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RELATORIO FINAL ESTAGIO 7º

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xxxxxxxxxxxxx
EVAIR PEREIRA DA MATA
BAR DO EVAIR 
Relatório final apresentado à Universidade de Uberaba como requisito parcial na matéria de estágio supervisionado curricular de aplicabilidade sobre a orientação da prof. Luce Mary Vespasiano S. Araújo
UBERABA
2010
IDENTIFICAÇÃO
UNIUBE
CNPJ: 25.452.301/0001-87
Tempo atuação no mercado: 63 anos
Negócio de atuação: Educação e responsabilidade social
Diretor do curso: Marco Antonio Nogueira
e-mail: marco.nogueira@uniube.br
Empresa: xxxxx
CNPJ: xxxxx
Tempo de atuação no mercado: 19 anos
Negócio atuação: Comércio de Bebidas e Alimentação
Supervisor: xxxxx
Fone: xxxxxx
e-mail: não possui
Estagiário: xxxxx
RA: xxxxx
Data de nascimento: 16/06/1981
Endereço: xxxxx
Curso: Administração
Profª. xxxx
Fone: xxxxxxx
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar gostaria de agradecer ao meu supervisor de estágio pela oportunidade de conhecimento profissional recebida pelo estagiário. Também pela sua paciência em responder as questões levantadas, apesar de toda a correria do dia a dia de trabalho.
Em segundo lugar gostaria de agradecer aos colaboradores e clientes da empresa por terem se prestado a responder sempre minhas perguntas com paciência e interesse. 
Gostaria de agradecer também minha namorada Ellen pela paciência de me esperar todo sábado e até domingo pelas horas de estudo sem poder lhe dar a atenção devida. À minha mãe querida que amo tanto pelas palavras de incentivo quando eu já não agüentava mais ter que digitar o estágio.
Como não poderia deixar de ser a Deus por me dar saúde, sabedoria e muita tranqüilidade nas horas de stress de tanto estudar.
E por ultimo, mas não menos importante, a professora Luce Mary, pelo imenso conhecimento passado a mim, e por me auxiliar no alcance do objetivo deste estágio.
RESUMO
Com os atuais níveis de concorrência e os custos das empresas cada vez mais difíceis de serem reduzidos, planejamento e controle tornam-se essenciais para uma gestão eficiente do negócio. As grandes empresas em sua maioria tratam esse tema com muito rigor e atenção. Nas pequenas e microempresas, porém, seus gestores tendem a administrar de maneira totalmente empírica, sem nenhum tipo de ferramenta para planejar e controlar as atividades empresariais. Neste trabalho acadêmico realizado pelo estagiário, serão levantados os problemas advindos da falta dos itens citados acima. Através de observação in loco, entrevistas informais e questionário de relevância, o estagiário tentará oferecer ao gestor da empresa Bar do Evair, soluções plausíveis para eliminação destes possíveis problemas identificados no estudo. Será rodado um ciclo PDCA, onde serão identificados os problemas a serem tratados e eliminados. Após será feito uma checagem e se necessário for, agir corretivamente em possíveis lacunas deixadas na execução. Com isso, o estagiário acredita que possas sanar os problemas identificados por ele no estudo da empresa e contribuir para o crescimento desta organização. 
Palavras-chave: Planejamento, Controle, Fluxo de Caixa.
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1. Funcionograma do Bar do Evair 9
FIGURA 2. Fotos da cozinha do Bar do Evair 12
FIGURA 3. Fotos da cozinha do Bar do Evair 13
FIGURA 4. Média das respostas sobre questionário de aplicação 14
FIGURA 5. Média das respostas sobre questionário de importância 15
FIGURA 6. Gráfico de comparação importância x aplicação 16
FIGURA 7. Quadros dos Planos de Ação 19
1 INTRODUÇÃO
Diversos autores já dissertaram sobre planejamento e controle. Este assunto é vasto e cheio de discussões a serem levantadas e debatidas. Mas na prática, planejar e controlar para as empresas nada mais são do que ferramentas administrativas para nortear a direção que os gestores seguirão.
Para haver planejamento é necessário primeiro se ter um objetivo. Planejar é definir o caminho que será tomado para se atingir esse, ou esses objetivos traçados. Controlar é fazer com que os caminhos delimitados sejam seguidos.
A finalidade deste trabalho acadêmico é levantar os problemas e dificuldades que pequenos e microempresários enfrentam na administração de suas empresas. Este estudo será realizado em uma microempresa chamada Bar do Evair, que oferece aos seus clientes bebidas, salgados e porções produzidos na empresa, fazendo com que seus clientes se sintam em casa.
No decorrer do trabalho, o estagiário identificou alguns problemas advindos da falta de planejamento e controle na empresa. Com isso vinha-se perdendo faturamento por dificuldades no fechamento do caixa, falta de cobrança dos produtos vendidos devido à falta de marcação adequada e problemas estruturais na cozinha do estabelecimento.
Para isso foi utilizado o ciclo PDCA, onde após os problemas terem sido identificados, o estagiário criou e implementou na empresa duas ferramentas de controle, sendo uma planilha de fluxo de caixa e uma comanda de vendas.
O resultado destas ações foi satisfatório, uma vez que demonstraram os resultados esperados já na fase inicial de testes.
Terminado o trabalho, o estagiário considera como de grande valia os esforços dedicados a empresa pelo mesmo, uma vez que foram atingidos os objetivos delimitados no inicio do estágio.
	
