necessário demarcar a área, arrastar o cursor até que possa alcançar toda a imagem a ser recortada. Nos casos em que se fizer necessário recortes. Após efetuar a alteração caso essa tenha afetado a qualidade da imagem, pode-se acessar a opção remover área de escurecimento, nesses casos pode- se corrigir esse problema e voltar a imagem original. Se fizer o recorte e verificar que está correto confirma clicando em Ok o recorte foi realizado. Após recortar a imagem, os próximos passos serão adicionar marcadores e etiquetas e corrigir o contraste da imagem, caso isso já não tenha sido feito anteriormente. Caso o nome do paciente tenha sido digitado com algum tipo de erro tais como, dados incorretos ou incompletos. Com a opção alterar dados do paciente essas informações poderão ser reeditadas. COLOCAÇÃO DE ETIQUETAS E ANOTAÇÕES Selecionar marcador ou etiqueta que identifique o lado D ou E. Após conferir se o nome do paciente está correto, deve arrastar o texto de forma que não fique sobreposto a nenhuma área de interesse. Quando selecionada esta função permite recortar qualquer área de imagem, aumentar ou reduzir e então imprimir o filme. Selecionar modo de impressão, e em seguida a quantidade de filmes impressos e qual tipo e formato de filme. MODO IMPRESSÃO Alguns aparelhos ainda permitem que durante o processo de impressão, o modo de exibição possa ser alterado para impressão 2, mudando o formato de impressão enquanto o exame estiver sendo usado. Em casos mais específicos o médico pode optar por realizar algumas incidências complementares, nesses casos o técnico acrescenta ao exame adicionar incidências complementares. IMPRESSÃO DA IMAGEM Selecionar o modo de exibição de exames para impressão imagem em modo especial Para apagar dados do IP selecione a opção mudança de modo, e em seguida apagamento simples. Após o processo de limpeza do cassete, uma luz azul indicadora aparecerá para indicar que a limpeza ou o processo de leitura já foi concluído. Em seguida aparecerá no visor a mensagem para retirar o cassete. Lembrando que o processo de digitalização, leitura, limpeza, impressão e carregamento da impressora vão depender de cada modelo de equipamento. CR PORTÁTIL Imagens adquiridas nos aparelhos DR, ao invés de utilizar filmes radiográficos, possuem uma placa de circuitos sensíveis aos RX que gera uma imagem digital e a envia diretamente para o computador na forma de sinais elétricos. Como vantagens podemos citar as facilidades na exibição de imagens, redução de dose, processamento de imagens, aquisição, recuperação, e armazenamento. As desvantagens são o alto custo de equipamento e informatização do setor de radiologia. As imagens digitais ficam armazenadas na memória do computador, e podem ser arquivadas em diversos meios e manipuladas sempre que for necessário. Cada formatação de uma imagem digital vai depender do software aplicativo de cada sistema do setor de radiologia. E com isso, diferente das imagens da radiologia convencional a imagem poderá ser editada em busca de melhor qualidade. No sistema digital a acessibilidadea informação está disponível para todo o pessoal médico no momento em que se requeira, sem precisar contar com processos intermediários de solicitação, nem longos tempos de espera. Visualização múltipla onde uma imagem pode ser visualizada em lugares distintos simultaneamente, de tal maneira que um especialista possa fazer um diagnóstico no serviço de radiologia enquanto, ao mesmo tempo, um médico no consultório examina as imagens preliminarmente. O intercâmbio de imagens entre vários hospitais e clínicas poderão transferir, via Internet, as imagens relativas a pacientes transferidos, ou atendidas em emergências. Além das facilidades de armazenamento, os processos de armazenamento de informações estão automatizados e o acesso da informação está predefinido e controlado por meios eletrônicos com senhas de acesso, perfis de controle, proporcionando assim uma melhor segurança para os dados de cada paciente. Após o processo de digitalização e ajustes necessários a imagem será enviada para o PACS uma rede de computadores que lidam com a digitalização, pós-processamento, distribuição e armazenamento de imagens médicas. Para que possam ser analisadas em setores diferentes do serviço. PACS Com o auxilio de redes de transmissão de alta velocidade ou mesmo via internet, tornou-se possível o envio de imagens para equipamentos localizados em pontos distantes do serviço de origem. Este tratamento da imagem digital