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ENTENDER A DIFERENÇA ENTRE MENINGITE E ENCEFALITE Meningite é o processo inflamatório das meninges. A meningite pode ser causada por diversos agentes infecciosos, como bactérias, vírus e fungos, dentre outros, e agentes não infecciosos, como traumatismo. A encefalite significa um processo inflamatório do parênquima cerebral. Também pode ser causada por vírus, bactérias, protozoários e fungos. As encefalites se diferenciam das meningites por caracterizarem alteração funcional do sistema nervoso central, isto é: alterações do nível de consciência; alterações cognitivas tais como mudança de comportamento ou de personalidade; distúrbios no movimento ou na fala; déficits motores ou sensitivos. As crises convulsivas podem ocorrer nas meningites e não são critério definitivo para a presença de encefalite. Apesar dessa diferenciação teórica, as apresentações clínicas são frequentemente mistas, sendo assim muito utilizado o termo “meningoencefalite”. ESTUDAR LCR O líquido cefalorraquidiano (LCR) é um fluido aquoso que circula pelo espaço intracraniano, preenchendo o sistema ventricular, o canal central da medula e os espaços subaracnóideos craniano e raquiano, representando a maior parte do fluido extracelular do sistema nervoso central (SNC). O LCR envolve o SNC, é produzido, circula e é absorvido de forma organizada e harmoniosa. Esse líquido apresenta diversas funções, entre elas, o fornecimento de nutrientes essenciais ao cérebro, a remoção de produtos da atividade neuronal do SNC e a proteção mecânica das células cerebrais. Propriedades físicas O aspecto do liquor normal deve ser límpido e transparente (exceto no RN que é amarelado), podendo se tornar mais ou menos turvo dependendo da quantidade de elementos figurados (mais de 100 elementos por mm³) e/ou bactérias presentes, podendo ser o resultado de um processo infeccioso ou inflamatório de outra origem. Quando existe aumento considerável de proteínas no LCR pode-se detectar um liquor xantocrômico (amarelo, mas não turvo); se houver hemorragia observa-se um liquor avermelhado. O LCR normal não tem fibrinogênio nem trombina e por isso não ocorre a formação de reticulo fibrinoso (assemelha-se a teia de aranha imersa no liquor) ao se deixar o liquor estático após a coleta, caso ocorra sua formação, significa que a barreira hematoencefálica foi quebrada e proteínas de alto peso molecular passaram. A pressão normal de abertura do LCR varia de 10 a 100 mm H2O em crianças jovens, de 60 a 200 mm H2O após os 8 anos de idade e fica acima de 250 mm H2O em pacientes obesos. Valores abaixo de 60 mm H2O e acima de 250 mm H2O definem hipotensão e hipertensão intracranial, respectivamente. A pressão intracranial é mantida quando existe um equilíbrio entre a formação e a reabsorção do LCR. Propriedades químicas A composição do líquor é semelhante a um ultrafiltrado de plasma, porém, contém 99% de água e apresenta maior concentração de magnésio e íons clorídricos e menor concentração de glicose, proteínas, aminoácidos, ácido úrico, cálcio, fosfato e íons de magnésio, quando comparado a um ultrafiltrado de plasma. Propriedades citológicas Os elementos figurados do LCR são, em maior parte, originados nas leptomeninges. Os valores normais para adulto são 0 a 3 células por mm³, até no máximo 5 células/mm³. 4. ESTUDAR MENINGITE. Meningite é um processo inflamatório das membranas leptomeníngeas (pia-máter, mais interna, e aracnoide, mais externa que envolve o espaço subaracnóide), estas juntamente com a dura-máter envolvem o encéfalo e a medula espinhal. A meningite está relacionada a uma intensa reação inflamatória no SNC, manifestada como rebaixamento do nível de consciência, convulsões, aumento da pressão intracraniana (PIC) e eventos isquêmicos. As meningites se desenvolvem, em geral, secundariamente a focos infecciosos