2 HISTÓRICO DA EMPRESA
1º de Novembro de 1991, o senhor Evair Pereira da Mata logo após se casar com a Sra. Adriana, decide abrir um estabelecimento comercial para poder garantir o sustento de sua família, pois havia acabado de deixar seu emprego de açougueiro. Nascia então o Pingo’s Bar, nome dado pelos clientes que freqüentavam o pequeno comercia do Sr. Evair, devido à grande quantidade de goteiras que brotavam do teto do acanhado cômodo comercial quando chovia na cidade.
Durante quatro anos o Pingo’s Bar funcionou na Praça São Jorge, nº 23, bairro São Geraldo. No início o Sr. Evair vendia apenas bebidas e cigarros em seu bar, mas com o tempo foi percebendo que precisava diversificar seu mix de produtos. Foi assim que começou a história de sucesso do bar, pois começou a comprar salgados de uma fornecedora para vender e aumentar seu faturamento. Logo percebeu que aperitivos e tira gosto, poderiam melhorar e muito sua renda.
À medida que o movimento ia crescendo, o Sr. Evair sentia a necessidade de aumentar o espaço físico de seu estabelecimento, porém não era viável, porque o cômodo era alugado e não valia à pena investir em algo de terceiros. Como a casa de sua mãe era na rua ao lado da praça e tinha um espaço de terreno grande, o Sr Evair resolveu construir um bar maior. Entrou em acordo com sua família e edificou então seu bar, que passou a se chamar Bar do Evair.
Como nesse novo lugar havia muito espaço, o Sr Evair junto com sua esposa enxergaram a oportunidade e deixaram de comprar os aperitivos vendidos no bar semi-prontos e começaram a produzir tudo o que é servido no bar.
Já há 19 anos no mercado, o Bar do Evair conta com dois funcionários, além do Sr Evair e sua esposa Adriana. Atualmente são vendidos cerca de 6000 salgados por mês, 80 quilos de peixe por semana, e em torno de 500 caixas de cerveja por mês, rendendo um faturamento de aproximadamente R$ 60000,00/mês, além de refrigerantes, bebidas de dose, espetinhos, porções diversas, balas, doces, chocolates, cigarros e alguns itens de mercearia, como margarina, óleo de cozinha e mais alguns.
3 ANÁLISE DA SITUAÇÃO EMPRESARIAL
Este trabalho de estágio foi desenvolvido na empresa Bar do Evair LTDA, sendo que seu ramo de atuação é o segmento de bares e restaurantes. Apesar da grande concorrênciaexistente neste setor, a empresa acima citada se destaca dentre as outras similares próximas do estabelecimento em questão. É grande o número de bares e botequins em atividade na cidade de Uberaba. Porém o Bar do Evair tem como diferenciais diversos aperitivos denominados “comidas de boteco” que aliados as bebidas sempre muito geladas e em média, mais baratas do que os concorrentes, vem através dos anos garantindo o sucesso deste aconchegante ponto de encontro entre amigos.
Nesta primeira fase, chamada de Analise da Situação Empresarial, o estagiário irá através de observações in loco, pesquisa de dados, questionários e pesquisas identificar e relacionar todas as práticas positivas e negativas que regem a administração desta empresa.
Para ilustrar o estagiário demonstra abaixo através de um funcionograma todos os cargos e suas atribuições:
Figura 1. Funcionograma do Bar do Evair. Elaborado por Flávio dos Santos em 28/08/2010.
O proprietário da empresa é o responsável por toda a administração do negócio. É ele quem cuida do Departamento Financeiro, que no caso desta empresa é somente o caixa. Entradas e saídas sem nenhum controle padronizado, somente anotações em um caderno dando conta do que foi vendido no dia e o que foi pago.
As vendas da empresa são recebidas somente à vista, pois na empresa não é aceita outra forma de pagamento. Sendo assim, a maioria dos pagamentos também é feita na medida em que são entregues os produtos comprados dos fornecedores.
Esta forma amadora de administrar o caixa pode levar a um desbalanceamento das entradas e saídas, devido à grande quantidade de dinheiro recebida sem controle algum. Vale ressaltar que essa forma de negociação com os fornecedores faz com que o ciclo operacional seja desfavorável ao empresário. O custo de financiamento do negócio é imediato e bancado totalmente pela empresa. O gestor não dispõe de dados gerenciais de fluxo de caixa, por não possuir esta ferramenta em sua empresa.
Todo o processo de compra da empresa é feito aleatoriamente, sem nenhuma ferramenta de gestão. Como a grande maioria dos produtos vendidos é de alto giro, os representantes das empresas visitam o Bar do Evair no mínimo uma vez por semana. Administrando desta forma o seu estoque, o gestor da empresa às vezes deixa faltar algum produto, e noutras vezes, alguns produtos ficam parados, demorando a girar, o que compromete seu caixa, uma vez que todos os seus pedidos são pagos a vista. A gestão do estoque é feita de maneira totalmente empírica, sem nenhuma ferramenta de controle, o que pode gerar prejuízos a organização.
O setor de vendas da organização pode ser considerado como uma força, pois um dos pontos positivos detectados pelo estagiário na empresa é o atendimento aos clientes do estabelecimento. Mesmo de uma forma simples, os clientes são bem recebidos, aproximadamente 98% deles são conhecidos pelos nomes pelo Senhor Evair, o que é um diferencial para a empresa. Mas o controle das vendas é um ponto negativo. Não existe nenhum tipo de marcador ou comanda para registrar os itens consumidos pelos freqüentadores do bar. Para receber as vendas o proprietário se utiliza da confiança depositada nos clientes que o informam o que consumiram e também da sua boa memória, que quase todas às vezes funcionam muito bem. Mas as chances de perda são enormes neste tipo de recebimento.
O setor de produção é de responsabilidade da esposa do Sr Evair. Este setor da empresa merece destaque especial. Apesar de ser uma pequena empresa, a senhora Adriana conseguiu através de muita pratica imprimir um padrão nos produtos fabricados. Com fôrmas adaptadas, receitas detalhadas das quantidades de matéria-prima e com porções pesadas e congeladas individualmente, ela e sua ajudante conseguem manter tudo sempre muito parecido, o que faz desses itens grandes responsáveis pelo faturamento e margem liquida da empresa. O ponto negativo deste setor é a estrutura física da empresa destinada a ele. Atualmente a cozinha está fora das condições ideais para manipulação de alimentos. Não há separação entre o balcão de atendimento aos clientes e a cozinha, os freezers de bebidas ficam junto aos fogões, não há exaustor para eliminar a fumaça, a mesa de manipulação dos alimentos é de madeira e os itens usados para temperos e afins são acondicionados de forma inadequada em vasilhas adaptadas.
 A limpeza do local é feita diariamente, o que garante a qualidade dos produtos. Porém a adequação desta área de produção é uma grande oportunidade de melhoria para a organização.
Abaixo seguem algumas fotos do local para ilustração:
Figura 2. Fotos da cozinha do Bar do Evair. Elaborado por Flávio dos Santos em 23/11/2010.
Figura 3. Fotos da cozinha do Bar do Evair. Elaborado por Flávio dos Santos em 23/11/2010.
Não são claros para todos que trabalham na empresa os objetivos organizacionais. Desta forma não há como cobrar dos funcionários melhor rendimento uma vez que não há metas definidas. Também não existem missão nem visão organizacional, o que é lastimável, pois como citado por vários autores o principal objetivo de uma empresa é a satisfação das necessidades de seus clientes, e sem a definição destes objetivos, fica uma lacuna necessária a ser preenchida.
Após essa analise realizada através de observação pratica o estagiário desenvolve um questionário onde serão respondidas questões que indicam quantitativamente eventuais problemas que precisam ser corrigidos para que a empresa não só se mantenha viva, como também possa crescer e aumentar seu faturamento. O foco será a aplicação e a importância dos itens listados na pesquisa:
No primeiro quadro serão identificadas as variáveis quanto a sua aplicação, onde será considerado 1para “Discordo Fortemente”, 2 para “Discordo”, 3 para “Neutro”, 4 para “Concordo” e 5 para “Concordo Fortemente”.
No segundo quadro serão levadas em consideração as questões de qual a importância dos itens citados na primeira pesquisa tendo como avaliação de 1 para "Não Importante", 2 para "Pouco Importante", 3 para "Neutro", 4 para "Importante" e 5 para "Muito Importante". Os resultados obtidos seguem apresentados abaixo.
		
