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RADIOLOGIA DIGITAL.pdf

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Radiologia digital 
PAULO JUNIOR 
A radiologia digital é o ramo do diagnóstico médico que emprega 
sistemas computacionais nos diversos métodos para a aquisição, 
transferência, armazenamento, ou simplesmente tratamento das 
imagens digitais adquiridas. 
Para entender melhor a radiologia digital você precisa 
entender melhor como funciona um computador. 
HARDWARE – COMPONENTES INTERNOS 
Um computador é composto principalmente por software que é o 
conjunto de programas, instruções e regras informáticas, e também 
pelo hardware que é o conjunto de componentes físicos, ou seja, 
tudo o que podemos tocar. 
No mundo da informática, é classificado como hardware a todos os 
componentes físicos que fazem parte de um sistema informático, 
incluindo toda a parte física de um computador, desde os 
processadores, disco rígido, placas de som, placas de vídeo, 
memórias, etc. Assim como todos os periféricos, tais como teclados, 
mouses, monitores, impressoras, scanners, modems, entre outros. 
O QUE É O HARDWARE 
 
PROCESSADOR 
O processador é o componente mais complexo do computador e 
frequentemente o mais caro, é o cérebro do micro, encarregado de 
processar a maior parte das informações, ele também é o 
componente onde são usadas as tecnologias de fabricação mais 
recentes. Mas ele não pode fazer nada sozinho e como todo cérebro, 
ele precisa de um corpo, que é formado pelos outros componentes 
do micro, incluindo memória, HD, placa de vídeo e de rede, 
monitor, teclado e mouse. 
A memória RAM, Random Access Memory ou Memória de Acesso 
Aleatório, é um hardware de armazenamento randômico e volátil 
de memória, isto significa que esta peça armazena dados de 
programas em execução enquanto o computador está ligado. 
MEMÓRIA RAM 
HD´S 
O Hard Disk ou disco rígido é um sistema de armazenamento de 
alta capacidade, que por não ser inconstante, é destinado ao 
armazenamento de arquivos e programas, e apesar de não parecer 
à primeira vista, o HD é um dos componentes que compõe um PC, 
que envolve mais tecnologia. Todos os programas e arquivos são 
armazenados no HD também conhecido como Winchester. A 
capacidade do disco rígido determina a quantidade de arquivos e 
programas que será possível armazenar. O disco rígido também 
exerce uma grande influência sobre o desempenho geral do 
equipamento, já que determina o tempo de carregamento dos 
programas e de abertura e salvamento de arquivos. 
A placa mãe é o componente mais importante do micro, pois é ela a 
responsável pela comunicação entre todos os componentes. Pela 
enorme quantidade de chips, trilhas, capacitores e encaixes, a 
placa-mãe também é o componente que, de uma forma geral, mais 
dá defeitos. 
PLACA MÃE 
A placa de rede é o hardware que permite aos computadores 
conversarem entre si através da rede. A sua função é controlar todo 
o envio e recepção de dados através da rede. Cada arquitetura de 
rede exige um tipo específico de placa de rede, sendo as 
arquiteturas mais comuns a rede em anel Token Ring e a 
tipo Ethernet. 
PLACAS DE REDE 
CIs é abreviação de circuito integrado, é apropriado para realizar 
trabalhos complexos e específicos. A ideia de um CI é realizar ações 
mais complexas que não podem ser executadas por um único 
componente. Um circuito integrado pode realizar diferentes 
funções, como temporizador, oscilador, amplificador, controlador e 
outras. Não vamos falar sobre o funcionamento específico de um ou 
outro, pois suas funcionalidades divergem e nem todos trabalham 
da mesma forma, mas é importante salientar que eles possuem 
semelhanças, pois usam peças parecidas e passam pelos mesmos 
processos de fabricação. 
CIs 
GRAVADORES DE MÍDIA 
CD, DVD, Blue ray, Pen Drives, HD´s 
MODEM 
Dispositivo de entrada e saída, modulador utilizado para 
transmissão de dados entre computadores através da 
linha telefônica. 
ROTEADOR 
Roteador é um equipamento usado para conectar 
diferentes redes de computadores entre si. 
SUITE OU SWITCH 
Switch em inglês significa chaveamento, na informática é 
um equipamento que interliga os computadores em uma 
rede, os cabos de rede. 