distantes. Podem-se disseminar pelas principais vias de infecção: via hematogênica: bactérias que causam colonização a orofaringe e pelo sangue atingem o SNC (meningococo, pneumococo e hemófilo); outras provém dos intestinos (enterobacter), pulmões (pneumococo), aparelho geniturinário (gram-negativos). Por contiguidade podem atingir estruturas do SNC, constituindo: meningomielite, meningoencefalite ou meningomieloencefalite. Por continuidade ou acesso direto, tal como no traumatismo crânio e por manipulações propedêutica ou terapêutica do SNC. Quando ocorre comprometimento inflamatório da dura-máter (paquimeningite), os espaços virtuais subdurais e epidurais que se interpõem entre a dura-máter e, respectivamente, a pia-aracnoide e a estrutura óssea coletam secreção purulenta. Tem se utilizado o termo empiema em substituição a paquimeningite. Os empiemas epidurais são mais frequentes nos segmentos raquidianos, enquanto os subdurais são, em geral, cranianos. O comprometimento infeccioso do SNC e de suas membranas envoltórias pode ser agudo, causados por bactérias e vírus, ou crônico, quando causado por protozoários, espiroquetas, helmintos, fungos ou micobactérias. O líquido cefalorraquidiano, que circula no espaço subaracnóideo, é o melhor elemento para pesquisa diagnostica de meningite. Meningites bacterianas (Meningites agudas) Epidemiologia Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2013 foram notificados 18.602 de meningite no Brasil. A incidência é de 9,6 e a letalidade 9,3. Foram notificados 1.728 óbitos por meningite neste mesmo ano. Agente etiológico por faixa etária Recém-nascidos e lactente até 2 meses: causado frequentemente por bactérias Gram-negativas entéricas, como a Escherichia coli, Enterobacter spp, Klebisiella pneumoniae, Salmonella enteritidis. O segundo agente mais comum é o Streptococcus agalactiae (estreptococo do grupo B) e o terceiro agente é a Listeria monocytogenes. 2 meses até 5 anos: Neisseria meningitidis, Haemophilus influenzae tipo b e Streptococcus pneumoniae. Segundo o Harrison, a Meningite por Neisseria meningitidis é mais frequente até os 20 anos de idade e, a partir daí, predomina a meningite por Stretococcus pneumoniae. Sendo o quadro clínico causado por este agente o de maior gravidade e que causa mais sequelas. O fator de risco mais significativo é a pneumonia. Outros fatores são: otite média aguda ou crônica, alcoolismo, diabetes, esplenectomia, hipogamaglobulinemia, trauma cranioencefálico com fratura de base de crânio e fistula liquórica, anemia falciforme e deficiência de complemento. Fisiopatologia A meningite bacteriana na maior parte do casos tem como evento inicial colonização das vias aéreas superiores por germes patogênicos. Dependendo da virulência desse microrganismo e de fatores de defesa do hospedeiro, pode ocorrer invasão do epitélio pelo agente e sua disseminação na corrente sanguínea. Quando os microrganismos alcançam o plexo coroide, invadem o espaço subaracnoide e se multiplicam no liquor. O liquor, por apresentar baixa concentração de imunoglobinas e de proteínas da via do complemento, é um sitio que favorece a multiplicação de bactérias. A lise bacteriana e a posterior liberação de elementos de sua parede celular, como o lipopolissacarídeo (bactérias Gram-negativas) e ácido teicoico e peptidioglicano (bactérias Gram-positivas), induzem inflamação intensa das meninges devido à produção de citocinas, principalmente o fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e interleucina 1 (IL-1). As células envolvidas na síntese deste mediadores são: leucócitos, células da micróglia, astrócitos e células endoteliais da microvasculatura. As citocinas levam a um aumento da permeabilidade capilar alterando as propriedades da barreira hematoencefálica. Este fenômeno favorece o aparecimento de edema cerebral do tipo vasogênico e