	Avaliação a ser descrita e quantificada
	1
	2
	3
	4
	5
	A
	Descentralização das funções administrativas da organização.
	
	
	X
	
	
	B
	Existência de ferramentas de controle financeiro.
	
	
	
	X
	
	C
	Necessidade de uma melhor gestão de ciclo operacional e de custeio da empresa.
	
	
	X
	
	
	D
	Existência de definição de políticas de compra visando melhor relação com fornecedores.
	
	
	X
	
	
	E
	Necessidade de ferramentas de controle de estoque e ponto de pedido.
	
	X
	
	
	
	F
	Necessidade de ferramenta para controle das vendas realizadas. 
	
	
	
	X
	
	G
	Existência de comanda padronizada para marcação do consumo dos clientes.
	
	
	
	
	X
	H
	Necessidade de adequação do espaço físico destinado a área de produção da empresa.
	
	
	
	
	X
	I
	Existência de definição de visão e missão da empresa.
	
	
	X
	
	
	J
	Necessidade de definição dos objetivos empresariais e de criação de metas para crescimento da organização.
	
	
	X
	
	
Figura 4. Média das respostas sobre questionário de aplicação. Elaborado por Flávio dos Santos em 20/09/2010.
	
	Avaliação a ser descrita e quantificada
	1
	2
	3
	4
	5
	A
	Descentralização das funções administrativas da organização.
	
	X
	
	
	
	B
	Existência de ferramentas de controle financeiro.
	
	
	
	
	X
	C
	Necessidade de uma melhor gestão de ciclo operacional e de custeio da empresa.
	
	
	X
	
	
	D
	Existência de definição de políticas de compra visando melhor relação com fornecedores.
	
	
	
	X
	
	E
	Necessidade de ferramentas de controle de estoque e ponto de pedido.
	
	
	X
	
	
	F
	Necessidade de ferramenta para controle das vendas realizadas. 
	
	
	
	
	X
	G
	Existência de comanda padronizada para marcação do consumo dos clientes.X
	H
	Necessidade de adequação do espaço físico destinado a área de produção da empresa.
	
	
	
	
	X
	I
	Existência de definição de visão e missão da empresa.
	
	
	X
	
	
	J
	Necessidade de definição dos objetivos empresariais e de criação de metas para crescimento da organização.
	