SOFTWARE 
O software é uma aplicação ou programa do computador escrita 
numa determinada linguagem interpretável por um processador de 
um computador ou outro equipamento e que permite executar 
determinadas tarefas para as quais o software foi projetado. 
Estes programas são compostos por uma sequência de instruções 
classificadas como comandos e de declarações de dados, as quais 
são armazenáveis num meio digital. 
O sistema operacional mantém a integridade de sistema. É uma 
coleção de programas que inicializam o hardware do computador, 
ele fornece rotinas básicas para controle de dispositivos, e também 
fornece gerência e interação de tarefas. 
SO – SISTEMA OPERACIONAL 
Os softwares podem ser classificados em três grandes grupos 
principais: 
• Software de sistema 
• Software de programação 
• Software de aplicativo 
Software de sistema que permite ao utilizador interagir com o 
computador e com os seus periféricos. No caso dos sistemas 
operacionais para computador, os mais conhecidos são o Windows, 
o OS X, o Linux e todos os seus derivados. Para outros dispositivos 
como telemóveis, tablets, existe também uma grande diversidade de 
sistemas operativos, entre os quais o Android, Windows phone, o 
iOS, o BlackBerry e o Symbian OS. 
Software de programação que permitem ao programador 
desenvolver programas de computador usando diferentes 
linguagens de programação e que inclui editores de texto, 
compiladores, depuradores, entre outros. São exemplos deste tipo 
de software, o Visual Basic, o Java, a linguagem C, a linguagem 
C++, o PHP, o VB.Net, o Perl, o Python, o Ruby, o Pascal, o SQL, 
entre muitos outros. 
Software aplicativo que se refere a programas que permitem aos 
utilizadores executar uma ou mais tarefas específicas, tais como 
processadores de texto, folhas de cálculo, editores de imagem, 
gestores de bases de dados, browsers, jogos de computador, 
antivírus, e muitas outras aplicações de uso específico na gestão, na 
ciência, na medicina, na engenharia, etc. 
Agora que já vimos um pouco sobre a composição de um 
computador, podemos questionar, você tem um PC em 
casa? Qual a sua configuração? 
Perguntas frequentes como HD de quantos gigas, 
memória RAM de quanto, qual o processador e qual a 
sua capacidade? 
Esses fatores que muitas vezes passam desapercebidos são 
de importância fundamental para a radiologia, pois para 
a aquisição de imagens, exige que o computador tenha 
uma capacidade compatível e suficiente para a execução 
do exame. 
Além disso, na radiologia digital devem ser observados 
alguns hardware, procurando manter esses o mais 
atualizados possíveis. Para isso deve-se observar 
principalmente a RAM, HD e processador, além de uma 
Workstation com monitores LCD de Alta Resolução 
O computador usa o sistema binário de informações como base 
numérica para interpretação e execução das suas funções. 
Bit é a sigla para Binary Digit, que em português significa dígito 
binário, ou seja, é a menor unidade de informação que pode ser 
armazenada ou transmitida. É geralmente usada na computação e 
teoria da informação. Um bit pode assumir somente 2 valores, 
como 0 ou 1. 
Os computadores são idealizados para armazenar instruções em 
múltiplos de bits, que são denominados bytes. 
Uma unidade equivale 1b ou byte 
Mil unidades equivale 1kb ou kilo byte 
Um milhão de unidades equivale 1Mb ou megabyte 
Um bilhão de unidades equivale 1Gb ou giga byte. 
Um trilhão de unidades equivale 1Tb ou tera byte. 
NOÇÕES DE EXTENSÃO DE ARQUIVOS 
TIPO 
Texto 
Texto 
Planilhas 
Apresentação 
Imagem 
Vídeo 
Música 
EXTENSÃO 
.docx 
.pdf 
.xlsx 
.pptx 
.gif/.jpeg 
.avi/..mp4/.mov 
.mp3/.wma 
APLICATIVO 
Word 
Acrobat Reader 
Excel 
Power Point 
Paint/Photo Gallery 
WMP/VLC 
WMP/VLC 
No meio da radiologia muito se fala em RX convencional, 
CR ou DR, mas na verdade como podemos definir a 
radiografia digital ou convencional, quais as vantagens e 
desvantagens. 
