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Relatório- Análise de Águas

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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
ESTUDO DE ANÁLISE DE ÁGUAS
QUÍMICA AMBIENTAL
PROFESSORA TÂNIA RENATA PROCHNOW
Francine Mühl
Juliana Cristina de Oliveira
Canoas, 14 de dezembro de 2016.
ESTUDO DE ANÁLISE DE ÁGUAS
1. OBJETIVOS 
Analisar as amostras de águas, descobrindo sua dureza, pH, condutividade, salinidade e principalmente potabilidade. 
2. RESUMO 
O presente relatório relata as práticas de análise de água demonstrando a sua potabilidade ou não, segundo a legislação do Conama 357 e Portaria 518. Houveram diversas análises, as quais chegou-se em valores totalmente distintos, pois, cada amostra foi coletada em tempos diferentes, temperaturas diferentes e lugares diferentes e portanto, fatores como dureza, alcalinidade, cloretos e outros tiveram valores distintos e classificações distintas, embora todas as amostras mostraram uma salinidade doce.
 3. INTRODUÇÃO 
As técnicas empregadas na prática foram titulação, adição de indicadores e reagentes de diferentes concentrações com o intuito de observar as colorações, acidificar ou basificar uma amostra para analisar suas propriedades. 
Ao analisar a matéria orgânica foi preciso o aquecimento em banho-maria para a evaporação do KmnO4 0,01 M, após, titulou-se permanganato para saber a quantidade exata de evaporação que se teve. 
Nos cloretos, titulou-se 3,5 mL de AgNO3 0,01 M e obteve-se o valor final com os valores do volume total da amostra, a titulação, fc, N e o volume titulado. 
Observou-se o pH por pHmetro, a alcalinidade e dureza também por titulação de reagentes, a turbidez por um equipamento e a condutividade por outro equipamento. A amostra de água selecionada na dupla: Nascente de Novo Hamburgo apresentava uma temperatura de 26ºC. 
4. DESENVOLVIMENTO
O desenvolvimento da prática teve as seguintes etapas: 
4.1 Coleta da amostra de água
 Cada amostra foi coletada individualmente, conforme relatório de coleta.
4.2 Breve Caracterização da amostra analisada
A amostra selecionada foi de uma Nascente de Novo Hamburgo, localizada no bairro São Jorge, utilizada por praticamente toda a população do bairro e de alguns bairros vizinhos para consumo próprio. A amostra não apresentou nenhum efluente a olho nu, sua temperatura inicialmente foi de 26ºC, fora coletada em um dia com condições climáticas de aproximadamente 28º C. 
4.3 Importância ambiental dos parâmetros analisados 
É fundamentalmente importante que tenhamos uma base das condições físico-químicas das águas, tanto as de consumo humano como as que são propícias para animais aquáticos. Faz-se necessário observar e comparar com a Resolução CONAMA 357 de 17 de março de 2005 para água superficiais e com a PORTARIA 518 de 2004 para águas de poços, visto que, a poluição das águas é um fator de extremo risco à saúde de todos e principalmente ao meio ambiente.
4.4 Tabulação dos resultados
Conforme a tabela pode-se observar: 
A água da Nascente de Novo Hamburgo mostrou-se com um fator de potabilidade, visto que sua turbidez apresentou um valor de 0,25 NTU, a análise de matéria orgânica que foi utilizada como DBO, apresentou um valor de 2,88mg/L, visto que o ideal seria até 3mg/L de O2 para poder ser classificada como água doce de classe I. O resultado de cloretos poderia ser mais baixo, mas mesmo assim está dentro dos padrões da classe I, 10,60mg/L. A água também se mostrou com salinidade de classe doce, seu pH foi de 5,66 , o ideal seria acima de 6. Uma alcalinidade relativamente baixa com valor 17mg/L, a água é uma água molinha, uma vez que sua dureza ficou em 33mg/L de CaCO3 e o limite máximo seria de até 500mg/L. A amostra é água doce de classe I, visto que na classificação, embora o pH da amostra tenha sido mais baixo, os valores atingidos foram relativos aos que estão nos artigos da legislação classe I . 