	
	X
	
	
Figura 5. Média das respostas sobre questionário de importância. Elaborado por Flávio dos Santos em 21/09/2010.
Figura 6. Gráfico de comparação importância x aplicação. Elaborado por Flávio dos Santos em 24/09/2010.
Através da análise dos dois quadros de questionamentos, do gráfico de comparação e da avaliação empresarial feita pelo estagiário na empresa, fica claro que o principal problema detectado é a falta de ferramentas de controle. A fim de tentar sanar o problema encontrado, o estagiário se utilizará da ferramenta PDCA visando oferecer ao gestor da empresa uma solução que melhor atenda as expectativas organizacionais.
D E C L A R A Ç Ã O
	Eu, Evair Pereira da Mata proprietário e administrador da empresa Bar do Evair, declaro, para os devidos fins, que concordo com a realização do estágio na área administrativa pelo aluno Flávio dos Santos Silva, cujo principal problema por nós percebido é a falta de ferramentas de planejamento e controle.
Por ser verdade, firmo a presente declaração.
Uberaba, 24/09/2010
______________________________________________
Evair Pereira da Mata
Proprietário e Administrador do Bar do Evair
4 CICLO PDCA
O Ciclo PDCA (em inglês Plan, Do, Check e Action) é uma ferramenta gerencial de tomada de decisões para garantir o alcance das metas necessárias à sobrevivência de uma organização.
4.1 PLAN
A palavra Plan, que traduzindo significa planejamento, é o primeiro passo para se girar o ciclo PDCA. Nesta etapa como a própria definição da palavra, é feito todo o planejamento do projeto a que se destina o ciclo. Aqui se definirá como, quem, quando e porque será trabalhado o problema de falta de controle na empresa. Nas observações in loco realizadas pelo estagiário, esta falta de controle se tornou evidente. Todas as vendas realizadas pelo garçom, pelo Sr Evair ou por sua esposa não são nem ao menos anotadas em algum caderno ou outro tipo de controle. Nos momentos de pico de movimento, os clientes vêm até o balcão e pedem o que querem consumir. Não há nenhum registro, a não ser na memória do proprietário. Quando o cliente vai pagar o que consumiu, o Sr Evair pergunta para o consumidor o que ele “pegou”. Neste momento várias vezes, o proprietário lembra-se de algo que ficou faltando e fala para o seu cliente. Pouquíssimos discordam e pagam a conta. 
É notório que atuando desta forma, os prejuízos são grandes. Dificilmente os clientes vão ser todos honestos e o dono do bar lembrará tudo. Corrigindo esta falha, o estagiário acredita que o objetivo traçado juntamente com o Sr Evair, será facilmente atingido. 
Outro ponto falho no entendimento do estagiário é a falta de controle do fluxo de caixa da empresa. Em todas as entradas e saídas observadas, não houve nenhum tipo de registro efetivado. Questionado sobre, o proprietário disse que não faz registros de caixa por dar trabalho e não oferecer nenhum benefício. Segundo ele, só atrasaria sua rotina no bar. Esta falta de controle na visão do estagiário é o principal motivador de eventuais perdas de faturamento, por isso os objetivos serão traçados procurando a melhoria continua desta falha. 
O estagiário em conjunto com o proprietário da empresa definiu dois objetivos empresariais considerados atingíveis. O primeiro será aumentar o faturamento em 10% até o fim do ano de 2010. O outro objetivo traçado será a alteração do layout do setor de produção, melhorando suas instalações até Junho de 2011. 
Foram determinadas algumas metas visando o atingimento dos objetivos empresariais. Para aumentar o faturamento deverão ser diminuídas possíveis perdas oriundas das vendas e elaborar ferramentas de controle de caixa até o fim do ano de 2010. Já para o setor de produção deverá ser realizada uma reforma baseada nas normas sanitárias até o meio do ano de 2011.
Para o atingimento destas metas determinadas, o estagiário criará uma ferramenta padronizada para controle das vendas realizadas denominado comanda de vendas (Apêndice A). Também será responsabilidade do estagiário orientar o proprietário da importância de se realizar a reforma, listando as vantagens advindas da mesma. Também será criada pelo estagiário uma planilha para controle de entradas e saídas do caixa (Apêndice B), alem de treinar e orientar o mesmo, para uma correta utilização desta ferramenta. Abaixo, os quadros do plano de ação para cada meta definida:
	Bar do Evair
	Objetivo: Aumentar o faturamento em 10% até o final de 2010
	Meta: Diminuir eventuais perdas com vendas até dezembro de 2010
	O quê?
	Quem?
	Quando?
	Onde?
	Por quê?
	Como?
	Quanto?
	Criar ferramenta personalizada de controle das vendas realizadas
	O Estagiário
	Até 20/12/2010
	No setor de vendas
	Para evitar prejuízos pela não correta cobrança das vendas
	Criando a ferramenta e aplicando treinamento para uma correta utilização da mesma
	R$ 50,00
	Bar do Evair
	Objetivo: Aumentar o faturamento em 10% até o final de 2010
	Meta: Elaborar planilha de controle de caixa e treinar o gestor para usá-la
	O quê?
	Quem?
	Quando?
	Onde?
	Por quê?
	Como?
	Quanto?
	Criar uma planilha de entradas e saídas do caixa e ensinar como o gestor deverá utilizá-la
	O Estagiário
	Até 30/10/2010
	No setor de vendas
	Para uma correta administração do caixa da empresa
	Criando a planilha e aplicar treinamento sobre sua correta utilização
	R$ 0,00
	Bar do Evair
	Objetivo: Alteração do layout do setor produtivo