PROCESSO CONVENCIONAL X DIGITAL 
RX CONVENCIONAL 
 RX DIGITAL 
Afinal como podemos definir a radiologia digital? 
Para entender como começou tudo isso, temos que voltar 
em 1895 quando foi descoberto os raios X. 
Durante o século XX, os então chamados raios X evoluíram 
grandemente, chegando ao século XXI com grandes progressos em 
relação aos primeiros aparelhos criados ainda no século XIX . 
Com o passar das décadas a radiografia se estabeleceu como um 
exame complementar essencial para a prática de serviços de saúde, 
essa contribuição permite a avaliação de fraturas ósseas, do tecido 
pulmonar, das dimensões cardíacas, das alças intestinais e de 
muitas outras estruturas do corpo humano. 
Os RX evoluíram muito, e mesmo os aparelhos convencionais hoje 
são capazes de gerar imagens cada vez mais nítidas com a emissão 
de uma quantidade bem menor de radiação e uma exposição mais 
curta. 
Antes de relatar o funcionamento do aparelho digital é 
preciso relembrar como é feita a radiografia 
convencional. 
A radiografia convencional utiliza a emissão de fótons de radiação, 
no caso de raios X esses fótons interagem com as matérias do 
organismo humano para gerar imagens. 
Os raios X emitidos são parcialmente absorvidos pelo organismo, 
sendo que o restante consegue atravessar a matéria, chocando-se 
contra o filme radiográfico. Nesse momento, sensibiliza os sais de 
prata ali contidos, queimando-os. 
Como cada estrutura do corpo humano, seja ele, tecido adiposo, 
músculo, osso, tecido pulmonar areado e assim por diante, esses 
tecidos absorvem uma quantidade diferente da radiação, o filme é 
queimado de acordo com esse padrão. Dessa forma, acaba gerando 
uma imagem sobreposta de todas as estruturas atravessadas pelos 
raios no caminho. 
Para que a imagem se torne visível, é necessário que o filme seja 
revelado e gere representações em tons de cinza. As áreas ósseas 
ficam mais clara, próximas ao branco, esse fator representam 
materiais densos, que absorveram toda a radiação e impediram 
que o filme se queimasse, enquanto os tons mais escuros indicam 
que a maioria dos raios X conseguiram atravessar a estrutura e 
queimar o filme, representando, dessa maneira, estruturas pouco 
densas. 
DFF - Distância Foco Filme. 
DOF- Distância Objeto Filme. 
DFO- Distância Foco Objeto. 
O filme radiográfico é um conversor de imagem, que converte luz 
em diversos tons de cinza. A quantidade de exposição necessária 
para produzir uma imagem depende da sensibilidade ou velocidade 
do filme. 
A estrutura básica de um filme é composta de base, emulsão e 
camada protetora. 
Geralmente a base é feita de material plástico transparente, 
poliéster ou acetato de celulose e serve para dar suporte à emulsão. 
A parte principal do filme é a emulsão que consiste de uma mistura 
homogênea de gelatina e sais que são os brometos de prata. As 
camadas protetoras e adesivas servem como suporte para as 
demais. 
Esse processo ocorre pois dentro dos chassis onde vão os filmes 
existem os écrans, também conhecido como telas intensificadoras, 
são constituídas por 3 importantes camadas que são a base, camada 
fluorescente e camada final. 
A base é feita de plástico e serve de suporte, a camada fluorescente. 
O material fluorescente tem a propriedade de emitir luz quando 
irradiado por um feixe de raios X. 
Esta é a luz que vai impressionar o filme radiográfico. 
CÂMARA ESCURA 
Aqui podemos observar o 1º protótipo de uma 
processadora automática, essa impressora levava em 
torno de 40 minutos para completar o ciclo total. 
Essa é uma impressora ainda convencional mas um pouco 
mais moderna, aqui podemos observar os procedimentos 
na trajetória do filme durante a revelação 
PRÓS E CONTRAS DA RADIOLOGIA 
CONVENCIONAL 
Os sistemas de imagem radiográfica convencionais registram e 
mostram seus dados numa forma analógica. Esse fator 
proporciona como prós, devido ao baixo custo com a implantação e 
manutenção desse sistema com o fluxo tradicional de exames. 