constitui a base da Telerradiologia. Telerradiologia é o termo que designa a parte do PACS encarregada pela comunicação entre um sistema de imagem e um computador remoto conectado numa rede WAN (Wide Área Network). O PACS ou Sistema de Comunicação e Arquivamento de Imagens (Picture Archiving and Communication System) é uma tecnologia de imagiologia médica que oferece armazenamento econômico e acesso conveniente a imagens de várias modalidades. A utilização de Equipamentos e Sistemas Operacionais Comuns, possibilita a velocidade para compartilhar o mesmo exame a todos que estejam conectados ao sistema. A habilidade de levar as imagens aos médicos, em vez de trazer os médicos às imagens. O Sistema PACS permite melhor qualidade no diagnóstico, e com isso a um ganho de produtividade dos departamentos envolvidos. O sistema PACS proporciona o armazenamento e comunicação de imagens geradas por equipamentos médicos que trabalham com imagens originadas em equipamento de TC, RMN, US, RX, MN, PET, etc. Na tomografia o posicionamento dos pacientes, movimento da mesa determina o nível do corte, e tem de estar em uma sincronização perfeita com o gantry. O gantry é o sistema onde se recolhe-se os dados para serem processados pelo computador, pois dentro dele contêm o tubo de Raios-x e os receptores, sendo que o funcionamento do gantry ocorre de acordo com a geração do tomógrafo. TOMOGRAFIA de O armazenamento e o processamento de dados para a formação de imagens ocorre na sala de comando, onde se encontra a mesa de trabalho do operador, têm uma CPU onde será armazenada as imagens, além do monitor onde é realizada a exibição das imagens no monitor e feito o planejamento do exame. Em tomografia computadorizada as imagens podem ser reconstruídas utilizando-se de algoritmos de reconstrução que colocam em evidência alguns tecidos em particular. Esse tipo de procedimento em TC é conhecido como alteração de janelas, e a classificação está relacionada com a natureza do tecido estudado. Alguns software ainda podem apresentar definições em inglês e nesses casos é importante que o técnico conheça bem as determinações para que possam ser alterada de acordo com a necessidade do exame. Vejamos abaixo algumas dessas definições: SOFT, utilizada em tecidos moles em crianças. STANDARD, utilizada em tecidos moles no adulto, músculos e vísceras. DETAIL, utilizada em tecidos de densidade intermediária entre músculos e ossos. BONE, utilizada para os tecidos ósseos. EDGE, utilizada em ossos densos, como cortical por exemplo. LUNG, utilizado em imagens pulmonar. imagens As imagens podem ser apresentadas no filme ou na tela do monitor. Podemos formatar a tela ou filme para apresentar uma única imagem ou múltiplas imagens. O filme poderá ser impresso com até 60 imagens. DICOM O padrão DICOM (Digital Imaging and Communication in Medicine), é usado na medicina com objetivo de criar uma padronização na comunicação e no armazenamento das imagens produzidas por equipamentos que fazem exames médicos. Com o crescimento da informática, e o aumento do volume das imagens geradas por esses equipamentos foi necessário padronizar esses procedimentos para que equipamentos de plataformas diferentes compartilhassem suas informações uns com os outros, possibilitando o surgimento de diagnósticos mais detalhados e a distância. MÉTODO 2D e 3D FORMAÇÃO DA IMAGEM RADIOGRÁFICA As imagens geradas nos diferentes equipamentos de diagnóstico por imagem, podem ser reconstruídas a partir da transformação de um número muito grande de correntes elétricas em dígitos de computador formando uma imagem digital. A imagem digital é apresentada em uma tela de computador ou filme radiográfico na forma de uma matriz formada pelo arranjo de linhas e colunas. Os elementos dessa matriz digital são chamados de elementos da imagem os pixels Para que a imagem digital possa interpretada como a imagem de um objeto ou de uma estrutura anatômica os dígitos de cada pixel da imagem são convertidos em tons de cinza numa escala proporcional a seus valores. A imagem digital final será o resultado do arranjo de uma grande quantidade de pixels apresentando tonalidades diferentes de cinza e formando no conjunto uma imagem apreciável. Matriz = 256 Espessura de corte = 10MM Matriz baixa < resolução Matriz = 512 Espessura de corte = 5MM Matriz alta < resolução PIXEL VOXEL 256 FOV Matriz Filme Espessura do corte: 1, 2, 3,...5,....10 mm pixel voxel MATRIZ, VOXEL E PIXEL
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