permite o extravasamento de proteínas e leucócitos para o liquor, elementos que determinam a formação de um espesso exsudato. O exsudato pode bloquear a reabsorção liquórica pelas granulações aracnóideas, o que leva à hidrocefalia e ao edema cerebral do tipo intersticial. O envolvimento de vasos arteriais e venosos do espaçosubaracnoide pode determinar áreas isquêmicas no parênquima cerebral. A isquemia do SNC ocasiona edema do tipo citotóxico. As citocinas levam ao surgimento de selectinas, que são receptores para leucócitos expressos em células endoteliais. Este fenômeno favorece a migração destas células para o líquor. A liberação de radicais livres derivados do oxigénio e a degranulação de neutrófilos contribuem ainda mais para o edema citotóxico que se instala. A autorregulação cerebrovascular também é perdida nas meningites bacterianas, sendo também consequência da produção de citocinas. Sabemos que este mecanismo é fundamental para preservar a perfusão cerebral adequada frente a variações na pressão arterial média (PAM). Em cérebros hígidos, quando a PAM eleva-se, ocorre vasoconstrição cerebral, o que protege o SNC do hiperfluxo que se instalaria. Em casos de queda da PAM a vasodilatação cerebral tenta preservar a pressão de perfusão para o encéfalo. A perda da autorregulação cerebrovascular traz, portanto, consequências graves. Caso ocorra hipotensão durante um episódio de meningite o hipofluxo cerebral pode determinar fenômenos isquêmicos. Por outro lado, o aumento da PAM é transmitido com facilidade para o encéfalo, o que pode favorecer o edema cerebral. E, por último, o processo inflamatório no espaço subaracnoide pode acometer vasos sanguíneos por contiguidade e ocasionar tanto trombose como favorecer a disseminação do processo para o encéfalo, determinando o aparecimento de abscessos cerebrais. Quadro clínico Tríade: febre + vômito + rigidez da nuca A sintomatologia produzida pela meningite difere em relação a dois fatores: agente etiológico e idade do paciente. Neonatos (até 28 dias) e lactentes (29 dias a 2 anos) A meningite em crianças dessa faixa etária raramente apresenta sinais de irritação meníngea. Outros sinais e sintomas permitem a suspeita diagnóstica, tais como: febre, irritabilidade ou agitação, grito meníngeo e recusa alimentar acompanhada ou não de vômitos, convulsões e abaulamento da fontanela. Menos frequentes, rigidez de nuca, estado comatoso, convulsões, cianose de extremidades. Pré-escolar (2 a 6 anos) até adultos Início geralmente súbito, com febre, cefaleia intensa, náuseas, vômitos e rigidez de nuca acompanhada, em alguns casos, por rash petequial. Petéquias e púrpuras ocorrem em até 40% a 60% dos casos de meningite meningocócica. Associam-se sinais de irritação meníngea, O rebaixamento do nível de consciência até o coma pode ocorrer em até 75% dos casos. Segundo o Veronesi, estes pacientes apresentarão sinais e sintomas por três síndromes: Síndrome infecciosa: apresenta sinais e sintomas inespecíficos, comuns as doenças infecciosas agudas e graves, e que incluem febre, anorexia, mal-estar geral, prostração, mialgia, estado toxêmico. Síndrome da hipertensão endocraniana: o aumento do conteúdo intracraniano, sem a distensão de estruturas óssea, provoca compressões neurológicas que se exteriorizam clinicamente por meio de um conjunto sintomático, no qual a cefaleia holocraniana e os vômitos não alimentares estão presente. Síndrome de comprometimento meníngeo: os sinais meníngeos decorrem da compressão do exsudato purulento sobre a emergência dos nervos raquidianos, resultando em sinais que incluem: Rigidez da nuca: o flexionamento a cabeça é dificultado ou mesmo impossível. Pode-se observar opstótono, que é a grau máximo de rigidez de nuca, geralmente associado a hiper-reflexão dos membros superiores junto ao tórax. Sinal de Brudzinski: consiste na limitação pela