Como contra a radiologia convencional tem a qualidade de imagem 
limitada, estabelecendo assim um baixo índice de detecção em 
estágios iniciais. Além dos custos com filmes em erros e excesso de 
repetição de exames 
Além do mal estar gerado com a repetição do exame tendo que 
chamar o paciente novamente, aumentando assim o paciente a 
exposição a radiação ionizante. A repetição de exames prejudica o 
fluxo na agenda, preenchendo o espaço que poderia ser utilizado 
com novos pacientes. 
A radiologia convencional proporciona uma importante perda para 
o processo fotográfico analógico e químico, sejam por erro de 
técnicas de imagens, problemas de revelação, manuseio de 
material, etc. 
O desperdício de material chega a 30% na radiologia 
convencional. 
No sistema de aquisição convencional as imprecisões em termos de 
exposição provocam normalmente o aparecimento de radiografias 
muito escuras ou muito claras, isso na maioria das vezes prejudica 
a visualização das imagens radiografadas. 
Na radiologia digital essas imagens são facilmente melhoradas 
através de técnicas digitais de processamento e exibição de imagem. 
Os sistemas de radiografias digitais oferecem a possibilidade de 
obtenção de imagens com exigências de exposição menos rigorosas 
do que os sistemas analógicos. 
Após entendermos como funciona a radiologia convencional e a 
revelação na radiologia convencional, fica mais fácil entendermos 
como funciona a radiologia digital e os sistemas CR, sistema DR, 
sistema Pacs e servidor DICOM. 
A evolução da computação, especialmente na área médica, permitiu 
um enorme avanço nos diagnósticos por imagem. A partir de 
modernos sistemas computacionais desenvolvidos em plataforma 
apropriadas de tratamento gráfico tornou-se possível uma série de 
aplicações. 
Com a evolução da computação, uma nova realidade na aquisição e 
tratamento por imagem passou a fazer parte da área de imagem, a 
radiologia digital é o ramo do diagnóstico médico que emprega 
sistemas computacionais nos diversos métodos para a aquisição, 
transferência, armazenamento, ou simplesmente tratamento das 
imagens digitais adquiridas. 
EQUIPAMENTOS EM RADIOLOGIA DIGITAL 
CR x DR 
CR - RADIOGRAFIA COMPUTADORIZADA 
Radiografia Computadorizada ou CR vem do inglês Computerized 
Radiology, e suas principais características é utilizar chassis de 
sistema eletrônico em substituição ao conjunto filme écran 
convencionais, neste processo os aparelhos podem ser os mesmos de 
radiologia convencional, porém substituem-se os chassi com filmes 
radiológicos em seu interior por chassis com placas de fósforo. 
A mudança para o sistema digital começa no cassete. 
FORMAÇÃO DA IMAGEM 
Sistema receptor CR, elimina a câmara escura, permitindo a 
redução da área física. Permite a exclusão do sistema automático 
de processamento,com uso de produtos químicos, sendo 
substituído por scanner de alta definição. Pode ser utilizado sem a 
necessidade de substituição dos equipamentos de alta resolução, 
porém se faz necessário uma calibração adequada desta nova 
interface equipamento/chassis eletrônico/scanner. 
No sistema CR, não é utilizado mais filmes e écran, os dois foram 
substituídos por uma placa flexível de fósforo foto estimulável de 
cristais de Bário contendo íons Europium. Agora a imagem latente 
fica armazenada no image plate e é transferida para o computador 
Os Ips captam as imagens com características digitais, permitindo 
seu manuseio através de software e melhor resolução, aumentando 
de forma significativa a qualidade da imagem gerada para 
diagnóstico. 
Redução do espaço físico para arquivamento dos exames, sendo 
agora digitalizados e arquivados em CD ou DVD, utilizando a 
linguagem DICOM (Digital Imaging and Communications in 
Medicine). 
CHASSIS COM PLACAS DE FÓSFORO 
Image plates são equipamentos de placas de fósforo 
utilizados na produção de imagem digital. 
Na radiografia computadorizada a imagem radiológica 
digital é obtida a partir de placas digitais detectoras que 
substituem os chassis convencionais. 
As placas que utilizam écrans de fósforo-armazenador, 
armazenam a energia recebida do feixe de rx, e 
apresentam duas constituições básicas, os dispositivo 
fósforo-armazenador e o conversor ópto-eletrônico. 