	Meta: Reformar a área de produção da empresa
	O quê?
	Quem?
	Quando?
	Onde?
	Por quê?
	Como?
	Quanto?
	Orientar o gestor da importância de se adequar seu setor produtivo as normas sanitárias
	O Estagiário
	Até 30/06/2011
	No setor de produção da empresa
	Para agregar valor aos alimentos produzidos pela empresa e para atender a normatização vigente
	Fazendo a reforma necessária 
	R$ 3000,00
Figura 7. Quadros dos Planos de Ação. Elaborado por Flávio dos Santos em 29/09/2010.
Após a delimitação dos objetivos e metas, o passo seguinte é a execução, que na sigla em inglês é chamada de Do.
4.2 DO
Nesta fase são colocadas em prática as idéias de melhoria propostas pelo estagiário. 
A primeira será a Comanda de Vendas (vide Apêndice A), que é destinada ao controle das vendas realizadas visando à eliminação dos calotes e não cobrança de todos os produtos vendidos. Essa comanda é de simples utilização e qualquer funcionário estará apto a utilizá-la. Os itens mais vendidos como cerveja e salgados serão marcados através de ícones impressos na comanda. Também há espaço destacado para marcação das porções e os outros itens serão marcados no campo diversos. No rodapé da comanda há um campo para soma do total das vendas. 
Ao final de cada dia serão levantados pelo gestor da empresa todos os valores recebidos oriundos das vendas realizadas. Através deste levantamento o Sr Evair terá condições de controlar todas as entradas de receita e o gerenciamento do caixa se tornará mais simples e conseqüentemente diminuindo as divergências de valores. 
Para que todo o processo flua corretamente o estagiário aplicará um treinamento ao garçom e ao gestor sobre a correta forma de preenchimento da Comanda. 
Em seguida será implantada pelo estagiário uma planilha de controle de fluxo de caixa (vide Apêndice B). As anotações serão manuscritas, para em seguida serem arquivadas eletronicamente pelo filho do Sr Evair. 
Primeiramente todos os dados levantados de entradas e saídas serão anotados pelo gestor da empresa em um livro-caixa. Conforme orientações do estagiário o livro-caixa ficará ao alcance do proprietário da empresa para que cada pagamento realizadoseja devidamente registrado, não menosprezando valor ou importância. Todos os dias ao final do expediente será realizado um levantamento das vendas através das Comandas. Após isto, o Sr Evair anotará no livro-caixa as informações obtidas. Todas as segundas-feiras estas informações contidas no livro-caixa serão lançadas na planilha eletrônica pelo filho do proprietário. 
O preenchimento da planilha segue uma ordem pré-definida iniciando-se na terça-feira, pois as segundas-feiras o bar fica fechado, onde primeiramente será inserida a data e em seguida os valores correspondentes a cada dia da semana. Esta forma de preenchimento é valida tanto para entradas, quanto saída. Após todos os dados serem inseridos, a ferramenta indicará os resultados obtidos de faturamento, pagamentos e saldo bruto e liquido. 
Através das ações citadas acima, o estagiário acredita que será atingido o objetivo de aumento do faturamento da empresa, para que o Sr Evair consiga realizar a reforma no layout do setor produtivo do bar.
Segundo os objetivos traçados a próxima ação a ser tomada para melhorias na empresa será a reforma da cozinha do bar. A previsão é que esta reforma seja realizada em junho ou julho de 2011. O gasto previsto será entre R$ 3 000,00 e R$ 5 000,00. 
A cozinha será separada do restante do bar através de uma porta de vidro. As paredes serão azulejadas e no chão colocado piso cerâmica. Para acondicionamento dos temperos serão comprados recipientes próprios para este tipo de alimentos. Será colocado na mesa de manipulação dos alimentos um tampo de aço inox que é o indicado pela vigilância sanitária e também será instalado um exaustor para cozinhas industriais.
4.3 CHECK
O terceiro passo do ciclo PDCA, Check, que traduzindo significa verificar, é onde se avalia os resultados obtidos pelas ações implantadas, verificando-se acertos e falhas.
Após implantar a Comanda de Vendas, o estagiário fez algumas visitas à empresa em horário de pico e pode observar o funcionamento da ferramenta em tempo real. No inicio alguns clientes estranharam, outros rejeitaram, mas a grande maioria aprovou. 
O garçom também demonstrou um pouco de rejeição no primeiro dia, mas logo após em outra visita o estagiário pode perceber a adaptação dele com a ferramenta. Na terceira visita realizada não foi identificado nenhum tipo de ruído referente a Comanda.
O Sr Evair aprovou a ferramenta e segundo ele, se soubesse do beneficio oferecido já teria implementado esta ação há muito tempo. Foram duas semanas de testes e o resultado obtido foi muito satisfatório. Segundo o proprietário da empresa no primeiro fim de semana utilizando a Comanda, seu faturamento teve um salto de aproximadamente R$ 300,00 a mais. Coincidência ou não, este resultado acredita ele foi devido à eficiência da Comanda. O gestor mencionou ao estagiário, que alguns clientes elogiaram a iniciativa se dizendo mais tranqüilos em relação ao pagamento de seu consumo. O estagiário considera uma resposta positiva dos clientes como um índice de satisfação alcançado. 
A avaliação da planilha de fluxo de caixa, segundo o Sr Evair, é de que esta ferramenta melhorou muito sua gestão do caixa. Em duas semanas de teste o gestor relatou ao estagiário que a planilha facilitou o controle dos pagamentos, pois além de registrar os efetuados, ele pode agendar os futuros, o que tornou menos complicado sua gestão. 