A água coletada do Guaíba mostrou-se sem fator de potabilidade, apresentando resultados de água doce classe III, visto que na análise de matéria orgânica o resultado encontrado foi de 6,34mg/L se enquadrando dentro do parâmetro estabelecido que é de até 10mg/L. Sua condutividade 77,9 uS/cm e sua turbidez relativamente alta 30 NTU, não podendo assim ser classificada como água potável. Já para água doce classe III o limite de turbidez é de até 100 NTU. A concentração de cloretos na amostra também foi baixa 4,93mg/L, podendo este valor chegar a até 250mg/L de cloretos. O pH da amostra foi de 7,29, estando dentro da legislação para água doce classe III que vai de 6 a 9. A água do Guaíba é uma água mole com dureza de 23mg/L de CaCO3. A amostra foi classificada como água doce classe III, visto que os valores atingidos foram relativos aos que estão nos artigos da legislação classe III.
A água da Nascente de Sapucaia também foi classificada como água doce classe III, apresentando valores relativos a esta classificação. A água apresentou contaminação com um resultado de 7,44mg/L na análise de matéria orgânica. O resultado de cloretos foi baixo de 1,38mg/L, caracterizando uma água doce. Tem uma dureza 13 mg/ L (CaCO3), condutividade 29,3 uS/cm e turbidez 20 NTU. 
A água coletada no Rio dos Sinos na cidade de Parobé mostrou-se sem fator de potabilidade, visto que seu valor de matéria orgânica foi de 7,76 mg/L; a amostra também apresentou uma alta turbidez de 45 NTU. Na análise de cloretos o resultado encontrado foi de 6,7mg/L. Seu pH deu aproximadamente neutro, mostrando um valor de 7,23. Sua classificação é águas doces de classe III. 
A água coletada no Espelho d’Água em Porto Alegre mostrou-se sem fator de potabilidade, sua dureza foi de 25m mg/ L (CaCO3), sua turbidez foi de 1, matéria orgânica 4,99mg/L, estando dentro dos padrões para água doce classe II, e seu pH mostrou-se básico com um valor de 9,01. A água superficial está na classificação II de águas doces, segundo a legislação do CONAMA.
As águas de poços, tais foram as de: Gravataí, 50 metros de profundidade, Canoas, 15 metros de profundidade, Santa Rita e Novo Hamburgo, ambas de profundidades desconhecidas. Todas elas demonstraram um fator de potabilidade e classificação I das águas doces, segundo a Portaria 518.
As águas da chuva coletadas uma em Canoas e outra em Alvorada, demonstraram resultados relativamente distintos, a probabilidade é que se tenha coletado em tempos diferentes, pois no início da chuva, há muitos sais e poluentes, já no final, não há mais. A amostra de Canoas não é potável embora pareça ser, pois a água da chuva trás consigo toda a poluição atmosférica que há, o seu pH mostrou-se neutro, com valor 7,01, sua condutividade mostrou-se 108,9 uS/cm, sua dureza 30,2 mg/L (CaCO3) e cloretos 12,37 mg/L. Classificação I das águas doces. 
A amostra de água da chuva de Alvorada muito provavelmente foi coletada quando já havia caído uma quantidade significativa de água, visto que o seus cloretos deram zerados, sua matéria orgânica deu valor de 2,4, dureza zerada, turbidez 2,5 e pH 5. 
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Na prática foi possível observar a análise de diversas amostras de águas, dentre elas, superficiais, poços e água da chuva, as quais algumas superficiais e as águas de poços mostraram uma potabilidade devido suas propriedades físico-químicas, já a água da chuva e algumas superficiais como a do espelho d’água coletada em POA demonstraram não serem potáveis. 
O uso das águas: nascente de NH, Poço Gravataí, Poço Canoas, Poço Santa Rita e Poço NH pode ser utilizado tanto na indústria como em consumo, porém é importante ressaltar que esta classificação é relativa apenas aos parâmetros analisados. 
O oxigênio dissolvido não foi possível observar, pois o tempo de coleta para análise foi muito prolongado e não utilizou-se meios de transporte que favorecessem a oxigenação prolongada na amostra, e portanto, o oxigênio logo, evaporou. 
 
5. CONCLUSÕES 
Ao final dos procedimentos realizados em aula, foi possível observar que todos os objetivos foram alcançados, visto que analisou-secada um dos fatores e depois calculou-se os resultados com base nas titulações envolvidas na matéria orgânica, alcalinidade e cloretos, utilizou-se o pHmetro a fim de ter uma maior precisão dos resultados de pH e por fim, viabilizou-se segundo a legislação do CONAMA e PORTARIA 518, quais amostras demonstravam ser uma água potável e possível para o consumo humano ou não. 
REFERÊNCIAS 
Legislação - Resolução CONAMA 357 
Legislação - Portaria 518

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