Após o processamento de coleta das informações, elas são 
armazenadas no plate, que é o responsável pelo 
armazenamento. 
Posteriormente o plate é levada a um dispositivo do 
sistema, conhecido por unidade leitora digital, de onda 
são extraídas as informações e enviadas para a memória 
principal do computador. 
Durante o escaneamento os Ips sofrem um processo de 
limpeza em sua área, tornando-o assim, disponível para 
uma nova exposição. 
PROCESSAMENTO DO FILME 
QUALIDADE DA IMAGEM 
EDIÇÃO DE IMAGENS 
PROTOCOLOS DO SISTEMA 
Protocolo é o conjunto de regras que determina como será 
realizado um determinado procedimento, é como se fosse uma 
espécie de idioma que segue normas e padrões determinados, para 
cada tipo de situação durante um determinado exame. 
Cassetes 
Veja os passos para processamento de leitura do 
IP. 
1º Passo - A unidade leitora tem o mecanismo que consegue 
identificar a placa de fósforo de dentro do cassete; 
2º Passo - É feita uma varredura por laser; 
3º Passo - Esse laser estimula o fósforo a emitir luz; 
4º Passo - Os fótons de luz são multiplicados e convertidos em 
sinais digitais (bits- níveis de voltagem); 
5º Passo - Os bits são transferidos á estação do técnico e 
processados para formar a imagem; 
6º Passo - A informação da placa é apagada por lâmpadas 
especiais; 
7º Passo - Finalmente a placa é guardada e está pronta para uma 
nova exposição. 
WORKSTATION E IMPRESSORA CR 
O CR precisa de uma workstation, pois após aquisição 
das imagens, elas são transferidas para a workstation 
onde o técnico em radiologia, irá analisar e editar a 
imagem através da tela do computador. 
A estação de trabalho conhecida como workstation, é o posto onde 
se processam as imagens digitais com diversas finalidades, 
destacando-se as reformatações multiplanares, reconstruções 3D, 
reconstruções vasculares, medidas lineares, medidas de ângulos, 
medidas de volumes, análise de densidades, adição ou subtração de 
imagens e análises funcionais. 
No computador os dados são obtidos e apresentados na tela do 
monitor, a imagem na tela visualizada pode ser processada e 
disponibilizada para arquivo, uso em rede, ou impressão em filmes 
ou a laser. 
IMPRESSORA Á LASER 
ÉCRANS DE GRÃO DE 
FÓSFORO 
NUMERADOR 
ÍCONES IMPORTANTES 
Para ajustar a qualidade da imagem clica-se em QA ou da um 
duplo clique na imagem a ser tratada, a imagem será visualizada 
na tela abaixo, pronta para ser tratada, impressa ou transferida 
para a estação de trabalho. 
Clicando no QA, pode-se alterar a qualidade da imagem mudando 
contraste, brilho, e também clarear ou escurecer a imagem de 
acordo com a necessidade e a preferência do médico solicitante ou 
do técnico. 
Em casos onde a região radiografada é muito maior que a área de 
interesse, é possível recortar a imagem, para isso é necessário 
demarcar a área, arrastar o cursor até que possa alcançar toda a 
imagem a ser recortada. 
Nos casos em que se fizer necessário recortes. Após efetuar a 
alteração caso essa tenha afetado a qualidade da imagem, pode-se 
acessar a opção remover área de escurecimento, nesses casos pode-
se corrigir esse problema e voltar a imagem original. 
Se fizer o recorte e verificar que está correto confirma 
clicando em Ok o recorte foi realizado. 
Após recortar a imagem, os próximos passos serão adicionar 
marcadores e etiquetas e corrigir o contraste da imagem, caso isso 
já não tenha sido feito anteriormente. Caso o nome do paciente 
tenha sido digitado com algum tipo de erro tais como, dados 
incorretos ou incompletos. Com a opção alterar dados do paciente 
essas informações poderão ser reeditadas. 
COLOCAÇÃO DE ETIQUETAS E ANOTAÇÕES 
Selecionar marcador ou etiqueta que identifique o lado D 
ou E. 
Após conferir se o nome do paciente está correto, deve 
arrastar o texto de forma que não fique sobreposto a 
nenhuma área de interesse. 