No que tange as entradas de receitas, a utilização da comanda junto com a planilha de fluxo de caixa tornou o fechamento do caixa do dia muito simples. Segundo o Sr Evair ele nunca imaginou que uma ferramenta tão simples pudesse facilitar tanto sua administração do negocio. Com a aprovação das ferramentas por parte do gestor, a utilização delas será efetivada na empresa.
Com isto o estagiário conclui que as propostas de solução oferecidas obtiveram êxito.
A reestruturação do layout da cozinha não pode ser verificada, pois só acontecerá no meio do ano de 2011.
4.4 ACTION
A quarta fase do ciclo PDCA denominada Action, que traduzindo significa agir corretivamente, é onde se corrige as falhas encontradas nos passos anteriores, e se necessário for inicia-se todo o ciclo novamente.
Como as propostas sugeridas pelo estagiário surtiram o efeito desejado, não há nada a se corrigir e não será necessário utilizar o ciclo PDCA nestes setores da empresa novamente.
Com o aumento do faturamento previsto e a reforma do layout da cozinha a ser realizado no ano que vem, o estagiário acredita que a empresa poderá seguir atendendo as necessidades de seu proprietário, seus colaboradores e principalmente de seus clientes, para vislumbrar um futuro cada vez mais próspero para a organização aqui estudada neste trabalho acadêmico.
5 CONCLUSÃO
Através deste trabalho acadêmico e das experiências empresariais vividas na realização do mesmo, fica evidente para o estagiário a necessidade de se utilizar ferramentas administrativas para planejamento e controle nas empresas, independente de seu tamanho ou quantidade de faturamento.
A falta destas ferramentas afeta em muito o faturamento e a possibilidade de crescimento das organizações.
Receitas deixam de entrar no caixa por falta de um controle adequado das vendas. Compromissos com fornecedores são pagos em atraso por falta de um planejamento financeiro coeso, ocasionando despesas financeiras possíveis de serem evitadas. 
Como o planejamento é o norteador dos rumos que as empresas querem seguir, como administrá-las sem definir aonde se quer chegar? Dessa forma essas empresas ficam a mercê da sorte, deixando acontecer para ver no que vai dar. Por isso o elevadíssimo número de empresas que encerram suas atividades antes mesmo de completarem dois anos de existência. 
Para essas empresas o controle do caixa é a principal necessidade, sendo que a grande maioria delas trabalha com pouco ou nenhum capital de giro, e a instantaneidade das necessidades de pagamento, são a grande dificuldade dessas pequenas empresas, que costumam não planejar suas obrigações.
Portanto, o planejamento e controle são essenciais para a sobrevivência destas empresas. Não existe espaço para improvisação. O nível de profissionalismo tem que ser excelente se os gestores dessas organizações não quiserem entrar para as estatísticas de encerramento de atividades empresariais. 
REFERÊNCIAS
GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. 7. ed. São Paulo: Harbra, 2002.
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à Administração. 6. ed. São Paulo:
Editora Atlas S.A., 2004.
TAYLOR, Frederick W. Princípios de Administração Científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 1978
ZDANOWICZ, J. E. Planejamento Financeiro e Orçamento. 2. ed. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1998
http://carlosalexandresa.com.br/artigos/O-Fluxo-de-Caixa-este-desconhecido.pdf
APÊNDICES
APÊNDICE A
APÊNDICE B
APÊNDICE C
A Importância do Controle Financeiro nas Pequenas Empresas.
Estagiário: Flávio dos Santos Silva – bocaodemais@hotmail.com
Professor (a) Supervisor (a): Luce Mary Vespasiano S. Araújo
RESUMO
Estudos recentes indicam que 60% das pequenas e microempresas encerram suas atividades entre um e cinco anos. Estes dados são alarmantes sendo que, segundo pesquisa divulgada no site do ministério do trabalho, essas empresas foram responsáveis por 64,3% do saldo de empregos em 2009. A maioria absoluta destes encerramentos é devida a falta de preparo dos gestores destas organizações em administrar seus negócios. Sendo assim, o objetivo deste estudo é determinar a importância do planejamento e controle empresarial visando à manutenção das atividades destas empresas.
Palavras-chave: Gestão, Controle, Fluxo de Caixa, Financeiro.
INTRODUÇÃO
Indispensável ao sucesso de qualquer organização, o controle é ferramenta de suma importância no alcance das metas estabelecidas pelo  gestor da empresa. Definindo: controle é a função administrativa que mede e avalia o desempenho, tornando possível a viabilizaçãode ações corretivas quando alguma falha no processo controlado é identificada. A principal finalidade do controle é assegurar que os resultados estratégicos, táticos e operacionais de uma organização sejam alcançados.
Cada empresa necessita de um sistema básico de controles para aplicar seus recursos, desenvolver pessoas, analisar o desempenho financeiro e avaliar a produtividade operacional. A grande questão é saber utilizar estes controles da melhor maneira, almejando sempre aprimorá-los às necessidades especifica de cada organização. Conseguindo isto, a chance de sucesso das empresas aumenta consideravelmente.
DESENVOLVIMENTO
		