dor, da flexão do pescoço, acompanhada secundariamente, de flexão dos joelhos. Sinal de Kernig: consiste numa limitação dolorosa da extensão da perna, quando se traciona positivamente a coxa sobre a bacia (mantendo o joelho articulado). A perna oposta, mantida estendida, tende a se flexionar, simultaneamente. Sinal do “tripé”: ao se flexionar, passivamente o tronco, no sentido de manter sentado o paciente, este adota uma posição característica, com a cabeça rígida, joelho articulados e braços para trás, obrigando-o a se sustentar em três pontos de apoio; mãos, bacia e pés. Sinal de Lasègue: o paciente reage com manifestação de dor à movimentação passiva da coxa sobre a bacia (mantendo a perna estendida). Secundariamente, há flexão ativa, concomitante, da outra coxa sobre a bacia. Diagnóstico Mediante suspeita clínica de meningite, a coleta de hemoculturas seguida de tratamento empírico com antibióticos sistêmicos deve ser empreendido. Geralmente há tempo hábil para a realização de punção lombar. No entanto, na presença de rebaixamento do nível de consciência e exame neurológico anormal com papiledema, muitos autores recomendam um exame de neuroimagem antes da punção. Caso opte-se por esta conduta, uma primeira dose de antibiótico intravenoso deve ser administrada antes do transporte para a radiologia. Em pacientes com nível de consciência normal, sem papiledema ou déficits focais, a punção liquórica é realizada na região lombar, entre Ll e Sl, sendo mais indicados os espaços L3-L4, L4-L5 ou L5-Sl. A única contraindicação formal à punção liquórica é infecção no local da punção (piodenite). Análise do LCR Neuroimagem Em algum momento da evolução os métodos de neuroimagem devem ser solicitados, uma vez que evidenciam com clareza áreas de edema e/ou isquemia. A ressonância nuclear magnética é preferida sobre a tomografia do crânio. Tratamento A meningite bacteriana aguda (MBA) é uma emergência infecciosa e como tal deve ser tratada. A aplicação da dose inicial de antibiótico na suspeita da MBA, embora altere pouco a sensibilidade dos métodos diagnósticos, diminui enormemente a morbiletalidade da doença. Dessa forma, quando houver suspeita de MBA e na impossibilidade de se realizar punção lombar, por falta de condições técnicas, por estar o paciente muito grave ou por presença de contraindicações, impõe-se o início do antibiótico, escolhido de acordo com a faixa etária e dados clínicos e epidemiológicos e o início da reposição volêmica endovenosa. Posteriormente, o paciente deverá ser removido para um serviço/hospital onde possam ser feitos adequadamente o diagnóstico e tratamento. A antibioticoterapia é administrada por via venosa, por um período de 7-14 dias, ou até mais, dependendo da evolução clínica e da etiologia. Nos casos em que haja boa evolução clínica do paciente, é dispensável a punção lombar após 48 horas. A mesma orientação deve ser seguida em relação à alta. Glicocorticoide: podem agir favoravelmente na prevenção de sequelas nos casos de meningite causados pelo Haemophilus (principalmente surdez) ou por pneumococo. Este fármaco age reduzindo a produção de citocinas inflamatórias no LCR, quando administrado precocemente. Nos casos em que está indicado, o corticoide deve ser iniciado 20 minutos antes da antibioticoterapia. A posologia é a que se segue: dexametasona 0,15 mg/kg/dia 6/6 horas por 4 dias. Se utilizarmos a dexametasona para a meningite por pneumococo resistente à penicilina, a rifampicina deve ser acrescentada ao esquema, uma vez que os glicocorticoides diminuem a penetração da vancomicina no sistema nervoso central. Além da antibioticoterapia são necessárias medidas importantes como: Isolamento respiratório por 24 horas em meningites por meningococo ou hemófilo. Hidratação com solução isosmolar evitando a hiper-hidratação o que agravará o edema cerebral e a secreção inapropriada