Quando selecionada esta função permite recortar qualquer área de 
imagem, aumentar ou reduzir e então imprimir o filme. Selecionar 
modo de impressão, e em seguida a quantidade de filmes impressos 
e qual tipo e formato de filme. 
MODO IMPRESSÃO 
Alguns aparelhos ainda permitem que durante o processo de 
impressão, o modo de exibição possa ser alterado para impressão 2, 
mudando o formato de impressão enquanto o exame estiver sendo 
usado. 
Em casos mais específicos o médico pode optar por 
realizar algumas incidências complementares, nesses 
casos o técnico acrescenta ao exame adicionar incidências 
complementares. 
IMPRESSÃO DA IMAGEM 
Selecionar o modo de exibição de exames para impressão 
imagem em modo especial 
Para apagar dados do IP selecione a opção mudança de 
modo, e em seguida apagamento simples. 
Após o processo de limpeza do cassete, uma luz azul 
indicadora aparecerá para indicar que a limpeza ou o 
processo de leitura já foi concluído. 
Em seguida aparecerá no visor a mensagem para retirar 
o cassete. Lembrando que o processo de digitalização, 
leitura, limpeza, impressão e carregamento da impressora 
vão depender de cada modelo de equipamento. 
CR PORTÁTIL 
Imagens adquiridas nos aparelhos DR, ao invés de utilizar filmes 
radiográficos, possuem uma placa de circuitos sensíveis aos RX que 
gera uma imagem digital e a envia diretamente para o computador 
na forma de sinais elétricos. 
Como vantagens podemos citar as facilidades na exibição de 
imagens, redução de dose, processamento de imagens, aquisição, 
recuperação, e armazenamento. As desvantagens são o alto custo de 
equipamento e informatização do setor de radiologia. 
As imagens digitais ficam armazenadas na memória do 
computador, e podem ser arquivadas em diversos meios e 
manipuladas sempre que for necessário. 
Cada formatação de uma imagem digital vai depender do software 
aplicativo de cada sistema do setor de radiologia. E com isso, 
diferente das imagens da radiologia convencional a imagem poderá 
ser editada em busca de melhor qualidade. 
No sistema digital a acessibilidadea informação está disponível 
para todo o pessoal médico no momento em que se requeira, sem 
precisar contar com processos intermediários de solicitação, nem 
longos tempos de espera. 
Visualização múltipla onde uma imagem pode ser visualizada em 
lugares distintos simultaneamente, de tal maneira que um 
especialista possa fazer um diagnóstico no serviço de radiologia 
enquanto, ao mesmo tempo, um médico no consultório examina as 
imagens preliminarmente. 
O intercâmbio de imagens entre vários hospitais e clínicas 
poderão transferir, via Internet, as imagens relativas a 
pacientes transferidos, ou atendidas em emergências. 
Além das facilidades de armazenamento, os processos de 
armazenamento de informações estão automatizados e o acesso da 
informação está predefinido e controlado por meios eletrônicos 
com senhas de acesso, perfis de controle, proporcionando assim 
uma melhor segurança para os dados de cada paciente. 
Após o processo de digitalização e ajustes necessários a imagem 
será enviada para o PACS uma rede de computadores que lidam 
com a digitalização, pós-processamento, distribuição e 
armazenamento de imagens médicas. Para que possam ser 
analisadas em setores diferentes do serviço. 
PACS 
Com o auxilio de redes de transmissão de alta velocidade ou mesmo 
via internet, tornou-se possível o envio de imagens para 
equipamentos localizados em pontos distantes do serviço de origem. 
Este tratamento da imagem digital constitui a base da 
Telerradiologia. 
Telerradiologia é o termo que designa a parte do PACS 
encarregada pela comunicação entre um sistema de imagem e um 
computador remoto conectado numa rede WAN (Wide Área 
Network). 
O PACS ou Sistema de Comunicação e Arquivamento de Imagens 
(Picture Archiving and Communication System) é uma tecnologia 
de imagiologia médica que oferece armazenamento econômico e 
acesso conveniente a imagens de várias modalidades. 
A utilização de Equipamentos e Sistemas Operacionais Comuns, 
possibilita a velocidade para compartilhar o mesmo exame a todos 
que estejam conectados ao sistema. 