Planejamento e Controle são assuntos abordados por vários autores em diversas pesquisas. Num mundo altamente globalizado, com um auto nível de concorrência e consumidores cada vez mais exigentes, ferramentas de gestão deixaram de ser exclusividade das grandes organizações e passaram a nortear os rumos de pequenas e microempresas também.
Dentro deste contexto, o planejamento e controle financeiro tornam-se a principal forma das empresas terem uma gestão profissionalizada. E a ferramenta que melhor atende as necessidades dessas pequenas organizações é o fluxo de caixa. Segundo ZDANOWICZ (1998:19): “O fluxo de caixa é o instrumento que permite ao administrador financeiro planejar, organizar, coordenar, dirigir e controlar os recursos financeiros de sua empresa para um determinado período.”
Esta ferramenta simples, porém muito eficaz, permite ao administrador acompanhar as entradas e saídas de recursos financeiros permitindo que ele possa controlar toda a programação financeira da empresa, tanto a curto (controle de capital de giro) quanto em longo prazo (possibilidade de investimentos). Segundo GITMAN (1997, p. 586).
O fluxo de caixa é a espinha dorsal da empresa. Sem ele não se saberá quando haverá recursos suficientes para sustentar as operações ou quando haverá necessidade de financiamentos bancários. Empresas que necessitam continuamente de empréstimos de ultima hora poderão se deparar com dificuldades de encontrar bancos que as financiem.
Um correto planejamento e controle financeiro possibilitam as empresas uma forma de aumentar seu faturamento. Se as obrigações não forem quitadas nas datas corretas, há a incidência de encargos financeiros. Com o controle de entradas é possível se fazer previsões através de dados de períodos anteriores, o que permite um balanceamento do saldo de caixa. Os índices de liquidez são formas consideráveis que os especialistas utilizam para avaliar as empresas. 
Segundo DRUCKER (1992, p. 174) “há muito tempo que uma empresa pode operar sem lucros por muitos anos, desde que possua um fluxo de caixa adequado. O oposto não é verdade. De fato, um aperto na liquidez costuma ser mais prejudicial do que um aperto nos lucros.”
Baseado na narração destes autores entende-se que o fluxo de caixa é indispensável para uma administração planejada e organizada. É claro que não somente o fluxo de caixa será garantia de sucesso às organizações, mas como citado no inicio deste estudo, sem ele as empresas correm sérios riscos de não se perpetuarem. Conforme GOLDRATT e COX (1990, p. 45) “é possível que uma empresa apresente lucro liquido e um bom retorno sobre investimentos e, ainda assim, vá à falência. O péssimo fluxo de caixa é o que acaba com a maioria das empresas que fracassam. 
Portanto, fica nítido que qualquer empresa independente de seu tamanho precisa planejar e controlar suas funções administrativas, e no caso das pequenas e microempresas principalmente a área financeira.
METODOLOGIA
	Para a realização deste estudo foi utilizada observação in loco devido ao tema ter sido diagnosticado através do estagio realizado pelo autor, e também dos vários estudos realizados sobre PDCA, onde primeiro se identifica e planeja o problema a ser tratado, executa conforme soluções apresentadas, checa os resultados alcançados e age corretivamente se necessário for. Também fora utilizada pesquisa digital e literária para embasar as teorias do autor.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Outra maneira de atingir uma padronização financeira interna coesa e de qualidade, é a partir da implantação de uma ferramenta gerencial básica, conhecida como fluxo de caixa, esta tem a função de registrar e controlar a movimentação do caixa de qualquer empresa, expressando as entradas e saídas de recursos financeiros, podendo ser definido como a forma de representar as receitas e despesas de um empreendimento que ocorrem em instantes diferentes.
Uma projeção de fluxo de caixa demonstra todos os pagamentos e recebimentos esperados em um determinado período de tempo. O controlador de fluxo de caixa necessita de uma visão geral sobre todas as funções da empresa, como: pagamento, recebimentos, compra de matéria-prima e de materiais secundários, folha salarial e outros. Isto por que é necessário prever o que se poderá gastar no futuro dependendo do que se consome hoje. O fluxo de caixa é uma ótima ferramenta para auxiliar o administrador de determinada empresa nas tomadas de decisões. É através deste "mapa" que os custos fixos e variáveis ficam evidentes, permitindo-se desta forma um controle efetivo sobre determinadas questões empresariais.
A vantagem da utilização do fluxo de caixa é, exatamente, o de prever como se comportarão a disponibilidade de recursos e tomar algumas providências e possibilita a visualização do passado e, principalmente, do futuro da empresa. Essa visibilidade permite ao administrador projetar, dia-a-dia a realidade do seu caixa disponível, podendo então, fazer um planejamento muito mais eficiente.
 Existem hoje no mercado diferentes tipos de ferramentas que tem por objetivo facilitar a confecção do fluxo de caixa. A complexidade e a maneira de utilizá-las variam conforme o tamanho e necessidade empresarial.
O grande ensinamento absorvido é que, administrar uma organização sem planejamento financeiro, através de um fluxo de caixa que atenda suas demandas, é praticamente fadar esta empresa à inexistência.
CONCLUSÃO
	