do hormônio antidiurético (SIADH). Elevar a cabeceira da cama. Manitol: promove diurese osmótica e melhora o edema cerebral. É empregado em dose de ataque de 0,5 a 1,0 g/kg EV e manutenção de 0,25 g/kg a cada 4/4 horas. Diazepam para o tratamento das convulsões e hidantoína ou fenobarbital para o controle. Ventilação mecânica: presença de coma ou arritmias respiratórias. Meningite viral As meningites virais são entidades comuns e ocorrem em crianças maiores do que um ano, adolescentes e adultos jovens. Os vírusmais comumente envolvidos são os da caxumba, o Epstein-Baar, acompanhando uma síndrome de mononucleose infecciosa, enterovírus outros (Cocksackie, echovirus, etc.) o CMV e o HIV No lactente, a presença de meningite com o liquor claro nos faz sempre pensar em comprometimento sifilico. No jovem e sexualmente ativo, a pesquisa de HIV é mandatória. Quadro clínico O início é agudo com náuseas, vômitos, cefaleia, diarreia e rash maculopapular, em casos de enteroviroses. Uma infecção respiratória alta pode preceder a instalação do quadro. Alguns doentes manifestam também envolvimento do encéfalo, com agitação, rebaixamento do nível de consciência e crises convulsivas, justificando o termo meningoencefalite. O aumento das parótidas pode preceder, ser concomitante ou aparecer durante a convalescença da meningite por paramixovírus. Determinados vírus comprometem o encéfalo preferencialmente, como é o caso do herpes simplex (encefalite com acometimento preferencial do lobo temporal). Herpes (HIV) Os herpes vírus (HSV-1 e HSV-2) são responsáveis por 0,5% a 3% dos casos de meningite viral aguda. Meningite asséptica pelo vírus do herpes simples de tipo 2 (HSV-2): A meningite asséptica causada pelo HSV-2 é a principal complicação neurológica da infecção por este vírus. O HSV-2 causa herpes genital. Os sinais e sintomas típicos são cefaleia, febre, rigidez cervical e uma acentuada pleiocitose linfocítica no LCR. A meningite pode ser precedida de dor genital ou pélvica. Encefalite por vírus do herpes simples de tipo 2 (HSV-2): A encefalite causada por HSV-2 é uma doença rara. É mais frequente em recém-nascidos e, em raras ocasiões, em adultos imunocomprometidos (HIV). Em ambas as populações, a infecção do SNC pelo HSV-2 é difusa. As convulsões, alterações do estado de consciência e déficits neurológicos focais – aspectos clínicos comuns da encefalite causada por HSV-1 – também caracterizam a encefalite produzida pelo HSV-2. Esta pode estar associada à infecção do SNC por agentes oportunistas, como o CMV. Encefalite pelo vírus do herpes simples de tipo 1 (HSV-1): Diferente da maioria das encefalites virais, a encefalite causada pelo HSV-1 é focal. A replicação do HSV ocorre no lobo temporal médio e na superfície orbital do lobo frontal, é acompanhada de inflamação e produz o quadro clínico característico. Febre, cefaleia, letargia, irritabilidade e confusão são típicos. As convulsões afetam cerca de 40% dos pacientes. Havendo envolvimento do lobo temporal dominante, há desenvolvimento de afasia e déficits sensoriais ou motores focais. Uma progressiva necrose hemorrágica e o edema do lobo temporal podem causar herniação nucal, cujos aspectos mais comuns são a taquicardia, hiperventilação, posicionamento em flexão (e posteriormente em extensão) e pupilas dilatadas (em geral, em um dos lados do lobo temporal herniado). Como a infecção pelo HSV se torna latente e é reativada periodicamente para produzir o herpes labial recorrente Citomegalovírus (HIV) A encefalite produzida pelo CMV é subaguda e caracteriza-se por cefaleia, convulsões, demência progressiva e enfraquecimento difuso. Desta forma, o déficit neurológico pode ser difuso, focal ou ambos. Entre as complicações da infecção, estão a retinite, encefalite, mielite progressiva e polirradiculopatia.
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