A habilidade de levar as imagens aos médicos, em vez de trazer os 
médicos às imagens. 
O Sistema PACS permite melhor qualidade no diagnóstico, e com 
isso a um ganho de produtividade dos departamentos envolvidos. 
O sistema PACS proporciona o armazenamento e comunicação de 
imagens geradas por equipamentos médicos que trabalham com 
imagens originadas em equipamento de TC, RMN, US, RX, MN, 
PET, etc. 
Na tomografia o posicionamento dos pacientes, movimento da 
mesa determina o nível do corte, e tem de estar em uma 
sincronização perfeita com o gantry. 
O gantry é o sistema onde se recolhe-se os dados para serem 
processados pelo computador, pois dentro dele contêm o tubo de 
Raios-x e os receptores, sendo que o funcionamento do gantry 
ocorre de acordo com a geração do tomógrafo. 
TOMOGRAFIA 
de 
O armazenamento e o processamento de dados para a formação de 
imagens ocorre na sala de comando, onde se encontra a mesa de 
trabalho do operador, têm uma CPU onde será armazenada as 
imagens, além do monitor onde é realizada a exibição das imagens 
no monitor e feito o planejamento do exame. 
Em tomografia computadorizada as imagens podem ser 
reconstruídas utilizando-se de algoritmos de reconstrução que 
colocam em evidência alguns tecidos em particular. Esse tipo de 
procedimento em TC é conhecido como alteração de janelas, e a 
classificação está relacionada com a natureza do tecido estudado. 
Alguns software ainda podem apresentar definições em inglês e 
nesses casos é importante que o técnico conheça bem as 
determinações para que possam ser alterada de acordo com a 
necessidade do exame. Vejamos abaixo algumas dessas definições: 
SOFT, utilizada em tecidos moles em crianças. 
STANDARD, utilizada em tecidos moles no adulto, músculos e 
vísceras. 
DETAIL, utilizada em tecidos de densidade intermediária entre 
músculos e ossos. 
BONE, utilizada para os tecidos ósseos. 
EDGE, utilizada em ossos densos, como cortical por exemplo. 
LUNG, utilizado em imagens pulmonar. 
imagens 
As imagens podem ser apresentadas no filme ou na tela do monitor. 
Podemos formatar a tela ou filme para apresentar uma única 
imagem ou múltiplas imagens. O filme poderá ser impresso com até 
60 imagens. 
DICOM 
O padrão DICOM (Digital Imaging and Communication in 
Medicine), é usado na medicina com objetivo de criar uma 
padronização na comunicação e no armazenamento das imagens 
produzidas por equipamentos que fazem exames médicos. 
Com o crescimento da informática, e o aumento do volume das 
imagens geradas por esses equipamentos foi necessário padronizar 
esses procedimentos para que equipamentos de plataformas 
diferentes compartilhassem suas informações uns com os outros, 
possibilitando o surgimento de diagnósticos mais detalhados e a 
distância. 
MÉTODO 2D e 3D 
FORMAÇÃO DA IMAGEM RADIOGRÁFICA 
As imagens geradas nos diferentes equipamentos de diagnóstico 
por imagem, podem ser reconstruídas a partir da transformação de 
um número muito grande de correntes elétricas em dígitos de 
computador formando uma imagem digital. 
A imagem digital é apresentada em uma tela de computador ou 
filme radiográfico na forma de uma matriz formada pelo arranjo 
de linhas e colunas. Os elementos dessa matriz digital são 
chamados de elementos da imagem os pixels 
Para que a imagem digital possa interpretada como a imagem de 
um objeto ou de uma estrutura anatômica os dígitos de cada pixel 
da imagem são convertidos em tons de cinza numa escala 
proporcional a seus valores. 
A imagem digital final será o resultado do arranjo de uma grande 
quantidade de pixels apresentando tonalidades diferentes de cinza e 
formando no conjunto uma imagem apreciável. 
Matriz = 256 
Espessura de corte = 10MM 
Matriz baixa < resolução 
Matriz = 512 
Espessura de corte = 5MM 
Matriz alta < resolução 
PIXEL 
VOXEL 
256 
FOV 
Matriz Filme 
Espessura do corte: 1, 
2, 3,...5,....10 mm 
pixel 
voxel 
MATRIZ, VOXEL E PIXEL

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