Após a realização de atividades avaliatórias, mediante observação in loco, entrevista informal e questionário direcionado são possível identificar falhas no processo das empresas e apresentar soluções para tais. A vivência empresarial adquirida aliada as teorias existentes permite oferecer soluções que minimizem e até exterminem lacunas que possam vir a prejudicarem o desempenho desejado.
De posse do diagnóstico organizacional da empresa traçam-se os objetivos a serem alcançados e os meios para tal. No contexto do problema identificado nesta organização, a ferramenta mais indicada para eliminá-lo é o fluxo de caixa. Com esta ferramenta é possível identificar e tratar erros na administração financeira da empresa. Entradas de receitas, programações de pagamentos, previsão de gastos operacionais (compra de matéria-prima, salários, energia, etc.) todos estes dados são importantes informações para direcionar as tomadas de decisão do gestor. De posse dessas informações o gestor pode fazer previsões de faturamento, programar investimentos, ou seja, pode quando quiser fazer uma leitura de como anda a ”saúde” financeira de seu negócio.
REFERÊNCIAS
GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. 7. ed. São Paulo: Harbra, 2002.
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à Administração. 6. ed. São Paulo:
Editora Atlas S.A., 2004.
TAYLOR, Frederick W. Princípios de Administração Científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 1978
ZDANOWICZ, J. E. Planejamento Financeiro e Orçamento. 2. ed. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1998
http://carlosalexandresa.com.br/artigos/O-Fluxo-de-Caixa-este-desconhecido.pdf

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